Sem sombra de dúvidas um dos melhores projetos de fanfiction que eu já vi. A galera botou o coração todo nesse projeto e ficou realmente incrível. A animação é boa, enquadramentos são belíssimos e a trilha é de uma nostalgia doce. Curti bastante também o fato de que o design da ambientação, dos itens, e da maioria dos personagens permanece praticamente o mesmo. A forma que usaram as caixinhas de diálogo como nos jogos originais também é fantástica, usando esse artifício de formas inovadoras e criativas ao longo da narrativa. Pra quem gosta da franquia, isso aqui é um prato cheíssimo, principalmente pra quem cresceu jogando Ocarina of Time e Majora's Mask. Se você é também familiarizado com os eventos de Twilight Princess, e Skyward Sword, o impacto emocional vai ser muito maior, sabendo mais sobre como sofrida foi a vida do Herói do Tempo. O time criativo conseguiu dar uma profundidade bem amarrada aos personagens, e como fã só tenho a agradecê-lo. Fanfics podem até ter um certo stigma, mas as nuances, atenção aos detalhes, e todo o cuidado e respeito ao material fonte podem enriquecer muito mais as estórias. É o fan service feito de uma maneira correta, sem apelar, sabendo dosar e atribuir os clímaces no momento adequado. A série tá em inglês no Youtube, e ainda tá em andamento. Ansioso pro próximo episódio.
Essa série tá dando uma repaginada merecida no universo riquíssimo de Star Wars. Um universo onde um regime totalitarista foi imposto, onde a Ordem 66 foi acionada. Sempre houve uma tremulação de tom quanto à política, quanto às situações mais leves nos filmes, mas Andor trouxe uma perspectiva mais aprofundada, uma abordagem mais adulta e adequada às circunstâncias que nos faz pensar e ver o quanto os rebeldes precisaram se sacrificar pra poder destruir essa autocracia. Sim, isso é muito diferente da franquia original, do ritmo leve, dos filmes cheios de coisas bonitinhas e personagens gritantes. Porém acho que não podemos relevar e diminuir o quão tenebroso aquele sistema foi. Deve haver espaço pra tratar desse assunto seríssimo, dos eventos que foram tão importantes, com personagens multifacetados e imprevisíveis os quais Andor está trazendo.
A cena na peça demonstrando que Nate via a Cassie como uma mistura de Maddy e Jules, e logo após o paralelo com o pai dele, e pra piorar o Cal subindo nele é de uma nuance doentia que de fato mostra como uma psiquê, como trauma pode modificar um individuo em níveis absurdos, complexos, terríveis.
Podem falar o que quiser do Sam Levinson, mas isso aqui foi magistralmente bem executado.
não amava mais a família desabafou tudo enquanto bêbado. A Cassie mesmo que sendo muito jovem conseguiu segurar tudo enquanto bêbada por ainda amar a amiga.
São esses detalhes que fazem a série brilhar mais.
Devido às grandes semelhanças com a Tomie do Junji Ito decidi dar uma chance. Um episódio atrás do outro e eu não conseguia parar de ver, mas não pelo motivo que eu queria que fosse. A atriz Chicha que é a protagonista falou que esse tipo de série é muito incomum na Tailândia, então de certa forma não quero ser injusto. Porém, chegou a um ponto em que cada episódio dessa série gritava por mais exploração, desejava por mais autenticidade, verossimilhança, credibilidade. Estamos lidando com uma personagem basicamente
provocando cenários inerente e propositalmente absurdos, até involuntariamente cômicos. Mas pra mim seria incrível acompanhar uma série assim, com uma personagem como a Nanno, em situações mais realistas. Como entretenimento, é evidente nas narrativas antológicas vislumbres, conceitos impactantes. Nada muito novo, mas que funciona bem. A cultura, a criatividade está muito presente. A produção é muito inventiva quanto aos planos, as quebras de quarta parede. Nanno é uma personagem interessante, assim como a Tomie do Junji Ito. Mas coisas como a risada da Nanno não me entram. A forma que os personagens não agem naturalmente em diversos momentos. Os diálogos. Diferenças culturais também englobam essa estranheza, mas creio que, apesar da intenção da série (fazer críticas sociais assim como a série Black Mirror), a naturalidade se quebra facilmente. Elementos inacreditáveis que resolvem o roteiro, etc. No fim das contas, as ideias eram legais, mas a execução de cada episódio ficou travada ao extremo, mirabolante de uma forma que não casou com o intento que a série transmitir. O episódio 1 e o 7 foram os melhorzinhos pra mim. De resto, conceitos fortes, mas vazios, formulaicos, com tons que iam e vinham.
Definitivamente a história mais longa e mais triste que já assisti se moldando nos mínimos detalhes. No começo me perguntei se estes eram realmente necessários, mas os payoffs pra cada "saga" da Christine Weston Chandler conseguiram sem sombra de dúvidas corroer, devastar minha alma aos poucos. Parece exagero, mas infelizmente é verdade. Depois que aquela hashtag começou a tender no Twitter recentemente, o alvoroço que se formou definitivamente me causou interesse. Fui atrás. Descobri esse canal no Youtube que documentava parte por parte a vida dessa figura extremamente complexa não só por si, mas todos aqueles que o cercam e cercavam. Seria um desafio finalizar o conteúdo, mas me dediquei totalmente. Eu não conhecia a sujeita. Não tinha ideia de que Chris era tão famosa pela internet há muitos anos. E de uma forma ou de outra, me senti compelido a terminar a série, me informar de cada minúcia. Devo admitir que em certos momentos chequei quanto faltava para um episodio acabar, pois eu já não aguentava mais ver tanta manipulação, tormento constante, tanta frieza, de uma malignidade ardil. Tanto conflito interno sobre o que eu podia achar, considerar nas melhores e piores hipóteses. Meu julgamento se metamorfoseava sobre muitas circunstâncias. Alguns episódios quase me fizeram desistir. É um documentário que só por mostrar cada momento da vida da Chris, conduz quase que metodicamente um estrago irreversível na cabeça de quem assiste. Os quadrinhos do Sonichu, por exemplo, têm suas partes mais importantes lidas, enquanto você se pergunta a razão disso ser tão relevante. Contudo, tudo aquilo foi uma base para o pandemônio. O absurdo. Os absurdos. É coisa demais. Delírios, sonhos, paranoias. Não daria pra falar sobre essa pessoa em pouco tempo. Como um comentário dizia em um dos videos: "É como ver uma acidente fatal de carro em câmera super lenta." Embora Chris tenha Asperger (ou pra ela o antigo diagnóstico Autismo de Alto Funcionamento), sua postura intrusa, torpe, nos faz recuar, hesitar. Nos questionar em excesso. Faltava nela qualquer senso comum na maioria do tempo, nos fazendo sentir muitos níveis de empatia. Ninguém mereceria passar pelo que ela passou. No fim, só restou desolação, uma daquelas no fim de uma ficção que faria muita gente reclamar. Tudo apontava pra onde chegou. Foi cimentado desde o início, e o pior é que dá pra perceber as migalhas, estas de todos os tamanhos. O trabalho do GenoSamuel foi incrível. Ele conseguiu se manter constante em registrar cada evento. Talvez eu tenha arruinado minha mente depois de ver até a parte 59 e saber das coisas sórdidas que ainda não foram documentadas. Mas sinto que tudo isso tinha de ser conhecido. A produção teve de ser pausada devido aos ocorridos. Ainda assim, voltará em 2022, como já confirmado pelo próprio criador da série. Eu não tenho ideia de como as coisas serão contadas daqui pra frente, e por mais curioso que eu esteja, queria simplesmente escolher não saber.
Essa realidade foi desenvolvida com o propósito de gerar um ou mais filhos da Wanda e o Vision. Já que ambos nunca poderiam ter filhos por conta de suas diferenças naturais, eles precisariam estar num universo cartunesco no qual tudo é possível: como uma base experimental pra conceber seres extremamente poderosos, estes com inteligência artificial em sua essência, e os próprios poderes da Feiticeira. E, também, o fato da Geraldine aparecer com o símbolo da S.W.O.R.D deve significar que essa agência possa estar tentando tirar Wanda de lá, mostrando símbolos para fazê-la questionar tudo. Coisas pequenas, subliminares, pois seria o processo mais seguro. Porém, Geraldine falhou e foi muito incisiva falando do Ultron. Mas talvez esse erro será o que fará a diferença para que Wanda consiga se safar em breve. Não acredito que esse universo possa ter sido criado por ela mesma. Talvez "programaram" em sua consciência um código de segurança, limitação, "firewall" onde ela possa intervir com a realidade em si e ao mesmo tempo negar qualquer ameaça que tente fazê-la se desvencilhar de sua programação/destino. Pois, aparentemente, o único método de Wanda sair totalmente dessa prisão à la The Truman Show é ela mesma obter total ciência dessa realidade forjada por alguém ou alguma coisa ainda ofuscada demais pra saber.
Gente... Pra quem manja do inglês e realmente gosta(va) da série e curte os livros, tem um gringo no youtube que acabou de refazer o roteiro da oitava temporada e... Vou até dizer: Pra quem não curte fanfics em geral, eu achei infinitamente melhor. O conteúdo dele é excelente. São 6 vídeos/partes, cada um sendo um episódio. Chega dá uma dor no coração em ver o potencial que a temporada tinha. https://www.youtube.com/watch?v=HeAN6DkrH9Q
Existe um termo em inglês: "Masterpiece". A tradução dele é, basicamente: "Obra-prima". Acho uma tradução meio vaga, pois ela destaca nada mais que a obra, mas o termo puramente no inglês empodera o criador, o poder de um mestre e sua "obra". Pois é. Essa série é um Masterpiece. Fiquei boquiaberto com esse final, essa elaboração toda que Louis C.K. teve os colhões de jogar na nossa cara. É como se ele brincasse com nosso emocional mas não de forma zombeteira, mas com um quê veemente de experimentação. É como se ele ateasse fogo numa bolinha e jogasse pra o espectador e dissesse: mantenha-a nas mãos! E nós temos que ficar fazendo ela saltar de uma mão pra outra pois obviamente está quente demais, mas nós precisamos e queremos fazer isso pra saber no que tudo se resulta, afinal. Eu me peguei várias vezes rindo em momentos inadequados e perguntando a mim mesmo (Que merda é essa? Por que isso está acontecendo? Eu sou uma má pessoa?) Como diria o canal Nerdwriter1: "Louis C.K. is a moral detective". Ele domina a construção trágica, faz a gente pensar e questionar tópicos sobre a nossa moral, impor uma auto-interrogação a todos que assistem. Louis faz uma salada com a nossa cabeça e faz-nos pensar com leves temperos de comédia, refletir sobre nossa moral propriamente dita sem nem mesmo percebermos. Ao ouvir a música tocada na introdução da série pela primeira vez, já dá pra notar que essa história será tocante. Um zoom lento e amigo até os rostos brandos de Horace and Pete. É aquela música feita pra depois de muitos anos, ao ouvi-la de novo, você sinta uma melancolia até um tanto agradável. Horace and Pete é de uma genialidade peculiar. A tragédia é um prato vazio à espera da comida certa, mas às vezes mata de fome.
Norman ao "saber" que sua mãe estava realmente morta e não enlouquecer de vez, demorar para cair a ficha e chegar ao ponto de quase se matar... Os olhos de Norma abertos, aquela bizarrice inacreditável...
The Legend of Zelda Hero's Purpose
4.5 1Sem sombra de dúvidas um dos melhores projetos de fanfiction que eu já vi. A galera botou o coração todo nesse projeto e ficou realmente incrível. A animação é boa, enquadramentos são belíssimos e a trilha é de uma nostalgia doce. Curti bastante também o fato de que o design da ambientação, dos itens, e da maioria dos personagens permanece praticamente o mesmo. A forma que usaram as caixinhas de diálogo como nos jogos originais também é fantástica, usando esse artifício de formas inovadoras e criativas ao longo da narrativa. Pra quem gosta da franquia, isso aqui é um prato cheíssimo, principalmente pra quem cresceu jogando Ocarina of Time e Majora's Mask. Se você é também familiarizado com os eventos de Twilight Princess, e Skyward Sword, o impacto emocional vai ser muito maior, sabendo mais sobre como sofrida foi a vida do Herói do Tempo. O time criativo conseguiu dar uma profundidade bem amarrada aos personagens, e como fã só tenho a agradecê-lo. Fanfics podem até ter um certo stigma, mas as nuances, atenção aos detalhes, e todo o cuidado e respeito ao material fonte podem enriquecer muito mais as estórias. É o fan service feito de uma maneira correta, sem apelar, sabendo dosar e atribuir os clímaces no momento adequado. A série tá em inglês no Youtube, e ainda tá em andamento. Ansioso pro próximo episódio.
Pantheon (1ª Temporada)
4.3 7Potencialzão
Andor (1ª Temporada)
4.2 175 Assista AgoraEssa série tá dando uma repaginada merecida no universo riquíssimo de Star Wars. Um universo onde um regime totalitarista foi imposto, onde a Ordem 66 foi acionada. Sempre houve uma tremulação de tom quanto à política, quanto às situações mais leves nos filmes, mas Andor trouxe uma perspectiva mais aprofundada, uma abordagem mais adulta e adequada às circunstâncias que nos faz pensar e ver o quanto os rebeldes precisaram se sacrificar pra poder destruir essa autocracia. Sim, isso é muito diferente da franquia original, do ritmo leve, dos filmes cheios de coisas bonitinhas e personagens gritantes. Porém acho que não podemos relevar e diminuir o quão tenebroso aquele sistema foi. Deve haver espaço pra tratar desse assunto seríssimo, dos eventos que foram tão importantes, com personagens multifacetados e imprevisíveis os quais Andor está trazendo.
Andor (1ª Temporada)
4.2 175 Assista AgoraAinda não tô acreditando o quão foda é essa série até agora.
Obi-Wan Kenobi
3.4 312 Assista AgoraEsse quarto episodio foi o mais vergonhoso de todos até agora. Meu DEUS do céu.
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 541Nessa temporada Rue causou os problemas. Na próxima ela vai lidar com as consequências.
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 541De fato eu queria mais Kat nessa temporada... Mas Lexi conseguiu roubar a cena. No caso, não roubar, ganhar com mérito o pódio. Que personagem foda!
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 541Mais uma vez no ponto, e exacerbando ele.
A cena na peça demonstrando que Nate via a Cassie como uma mistura de Maddy e Jules, e logo após o paralelo com o pai dele, e pra piorar o Cal subindo nele é de uma nuance doentia que de fato mostra como uma psiquê, como trauma pode modificar um individuo em níveis absurdos, complexos, terríveis.
Podem falar o que quiser do Sam Levinson, mas isso aqui foi magistralmente bem executado.
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 541Fazia tempo que eu não assistia uma cena que me deixasse tão apreensivo e sem noção alguma do que poderia acontecer como a de
Nate "brincando" de sorte com a Maddy. Cara totalmente vil, perturbado do caralho.
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 541Por um lado, o Cal que
não amava mais a família desabafou tudo enquanto bêbado. A Cassie mesmo que sendo muito jovem conseguiu segurar tudo enquanto bêbada por ainda amar a amiga.
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 541Fezco deu uma surra no Nate, e o Ashtray deu uma surrinha no Cal. E eu ainda me senti mal pelo Cal apesar das cagadas.
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 541Nesse primeiro episódio, vou dizer...
Fezco socando a cara daquele arrombado do Nate foi o fanservice mais bem-vindo, bem colocado, bem feito de todos.
Garota de Fora (1ª Temporada)
3.8 92 Assista AgoraDevido às grandes semelhanças com a Tomie do Junji Ito decidi dar uma chance. Um episódio atrás do outro e eu não conseguia parar de ver, mas não pelo motivo que eu queria que fosse. A atriz Chicha que é a protagonista falou que esse tipo de série é muito incomum na Tailândia, então de certa forma não quero ser injusto. Porém, chegou a um ponto em que cada episódio dessa série gritava por mais exploração, desejava por mais
autenticidade, verossimilhança, credibilidade. Estamos lidando com uma personagem basicamente
onipotente, onisciente, onipresente.
provocando cenários inerente e propositalmente absurdos, até involuntariamente cômicos. Mas pra mim seria incrível acompanhar uma série assim, com uma personagem como a Nanno, em situações mais realistas. Como entretenimento, é evidente nas narrativas antológicas vislumbres, conceitos impactantes. Nada muito novo, mas que funciona bem. A cultura, a criatividade está muito presente. A produção é muito inventiva quanto aos planos, as quebras de quarta parede. Nanno é uma personagem interessante, assim como a Tomie do Junji Ito. Mas coisas como a risada da Nanno não me entram. A forma que os personagens não agem naturalmente em diversos momentos. Os diálogos. Diferenças culturais também englobam essa estranheza, mas creio que, apesar da intenção da série (fazer críticas sociais assim como a série Black Mirror), a naturalidade se quebra facilmente. Elementos inacreditáveis que resolvem o roteiro, etc. No fim das contas, as ideias eram legais, mas a execução de cada episódio ficou travada ao extremo, mirabolante de uma forma que não casou com o intento que a série transmitir. O episódio 1 e o 7 foram os melhorzinhos pra mim. De resto, conceitos fortes, mas vazios, formulaicos, com tons que iam e vinham.
Chris Chan: A Comprehensive History
4.8 1Definitivamente a história mais longa e mais triste que já assisti se moldando nos mínimos detalhes. No começo me perguntei se estes eram realmente necessários, mas os payoffs pra cada "saga" da Christine Weston Chandler conseguiram sem sombra de dúvidas corroer, devastar minha alma aos poucos. Parece exagero, mas infelizmente é verdade. Depois que aquela hashtag começou a tender no Twitter recentemente, o alvoroço que se formou definitivamente me causou interesse. Fui atrás. Descobri esse canal no Youtube que documentava parte por parte a vida dessa figura extremamente complexa não só por si, mas todos aqueles que o cercam e cercavam. Seria um desafio finalizar o conteúdo, mas me dediquei totalmente. Eu não conhecia a sujeita. Não tinha ideia de que Chris era tão famosa pela internet há muitos anos. E de uma forma ou de outra, me senti compelido a terminar a série, me informar de cada minúcia. Devo admitir que em certos momentos chequei quanto faltava para um episodio acabar, pois eu já não aguentava mais ver tanta manipulação, tormento constante, tanta frieza, de uma malignidade ardil. Tanto conflito interno sobre o que eu podia achar, considerar nas melhores e piores hipóteses. Meu julgamento se metamorfoseava sobre muitas circunstâncias. Alguns episódios quase me fizeram desistir. É um documentário que só por mostrar cada momento da vida da Chris, conduz quase que metodicamente um estrago irreversível na cabeça de quem assiste. Os quadrinhos do Sonichu, por exemplo, têm suas partes mais importantes lidas, enquanto você se pergunta a razão disso ser tão relevante. Contudo, tudo aquilo foi uma base para o pandemônio. O absurdo. Os absurdos. É coisa demais. Delírios, sonhos, paranoias. Não daria pra falar sobre essa pessoa em pouco tempo. Como um comentário dizia em um dos videos: "É como ver uma acidente fatal de carro em câmera super lenta." Embora Chris tenha Asperger (ou pra ela o antigo diagnóstico Autismo de Alto Funcionamento), sua postura intrusa, torpe, nos faz recuar, hesitar. Nos questionar em excesso. Faltava nela qualquer senso comum na maioria do tempo, nos fazendo sentir muitos níveis de empatia. Ninguém mereceria passar pelo que ela passou. No fim, só restou desolação, uma daquelas no fim de uma ficção que faria muita gente reclamar. Tudo apontava pra onde chegou. Foi cimentado desde o início, e o pior é que dá pra perceber as migalhas, estas de todos os tamanhos. O trabalho do GenoSamuel foi incrível. Ele conseguiu se manter constante em registrar cada evento. Talvez eu tenha arruinado minha mente depois de ver até a parte 59 e saber das coisas sórdidas que ainda não foram documentadas. Mas sinto que tudo isso tinha de ser conhecido. A produção teve de ser pausada devido aos ocorridos. Ainda assim, voltará em 2022, como já confirmado pelo próprio criador da série. Eu não tenho ideia de como as coisas serão contadas daqui pra frente, e por mais curioso que eu esteja, queria simplesmente escolher não saber.
WandaVision
4.2 844 Assista AgoraBem, meus chutes são que...
Essa realidade foi desenvolvida com o propósito de gerar um ou mais filhos da Wanda e o Vision. Já que ambos nunca poderiam ter filhos por conta de suas diferenças naturais, eles precisariam estar num universo cartunesco no qual tudo é possível: como uma base experimental pra conceber seres extremamente poderosos, estes com inteligência artificial em sua essência, e os próprios poderes da Feiticeira. E, também, o fato da Geraldine aparecer com o símbolo da S.W.O.R.D deve significar que essa agência possa estar tentando tirar Wanda de lá, mostrando símbolos para fazê-la questionar tudo. Coisas pequenas, subliminares, pois seria o processo mais seguro. Porém, Geraldine falhou e foi muito incisiva falando do Ultron. Mas talvez esse erro será o que fará a diferença para que Wanda consiga se safar em breve. Não acredito que esse universo possa ter sido criado por ela mesma. Talvez "programaram" em sua consciência um código de segurança, limitação, "firewall" onde ela possa intervir com a realidade em si e ao mesmo tempo negar qualquer ameaça que tente fazê-la se desvencilhar de sua programação/destino. Pois, aparentemente, o único método de Wanda sair totalmente dessa prisão à la The Truman Show é ela mesma obter total ciência dessa realidade forjada por alguém ou alguma coisa ainda ofuscada demais pra saber.
A Maldição da Mansão Bly
3.9 923 Assista AgoraMesmo em meio à sutileza toda, aquele foi um susto DO C-A-R-A-L-H-O.
O Mandaloriano: Star Wars (1ª Temporada)
4.4 532 Assista AgoraSó não é nota cinco por causa do quinto episódio.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraGente... Pra quem manja do inglês e realmente gosta(va) da série e curte os livros, tem um gringo no youtube que acabou de refazer o roteiro da oitava temporada e... Vou até dizer: Pra quem não curte fanfics em geral, eu achei infinitamente melhor. O conteúdo dele é excelente. São 6 vídeos/partes, cada um sendo um episódio. Chega dá uma dor no coração em ver o potencial que a temporada tinha.
https://www.youtube.com/watch?v=HeAN6DkrH9Q
Mr. Pickles (3ª Temporada)
4.2 30 Assista AgoraEssa season finale, PQP!
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraNa minha opinião, essa primeira temporada conseguiu ser perfeita cumprindo o significado real da palavra. É completamente impecável.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraUma coisa é certa...
o terror na cara do Holden na cena final, um turbilhão de emoções tormentosas do tipo: "O que eu fiz?" É impagável.
Horace and Pete (1ª Temporada)
4.6 20Existe um termo em inglês: "Masterpiece". A tradução dele é, basicamente: "Obra-prima". Acho uma tradução meio vaga, pois ela destaca nada mais que a obra, mas o termo puramente no inglês empodera o criador, o poder de um mestre e sua "obra". Pois é. Essa série é um Masterpiece. Fiquei boquiaberto com esse final, essa elaboração toda que Louis C.K. teve os colhões de jogar na nossa cara. É como se ele brincasse com nosso emocional mas não de forma zombeteira, mas com um quê veemente de experimentação. É como se ele ateasse fogo numa bolinha e jogasse pra o espectador e dissesse: mantenha-a nas mãos! E nós temos que ficar fazendo ela saltar de uma mão pra outra pois obviamente está quente demais, mas nós precisamos e queremos fazer isso pra saber no que tudo se resulta, afinal. Eu me peguei várias vezes rindo em momentos inadequados e perguntando a mim mesmo (Que merda é essa? Por que isso está acontecendo? Eu sou uma má pessoa?) Como diria o canal Nerdwriter1: "Louis C.K. is a moral detective". Ele domina a construção trágica, faz a gente pensar e questionar tópicos sobre a nossa moral, impor uma auto-interrogação a todos que assistem. Louis faz uma salada com a nossa cabeça e faz-nos pensar com leves temperos de comédia, refletir sobre nossa moral propriamente dita sem nem mesmo percebermos. Ao ouvir a música tocada na introdução da série pela primeira vez, já dá pra notar que essa história será tocante. Um zoom lento e amigo até os rostos brandos de Horace and Pete. É aquela música feita pra depois de muitos anos, ao ouvi-la de novo, você sinta uma melancolia até um tanto agradável. Horace and Pete é de uma genialidade peculiar. A tragédia é um prato vazio à espera da comida certa, mas às vezes mata de fome.
The Walking Dead (7ª Temporada)
3.6 918 Assista AgoraUma das coisas mais interessantes desse primeiro episódio, foi a cena
logo no finalzinho, quando Rick liga o carro e vê o Walker caminhando lentamente, em direção ao sangue.
Eu realmente senti pena daquela "criatura". O ser humano é muito, bilhões de vezes pior.
Bates Motel (4ª Temporada)
4.4 721O fato de
Norman ao "saber" que sua mãe estava realmente morta e não enlouquecer de vez, demorar para cair a ficha e chegar ao ponto de quase se matar... Os olhos de Norma abertos, aquela bizarrice inacreditável...
foi sensacional. Que construção.