Ainda digerindo e sem saber se gostei. Minha primeira reação foi achar raso e "altamente mais ou menos", mas aí eu lembro que foi escrito e gravado antes da pandemia e começo a achar quase profético!
E ele tem um fim meio aberto, com possibilidade de várias interpretações! E eu gosto do "meu" fim! rs
No meu fim a nuvem rosa não mata ela e eles perderam todo aquele tempo dentro de casa. Passei o filme me perguntando onde estavam os cientistas desse lugar.
Documentário bem diferente dos que costumo ver sobre serial killers (em sua maioria americanos) e acredito que gostei justamente por isso: eu esperava algo diferente quando li a sinopse.
Não recomendo assistir se você estiver à espera de um documentário sobre os crimes em si, para mim esse funciona mais como uma crítica à sociedade que acaba tornando possível que crimes como esse aconteçam por tanto tempo impunemente.
As cenas bonitas e poéticas demais acabaram me criando um certo desconforto...
O filme traz as incertezas da protagonista Verônica, que aos 24 anos passa por um período de transição e confusão. Recifense e recém formada na profissão dos sonhos, ela inicia sua carreira em psiquiatria num hospital público no centro de Recife, onde lida com problemas de dezenas de pacientes todos os dias, enquanto utiliza um gravador para expurgar seus próprios conflitos. Verônica é uma pessoa comum em crise, e muitos se identificarão com sua crise, afinal vivemos tudo o que desejamos, temos tudo para sermos felizes, mas nem sempre conseguimos. Falta algo que sequer sabemos o que é.
Como diz Caetano, “Estou muito triste. Porque será que existe o que quer que seja? (…) Eu me sinto vazio e ainda assim, farto”. Angústia sem nome. A dela e a nossa.
Verônica, interpretada magistralmente por Hermila Guedes (O Céu de Suely), mora com o pai doente, com quem tem uma ligação muito afetiva, e reveza seu dia-a-dia cansativo no ambulatório com saídas esporádicas com as amigas e com o “namorado” Gustavo (João Miguel) com quem tem uma relação incerta. Ele procura estreitar mais o relacionamento, mas ela não tem certeza se quer levar a relação monogâmica adiante. Sensual, rompe com o estereótipo de que mulheres sempre relacionam sexo a romance. E é dessa mesma maneira que o diretor Marcelo Gomes, o mesmo de “Cinema, Aspirinas e Urubus”, mostra os corpos nas cenas de sexo. Beleza simples, sensual e nada romanceada.
O filme é focado na personagem de Verônica e quase todo sustentado por seus conflitos internos, não fossem os depoimentos de seus pacientes, que servem também para dar uma dimensão de quão pequenos nossos problemas (e os dela) podem ser às vezes.
É o terceiro longa do diretor pernambucano, que de cara já venceu 7 prêmios no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, entre eles o de melhor filme, fotografia, roteiro (que também é de Marcelo) e trilha sonora (Karina Buhr e Tomaz Alves Souza). Aliás, a trilha pontua o filme muito bem, principalmente a canção “Mira Ira” de Karina (“Tá tudo padronizado / No nosso coração / Nosso jeito de amar / Pelo jeito não é nosso não”), que ainda faz uma participação no filme como ela mesma em um show.
Marcelo, assim como Verônica, não segue padrões. Quem espera um filme com roteiro tradicional com começo, meio e fim, curva dramática conduzindo ao clímax e grandes reviravoltas pode ficar um pouco decepcionado.
Verônica não chega a respostas para suas indagações, mas as enfrenta e vai tomando suas decisões, aos poucos, enquanto segue vivendo procurando as respostas. Ou não.
O filme fecha a tetralogia do poder de Sokurov, que fala de personas importantes na história da humanidade como Hitler (Moloch – 1999), Lênin (Taurus – 2000) e Hiroito (O Sol – 2004). Fausto é a versão de Sokurov para o mito alemão em que o pensador vende sua alma a Mefistófeles em troca de dinheiro e da mulher que deseja. Com uma fotografia belíssima, o filme traz influência do expressionismo alemão e das pinturas de Bosch e Rembrandt e, em suas mais de duas horas de duração, levanta questionamentos e traça paralelos entre Fausto e o homem atual. Não é um filme fácil, mas vale a pena.
Camaleões
3.3 190 Assista Agoragostei da fotografia
Blue Jay
3.8 265 Assista AgoraQue paulada na minha muleira, encerrarem esse filme com Jim Cain do Bill Callahan S2
Área 51: A Invasão Alien
0.9 5 Assista Agoradei meio só pra ter certeza que avaliei mesmo como péssimo
Karem: A Possessão
2.1 6Tão chato que nem consegui assistir até o fim
Na Mente do Demônio
1.7 63 Assista AgoraTá na hora de eu ter meu talento para encontrar filmes ruins reconhecido.
Alguém Que Eu Costumava Conhecer
2.7 42 Assista Agora3 estrelas só pelo final fora do padrão clichê de romances. De resto um filme bem fraquinho, como a maioria dos romances
Rogai Por Nós
2.3 408 Assista Agorao que a gente não faz pelo sorriso do Jeffrey Dean Morgan...
A Avó
3.0 166 Assista AgoraSomos as netas das bruxas que vocês não conseg... Não, pera!
Luzifer
3.2 20Acabou o filme e 5 palavras não me saem da cabeça: inspirado em uma história real.
Contato Visceral
1.6 450 Assista Agoradei meia estrela só porque não tem como dar estrelas negativas
Halloween: O Início
3.2 861 Assista Agorapodia ter meia hora a menos de gritaria
Caminhos da Memória
2.8 216 Assista Agorao pôster é lindo
#contemironia
Wonderland
1.7 9 Assista AgoraDisponível no Prime Video com o nome de "O ultimo dia" (05/out/2021)
Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras
2.0 487 Assista AgoraOlha... eu sabia que ia ser ruim, mas superou as expectativas no quesito ruim!
Exorcismos e Demônios
2.3 171 Assista AgoraÉ, Nicole.... Com um padre daqueles acho que eu também ia pro inferno...
Gato, mas nem por ele indicaria o filme.
A Nuvem Rosa
3.1 42 Assista AgoraMinha expectativa foi muito alta...
Ainda digerindo e sem saber se gostei. Minha primeira reação foi achar raso e "altamente mais ou menos", mas aí eu lembro que foi escrito e gravado antes da pandemia e começo a achar quase profético!
E ele tem um fim meio aberto, com possibilidade de várias interpretações! E eu gosto do "meu" fim! rs
No meu fim a nuvem rosa não mata ela e eles perderam todo aquele tempo dentro de casa. Passei o filme me perguntando onde estavam os cientistas desse lugar.
Arquivos de um Serial Killer
3.2 39 Assista AgoraDocumentário bem diferente dos que costumo ver sobre serial killers (em sua maioria americanos) e acredito que gostei justamente por isso: eu esperava algo diferente quando li a sinopse.
Não recomendo assistir se você estiver à espera de um documentário sobre os crimes em si, para mim esse funciona mais como uma crítica à sociedade que acaba tornando possível que crimes como esse aconteçam por tanto tempo impunemente.
As cenas bonitas e poéticas demais acabaram me criando um certo desconforto...
A Guerra do Amanhã
3.2 709 Assista AgoraO filme é meio lento, meio chato. Mas serviu aqui de "sessão da tarde". Bom para um domingo com cara de nada...
Mas ganhou 3 estrelas quando o menino negro, nerd zoado por todos na escola salvou o dia e o mundo com sua paixão incompreendida por vulcões.
Era Uma Vez Eu, Verônica
3.5 198O filme traz as incertezas da protagonista Verônica, que aos 24 anos passa por um período de transição e confusão. Recifense e recém formada na profissão dos sonhos, ela inicia sua carreira em psiquiatria num hospital público no centro de Recife, onde lida com problemas de dezenas de pacientes todos os dias, enquanto utiliza um gravador para expurgar seus próprios conflitos. Verônica é uma pessoa comum em crise, e muitos se identificarão com sua crise, afinal vivemos tudo o que desejamos, temos tudo para sermos felizes, mas nem sempre conseguimos. Falta algo que sequer sabemos o que é.
Como diz Caetano, “Estou muito triste. Porque será que existe o que quer que seja? (…) Eu me sinto vazio e ainda assim, farto”. Angústia sem nome. A dela e a nossa.
Verônica, interpretada magistralmente por Hermila Guedes (O Céu de Suely), mora com o pai doente, com quem tem uma ligação muito afetiva, e reveza seu dia-a-dia cansativo no ambulatório com saídas esporádicas com as amigas e com o “namorado” Gustavo (João Miguel) com quem tem uma relação incerta. Ele procura estreitar mais o relacionamento, mas ela não tem certeza se quer levar a relação monogâmica adiante. Sensual, rompe com o estereótipo de que mulheres sempre relacionam sexo a romance. E é dessa mesma maneira que o diretor Marcelo Gomes, o mesmo de “Cinema, Aspirinas e Urubus”, mostra os corpos nas cenas de sexo. Beleza simples, sensual e nada romanceada.
O filme é focado na personagem de Verônica e quase todo sustentado por seus conflitos internos, não fossem os depoimentos de seus pacientes, que servem também para dar uma dimensão de quão pequenos nossos problemas (e os dela) podem ser às vezes.
É o terceiro longa do diretor pernambucano, que de cara já venceu 7 prêmios no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, entre eles o de melhor filme, fotografia, roteiro (que também é de Marcelo) e trilha sonora (Karina Buhr e Tomaz Alves Souza). Aliás, a trilha pontua o filme muito bem, principalmente a canção “Mira Ira” de Karina (“Tá tudo padronizado / No nosso coração / Nosso jeito de amar / Pelo jeito não é nosso não”), que ainda faz uma participação no filme como ela mesma em um show.
Marcelo, assim como Verônica, não segue padrões. Quem espera um filme com roteiro tradicional com começo, meio e fim, curva dramática conduzindo ao clímax e grandes reviravoltas pode ficar um pouco decepcionado.
Verônica não chega a respostas para suas indagações, mas as enfrenta e vai tomando suas decisões, aos poucos, enquanto segue vivendo procurando as respostas. Ou não.
[spoiler][/spoiler]
Fausto
3.4 220 Assista AgoraO filme fecha a tetralogia do poder de Sokurov, que fala de personas importantes na história da humanidade como Hitler (Moloch – 1999), Lênin (Taurus – 2000) e Hiroito (O Sol – 2004). Fausto é a versão de Sokurov para o mito alemão em que o pensador vende sua alma a Mefistófeles em troca de dinheiro e da mulher que deseja. Com uma fotografia belíssima, o filme traz influência do expressionismo alemão e das pinturas de Bosch e Rembrandt e, em suas mais de duas horas de duração, levanta questionamentos e traça paralelos entre Fausto e o homem atual. Não é um filme fácil, mas vale a pena.
Fahrenheit 451
4.2 419se eu tivesse que ser uma pessoa-livro, me chamaria Macunaíma por Mário de Andrade
S. Darko - Um Conto de Donnie Darko
2.1 437preferia não ter visto...