Jake e o senhorzinho zelador eram a mesma pessoa, que lembrava dos pais em vários momentos da vida, e lembrava da moça pela qual tinha se apaixonado mas nunca tinha concretizado o relacionamento. Tanto que cada hora ela tem um nome, pois ele nunca soube o nome dela, então ficava imaginando. E toda essa solidão somada ao sofrimento que ele passou na vida o levaram à depressão e ao suicídio.
Charlie Kaufman costuma fazer filmes assim, onde as histórias e as respostas nunca são óbvias, as personagens refletem o tempo todo por muito tempo, e essa morosidade pode cansar. Não é exatamente o gênero que curto. Mesmo assim me faz refletir.
A frase que me marcou: "É apenas nas misteriosas equações do amor que qualquer lógica ou razão pode ser encontrada."
Sabe aqueles filmes feitos diretos para TV que passavam antigamente no Supercine? Com atuações e cenários bem mais ou menos? E que tinham um plot e/ou final pra causar impacto e acabava causando só uma marolinha? Tyler Perry parece ter seguido essa receita. Ideal pra quem curte um estilo água com açúcar mas tá afim de assistir uma coisa 'diferente' com a família sábado à noite, acompanhado de pipoca e refri.
Entendo muito pouco de transtornos mentais e traumas, mas acho que esse filme mostra um pouco como é passar por isso. E apesar de parecer meio doido, até que achei bom.
Há 2 finais possíveis: tudo que Sarah está passando é real, ou... tudo é da cabeça dela. E é isso. A dúvida é justamente pra gente se sentir na pele dela, sem saber o que é real.
Não sou nem de longe o público alvo desse filme. Mas, como assisti ao primeiro, estava curiosa pra ver a continuação. Sensação de estar vendo aqueles filmes da Sessão da Tarde que preencheram minha infância/adolescência: clichezão da porra, mas de vez em quando é bom se lambuzar com um romance água com açúcar que a gente sabe que tudo dá certo no final.
Fofura demais o Peter aparecer do nada lá na porta de Belleville! (Noah Centineo não é bonito, mas o sorriso é de tremer as perninhas, hein meu povo!) Mas ao mesmo tempo fiquei meio mal, sabendo que lá dentro o John Ambrose tava de coração partido...
Achei que era apenas um filme sobre drogas, e como elas podem liberar o que há de pior em algumas pessoas, mas ele tem a pretensão de algo mais profundo, através de referências bíblicas, mas pra mim não funcionou.
A ilha era tipo uma Sodoma e Gomorra, a balsa chamava Meggido, além de várias referências aos pecados capitais, e uma personagem chega a ser apedrejada.
Quando a gente descobre do que realmente se trata é tipo: 'Ah, é isso? Ok.' Fora o elenco, que achei bem fraco.
Jason já era tão porra louca que não tinha máscaras, ele era o que era, não fingia, por isso a droga era inútil pra ele... Moral da história: o ser humano é mal e o mundo precisa de uma limpeza, talvez pra começar do zero.
A ideia do filme me interessou bastante, fiquei bem curiosa pra descobrir como os personagens reagiriam aos acontecimentos, mas é tudo tão vagaroso que desanima...
Christopher não queria ajudar Ellie, queria apenas uma companhia em sua existência vazia e sem sentido. O vício de Ellie foi apenas substituído: de remédios para sangue, o que mostra que 'ajuda' de Christopher era apenas egoísmo da parte dele. No começo, apesar do sofrimento da transformação, ela até vê vantagens na sua nova condição, mas seu lado mãe se sobressaiu para defender os filhos. Choquei quando, no desespero, Kyle ofereceu seu sangue para a mãe, justo ele pra quem a mãe disse "Não estrague sua vida porque me odeia".
Desde o começo o filme parece querer ser 'diferentão', mas acaba ficando estranho e parado demais. As referências a filmes clássicos aqui viram cópias bem fuleiras: jovens num acampamento no Lago Cristal (oi?), que de filme de psicopata passa para 'rape and revenge' que passa para uma reviravolta muito tosca. Foi difícil aguentar até o fim. Aff.
É interessante ver como um projeto grandioso parece já ter nascido fadado ao fracasso. Ao mesmo tempo em que todos os envolvidos tentavam trazer para a realidade o que estava só no papel, todos se desentendiam e nada progredia. Documentário moroso, que só vale à pena pra quem se interessa muito sobre a história em torno dessa produção nunca realizada, e também pelas artes conceituais (considerada uma mistura do estilo de Moebius + H. R. Giger).
O que esperar de mais um filme de Adam Sandler? Elenco gigante, contando os amigos que o ator sempre escala? Ok. Besteirol e piadas de mau gosto? Ok. Risadas garantidas? Bem...alguns poucos sorrisos. Algumas cenas demoram demais, e o filme em si é muito longo. Taylor Lautner até que me surpreendeu na comédia, e achei que Terry Crews poderia ter aparecido mais. Tenho que admitir: sempre vejo os filmes do Adam Sandler, já sei o que me aguarda, então é como se uma voz vinda sei lá de onde dissesse 'não diga que eu não te avisei', então minha conclusão é que serve de passatempo quando não se tem nada para fazer. ;)
Queriam inovar (e claro, ganhar mais um dindin com a franquia...) mas acabaram mexendo e mudando partes de uma história tão boa que fica difícil gostar desse filme. Talentos desperdiçados em papéis coadjuvantes (quantos míseros minutos J.K. Simmons e Matt Smith aparecem?) e por outro lado um elenco principal que sei lá...parece que não tiveram química ou carisma. Melhor esquecer o 'Paps' e rever os antigos de 1984 e 1991, que mesmo já sendo um pouquinho datados, continuam insuperáveis.
Várias vezes em nossas vidas passamos por situações que, mesmo sendo tão comuns e simples, nos fazem pensar 'puxa, isso daria um filme'. Foi isso que Richard Linklater fez, juntando momentos da vida de um garoto e sua família, seu crescimento, os conflitos, os amores, as alegrias e tristezas. Ethan Hawke e Patricia Arquette estão incríveis como os pais de Mason! Eu ansiava por cada cena com eles! Estou encantada com as atuações até agora! Talvez eu tenha gostado mais do filme por ter me identificado com a figura e a vida de Mason, sua melancolia sempre presente, seu jeito contemplativo, sua tendência para as artes. Eu poderia dizer que sou apenas um pouco como Mason, mas na verdade sou muito como ele... Linklater nos mostra que só precisamos olhar mais os detalhes do nosso dia-a-dia para perceber que a vida ordinária é por si só é extraordinária.
A última cena da mãe, meu Deus, foi de cortar o coração! :'( Ao mesmo tempo que Mason estava iniciando um etapa fundamental na vida ela entrava em crise existencial, e sozinha! Triste demais!
Se você está acostumado com a reviravolta clichê no final do filme, que leva tudo ao caminho do previsível, aqui a coisa muda de figura e mais do que qualquer um possa imaginar. Dizer mais poderia estragar a surpresa, e ela vale à pena. Só posso dizer que fiquei tensa mais de 2 horas, e volto a ficar tensa só de lembrar daquele final... Eis um filme que traduz com perfeição a tal frase "Existe a minha verdade, existe a sua verdade, e existe A verdade."
No momento em que Amy está no carro fugindo e relatando todo o 'passo a passo' já comecei a ficar com raiva dela. Mas pensei: 'O que uma pessoa psicologicamente afetada, abalada por uma traição, poderia fazer? Poderia ultrapassar alguns limites?'. Amy quase chegou a me enganar, mas durou pouco. A partir daí só senti ódio dela. E no final, quem precisa de prisão dividindo o mesmo teto com uma pessoa feito a Amy? Que final minha gente...que final!!!
Claro que o gênero 'found footage' está bastante desgastado, mas esse aqui até que diverte. Num todo é um pouco lento, mas na meia hora final não tem como não ficar tenso. O legal é assistir à noite, com luzes apagadas, para tentar entrar na tal 'experiência extrema' que o grupo de amigos está à procura.
Que fim levou a Garota Boneca e a turma dela, que pareciam ser 'sobrenaturais'? No final quem faz o 'trabalho' parece ser simplesmente um bando de assassinos comuns, bem humanos, e esses sim dão medo, como na frase citada logo no início:
"Não tenho medo de lobisomens, vampiros ou casas mal assombradas. Eu tenho medo do que seres humanos fazem a seres humanos." Walter Jon Williams
Acho que ritmo lento do filme combinado com as imagens em preto e branco serviram pra sentirmos um pouco como era viver naquela comunidade. Era algo linear, limpo, calmo, mas sem emoções, frio, o que gerou em mim um certo incômodo, e agora penso que deve ter sido exatamente esse o objetivo dos realizadores. Ao término do filme confesso que me emocionei, pois ele nos leva à reflexões bem difíceis dentro de nossa própria sociedade, e isso é um pouco amedrontador...
Cada vez que alguém pedia por "clareza no discurso" me dava raiva! E a questão das injeções (que não é um ideia nova, consta em outros livros/filmes que abordam distopias, como "1984" e "Admirável Mundo Novo") me fazia pensar na quantidade de remédios que as pessoas tomam para domar as emoções, pílulas que prometem a felicidade e só trazem um torpor, ou seja, não sentem tristeza, mas ficam tão dopados que não sentem nada! Não Jonas, você não precisa se desculpar! Precisamos das emoções, sejam elas boas ou ruins! :)
Logo no comecinho os diálogos deixam claro como são as 4 garotas: egocêntricas, invejosas e perdidas; ou seja, não mudaram quase nada desde o colégio. A cada minuto que passava eu achava todas mais e mais detestáveis! Nem a noiva escapa!
A tal Becky parece ser a boazinha do grupo, mas os ataques de 'bridezilla' que ela tem pra cima da Regan são ridículos!
Fora a presença inútil de James Marsden: será que ele tava precisando de uma grana e falaram 'vai lá, faz uma ponta como um cafajeste com meia dúzia de falas e tá de bom tamanho.' Aff!
a declaração de amor de Clyde para Gena: "Eu coloquei meu pênis na vagina da Gena, e aí eu tirei, e aí eu coloquei de novo, e aí tirei de novo, e nós ficamos nisso por um bom tempo. E aí eu percebi que eu queria ficar fazendo aquilo pro resto da minha vida." Grosseiramente romântico né?
As sinopses que li por aí já deixavam clara a tal 'tradição' da família. A tensão do filme é excelente e o fanatismo religioso por trás de tudo só aumenta essa sensação. Só acho que faltou uma explicação melhor para o porquê da tal tradição.
O pai era mesmo amedrontador! Repararam que as meninas não davam nenhum sorriso? Íris chegou a esboçar um por conta do tal namoradinho. Elas tinham carinha de choro contido o tempo todo!!! Deu ódio da polícia apática do local e do pai matando o tal namoradinho da Íris... Elas irem embora, mas levando o 'livro' é sinal que haverá o 2? :/ Tomara que o 2 seja ao menos mais explicativo...
Mais do que Cubo e Jogos Mortais esse filme me lembrou principalmente Os Desconhecidos, mas também Nove Mortes, Identidade, Manipulador de Cérebros e Vile. Enfim, nada original, além de ser lento e previsível.
Falar de amor é dificil: ou se afoga em clichês ou se busca a dura realidade, e no segundo caso é preciso uma boa dose de sensibilidade, que acredito Sarah Polley tenha de sobra. Ela nos mostra a relação já tediosa e morna de um casal, e a invasão repentina de um 3º elemento nessa relação. O dilema de Margot (Michelle Williams): ceder ou não à tentação, ao novo que se mostra tão brilhante? Não vou mentir, é um filme bastante lento, mas talvez seja assim para que tenhamos tempo de digerir os acontecimentos, nos colocar no lugar dos personagens, e imaginar qual seria a nossa decisão, e é por isso eles causam tanta empatia: todos nós poderíamos ser em algum momento de nossas vidas Daniel, Lou, ou Margot. Todos que estiveram/estão/estarão em alguma relação poderão se identificar e tirar muitas lições desse filme, afinal o amor pode ser belo, e também alegre e triste ao mesmo tempo, cabe a nós conviver com esses sentimentos e criar o 'novo e brilhante' a cada dia.
- O novo é brilhante. - O novo se torna velho. - Bem, tente o novo que se torna velho, acontece com todas a coisas. E então as 3 mulheres mais jovens se deparam com as mais velhas no banheiro e tem num primeiro momento a comprovação física de que a afirmação é verdadeira.
A cunhada de Margot, Gerry, parece notar a aproximação de Daniel, mas prefere o silêncio, já que ela própria também tem seus segredos (o alcoolismo não superado), mas no final ela diz a Margot finalmente que apesar de atos diferentes ambas estão fazendo a mesma coisa, buscando preencher a vida para se sentirem vivas. - A vida se vai e só ficamos nós. Não fique louca tentando preenchê-la feito uma lunática.
No final a vida de Margot com Daniel se torna exatamente o que era antes com Daniel: o novo já se tornara velho. A senhora do banheiro tinha razão. Será que apesar de ter constatado isso Margot vai parar de buscar o novo?
Não fui ao cinema achando que teria uma experiência semelhante à que tive quando assisti ao original de Sam Raimi pela 1ª vez, mas é inevitável a comparação dos personagens atuais com o emblemático Ash. Esqueça as doses de humor do original: aqui o gore é envolto numa atmosfera tensa e violenta; mas não, não é o filme mais assustador que já vi. A garota que faz a Natalie é bem ruinzinha, mas o resto dos atores se sai muito bem, principalmente a Mia (Jane Levy) que parece ter se entregado de corpo e alma ao papel. No final das contas foi um remake digno, um dos melhores dessa leva de remakes dos últimos anos, que não feriu o original e apresentou novos elementos (que me deixará ainda mais feliz se forem usados numa futura franquia!). Sou fã do antigo, e aprovei esse novo, valeu à pena!
Estava ansiosa para ver essa continuação! (E para ver o Arkin!!! ♥ #TeamArkin) Apesar da 'coleção' em si não ser tão chocante quanto eu imaginava, e o filme anterior ser um pouquinho melhor, esse aqui cumpre a missão, porque na verdade é como se os 2 filmes fossem um só.
A cena da 'balada sangrenta' é muito boa, apesar de não ser original. Alguém lembra de cena semelhante no filme 'Navio Fantasma'? Pois é... Ai, muito nervoso em ver o bracinho do Arkin quebrando! Tadinho! :( E novamente um final digno, que ainda dá a deixa para o filme 3, embora eu ache que apesar de conseguir se vingar um pouco Arkin ainda vai passar maus bocados até terminar de vez com o Colecionador...Pobre Arkin! :(
O filme começa em ritmo lento, enquanto nos apresenta Arkin e sua atual situação, mas quando as coisas realmente começam a acontecer paira no ar sempre um clima de apreensão, meio de 'Jogos Mortais'!
Ele tinha uma motivação egoísta a princípio, que era escapar dali, se possível com a pedra, mas depois ele acaba lembrando da filhinha do casal, e vê nela a própria filha, então surge a parte boa da alma dele, por isso é impossível não torcer por ele! Morri de dó vendo ele ser torturado! :(
Esse lance dos olhos dele brilharem, como se fosse um bicho, de não haver muita explicação sobre o porquê dele fazer o que fazia, acho que foi um boa escolha, faz parte da aura desse vilão.
Em meio a tantos filmes que ficam tentando ser Jogos Mortais e fracasssaram, esse aqui se sai bem, e com um final excelente na minha opinião!
Perfeito o Colecionador viver, afinal ele já mostrava que era 'ninja' na montagem das armadilhas, escapar seria moleza, e com o probre Arkin na mala! :S
Ah, só mais uma coisa: Arkin arrasa!!! Bad boy de alma boa, com aqueles olhos lânguidos, Arkin é ídolo!!! \o/ #TeamArkin
O colecionador encontrou alguém digamos, à sua altura, para enfrentar, pois o Arkin também é meio 'ninja'! Só ele pra conseguir encarar as façanhas do colecionador!
A camiseta tinha o rosto de Vera, ainda com a máscara, e havia uma frase: "Soy Vicente"
Ainda assim o filme me agradou demais! A assinatura de Almodóvar é clara (as cores fortes, as falas diretas e cruas, os personagens extremos) dentro de uma estória surreal e surpreendente. Todos em excelentes atuações, em especial Elena Anaya, cuja talento parece ainda invisível para Hollywood e o resto do mundo, falta o verdadeiro reconhecimento à essa atriz.
Fiquei dias pensando na situação de Vicente...como seria a vida do rapaz de agora em diante? Afinal, não haveria como mudar a situação. Senti muita pena dele...
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraAcho que por ter visto o trailer (e não ter lido o livro) eu comecei o filme achando que era sobre
múltiplas personalidades. E isso logo de cara, quando ela aguarda o namorado e ouve o senhorzinho lá em cima, como se estivesse pertinho dela.
Mas na verdade era mais metafórico do que pensei...
Jake e o senhorzinho zelador eram a mesma pessoa, que lembrava dos pais em vários momentos da vida, e lembrava da moça pela qual tinha se apaixonado mas nunca tinha concretizado o relacionamento. Tanto que cada hora ela tem um nome, pois ele nunca soube o nome dela, então ficava imaginando. E toda essa solidão somada ao sofrimento que ele passou na vida o levaram à depressão e ao suicídio.
Charlie Kaufman costuma fazer filmes assim, onde as histórias e as respostas nunca são óbvias, as personagens refletem o tempo todo por muito tempo, e essa morosidade pode cansar. Não é exatamente o gênero que curto. Mesmo assim me faz refletir.
A frase que me marcou:
"É apenas nas misteriosas equações do amor que qualquer lógica ou razão pode ser encontrada."
O Limite da Traição
3.2 596Sabe aqueles filmes feitos diretos para TV que passavam antigamente no Supercine? Com atuações e cenários bem mais ou menos? E que tinham um plot e/ou final pra causar impacto e acabava causando só uma marolinha? Tyler Perry parece ter seguido essa receita.
Ideal pra quem curte um estilo água com açúcar mas tá afim de assistir uma coisa 'diferente' com a família sábado à noite, acompanhado de pipoca e refri.
Entre Realidades
2.9 307 Assista AgoraEntendo muito pouco de transtornos mentais e traumas, mas acho que esse filme mostra um pouco como é passar por isso. E apesar de parecer meio doido, até que achei bom.
Há 2 finais possíveis: tudo que Sarah está passando é real, ou... tudo é da cabeça dela. E é isso.
A dúvida é justamente pra gente se sentir na pele dela, sem saber o que é real.
Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você
3.1 482 Assista AgoraNão sou nem de longe o público alvo desse filme. Mas, como assisti ao primeiro, estava curiosa pra ver a continuação.
Sensação de estar vendo aqueles filmes da Sessão da Tarde que preencheram minha infância/adolescência: clichezão da porra, mas de vez em quando é bom se lambuzar com um romance água com açúcar que a gente sabe que tudo dá certo no final.
Fofura demais o Peter aparecer do nada lá na porta de Belleville! (Noah Centineo não é bonito, mas o sorriso é de tremer as perninhas, hein meu povo!)
Mas ao mesmo tempo fiquei meio mal, sabendo que lá dentro o John Ambrose tava de coração partido...
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraPossui vários clichês de filmes de agente secreto que os fãs do gênero curtem.
Isso inclui lutas voadoras em slow motion, e até os vilões com personalidades e características bizarras (próteses afiadíssimas e mortais, really? rs)
Em resumo: eu tinha uma expectativa alta, e não curti. Não criem expectativas crianças, geralmente não termina bem rs...
Urge: Droga Mortal
1.8 122 Assista AgoraAchei que era apenas um filme sobre drogas, e como elas podem liberar o que há de pior em algumas pessoas, mas ele tem a pretensão de algo mais profundo, através de referências bíblicas, mas pra mim não funcionou.
A ilha era tipo uma Sodoma e Gomorra, a balsa chamava Meggido, além de várias referências aos pecados capitais, e uma personagem chega a ser apedrejada.
Quando a gente descobre do que realmente se trata é tipo: 'Ah, é isso? Ok.'
Fora o elenco, que achei bem fraco.
Jason já era tão porra louca que não tinha máscaras, ele era o que era, não fingia, por isso a droga era inútil pra ele...
Moral da história: o ser humano é mal e o mundo precisa de uma limpeza, talvez pra começar do zero.
Family Blood
1.8 66 Assista AgoraA ideia do filme me interessou bastante, fiquei bem curiosa pra descobrir como os personagens reagiriam aos acontecimentos, mas é tudo tão vagaroso que desanima...
Christopher não queria ajudar Ellie, queria apenas uma companhia em sua existência vazia e sem sentido.
O vício de Ellie foi apenas substituído: de remédios para sangue, o que mostra que 'ajuda' de Christopher era apenas egoísmo da parte dele.
No começo, apesar do sofrimento da transformação, ela até vê vantagens na sua nova condição, mas seu lado mãe se sobressaiu para defender os filhos.
Choquei quando, no desespero, Kyle ofereceu seu sangue para a mãe, justo ele pra quem a mãe disse "Não estrague sua vida porque me odeia".
Romina
0.9 173 Assista AgoraDesde o começo o filme parece querer ser 'diferentão', mas acaba ficando estranho e parado demais. As referências a filmes clássicos aqui viram cópias bem fuleiras: jovens num acampamento no Lago Cristal (oi?), que de filme de psicopata passa para 'rape and revenge' que passa para uma reviravolta muito tosca. Foi difícil aguentar até o fim. Aff.
A Morte de "Superman Lives": O Que Aconteceu?
3.7 35É interessante ver como um projeto grandioso parece já ter nascido fadado ao fracasso. Ao mesmo tempo em que todos os envolvidos tentavam trazer para a realidade o que estava só no papel, todos se desentendiam e nada progredia. Documentário moroso, que só vale à pena pra quem se interessa muito sobre a história em torno dessa produção nunca realizada, e também pelas artes conceituais (considerada uma mistura do estilo de Moebius + H. R. Giger).
Os Seis Ridículos
2.5 458 Assista AgoraO que esperar de mais um filme de Adam Sandler? Elenco gigante, contando os amigos que o ator sempre escala? Ok. Besteirol e piadas de mau gosto? Ok. Risadas garantidas? Bem...alguns poucos sorrisos.
Algumas cenas demoram demais, e o filme em si é muito longo. Taylor Lautner até que me surpreendeu na comédia, e achei que Terry Crews poderia ter aparecido mais.
Tenho que admitir: sempre vejo os filmes do Adam Sandler, já sei o que me aguarda, então é como se uma voz vinda sei lá de onde dissesse 'não diga que eu não te avisei', então minha conclusão é que serve de passatempo quando não se tem nada para fazer. ;)
O Exterminador do Futuro: Gênesis
3.2 1,2K Assista AgoraQueriam inovar (e claro, ganhar mais um dindin com a franquia...) mas acabaram mexendo e mudando partes de uma história tão boa que fica difícil gostar desse filme.
Talentos desperdiçados em papéis coadjuvantes (quantos míseros minutos J.K. Simmons e Matt Smith aparecem?) e por outro lado um elenco principal que sei lá...parece que não tiveram química ou carisma.
Melhor esquecer o 'Paps' e rever os antigos de 1984 e 1991, que mesmo já sendo um pouquinho datados, continuam insuperáveis.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraVárias vezes em nossas vidas passamos por situações que, mesmo sendo tão comuns e simples, nos fazem pensar 'puxa, isso daria um filme'. Foi isso que Richard Linklater fez, juntando momentos da vida de um garoto e sua família, seu crescimento, os conflitos, os amores, as alegrias e tristezas.
Ethan Hawke e Patricia Arquette estão incríveis como os pais de Mason! Eu ansiava por cada cena com eles! Estou encantada com as atuações até agora!
Talvez eu tenha gostado mais do filme por ter me identificado com a figura e a vida de Mason, sua melancolia sempre presente, seu jeito contemplativo, sua tendência para as artes. Eu poderia dizer que sou apenas um pouco como Mason, mas na verdade sou muito como ele...
Linklater nos mostra que só precisamos olhar mais os detalhes do nosso dia-a-dia para perceber que a vida ordinária é por si só é extraordinária.
A última cena da mãe, meu Deus, foi de cortar o coração! :'( Ao mesmo tempo que Mason estava iniciando um etapa fundamental na vida ela entrava em crise existencial, e sozinha! Triste demais!
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraSe você está acostumado com a reviravolta clichê no final do filme, que leva tudo ao caminho do previsível, aqui a coisa muda de figura e mais do que qualquer um possa imaginar.
Dizer mais poderia estragar a surpresa, e ela vale à pena. Só posso dizer que fiquei tensa mais de 2 horas, e volto a ficar tensa só de lembrar daquele final...
Eis um filme que traduz com perfeição a tal frase "Existe a minha verdade, existe a sua verdade, e existe A verdade."
No momento em que Amy está no carro fugindo e relatando todo o 'passo a passo' já comecei a ficar com raiva dela. Mas pensei: 'O que uma pessoa psicologicamente afetada, abalada por uma traição, poderia fazer? Poderia ultrapassar alguns limites?'. Amy quase chegou a me enganar, mas durou pouco. A partir daí só senti ódio dela. E no final, quem precisa de prisão dividindo o mesmo teto com uma pessoa feito a Amy? Que final minha gente...que final!!!
The Houses October Built
2.3 85Claro que o gênero 'found footage' está bastante desgastado, mas esse aqui até que diverte. Num todo é um pouco lento, mas na meia hora final não tem como não ficar tenso. O legal é assistir à noite, com luzes apagadas, para tentar entrar na tal 'experiência extrema' que o grupo de amigos está à procura.
Que fim levou a Garota Boneca e a turma dela, que pareciam ser 'sobrenaturais'? No final quem faz o 'trabalho' parece ser simplesmente um bando de assassinos comuns, bem humanos, e esses sim dão medo, como na frase citada logo no início:
"Não tenho medo de lobisomens, vampiros ou casas mal assombradas. Eu tenho medo do que seres humanos fazem a seres humanos." Walter Jon Williams
O Doador de Memórias
3.5 1,4K Assista grátisAcho que ritmo lento do filme combinado com as imagens em preto e branco serviram pra sentirmos um pouco como era viver naquela comunidade. Era algo linear, limpo, calmo, mas sem emoções, frio, o que gerou em mim um certo incômodo, e agora penso que deve ter sido exatamente esse o objetivo dos realizadores. Ao término do filme confesso que me emocionei, pois ele nos leva à reflexões bem difíceis dentro de nossa própria sociedade, e isso é um pouco amedrontador...
Cada vez que alguém pedia por "clareza no discurso" me dava raiva! E a questão das injeções (que não é um ideia nova, consta em outros livros/filmes que abordam distopias, como "1984" e "Admirável Mundo Novo") me fazia pensar na quantidade de remédios que as pessoas tomam para domar as emoções, pílulas que prometem a felicidade e só trazem um torpor, ou seja, não sentem tristeza, mas ficam tão dopados que não sentem nada!
Não Jonas, você não precisa se desculpar! Precisamos das emoções, sejam elas boas ou ruins! :)
Quatro Amigas e um Casamento
2.5 790 Assista AgoraLogo no comecinho os diálogos deixam claro como são as 4 garotas: egocêntricas, invejosas e perdidas; ou seja, não mudaram quase nada desde o colégio. A cada minuto que passava eu achava todas mais e mais detestáveis! Nem a noiva escapa!
A tal Becky parece ser a boazinha do grupo, mas os ataques de 'bridezilla' que ela tem pra cima da Regan são ridículos!
Fora a presença inútil de James Marsden: será que ele tava precisando de uma grana e falaram 'vai lá, faz uma ponta como um cafajeste com meia dúzia de falas e tá de bom tamanho.' Aff!
Talvez a única coisa legal do filme foi
a declaração de amor de Clyde para Gena: "Eu coloquei meu pênis na vagina da Gena, e aí eu tirei, e aí eu coloquei de novo, e aí tirei de novo, e nós ficamos nisso por um bom tempo. E aí eu percebi que eu queria ficar fazendo aquilo pro resto da minha vida." Grosseiramente romântico né?
Somos o Que Somos
2.8 381 Assista AgoraAs sinopses que li por aí já deixavam clara a tal 'tradição' da família. A tensão do filme é excelente e o fanatismo religioso por trás de tudo só aumenta essa sensação. Só acho que faltou uma explicação melhor para o porquê da tal tradição.
O pai era mesmo amedrontador! Repararam que as meninas não davam nenhum sorriso? Íris chegou a esboçar um por conta do tal namoradinho. Elas tinham carinha de choro contido o tempo todo!!! Deu ódio da polícia apática do local e do pai matando o tal namoradinho da Íris... Elas irem embora, mas levando o 'livro' é sinal que haverá o 2? :/ Tomara que o 2 seja ao menos mais explicativo...
O Quarto do Inferno
2.1 59Mais do que Cubo e Jogos Mortais esse filme me lembrou principalmente Os Desconhecidos, mas também Nove Mortes, Identidade, Manipulador de Cérebros e Vile. Enfim, nada original, além de ser lento e previsível.
Entre o Amor e a Paixão
3.6 427Falar de amor é dificil: ou se afoga em clichês ou se busca a dura realidade, e no segundo caso é preciso uma boa dose de sensibilidade, que acredito Sarah Polley tenha de sobra.
Ela nos mostra a relação já tediosa e morna de um casal, e a invasão repentina de um 3º elemento nessa relação. O dilema de Margot (Michelle Williams): ceder ou não à tentação, ao novo que se mostra tão brilhante?
Não vou mentir, é um filme bastante lento, mas talvez seja assim para que tenhamos tempo de digerir os acontecimentos, nos colocar no lugar dos personagens, e imaginar qual seria a nossa decisão, e é por isso eles causam tanta empatia: todos nós poderíamos ser em algum momento de nossas vidas Daniel, Lou, ou Margot.
Todos que estiveram/estão/estarão em alguma relação poderão se identificar e tirar muitas lições desse filme, afinal o amor pode ser belo, e também alegre e triste ao mesmo tempo, cabe a nós conviver com esses sentimentos e criar o 'novo e brilhante' a cada dia.
- O novo é brilhante.
- O novo se torna velho.
- Bem, tente o novo que se torna velho, acontece com todas a coisas.
E então as 3 mulheres mais jovens se deparam com as mais velhas no banheiro e tem num primeiro momento a comprovação física de que a afirmação é verdadeira.
A cunhada de Margot, Gerry, parece notar a aproximação de Daniel, mas prefere o silêncio, já que ela própria também tem seus segredos (o alcoolismo não superado), mas no final ela diz a Margot finalmente que apesar de atos diferentes ambas estão fazendo a mesma coisa, buscando preencher a vida para se sentirem vivas.
- A vida se vai e só ficamos nós. Não fique louca tentando preenchê-la feito uma lunática.
No final a vida de Margot com Daniel se torna exatamente o que era antes com Daniel: o novo já se tornara velho. A senhora do banheiro tinha razão. Será que apesar de ter constatado isso Margot vai parar de buscar o novo?
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraNão fui ao cinema achando que teria uma experiência semelhante à que tive quando assisti ao original de Sam Raimi pela 1ª vez, mas é inevitável a comparação dos personagens atuais com o emblemático Ash.
Esqueça as doses de humor do original: aqui o gore é envolto numa atmosfera tensa e violenta; mas não, não é o filme mais assustador que já vi.
A garota que faz a Natalie é bem ruinzinha, mas o resto dos atores se sai muito bem, principalmente a Mia (Jane Levy) que parece ter se entregado de corpo e alma ao papel.
No final das contas foi um remake digno, um dos melhores dessa leva de remakes dos últimos anos, que não feriu o original e apresentou novos elementos (que me deixará ainda mais feliz se forem usados numa futura franquia!). Sou fã do antigo, e aprovei esse novo, valeu à pena!
Só não engoli a Mia no final (depois de ter passado pelo inferno e ficar toda acabada) com 'pele de bebê'...mas ok, né Sr. Raimi? ;) rs
O Colecionador de Corpos 2
3.4 499Estava ansiosa para ver essa continuação! (E para ver o Arkin!!! ♥ #TeamArkin) Apesar da 'coleção' em si não ser tão chocante quanto eu imaginava, e o filme anterior ser um pouquinho melhor, esse aqui cumpre a missão, porque na verdade é como se os 2 filmes fossem um só.
A cena da 'balada sangrenta' é muito boa, apesar de não ser original. Alguém lembra de cena semelhante no filme 'Navio Fantasma'? Pois é... Ai, muito nervoso em ver o bracinho do Arkin quebrando! Tadinho! :( E novamente um final digno, que ainda dá a deixa para o filme 3, embora eu ache que apesar de conseguir se vingar um pouco Arkin ainda vai passar maus bocados até terminar de vez com o Colecionador...Pobre Arkin! :(
O Colecionador de Corpos
3.3 765 Assista AgoraO filme começa em ritmo lento, enquanto nos apresenta Arkin e sua atual situação, mas quando as coisas realmente começam a acontecer paira no ar sempre um clima de apreensão, meio de 'Jogos Mortais'!
Foi a foto do pé detonado do dono da casa que me levou a ver esse filme!
Arkin é um anti-herói, mas torci muito por ele!
Ele tinha uma motivação egoísta a princípio, que era escapar dali, se possível com a pedra, mas depois ele acaba lembrando da filhinha do casal, e vê nela a própria filha, então surge a parte boa da alma dele, por isso é impossível não torcer por ele! Morri de dó vendo ele ser torturado! :(
E o colecionador é um vilão e tanto!
Esse lance dos olhos dele brilharem, como se fosse um bicho, de não haver muita explicação sobre o porquê dele fazer o que fazia, acho que foi um boa escolha, faz parte da aura desse vilão.
Em meio a tantos filmes que ficam tentando ser Jogos Mortais e fracasssaram, esse aqui se sai bem, e com um final excelente na minha opinião!
Perfeito o Colecionador viver, afinal ele já mostrava que era 'ninja' na montagem das armadilhas, escapar seria moleza, e com o probre Arkin na mala! :S
Ah, só mais uma coisa: Arkin arrasa!!! Bad boy de alma boa, com aqueles olhos lânguidos, Arkin é ídolo!!! \o/ #TeamArkin
O colecionador encontrou alguém digamos, à sua altura, para enfrentar, pois o Arkin também é meio 'ninja'! Só ele pra conseguir encarar as façanhas do colecionador!
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraCerto dia vi uma camiseta que fez com que eu percebesse rápido o mistério do filme...
A camiseta tinha o rosto de Vera, ainda com a máscara, e havia uma frase: "Soy Vicente"
Fiquei dias pensando na situação de Vicente...como seria a vida do rapaz de agora em diante? Afinal, não haveria como mudar a situação. Senti muita pena dele...
Grotesque
2.8 168Achei tão sem sentido e chato que em determinado momento eu fui pulando as partes pra chegar logo no final.