Após assistir esse filme, é impossível continuar sendo a mesma pessoa. É até difícil pensar no que falar, pois o filme choca, e não é pouco. O que mais me entristece é perceber como alguns discursos deste filme são facilmente comparáveis com algumas falas reproduzidas nos dias de hoje. Falas de pessoas frustradas atraídas por movimentos extremistas que disseminam ódio atrás de ódio.
Meu Deus, eu esperei TANTO pra esse momento chegar, mas TANTO, que o meu medo era gigante. Uma das melhores animações da minha vida não poderia me decepcionar. E não decepcionou.
Logo de cara, somos bombardeados com uma explosão de nostalgia pela sequência iniciar no exato momento em que o escavador aparece no primeiro filme. Acho que isso faz a gente se sentir em 2004/2005 novamente. Achei muito proveitosa essa ideia do filme ser literalmente a sequência do primeiro, principalmente pelo que os poderes representam para a família! O pai, chefão da família, que sempre trabalha e que é o mais forte; a mãe, que precisa se desdobrar em mil para poder cuidar da casa, dos três filhos, do relacionamento e de si mesma; Violeta, passando pelos problemas da adolescência, se achando invisível (principalmente para o Toninho Rodrigues) e criando campos de força que afastam as pessoas dela; Flecha, a típica criança curiosa e agitada; e Zezé, o bebê enigmático ainda. Essa ideia dos produtores de encaixar os poderes de acordo com o momento de cada personagem, não iria se encaixar tão bem se o longa fosse feito com os personagens mais velhos.
Achei muito bom que o destaque ficou com a Mulher elástica, que sempre mostrou ser uma personagem muito forte, mas que ainda era a mãe do lar, o que não ocorre nesse filme, que deu mais liberdade à ela e nos mostrou o motivo dela ser uma das maiores heroínas que já existiu! Isso foi muito bacana, não só pelos movimentos feministas que estao ganhando cada vez mais força em Hollywood, como também pela época em que Os incríveis ocorre, na década de 60, em que o papel da mulher era diferente do que ocorre hoje, afinal, elas estavam engatinhando na busca pela liberdade e de fazerem o que quiserem! Por isso é tão difícil para o Sr. Incrível aceitar deixar de ser a "figura principal" da família, que trabalha, sustenta e enfrenta os maiores crimes, e ter que lidar com um trabalho mais difícil ainda - a educação dos filhos. Acho que essa inversão de papeis fez ambos os personagens amadurecerem muito.
Achei excelente o destaque que deram pro Gelado nesse filme, pudemos ver que ele é mais forte do que foi mostrado em Os incríveis 1, além de sempre provar que é um verdadeiro amigo da família Pêra.
Por fim, as crianças. Em um certo momento do filme, eu estava pensando que eles não teriam alguma cena de destaque, como aconteceu na cena da floresta em Os incríveis 1, com Flecha e Violeta. Felizmente aconteceu. Acho bem interessante que eles são os típicos irmãos que implicam o tempo todo um com o outro, mas na hora do "vamo ver" eles são extremamente unidos.
É impressionante como Violeta e Flecha conseguem trabalhar bem juntos! Já sabíamos isso desde o primeiro filme, e eles reforçam isso nesse, principalmente por estarem na responsabilidade de cuidar do Zezé (que vimos bem como é difícil) e eles conseguiram salvar os pais, os heróis super bem treinados, mostrando que eles não são e nem devem ser menosprezados por serem apenas crianças.
A única coisa que tenho a dizer, é que a vilã do filme não chega a ser marcante como o Síndrome foi (e acho que ninguém tinha a pretensão de que fosse) mas algo que acredito que faz um vilão realmente ser bom, é ele ter propósitos viáveis, e não simplesmente querer fazer o mau por querer. Síndrome tinha um propósito viável. E ela também.
Achei muito pertinente essa motivação que ela teve após a morte de seus pais, de ser contra essa automatização das pessoas, cada vez mais preguiçosas e cada vez mais dependentes da tecnologia.
Devo dizer que realmente valeu a pena esperar esses 14 anos por essa sequência! Obrigada, Pixar!
Fui ao cinema já esperando que o filme seria bom, embora o medo de me decepcionar estivesse alto, devido ao grande hype que esse filme tá carregando desde o primeiro trailer.
Mas, uau. Uaaaau. Eu fiquei simplesmente encantada do começo ao fim! Não tem o que reclamar desse filme! O meu destaque maior é para o Thanos, há muito eu não via um vilão tão bem construído e fundamentado como este, que mostrou ter objetivos reais, não só sair matando como se não houvesse amanhã, além de demonstrar um lado emocional fortíssimo nas cenas com Gamora.
Achei que o filme ficaria confuso e meio desorganizado levando em conta o elenco gigante que esse filme tem, mas eles souberam muito bem dividir os núcleos do filme! Conseguiram dar um destaque bacana para todos os personagens de uma forma muito positiva!
As cenas de humor do filme foram na dose certa, parece que tudo nesse filme foi acertado!
E eu achando Pantera Negra incrível, mas esse Vingadores... Que filme, que filme!
Esse filme me deixou com sentimentos mistos. Primeiramente, é um filme que incomoda. Ver Elisa não só se apaixonando, mas se relacionando fisicamente com o experimento é algo que incomoda. Mas é um incômodo bom. Acho admirável quando o filme traz uma proposta de amor diferente da qual estamos habituados (Como o que ocorre em Her).
Outro ponto a se admirar é a atuação da própria Sally Hawkins. Se já é difícil atuar e transmitir o intenso sentimento de amor com falas, imagine fazer isso com uma personagem muda?! Inclusive, essa característica deixou a trama ainda mais admirável, pois o contato inicial de ambos foi pela música, o maior instrumento de conectar corações.
Gostei bastante da fotografia desse filme, o tom azulado me agradou muito, e a cena final foi de uma leveza tocante. Um ótimo candidato à premiação de domingo.
Fui assistir esse filme sem ter ideia do que se tratava, tampouco da explicação para o título, e logo entendi o porquê. Christine queria voar, e Christine voou. Saoirse sempre maravilhosa, espero realmente que ela leve a estatueta.
A única coisa que me incomodou um pouco de início foi a rapidez com que mudava de uma sequência a outra, algumas cenas eram muito curtas e davam a impressão do filme ser meio corrido, porém, isso acabou se encaixando bem ao decorrer da trama.
Mais um filme pra me mostrar o quão cruel a sociedade pode ser, vide Oscar Wilde. E, aliás, mais um filme pra reforçar minha admiração por Benedict Cumberbatch. Que homem.
Um filme que conseguiu retratar como nossas vidas podem ser moldadas por certas imposições sociais. Um jovem rapaz caracterizado pelo silêncio. O mesmo silêncio que o faz não dar queixa quando foi agredido. O mesmo silêncio que o fez manter sua sexualidade reprimida por toda a vida.
A empatia que senti na cena final foi gigante, uma cena muito poética, profunda e sentimental. De fato, um ótimo candidato a melhor filme.
Logo de início, as cores marcantes das roupas me chamou positivamente a atenção. A dupla principal possui uma harmonia muito boa, me cativaram do início ao fim. Apesar de ser clichê, é um filme que o mundo precisava. O mundo precisava desse incentivo para a cultura do jazz. O mundo precisava desse festival de cores. O mundo precisava dessa trilha sonora gostosa. E, principalmente, o mundo precisava desse final mais real.
Pra começar, devo dizer que esperava mais, levando em conta o hype que circunda esse filme.
A atuação da Sonia foi o que mais me agradou, por maiores que fossem suas adversidades diárias, como o preconceito por ela ter sofrido câncer e pelo fato de ser uma pessoa de idade, além do machismo, ela transmitia a mesma leveza que as músicas que ouvia. É uma personagem intensa, que consegue transmitir sua segurança e sua força.
É um filme que me trouxe bastante reflexão, ainda mais quando se conhece o local onde se passa a história. Como já falaram aqui, essa região de Boa Viagem anda passando por esse processo de construção de muitos prédios novos. Quantas casas antigas foram abaixo, quantas histórias foram abaixo, quantas Claras existiram e ainda existem?
Não imaginei que iria gostar tanto desse filme. A agonia por ele não poder se manifestar me afetou durante o filme todo, trazendo a reflexão sobre valer a pena continuar a vida sendo refém do próprio corpo.
Um dos meus filmes favoritos, não podia deixar de transmitir minha opinião à respeito.
Não poderia haver um retrato tão digno da vida do ilustre John Nash. Russell Crowe entregou o melhor de si para esse papel, absurdamente comovente a progressão de seu problema ao decorrer da trama.
Mais tocante ainda o fato de transmitir fielmente seu estado desnorteado, incapacitado de decifrar o que é real. Ele enxergava aquelas pessoas, como poderiam dizer que elas não existiam? Ele as via, elas existiam para ele. Como duvidar dos nossos sentidos, coisas tão viscerais à nossa essência? Como poderiam arruinar todo o trabalho dele, dizendo que toda aquela história existia apenas na cabeça dele?
De fato, o filme traz consigo uma carga emocional gigante, mostrando as dificuldades enfrentadas por pessoas acometidas por esse problema, que desestabiliza não só a ele, como a família inteira. Jennifer Connelly foi uma combinação perfeita, sua personagem, como já esperado, retratada com um turbilhão de sentimentos, como medo, ódio, tristeza, pena.
O homem tão brilhante pelo qual ela se apaixonara mal conseguia cuidar de seu filho pequeno. Seria certo ir embora e deixá-lo? Ele precisava dela, ela não podia. E não o fez.
História incrível a do casal, um filme que não se pode deixar de ver.
Não consigo esboçar o quão envergonhada e triste fiquei ao assistir esse filme. Elenco maravilhoso, Fassbender foi extraordinário nesse filme, com ênfase nas cenas em que estava cego em relação à Patsey, causando um asco imenso, e também nas últimas cenas com Solomon. Benedic Cumberbatch foi outra coisa maravilhosa do filme, embora sua participação tenha sido curta (não como a de Brad Pitt), pôde nos agraciar com sua atuação maravilhosa, e seu personagem serviu para mostrar que ele era o tipo de homem considerado bom, o que mantinha os escravos numa situação "agradável".
Outra cena que me chamou a atenção foi a vontade de viver, de confrontar os que estavam "acima" deles, como Solomon fez algumas vezes durante o filme, afinal, a imagem que permeia, muito erroneamente, é a de escravos omissos à seus donos, assim como Patsey era.
Admito que fiquei perdida com a ordem cronológica do filme, pois, por mais que o título do filme já entregue o tempo em que Solomon foi submetido àquela situação, o filme não deixou isso muito claro, fato que só fui me tocar
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraApós assistir esse filme, é impossível continuar sendo a mesma pessoa. É até difícil pensar no que falar, pois o filme choca, e não é pouco. O que mais me entristece é perceber como alguns discursos deste filme são facilmente comparáveis com algumas falas reproduzidas nos dias de hoje. Falas de pessoas frustradas atraídas por movimentos extremistas que disseminam ódio atrás de ódio.
Filme forte e necessário.
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraMeu Deus, eu esperei TANTO pra esse momento chegar, mas TANTO, que o meu medo era gigante. Uma das melhores animações da minha vida não poderia me decepcionar. E não decepcionou.
Logo de cara, somos bombardeados com uma explosão de nostalgia pela sequência iniciar no exato momento em que o escavador aparece no primeiro filme. Acho que isso faz a gente se sentir em 2004/2005 novamente. Achei muito proveitosa essa ideia do filme ser literalmente a sequência do primeiro, principalmente pelo que os poderes representam para a família! O pai, chefão da família, que sempre trabalha e que é o mais forte; a mãe, que precisa se desdobrar em mil para poder cuidar da casa, dos três filhos, do relacionamento e de si mesma; Violeta, passando pelos problemas da adolescência, se achando invisível (principalmente para o Toninho Rodrigues) e criando campos de força que afastam as pessoas dela; Flecha, a típica criança curiosa e agitada; e Zezé, o bebê enigmático ainda. Essa ideia dos produtores de encaixar os poderes de acordo com o momento de cada personagem, não iria se encaixar tão bem se o longa fosse feito com os personagens mais velhos.
Achei muito bom que o destaque ficou com a Mulher elástica, que sempre mostrou ser uma personagem muito forte, mas que ainda era a mãe do lar, o que não ocorre nesse filme, que deu mais liberdade à ela e nos mostrou o motivo dela ser uma das maiores heroínas que já existiu! Isso foi muito bacana, não só pelos movimentos feministas que estao ganhando cada vez mais força em Hollywood, como também pela época em que Os incríveis ocorre, na década de 60, em que o papel da mulher era diferente do que ocorre hoje, afinal, elas estavam engatinhando na busca pela liberdade e de fazerem o que quiserem! Por isso é tão difícil para o Sr. Incrível aceitar deixar de ser a "figura principal" da família, que trabalha, sustenta e enfrenta os maiores crimes, e ter que lidar com um trabalho mais difícil ainda - a educação dos filhos. Acho que essa inversão de papeis fez ambos os personagens amadurecerem muito.
Achei excelente o destaque que deram pro Gelado nesse filme, pudemos ver que ele é mais forte do que foi mostrado em Os incríveis 1, além de sempre provar que é um verdadeiro amigo da família Pêra.
Por fim, as crianças. Em um certo momento do filme, eu estava pensando que eles não teriam alguma cena de destaque, como aconteceu na cena da floresta em Os incríveis 1, com Flecha e Violeta. Felizmente aconteceu. Acho bem interessante que eles são os típicos irmãos que implicam o tempo todo um com o outro, mas na hora do "vamo ver" eles são extremamente unidos.
É impressionante como Violeta e Flecha conseguem trabalhar bem juntos! Já sabíamos isso desde o primeiro filme, e eles reforçam isso nesse, principalmente por estarem na responsabilidade de cuidar do Zezé (que vimos bem como é difícil) e eles conseguiram salvar os pais, os heróis super bem treinados, mostrando que eles não são e nem devem ser menosprezados por serem apenas crianças.
A única coisa que tenho a dizer, é que a vilã do filme não chega a ser marcante como o Síndrome foi (e acho que ninguém tinha a pretensão de que fosse) mas algo que acredito que faz um vilão realmente ser bom, é ele ter propósitos viáveis, e não simplesmente querer fazer o mau por querer. Síndrome tinha um propósito viável. E ela também.
Achei muito pertinente essa motivação que ela teve após a morte de seus pais, de ser contra essa automatização das pessoas, cada vez mais preguiçosas e cada vez mais dependentes da tecnologia.
Devo dizer que realmente valeu a pena esperar esses 14 anos por essa sequência! Obrigada, Pixar!
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraFui ao cinema já esperando que o filme seria bom, embora o medo de me decepcionar estivesse alto, devido ao grande hype que esse filme tá carregando desde o primeiro trailer.
Mas, uau. Uaaaau. Eu fiquei simplesmente encantada do começo ao fim! Não tem o que reclamar desse filme! O meu destaque maior é para o Thanos, há muito eu não via um vilão tão bem construído e fundamentado como este, que mostrou ter objetivos reais, não só sair matando como se não houvesse amanhã, além de demonstrar um lado emocional fortíssimo nas cenas com Gamora.
Achei que o filme ficaria confuso e meio desorganizado levando em conta o elenco gigante que esse filme tem, mas eles souberam muito bem dividir os núcleos do filme! Conseguiram dar um destaque bacana para todos os personagens de uma forma muito positiva!
As cenas de humor do filme foram na dose certa, parece que tudo nesse filme foi acertado!
E eu achando Pantera Negra incrível, mas esse Vingadores... Que filme, que filme!
A Forma da Água
3.9 2,7KEsse filme me deixou com sentimentos mistos. Primeiramente, é um filme que incomoda. Ver Elisa não só se apaixonando, mas se relacionando fisicamente com o experimento é algo que incomoda. Mas é um incômodo bom. Acho admirável quando o filme traz uma proposta de amor diferente da qual estamos habituados (Como o que ocorre em Her).
Outro ponto a se admirar é a atuação da própria Sally Hawkins. Se já é difícil atuar e transmitir o intenso sentimento de amor com falas, imagine fazer isso com uma personagem muda?! Inclusive, essa característica deixou a trama ainda mais admirável, pois o contato inicial de ambos foi pela música, o maior instrumento de conectar corações.
Gostei bastante da fotografia desse filme, o tom azulado me agradou muito, e a cena final foi de uma leveza tocante. Um ótimo candidato à premiação de domingo.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraFui assistir esse filme sem ter ideia do que se tratava, tampouco da explicação para o título, e logo entendi o porquê. Christine queria voar, e Christine voou. Saoirse sempre maravilhosa, espero realmente que ela leve a estatueta.
A única coisa que me incomodou um pouco de início foi a rapidez com que mudava de uma sequência a outra, algumas cenas eram muito curtas e davam a impressão do filme ser meio corrido, porém, isso acabou se encaixando bem ao decorrer da trama.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraMais um filme pra me mostrar o quão cruel a sociedade pode ser, vide Oscar Wilde. E, aliás, mais um filme pra reforçar minha admiração por Benedict Cumberbatch. Que homem.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraUm filme que conseguiu retratar como nossas vidas podem ser moldadas por certas imposições sociais. Um jovem rapaz caracterizado pelo silêncio. O mesmo silêncio que o faz não dar queixa quando foi agredido. O mesmo silêncio que o fez manter sua sexualidade reprimida por toda a vida.
A empatia que senti na cena final foi gigante, uma cena muito poética, profunda e sentimental. De fato, um ótimo candidato a melhor filme.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraLogo de início, as cores marcantes das roupas me chamou positivamente a atenção. A dupla principal possui uma harmonia muito boa, me cativaram do início ao fim. Apesar de ser clichê, é um filme que o mundo precisava. O mundo precisava desse incentivo para a cultura do jazz. O mundo precisava desse festival de cores. O mundo precisava dessa trilha sonora gostosa. E, principalmente, o mundo precisava desse final mais real.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraPra começar, devo dizer que esperava mais, levando em conta o hype que circunda esse filme.
A atuação da Sonia foi o que mais me agradou, por maiores que fossem suas adversidades diárias, como o preconceito por ela ter sofrido câncer e pelo fato de ser uma pessoa de idade, além do machismo, ela transmitia a mesma leveza que as músicas que ouvia. É uma personagem intensa, que consegue transmitir sua segurança e sua força.
É um filme que me trouxe bastante reflexão, ainda mais quando se conhece o local onde se passa a história. Como já falaram aqui, essa região de Boa Viagem anda passando por esse processo de construção de muitos prédios novos. Quantas casas antigas foram abaixo, quantas histórias foram abaixo, quantas Claras existiram e ainda existem?
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2KNão imaginei que iria gostar tanto desse filme. A agonia por ele não poder se manifestar me afetou durante o filme todo, trazendo a reflexão sobre valer a pena continuar a vida sendo refém do próprio corpo.
Uma Mente Brilhante
4.3 1,7K Assista AgoraUm dos meus filmes favoritos, não podia deixar de transmitir minha opinião à respeito.
Não poderia haver um retrato tão digno da vida do ilustre John Nash. Russell Crowe entregou o melhor de si para esse papel, absurdamente comovente a progressão de seu problema ao decorrer da trama.
Mais tocante ainda o fato de transmitir fielmente seu estado desnorteado, incapacitado de decifrar o que é real. Ele enxergava aquelas pessoas, como poderiam dizer que elas não existiam? Ele as via, elas existiam para ele. Como duvidar dos nossos sentidos, coisas tão viscerais à nossa essência? Como poderiam arruinar todo o trabalho dele, dizendo que toda aquela história existia apenas na cabeça dele?
O homem tão brilhante pelo qual ela se apaixonara mal conseguia cuidar de seu filho pequeno. Seria certo ir embora e deixá-lo? Ele precisava dela, ela não podia. E não o fez.
História incrível a do casal, um filme que não se pode deixar de ver.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KNão consigo esboçar o quão envergonhada e triste fiquei ao assistir esse filme. Elenco maravilhoso, Fassbender foi extraordinário nesse filme, com ênfase nas cenas em que estava cego em relação à Patsey, causando um asco imenso, e também nas últimas cenas com Solomon. Benedic Cumberbatch foi outra coisa maravilhosa do filme, embora sua participação tenha sido curta (não como a de Brad Pitt), pôde nos agraciar com sua atuação maravilhosa, e seu personagem serviu para mostrar que ele era o tipo de homem considerado bom, o que mantinha os escravos numa situação "agradável".
Outra cena que me chamou a atenção foi a vontade de viver, de confrontar os que estavam "acima" deles, como Solomon fez algumas vezes durante o filme, afinal, a imagem que permeia, muito erroneamente, é a de escravos omissos à seus donos, assim como Patsey era.
Admito que fiquei perdida com a ordem cronológica do filme, pois, por mais que o título do filme já entregue o tempo em que Solomon foi submetido àquela situação, o filme não deixou isso muito claro, fato que só fui me tocar
quando ele reencontra sua família e seus filhos já estavam crescidos
No mais, um excelente retrato de uma das histórias mais vergonhosas da humanidade.