Um dia depois de ter visto o lindo I ORIGINS, fiquei com saudade da Brit Marling e revi esse ótimo "thriller de espionagem", com pegada "indie", em que ela escreve, produz e atua como uma agente de uma empresa privada de investigação e infiltra-se num grupo de "ecoterroristas", que se incumbem de devolver na mesma moeda o mal que grandes corporações farmacêuticas e químicas provocam na população. O aspecto humano é ressaltado, quando ela passa a se identificar com eles e estreitar laços com quase todos.
Filme de estranha beleza (como também o foi seu anterior A OUTRA TERRA), uma ficção científica que instiga e uma história de amor que emociona. Mais do que isso não sei dizer. É assistir e se maravilhar, além de se surpreender com a assustadora cena pós créditos.
Uma agonia dos infernos, não recomendada para claustrofóbicos, essa tensa história de cinco amigos que saem de Madri para a linda Formentera, onde sabe-se lá por que, decidem entrar numa caverna rochosa, onde logo se perdem e ficam a maior parte do tempo agachados. O desespero só aumenta e como acontece em situações assim, o pior do ser humano vem à tona. Ótimo, e com solução final inesquecível.
A sinopse é praticamente de cinema fantástico: jovem de 15 anos, que vive isolada numa comunidade mórmon (eu achava que fosse amish), engravida após ouvir uma fita cassete onde toca uma versão de "Hanging On The Telephone", do Blondie, aqui em outra interpretação. Foge do fim de mundo onde mora, que ironicamente é vizinho da lasciva Las Vegas, onde vai conhecer outros jovens enquanto sai em busca do cantor da música. Muito estranho esse "coming of age", bastante curioso, não muito bem desenvolvido, mas válido.
Não sou muito fã das bizarrices visuais e narrativas do diretor, mas aqui achei tudo muito criativo. E a história do solitário (ele diz que é apenas sozinho) que está a serviço de uma empresa em busca da explicação do tal teorema, 24 horas conectado e que quer apenas sentir de novo o que é ser feliz e amar, é um belo retrato (exagerado, claro) das relações humanas hoje em dia, em que a tecnologia parece ditar e controlar tudo.
Tinha uma lembrança ruim desse filme, achava muito idiota. Mas revendo agora, a impressão de que é uma grande bobagem permanece, mas dessa vez me diverti mais com essa louca comédia gay de ficção científica. Se ele é mais do que isso, não sei. Mas gostei mais agora.
É muito tolinho, sem graça nenhuma (ninguém ria no cinema, só um ou outro risinho uma vez perdida), mas não irrita. E causa até uma certa emoção ver Robin Williams dizendo adeus em cena.
Mesmo usando um gênero hollywoodiano por excelência (o "filme de roubo"), os hermanos dão um show de criatividade, engenhosidade no roteiro e charme (por conta do casal protagonista, mas também pelas locações em Buenos Aires e Mendoza), numa trama que apresenta dois golpistas que primeiro se envolvem no roubo de uma máscara dourada e depois numa rara e caríssima garrafa de vinho. Devia ter sido lançado nos cinemas brasileiros. Bem fácil ganhar um remake americano. Graça de filme.
Um verdadeiro "bromance", mais autêntico e divertido, por sua simplicidade, do que qualquer um hollywoodiano do "gênero". Amigos desde a infância, Joaquin e Davi, 33 e 34 anos, vão para a famosa praia passar um fim de semana. Vindos de relacionamentos frustrados, encontram (um deles reencontra) mulheres que vão fazê-los ver a vida com outra perspectiva (mas não muito). Bem humorado, com várias tiradas e criativo ao comentar o passado de ambos.
O calado e misterioso Marcial começa a trabalhar como vigia num armazém/galpão num fim de mundo no perigoso subúrbio de Buenos Aires. Ele está ali também para cumprir uma missão para a qual foi bem pago. Ao observar o movimento da vizinhança, acaba se envolvendo onde não devia, além de se relacionar com uma funcionária do local de trabalho. Suspense/drama bem tenso
O mérito é todo da reconstituição de época, bastante crível ao retratar um bairro residencial da década de 30 (no caso, em Belo Horizonte), figurinos etc. Além, claro, da beleza da história com gosto de inocência e de infância de outros tempos. Mas a aventura do menino que encontra no espelho um duplo seu, e o encarrega de fazer as atividades chatas do dia a dia enquanto aproveita para brincar perde muito do encanto por causa das atuações (as crianças não têm carisma) mecânicas, "ensaiadas", pouco naturais, inclusive dos veteranos.
A infância vivida com toda sua plenitude (inocência, vida no colégio, primeiro amor, relação com os pais, e principalmente o tio), mas também com elementos que não deveriam fazer parte dela: medo, falsa identidade, viver escondido, num país acossado pela ditadura. Assim é a vida de Juan/Ernesto, em 1979, filho de pais que combatiam o regime de governo na época. Autobiográfico, o diretor recorre a lindos grafismos/desenhos na hora de retratar os piores momentos vividos pelo menino. O filme também esbanja criatividade ao ilustrar os sonhos e pesadelos que ele tem. Cena final forte. Filme lindo, e muito triste.
JB, 15 anos, sonha ser jogador de futebol e consegue entrar num time da escola, mas esconde de todos que sofre do coração. Ainda enfrenta hostilidades de outros colegas, mas também encontra amizade (muitos são africanos) e, claro, o amor. Bom drama, que ainda se revela um emocionante "coming of age", baseado em fatos reais.
A graça do primeiro se perde aqui. Um exagero de sangue, decapitações, esquartejamentos tão grande, que nem choca, mas também não diverte, como deveria. Uma trama rocambolesca envolvendo um presidente dos EUA vivido por Charlie Sheen (aí sim tem sua graça, na ironia da coisa) que contrata Machete para pegar um líder revolucionário e ao mesmo tempo poderoso traficante de drogas no México, que culmina numa viagem espacial. Claro que é tudo propositalmente tosco, mas a fórmula trash do diretor aqui cansa.
Tinha tudo para cair na pieguice, mas é tudo muito sóbrio, o que não significa que a emoção não apareça, e muito. Homem solitário, que trabalha numa repartição, onde cuida de funerais de pessoas que morreram sozinhas e que sozinhas serão enterradas, caso ele não consiga que algum parente compareça ao funeral. Ao ser avisado que vai ser demitido, depois de 20 anos no serviço que fazia com todo zelo, tem a chance de se incumbir de um último caso, que acaba despertando-o para um lado da vida que nunca tinha observado. Pequeno grande filme.
Muito simática comédia dramática onde personagens que tinham tudo para resvalar na caricatura fácil (surdos, "caipiras", adolescentes) felizmente retratados como o que são: seres humanos normais, com as inseguranças naturais diante de passos decisivos a serem dados. Um misto de comédia típica francesa, "coming of age" e musical que, se não é tão inesquecível, é muito agradável de ver.
E os clássicos bíblicos dos anos 50/60, com seus efeitos especiais infinitamente mais toscos, permanecem inesquecíveis e, principalmente emocionantes, do que este visualmente impressionante, mas vazio como um oceano seco (por falar nisso, a cena da abertura do Mar Vermelho fica no "quase", não impressiona. Quando o mar vai tomando seu lugar de volta, aí sim). Tire-se Moisés e coloque-se em seu lugar um gladiador, um cavaleiro e tem-se o mesmo personagem: um herói de ação. Não é ruim, é mediano, apesar da pretensão.
Um ponto de partida tão interessante (o famoso jogo de tabuleiro "guiado" por espíritos) desenvolvido de maneira rasteira e sem causar nenhum medo, apenas situações um tanto ridículas, risíveis, e sem tensão alguma. Logo no começo sabemos que um a um da turma de amigos vai morrer. Nada contra a previsibilidade, num filme do gênero, apenas um pouco de criatividade melhoraria a coisa.
O ator brilha como o loser que descobre que pode lucrar muito como cinegrafista de acidentes e crimes que ocorrem na madrugada de Los Angeles, e vender as filmagens para programas de jornalismo mundo cão . O título nacional é acertadíssimo, pois o aspecto do rapaz (o ator emagreceu dez quilos para o papel) realmente lembra o bicho que se alimenta de carniça. Não só nisso, pois ele também parece alguém não humano. Ó filme junta-se a outros memoráveis, que já mostraram o lado feio da imprensa.
O cartaz faz parecer que se trata de um filme de amor. Mas a atriz aparece pouco e o filme se concentra no passado dele, quando foi feito prisioneiro e torturado por japoneses, na Segunda Guerra. Nunca recuperado do trauma, tem a chance, quando encontra seu algoz, de se vingar. Baseado numa triste história real, a narrativa é um tanto engessada, não emocionando tanto quanto devia.
Pelo título já ficamos sabendo que apenas um do grupo de pescadores que embarcam rumo ao mar gelado da costa islandesa vai sobreviver. Não imaginamos nunca que é justamente o gordinho. Daí já começa a surpresa, que só aumenta ao sabermos que ele passou seis horas nadando até chegar à costa e enfrentar a incredulidade de todos, desafiando até mesmo a ciência, que sem respostas para o ocorrido (um ser humano "normal", mesmo que o corpo resistisse por algum tempo, depois de 15 minutos já teria seu cérebro danificado), passa a encará-lo como um milagre. Filme baseado numa história real acontecida há exatos 30 anos.
Belo e comovente (mas comedido, ainda bem) filme sobre a profissão de ator (no caso, de atriz), que muitas vezes recebe o reconhecimento pelo seu talento, mas também pela capacidade de se envolver em escândalos. Acompanhamos três mulheres: a experiente e reconhecida Maria Enders, sua assistente e a novinha e louquinha (aparentemente) Jo-Ann Ellis. É uma eficiente crítica (mas não ácida) a Hollywood e uma sensata observação do envelhecimento.
O Sistema
3.7 363Um dia depois de ter visto o lindo I ORIGINS, fiquei com saudade da Brit Marling e revi esse ótimo "thriller de espionagem", com pegada "indie", em que ela escreve, produz e atua como uma agente de uma empresa privada de investigação e infiltra-se num grupo de "ecoterroristas", que se incumbem de devolver na mesma moeda o mal que grandes corporações farmacêuticas e químicas provocam na população. O aspecto humano é ressaltado, quando ela passa a se identificar com eles e estreitar laços com quase todos.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KFilme de estranha beleza (como também o foi seu anterior A OUTRA TERRA), uma ficção científica que instiga e uma história de amor que emociona. Mais do que isso não sei dizer. É assistir e se maravilhar, além de se surpreender com a assustadora cena pós créditos.
A Caverna
3.4 142Uma agonia dos infernos, não recomendada para claustrofóbicos, essa tensa história de cinco amigos que saem de Madri para a linda Formentera, onde sabe-se lá por que, decidem entrar numa caverna rochosa, onde logo se perdem e ficam a maior parte do tempo agachados. O desespero só aumenta e como acontece em situações assim, o pior do ser humano vem à tona. Ótimo, e com solução final inesquecível.
A Fita Azul
3.7 185 Assista AgoraA sinopse é praticamente de cinema fantástico: jovem de 15 anos, que vive isolada numa comunidade mórmon (eu achava que fosse amish), engravida após ouvir uma fita cassete onde toca uma versão de "Hanging On The Telephone", do Blondie, aqui em outra interpretação. Foge do fim de mundo onde mora, que ironicamente é vizinho da lasciva Las Vegas, onde vai conhecer outros jovens enquanto sai em busca do cantor da música. Muito estranho esse "coming of age", bastante curioso, não muito bem desenvolvido, mas válido.
O Teorema Zero
3.1 224 Assista AgoraNão sou muito fã das bizarrices visuais e narrativas do diretor, mas aqui achei tudo muito criativo. E a história do solitário (ele diz que é apenas sozinho) que está a serviço de uma empresa em busca da explicação do tal teorema, 24 horas conectado e que quer apenas sentir de novo o que é ser feliz e amar, é um belo retrato (exagerado, claro) das relações humanas hoje em dia, em que a tecnologia parece ditar e controlar tudo.
Kaboom
2.8 386Tinha uma lembrança ruim desse filme, achava muito idiota. Mas revendo agora, a impressão de que é uma grande bobagem permanece, mas dessa vez me diverti mais com essa louca comédia gay de ficção científica. Se ele é mais do que isso, não sei. Mas gostei mais agora.
Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba
3.2 360 Assista AgoraÉ muito tolinho, sem graça nenhuma (ninguém ria no cinema, só um ou outro risinho uma vez perdida), mas não irrita. E causa até uma certa emoção ver Robin Williams dizendo adeus em cena.
Veio para roubar
3.2 7Mesmo usando um gênero hollywoodiano por excelência (o "filme de roubo"), os hermanos dão um show de criatividade, engenhosidade no roteiro e charme (por conta do casal protagonista, mas também pelas locações em Buenos Aires e Mendoza), numa trama que apresenta dois golpistas que primeiro se envolvem no roubo de uma máscara dourada e depois numa rara e caríssima garrafa de vinho. Devia ter sido lançado nos cinemas brasileiros. Bem fácil ganhar um remake americano. Graça de filme.
Mar del Plata
2.6 1Um verdadeiro "bromance", mais autêntico e divertido, por sua simplicidade, do que qualquer um hollywoodiano do "gênero". Amigos desde a infância, Joaquin e Davi, 33 e 34 anos, vão para a famosa praia passar um fim de semana. Vindos de relacionamentos frustrados, encontram (um deles reencontra) mulheres que vão fazê-los ver a vida com outra perspectiva (mas não muito). Bem humorado, com várias tiradas e criativo ao comentar o passado de ambos.
Un Paraíso Para Los Malditos
2.5 7O calado e misterioso Marcial começa a trabalhar como vigia num armazém/galpão num fim de mundo no perigoso subúrbio de Buenos Aires. Ele está ali também para cumprir uma missão para a qual foi bem pago. Ao observar o movimento da vizinhança, acaba se envolvendo onde não devia, além de se relacionar com uma funcionária do local de trabalho. Suspense/drama bem tenso
O Menino no Espelho
3.2 71O mérito é todo da reconstituição de época, bastante crível ao retratar um bairro residencial da década de 30 (no caso, em Belo Horizonte), figurinos etc. Além, claro, da beleza da história com gosto de inocência e de infância de outros tempos. Mas a aventura do menino que encontra no espelho um duplo seu, e o encarrega de fazer as atividades chatas do dia a dia enquanto aproveita para brincar perde muito do encanto por causa das atuações (as crianças não têm carisma) mecânicas, "ensaiadas", pouco naturais, inclusive dos veteranos.
Infância Clandestina
4.0 108A infância vivida com toda sua plenitude (inocência, vida no colégio, primeiro amor, relação com os pais, e principalmente o tio), mas também com elementos que não deveriam fazer parte dela: medo, falsa identidade, viver escondido, num país acossado pela ditadura. Assim é a vida de Juan/Ernesto, em 1979, filho de pais que combatiam o regime de governo na época. Autobiográfico, o diretor recorre a lindos grafismos/desenhos na hora de retratar os piores momentos vividos pelo menino. O filme também esbanja criatividade ao ilustrar os sonhos e pesadelos que ele tem. Cena final forte. Filme lindo, e muito triste.
Pequenos príncipes
3.4 15JB, 15 anos, sonha ser jogador de futebol e consegue entrar num time da escola, mas esconde de todos que sofre do coração. Ainda enfrenta hostilidades de outros colegas, mas também encontra amizade (muitos são africanos) e, claro, o amor. Bom drama, que ainda se revela um emocionante "coming of age", baseado em fatos reais.
Machete Mata
3.1 749A graça do primeiro se perde aqui. Um exagero de sangue, decapitações, esquartejamentos tão grande, que nem choca, mas também não diverte, como deveria. Uma trama rocambolesca envolvendo um presidente dos EUA vivido por Charlie Sheen (aí sim tem sua graça, na ironia da coisa) que contrata Machete para pegar um líder revolucionário e ao mesmo tempo poderoso traficante de drogas no México, que culmina numa viagem espacial. Claro que é tudo propositalmente tosco, mas a fórmula trash do diretor aqui cansa.
Uma Vida Comum
4.0 89Tinha tudo para cair na pieguice, mas é tudo muito sóbrio, o que não significa que a emoção não apareça, e muito. Homem solitário, que trabalha numa repartição, onde cuida de funerais de pessoas que morreram sozinhas e que sozinhas serão enterradas, caso ele não consiga que algum parente compareça ao funeral. Ao ser avisado que vai ser demitido, depois de 20 anos no serviço que fazia com todo zelo, tem a chance de se incumbir de um último caso, que acaba despertando-o para um lado da vida que nunca tinha observado. Pequeno grande filme.
A Família Bélier
4.2 437Muito simática comédia dramática onde personagens que tinham tudo para resvalar na caricatura fácil (surdos, "caipiras", adolescentes) felizmente retratados como o que são: seres humanos normais, com as inseguranças naturais diante de passos decisivos a serem dados. Um misto de comédia típica francesa, "coming of age" e musical que, se não é tão inesquecível, é muito agradável de ver.
Êxodo: Deuses e Reis
3.1 1,2K Assista AgoraE os clássicos bíblicos dos anos 50/60, com seus efeitos especiais infinitamente mais toscos, permanecem inesquecíveis e, principalmente emocionantes, do que este visualmente impressionante, mas vazio como um oceano seco (por falar nisso, a cena da abertura do Mar Vermelho fica no "quase", não impressiona. Quando o mar vai tomando seu lugar de volta, aí sim). Tire-se Moisés e coloque-se em seu lugar um gladiador, um cavaleiro e tem-se o mesmo personagem: um herói de ação. Não é ruim, é mediano, apesar da pretensão.
A Salva-Vidas
3.0 71Típico filme independente americano, preocupado em retratar relações humanas. Nada arrebatador mas muito simpático.
Ouija: O Jogo dos Espíritos
2.0 983 Assista AgoraUm ponto de partida tão interessante (o famoso jogo de tabuleiro "guiado" por espíritos) desenvolvido de maneira rasteira e sem causar nenhum medo, apenas situações um tanto ridículas, risíveis, e sem tensão alguma. Logo no começo sabemos que um a um da turma de amigos vai morrer. Nada contra a previsibilidade, num filme do gênero, apenas um pouco de criatividade melhoraria a coisa.
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraO ator brilha como o loser que descobre que pode lucrar muito como cinegrafista de acidentes e crimes que ocorrem na madrugada de Los Angeles, e vender as filmagens para programas de jornalismo mundo cão . O título nacional é acertadíssimo, pois o aspecto do rapaz (o ator emagreceu dez quilos para o papel) realmente lembra o bicho que se alimenta de carniça. Não só nisso, pois ele também parece alguém não humano. Ó filme junta-se a outros memoráveis, que já mostraram o lado feio da imprensa.
Uma Longa Viagem
3.6 107 Assista AgoraO cartaz faz parecer que se trata de um filme de amor. Mas a atriz aparece pouco e o filme se concentra no passado dele, quando foi feito prisioneiro e torturado por japoneses, na Segunda Guerra. Nunca recuperado do trauma, tem a chance, quando encontra seu algoz, de se vingar. Baseado numa triste história real, a narrativa é um tanto engessada, não emocionando tanto quanto devia.
Sobrevivente
3.4 27Pelo título já ficamos sabendo que apenas um do grupo de pescadores que embarcam rumo ao mar gelado da costa islandesa vai sobreviver. Não imaginamos nunca que é justamente o gordinho. Daí já começa a surpresa, que só aumenta ao sabermos que ele passou seis horas nadando até chegar à costa e enfrentar a incredulidade de todos, desafiando até mesmo a ciência, que sem respostas para o ocorrido (um ser humano "normal", mesmo que o corpo resistisse por algum tempo, depois de 15 minutos já teria seu cérebro danificado), passa a encará-lo como um milagre. Filme baseado numa história real acontecida há exatos 30 anos.
O Menino e o Mundo
4.3 734 Assista AgoraComo diziam os Titãs, miséria é miséria em qualquer canto, e aqui aprendemos que, infelizmente, eles continuam certos. Filme lindo, faz chorar.
Acima das Nuvens
3.6 400Belo e comovente (mas comedido, ainda bem) filme sobre a profissão de ator (no caso, de atriz), que muitas vezes recebe o reconhecimento pelo seu talento, mas também pela capacidade de se envolver em escândalos. Acompanhamos três mulheres: a experiente e reconhecida Maria Enders, sua assistente e a novinha e louquinha (aparentemente) Jo-Ann Ellis. É uma eficiente crítica (mas não ácida) a Hollywood e uma sensata observação do envelhecimento.