Um curta extremamente eficaz. Muito superior à maioria das produções do gênero que são vistas por aí.
Justamente por conta do formato, não tem tem enrolação, preambulação, draminhas desnecessários. Tudo que precisamos saber acerca da história é sugerido pelos detalhes inseridos de modo brilhante e preciso na narrativa.
Os atores apresentam atuações convincentes. Suas poucas cenas são intensas, impregnadas de visceralidade.
Ademais, cumpre exatamente o que se espera de uma boa trama de terror: entrega mortes sangrentas (com uso interessante de gore), instaura medo e tensão, apresenta um personagem maligno com identidade própria e presença marcante, tudo sem um pingo de dó ou compaixão.
A pureza, a beleza e o medo de amar (principalmente quando se ama alguém do mesmo gênero) retratados de maneira extremamente doce, singela e, acima de tudo, natural.
Achei interessante a referência ao mito bíblico do fruto proibido e da relação estabelecida entre interdição, curiosidade, desobediência e transgressão. Tudo isso traz à cena a lógica de que a desobediência acaba por ferir aqueles a quem amamos.
As descobertas, o amadurecimento, a responsabilidade pelos próprios atos e o fato de que nossas experiências nos constituem e influenciam nas relações que temos com os outros são questões que pulsam nas entrelinhas.
O estilo do curta, com uma narrativa formada por uma sequência de fotografias de 35 mm, evoca a sensação de estar-se revisitando memórias, mergulhando em uma história antiga e revivendo-a, ao mesmo tempo em que suscita de modo gradativo e instigante um suspense latente.
A narração também é destaque: o sotaque pernambucano transmite uma proximidade, como se o narrador conhecesse de perto a história que está contando; além disso, o tom fabular reforça e justifica a naturalidade com que são apresentados elementos lúdicos e fantásticos e, inclusive, uma certa moral que a narrativa denota.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Canvas
3.5 71 Assista AgoraBonito, mas não me tocou.
Sodomites
2.4 72De repente, você descobre que este curta foi parar no pornhub.
Não se Mova
3.6 56Um curta extremamente eficaz. Muito superior à maioria das produções do gênero que são vistas por aí.
Justamente por conta do formato, não tem tem enrolação, preambulação, draminhas desnecessários. Tudo que precisamos saber acerca da história é sugerido pelos detalhes inseridos de modo brilhante e preciso na narrativa.
Os atores apresentam atuações convincentes. Suas poucas cenas são intensas, impregnadas de visceralidade.
Ademais, cumpre exatamente o que se espera de uma boa trama de terror: entrega mortes sangrentas (com uso interessante de gore), instaura medo e tensão, apresenta um personagem maligno com identidade própria e presença marcante, tudo sem um pingo de dó ou compaixão.
Tapa na Pantera
3.8 298"Será a erva que me faz feliz ou eu já tinha uma tendência à felicidade?"
Room 8
4.4 94CARALHOW
In a Heartbeat
4.5 128A pureza, a beleza e o medo de amar (principalmente quando se ama alguém do mesmo gênero) retratados de maneira extremamente doce, singela e, acima de tudo, natural.
Vinil Verde
3.7 172 Assista AgoraAchei interessante a referência ao mito bíblico do fruto proibido e da relação estabelecida entre interdição, curiosidade, desobediência e transgressão. Tudo isso traz à cena a lógica de que a desobediência acaba por ferir aqueles a quem amamos.
As descobertas, o amadurecimento, a responsabilidade pelos próprios atos e o fato de que nossas experiências nos constituem e influenciam nas relações que temos com os outros são questões que pulsam nas entrelinhas.
O estilo do curta, com uma narrativa formada por uma sequência de fotografias de 35 mm, evoca a sensação de estar-se revisitando memórias, mergulhando em uma história antiga e revivendo-a, ao mesmo tempo em que suscita de modo gradativo e instigante um suspense latente.
A narração também é destaque: o sotaque pernambucano transmite uma proximidade, como se o narrador conhecesse de perto a história que está contando; além disso, o tom fabular reforça e justifica a naturalidade com que são apresentados elementos lúdicos e fantásticos e, inclusive, uma certa moral que a narrativa denota.