Eu sempre quis que a personagem da Denise e toda sua narrativa tivesse mais protagonismo. Fui surpreendida por essa temporada! Lena e Aziz entregaram um roteiro sem defeitos. A sensibilidade de uma sapatão falando sobre amor afrocentrado, casamento, sucesso, carreira, frustrações, família, maternidade, separação, traição entre outras coisas. Não tenho o que falar..... Até que enfim histórias de mulheres que amam mulheres sem violência, morte, não aceitação, desgraça etc. Duas manas bem sucedidas, fazendo coisas banais, fumando1, lavando roupa, fazendo comida e aproveitando um inverno numa casinha babado. Mas ao mesmo tempo não entrega a outra face super estereotipada de um relacionamento perfeito o tempo todo.
Eu realmente não entendo como que a produção, depois de aceitação péssima da trilha sonora, continua com essas músicas pop contemporâneas.... misericórdia Eu acho que as discussões desta temporada foram maravilhosas, por outro lado, tbm achei o roteiro cheio de problemas.
O episódio do Dia de Ação de Graças é incrível.. Lena arrasou no roteiro <3 Em 30 minutos o roteiro consegue abordar temas intensos e complexos como solidão da mulher negra, racismo, violência policial e lesbianidade negra.
Denise (quando criança): O que é "minoria"? Mãe da Denise: Um grupo de pessoas que tem que batalhar duas vezes mais para conseguir metade. E, Denise, você é uma mulher negra, então vai ter que batalhar três vezes mais.
consegue, a partir da história do primeiro amor de Elio e as descobertas em relação a sua afetividade, trazer a discussão do papel de uma família estruturada em que o amor incondicional quebra qualquer barreira (tabu, preconceito e afins) na vida de um adolescente que está se descobrindo.
Para mim o diálogo entre Elio e seu pai é uma das mais belas cenas que já vi, é intenso e ao mesmo tempo que traz paz e acalento aos nossos corações... fica o desejo de que isto seja regra e não exceção.
Confesso que é ótimo ver filmes que fogem da narrativa baseada em pura violência, família desestruturada e desgraça. O filme é belo por unir estes fatores mais um elenco muito competente e uma fotografia linda de morrer.. não tem como não emocionar e enaltecer um hino desses!
Com certeza umas das melhores descobertas deste ano. Incrível como a narrativa da série e a atuação do elenco (que elencão da porra!) deixar tudo tão realista. É perceptível e louvável como a direção e roteiro preocupam-se em mostrar que os/as negros/as podem (e devem) ocupar todos os espaços, e não apenas aqueles estereotipados que estamos acostumadas a ver na mídia. Amo a amizade entre Issa e Molly <3
" Eu sou uma mentirosa, querido. Além disso eu sou infiel, Não confie em mim porque senão vou machucar você, Eu não quero estar aqui mas meu ex não me aceita de volta, Então tô aqui jogando conversa fora. Mandar ver! Eu estou tão morta por dentro que eu choro todos os dias, vamos pedir uma coisa? Que tal a conta?
Consigo entender (e tbm me reconhecer) as trapalhadas e escorregadas da Issa.
Vê-la perseguindo seu sonho em ser cantora, percebendo que isto tá além da forma do seu corpo e também conseguir superar a questão com a mãe, estou torcendo para que elas fiquem bem. Ver Kate falando com a mãe que ela nunca iria ser o que a mãe espera foi um tiro no peito.... que cena da porra!
É lindo ver como a série explora diversos assuntos (que normalmente não vemos em outras narrativas) de forma tão profunda e delicada. De longe a série com flashbacks mais "amarrada" que eu respeito!
Apesar de a trilha sonora deixar a desejar eu gostei muito da história e do roteiro.... dá pra sentir o impacto no começo quando o primeiro ep. já começa assim:
"“Em 1928, as mulheres eram vistas como acessórios para se exibir, objetos incapazes de expressar opiniões ou tomar decisões. A vida não era fácil para ninguém, mas ainda menos para as mulheres. Se você fosse mulher em 1928, a liberdade lhe parecia uma meta inatingível. Para a sociedade éramos apenas esposas e mães. Não tínhamos o direito de ter sonhos e ambições. Em busca de um futuro, muitas mulheres tiveram de viajar para longe. E outras tiveram de enfrentar as regras de uma sociedade retrógrada e machista. No final, todas nós, ricas ou pobres, queríamos o mesmo: ser livres“.
como a relação entre as cores das roupas e a disposição hierárquica entre os personagens daquela sociedade distópica, outra coisa foi essa articulação entre elementos modernos (e demonização de coisas do nosso dia a dia, como Tinder e Uber) junto a outros elementos que passam a impressão de uma história e tempo medieval.
Tudo fantástico e com uma critica bastante atual! Aguardo ansiosamente pela segunda temporada (que já foi confirmada) com mais episódios dirigidos por mulheres <3
boa parte das pessoas que me disseram que essa temporada não tirou tanto o fôlego quanto as outras se deve ao fato do do contexto político brasileiro ter antecipado o enredo haha.
Claro que essa temporada não seria tão emocionante, não tá rolando competir com a realidade rs Brincadeiras (só que não) a parte, o que tem me deixado chocada nessa temporada é a atuação.
Gente o enredo pode até estar mais fraco mesmo mas as atuações só estão melhorando, que sintonia essa entre Francis e Claire. Claire/Robin tá brilhante nessa temporada, que mulher! (atuando e dirigindo) *Pra quem não sabe Robin recebia menos que o Kevin. Ela reivindicou a igualdade salarial alegando a popularidade da personagem.
Por hora me sinto incapaz de tecer um comentário a altura do que vi nesse filme, vou deixar algumas poucas considerações do que achei da abordagem escolhida pela autora: - Local: Subúrbio da França - Protagonistas e boa parte do elenco: Atrizes e atores imigrantes (em outras palavras, REPRESENTATIVIDADE). A diretora narra a trajetória de duas meninas de famílias pobres e imigrantes vivendo no subúrbio francês. Ela faz isso problematizando várias questões muito importantes como:
- Desconstruindo estereótipos de feminilidade; - Desconstruindo narrativas em a mulher sempre tem que estar em busca de homens/namoros/romances heterocentrados e afins; Apesar das cenas poéticas entre Dounia e o boy dançarino ela não coloca essa relação em primeiro plano na sua vida - Crítica ao sistema e cultura capitalista; A cena das meninas "dirigindo a Ferrari" é um exemplo... - Crítica ao preconceito e desumanização das instituições francesas frente aos imigrantes do país; - Sem romantizar violência e o consumo de drogas - Sem romantizar a pobreza - Sem (re)produzir estereótipos de mulheres árabes e/ou mulçumanas submissas e passivas
Pras migas que ainda não viram o piloto, fica a dica: TEM MUITO GATILHO. Gente esse seriado é pesadíssimo! Vidas "perfeitas" que escondem muita violência de gênero. Eu gosto muito da narrativa usada, dá um tom realista que me deixa sem ar as vezes. Um elenco muito bom, trilha sonora maravilhosa e uma história muito boa.
Eu fico de cara com as cenas do relacionamento abusivo entre Celeste (Nicole Kidman - que inclusive é a produtora) e Perry (Alexander Skarsgård). É tão real, não sei como conseguem. Diferente do que colocaram nos comentários, não fiquei surpresa, a personagem vive receosa, com aquela carinha de quem esconde algo, não se abre. Ela na terapia no ep. 4 eu fiquei querendo abraçar e dizer: "Larga esse homi miga, vai viver livre, sem ter medo" E uma estrelinha pra pequena Chloe (Darby Camp) e suas playlists mara. Que fofa!
Eu não vou me recuperar desse filme... que roteiro (o roteirista Paul Laverty, amigo de Loach, escreveu após percorrer bancos de alimentos, centros de emprego e outros cenários trágicos do Reino Unido atual, onde conheceu muitos daniels e katies), que direção, que elenco!
Cru e atual, o filme narra vidas que são desumanizadas e culpabilizadas por um sistema econômico e político que sobrevive da humilhação dos pobres e oprimidos. Sob o panorama de um Estado burocrático que provoca uma violência institucional tamanha e mata todos os dias em nome do grande capital.
Em entrevista para o El País, perguntaram para Ken Loach se todo cinema é político, vejam a resposta dele: "O cinema norte-americano cultua a riqueza. Os personagens têm dinheiro e casas bonitas. E nunca se explica de onde vem esse dinheiro. Todos parecem muito saudáveis, têm corpos perfeitos. O subtexto é que a riqueza é boa, que o privilégio é bom. Além de outras mensagens, como que o homem com um revólver resolverá todos os seus problemas. Há uma agenda de direita no cinema norte-americano. Com exceção de Chaplin, claro. Seus filmes contêm uma certa política radical, a do homem pequeno que vence." Como não amar esse homi migs!?
Que filme, que direção! Desses filmes que desgraçam a cabeça mas que, em minha opinião, são hiper necessários. Pode o subalterno falar? ôh se pode, ele pode falar, ele pode dirigir e ele fala por si mesmo... que show Asghar!
Logo no inicio quando ocorreu aquele estranhamento da senhora no carro em relação ao Emad que estava ao seu lado no táxi (ou algo parecido) e depois sua conversa com o seu aluno que também estava no carro e o questionou um tempo depois na sala de aula. Eu meio que alimentei uma esperança de que ele compreenderia o sofrimento da sua esposa da mesma forma que havia colocado a questão para seu aluno (de que aquela senhora deveria ter sido vitima de algum tipo de violência o que fez ela mudar de lugar no carro). Mas a surpresa é ver que ocorre o contrário, ele começa a ter atitudes de culpabilização da vítima, é então que o relacionamento começa a desmoronar (inclusive que metáfora viu!)
Emad busca vingança pessoal (numa relação direta com sua honra) sem sequer buscar compreender o sofrimento da esposa (que sofreu violência de gênero/sexual em um contexto em que o processo de denúncia em si já consiste em um momento de culpabilização e violência). Rana: Já começou procurar outra casa? Emad: Não, mas eu vou. Assim que tiver tempo! Rana: Quando tiver tempo!? Parece que não se importa em como eu me sinto naquele lugar (o apartamento). Você não fez nada! Emad: Como assim? Queria que fôssemos a polícia mas você não deixou!
O Peter Quinn está carregando essa temporada nas costas gente, que homão! As melhores cenas são as conversas entre os dois, que isso! Não acredito que vão prender ele. Sobre o celular que tem as provas do que ele tava investigando a carrie tem que fazer esse corre gente, ai que aflição
Uma paciência selvagem me trouxe até aqui
3.8 4Pessoal, o curta está disponível no site porta curtas
Master of None: Moments in Love (3ª Temporada)
3.8 62 Assista AgoraEu sempre quis que a personagem da Denise e toda sua narrativa tivesse mais protagonismo. Fui surpreendida por essa temporada! Lena e Aziz entregaram um roteiro sem defeitos.
A sensibilidade de uma sapatão falando sobre amor afrocentrado, casamento, sucesso, carreira, frustrações, família, maternidade, separação, traição entre outras coisas. Não tenho o que falar.....
Até que enfim histórias de mulheres que amam mulheres sem violência, morte, não aceitação, desgraça etc. Duas manas bem sucedidas, fazendo coisas banais, fumando1, lavando roupa, fazendo comida e aproveitando um inverno numa casinha babado. Mas ao mesmo tempo não entrega a outra face super estereotipada de um relacionamento perfeito o tempo todo.
This Is Us (3ª Temporada)
4.5 261 Assista AgoraTão boa mas tão boa que dá até vontade de constituir família depois de assistir!
As Telefonistas (2ª Temporada)
4.2 119 Assista AgoraEu realmente não entendo como que a produção, depois de aceitação péssima da trilha sonora, continua com essas músicas pop contemporâneas.... misericórdia
Eu acho que as discussões desta temporada foram maravilhosas, por outro lado, tbm achei o roteiro cheio de problemas.
Master of None (2ª Temporada)
4.4 214 Assista AgoraO episódio do Dia de Ação de Graças é incrível.. Lena arrasou no roteiro <3
Em 30 minutos o roteiro consegue abordar temas intensos e complexos como solidão da mulher negra, racismo, violência policial e lesbianidade negra.
Denise (quando criança): O que é "minoria"?
Mãe da Denise: Um grupo de pessoas que tem que batalhar duas vezes mais para conseguir metade. E, Denise, você é uma mulher negra, então vai ter que batalhar três vezes mais.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraAchei bastante interessante como o filme
consegue, a partir da história do primeiro amor de Elio e as descobertas em relação a sua afetividade, trazer a discussão do papel de uma família estruturada em que o amor incondicional quebra qualquer barreira (tabu, preconceito e afins) na vida de um adolescente que está se descobrindo.
Para mim o diálogo entre Elio e seu pai é uma das mais belas cenas que já vi, é intenso e ao mesmo tempo que traz paz e acalento aos nossos corações... fica o desejo de que isto seja regra e não exceção.
Confesso que é ótimo ver filmes que fogem da narrativa baseada em pura violência, família desestruturada e desgraça.
O filme é belo por unir estes fatores mais um elenco muito competente e uma fotografia linda de morrer.. não tem como não emocionar e enaltecer um hino desses!
The Crown (2ª Temporada)
4.5 254 Assista AgoraEstou com muito ranço do Philip (e olha que nem cheguei na metade da série)
Shameless (US) (8ª Temporada)
3.9 57 Assista AgoraEu to shippando tanto a Fiona com aquela sapatão do prédio gente, misericórdia
Insecure (1ª Temporada)
4.3 65 Assista AgoraCom certeza umas das melhores descobertas deste ano. Incrível como a narrativa da série e a atuação do elenco (que elencão da porra!) deixar tudo tão realista.
É perceptível e louvável como a direção e roteiro preocupam-se em mostrar que os/as negros/as podem (e devem) ocupar todos os espaços, e não apenas aqueles estereotipados que estamos acostumadas a ver na mídia.
Amo a amizade entre Issa e Molly <3
Insecure (2ª Temporada)
4.4 47 Assista AgoraAmo quando a Issa traça seu pensando em forma de rap, que sacada maravilhosa
" Eu sou uma mentirosa, querido. Além disso eu sou infiel,
Não confie em mim porque senão vou machucar você,
Eu não quero estar aqui mas meu ex não me aceita de volta,
Então tô aqui jogando conversa fora. Mandar ver!
Eu estou tão morta por dentro que eu choro todos os dias,
vamos pedir uma coisa? Que tal a conta?
Consigo entender (e tbm me reconhecer) as trapalhadas e escorregadas da Issa.
This Is Us (2ª Temporada)
4.7 393 Assista AgoraQuero ver kate protagonizando sua própria história.
Vê-la perseguindo seu sonho em ser cantora, percebendo que isto tá além da forma do seu corpo e também conseguir superar a questão com a mãe, estou torcendo para que elas fiquem bem. Ver Kate falando com a mãe que ela nunca iria ser o que a mãe espera foi um tiro no peito.... que cena da porra!
This Is Us (1ª Temporada)
4.7 779 Assista AgoraÉ lindo ver como a série explora diversos assuntos (que normalmente não vemos em outras narrativas) de forma tão profunda e delicada.
De longe a série com flashbacks mais "amarrada" que eu respeito!
Doentes de Amor
3.7 379 Assista AgoraA Holly Hunter brigando com o cara racista na apresentação de stand-up do Kumail sou eu todinha
As Telefonistas (1ª Temporada)
4.2 228 Assista AgoraApesar de a trilha sonora deixar a desejar eu gostei muito da história e do roteiro.... dá pra sentir o impacto no começo quando o primeiro ep. já começa assim:
"“Em 1928, as mulheres eram vistas como acessórios para se exibir, objetos incapazes de expressar opiniões ou tomar decisões. A vida não era fácil para ninguém, mas ainda menos para as mulheres. Se você fosse mulher em 1928, a liberdade lhe parecia uma meta inatingível. Para a sociedade éramos apenas esposas e mães. Não tínhamos o direito de ter sonhos e ambições. Em busca de um futuro, muitas mulheres tiveram de viajar para longe. E outras tiveram de enfrentar as regras de uma sociedade retrógrada e machista. No final, todas nós, ricas ou pobres, queríamos o mesmo: ser livres“.
E olha
eu amo a personagem da Carlota, shippo demais ela com a Sara, socorr
Muito bacana explorar a questão da bissexualidade/homossexualidade nesse contexto
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraCaramba que roteiro incrível e fotografia de encher os olhos! E a trilha sonora então, nu!
Algumas coisas me chamaram muita atenção,
como a relação entre as cores das roupas e a disposição hierárquica entre os personagens daquela sociedade distópica, outra coisa foi essa articulação entre elementos modernos (e demonização de coisas do nosso dia a dia, como Tinder e Uber) junto a outros elementos que passam a impressão de uma história e tempo medieval.
Tudo fantástico e com uma critica bastante atual! Aguardo ansiosamente pela segunda temporada (que já foi confirmada) com mais episódios dirigidos por mulheres <3
O Nome Dela é Gal
4.5 19Eu odeio esse Nelson Motta, gente! Que desfavor! Essa mania de sempre apelar pra hipersexualização da Gal nos comentários me irritou
O Nome Dela é Gal
4.5 19No fim do primeiro episódio, ver Bethânia falar com imenso carinho e saudade de Gracinha... poxa que tirão!
Eu shippo tanto gente!
House of Cards (5ª Temporada)
4.0 249 Assista AgoraAinda não terminei a temporada... mas acredito que
boa parte das pessoas que me disseram que essa temporada não tirou tanto o fôlego quanto as outras se deve ao fato do do contexto político brasileiro ter antecipado o enredo haha.
Claro que essa temporada não seria tão emocionante, não tá rolando competir com a realidade rs
Brincadeiras (só que não) a parte, o que tem me deixado chocada nessa temporada é a atuação.
Gente o enredo pode até estar mais fraco mesmo mas as atuações só estão melhorando, que sintonia essa entre Francis e Claire.
Claire/Robin tá brilhante nessa temporada, que mulher! (atuando e dirigindo)
*Pra quem não sabe Robin recebia menos que o Kevin. Ela reivindicou a igualdade salarial alegando a popularidade da personagem.
Divinas
4.2 219 Assista AgoraPor hora me sinto incapaz de tecer um comentário a altura do que vi nesse filme, vou deixar algumas poucas considerações do que achei da abordagem escolhida pela autora:
- Local: Subúrbio da França
- Protagonistas e boa parte do elenco: Atrizes e atores imigrantes (em outras palavras, REPRESENTATIVIDADE).
A diretora narra a trajetória de duas meninas de famílias pobres e imigrantes vivendo no subúrbio francês. Ela faz isso problematizando várias questões muito importantes como:
- Desconstruindo estereótipos de feminilidade;
- Desconstruindo narrativas em a mulher sempre tem que estar em busca de homens/namoros/romances heterocentrados e afins;
Apesar das cenas poéticas entre Dounia e o boy dançarino ela não coloca essa relação em primeiro plano na sua vida
- Crítica ao sistema e cultura capitalista;
A cena das meninas "dirigindo a Ferrari" é um exemplo...
- Crítica ao preconceito e desumanização das instituições francesas frente aos imigrantes do país;
- Sem romantizar violência e o consumo de drogas
- Sem romantizar a pobreza
- Sem (re)produzir estereótipos de mulheres árabes e/ou mulçumanas submissas e passivas
Big Little Lies (1ª Temporada)
4.6 1,1K Assista AgoraPras migas que ainda não viram o piloto, fica a dica: TEM MUITO GATILHO.
Gente esse seriado é pesadíssimo! Vidas "perfeitas" que escondem muita violência de gênero.
Eu gosto muito da narrativa usada, dá um tom realista que me deixa sem ar as vezes. Um elenco muito bom, trilha sonora maravilhosa e uma história muito boa.
Eu fico de cara com as cenas do relacionamento abusivo entre Celeste (Nicole Kidman - que inclusive é a produtora) e Perry (Alexander Skarsgård). É tão real, não sei como conseguem. Diferente do que colocaram nos comentários, não fiquei surpresa, a personagem vive receosa, com aquela carinha de quem esconde algo, não se abre. Ela na terapia no ep. 4 eu fiquei querendo abraçar e dizer: "Larga esse homi miga, vai viver livre, sem ter medo"
E uma estrelinha pra pequena Chloe (Darby Camp) e suas playlists mara. Que fofa!
Eu, Daniel Blake
4.3 533 Assista AgoraEu não vou me recuperar desse filme... que roteiro (o roteirista Paul Laverty, amigo de Loach, escreveu após percorrer bancos de alimentos, centros de emprego e outros cenários trágicos do Reino Unido atual, onde conheceu muitos daniels e katies), que direção, que elenco!
Cru e atual, o filme narra vidas que são desumanizadas e culpabilizadas por um sistema econômico e político que sobrevive da humilhação dos pobres e oprimidos. Sob o panorama de um Estado burocrático que provoca uma violência institucional tamanha e mata todos os dias em nome do grande capital.
Em entrevista para o El País, perguntaram para Ken Loach se todo cinema é político, vejam a resposta dele:
"O cinema norte-americano cultua a riqueza. Os personagens têm dinheiro e casas bonitas. E nunca se explica de onde vem esse dinheiro. Todos parecem muito saudáveis, têm corpos perfeitos. O subtexto é que a riqueza é boa, que o privilégio é bom. Além de outras mensagens, como que o homem com um revólver resolverá todos os seus problemas. Há uma agenda de direita no cinema norte-americano. Com exceção de Chaplin, claro. Seus filmes contêm uma certa política radical, a do homem pequeno que vence."
Como não amar esse homi migs!?
O Apartamento
3.9 258 Assista AgoraQue filme, que direção! Desses filmes que desgraçam a cabeça mas que, em minha opinião, são hiper necessários.
Pode o subalterno falar? ôh se pode, ele pode falar, ele pode dirigir e ele fala por si mesmo... que show Asghar!
Logo no inicio quando ocorreu aquele estranhamento da senhora no carro em relação ao Emad que estava ao seu lado no táxi (ou algo parecido) e depois sua conversa com o seu aluno que também estava no carro e o questionou um tempo depois na sala de aula. Eu meio que alimentei uma esperança de que ele compreenderia o sofrimento da sua esposa da mesma forma que havia colocado a questão para seu aluno (de que aquela senhora deveria ter sido vitima de algum tipo de violência o que fez ela mudar de lugar no carro). Mas a surpresa é ver que ocorre o contrário, ele começa a ter atitudes de culpabilização da vítima, é então que o relacionamento começa a desmoronar (inclusive que metáfora viu!)
Esse dialogo resume bem :
Emad busca vingança pessoal (numa relação direta com sua honra) sem sequer buscar compreender o sofrimento da esposa (que sofreu violência de gênero/sexual em um contexto em que o processo de denúncia em si já consiste em um momento de culpabilização e violência).
Rana: Já começou procurar outra casa?
Emad: Não, mas eu vou. Assim que tiver tempo!
Rana: Quando tiver tempo!? Parece que não se importa em como eu me sinto naquele lugar (o apartamento). Você não fez nada!
Emad: Como assim? Queria que fôssemos a polícia mas você não deixou!
Homeland: Segurança Nacional (6ª Temporada)
4.1 122 Assista AgoraVida, pisa menos no Peter Quinn eu te peço!
Homeland: Segurança Nacional (6ª Temporada)
4.1 122 Assista AgoraGente do céu o que foi esse ep. 6.... um dos melhores que já vi!!
O Peter Quinn está carregando essa temporada nas costas gente, que homão! As melhores cenas são as conversas entre os dois, que isso! Não acredito que vão prender ele. Sobre o celular que tem as provas do que ele tava investigando a carrie tem que fazer esse corre gente, ai que aflição