A série é intrigante no sentido de desmembrar o serial killer de forma imparcial, mas não seduz por conta de um certo marasmo no vai e vem da linha do tempo e na constante tela escura. Quase sem trilha sonora ou gatilhos de ação, somos colocados nas cenas, não como testemunhas ou cúmplices (não somos levados a amar ou odiar o protagonista), mas como “voyeurs” curiosos que saboream um pouco a falta de empatia. Isso dá pêso a série que, na verdade, nem tem muitas cenas violentas ou repugnantes, talvez para refletir o perfil controlado do protagonista. Ele, como todo psicopata, age impunimente porque conhece e domina muito bem a mediocridade humana (e aqui tb coloco a polícia como vítima de manipulação). Um predador da inocencia alheia, um devorador da única coisa que o faz descer na escala terrena, como se buscasse um entendimento do desejo carnal através da digestão! Sua biografia nos ensinou mais do que a possibilidade de dissecção do seu cérebro e ilustra um canibalismo latente em todos nós!
A ideia dessa série não é nenhuma novidade, o enredo também não é dos melhores, mas temos o imemorável Bill Pulman, pra lá dos setenta, carregando a série nas costas e provando que charme não tem idade!
A história é simples e bem previsível, mas a série merece destaque pela trilha sonora, produção, direção e atuações. Foge um pouco da atmosfera sombria que costumamos ver em filmes de jogos mortais. Não é somente o suspense “slasher”, mas o cenário lúdico e as personagens cômicas criam um paradoxo que, talvez, seja o aspecto mais intrigante e atraente. Todo conto infantil é assustador, mas quando é projetado na realidade, sujeito aos defeitos humanos, não assusta só crianças! Parabéns ao estilo coreano: dramático, cômico e impecável!
Deixei de assistir por muitos anos, achando que era uma série boba de zumbis. Que grande engano! Trata-se de um estudo sobre a reformulação da sociedade no pós apocalipse. Os zumbis apenas ilustram o que já sabemos: o homem é o lobo do homem. Amei!!!
Elenco de atores expressivos, Viola é uma Deusa e justifica suas premiações em todas as categorias: cinema, teatro e TV! A série é forte, dinâmica e surpreendente, embora eu confesse que tive certa dificuldade para acompanhar a velocidade dos fatos, mas faz parte da proposta. Anna Lise, uma anti heroína paradoxal: sensível e poderosa, vilã e mocinha, bruta e apaixonante, perfeita para fazer justiça (a seu modo) nesse mundo caótico. Gostei do final, mas lamentei! Como toda série boa, vai deixar saudades!
A história é boa mas é clichê, típica de suspenses americanos, contudo, a direção e a atuação, principalmente da protagonista (Tainá Müller), são excelentes. Destaco tb a fotografia, ilustrando uma SP bonita! Queremos ver mais da Veronica justiceira!
Comédia é uma forma de criticar a sociedade com leveza, não é para qq um! É preciso um roteiro muito bem elaborado; uma direção cuidadosa que evite as armadilhas do exagero e do tédio; construir personagens que não se apoiem somente em clichés e escolher atores que mergulhem facilmente em interpretações hilárias (os atores são excelentes!). Nessa série, além disso tudo, nenhum tema escapa: da política à filosofia, tudo é engraçado, muitas vezes, despertando gargalhadas, porque trabalha um humor longe das amarras do politicamente correto, sem compromissos populistas tediosos. O tema é nórdico, mas humanos são humanos em qq lugar, kkk! Amei e gostaria de ver muito mais!
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Dahmer: Um Canibal Americano
4.0 671A série é intrigante no sentido de desmembrar o serial killer de forma imparcial, mas não seduz por conta de um certo marasmo no vai e vem da linha do tempo e na constante tela escura. Quase sem trilha sonora ou gatilhos de ação, somos colocados nas cenas, não como testemunhas ou cúmplices (não somos levados a amar ou odiar o protagonista), mas como “voyeurs” curiosos que saboream um pouco a falta de empatia. Isso dá pêso a série que, na verdade, nem tem muitas cenas violentas ou repugnantes, talvez para refletir o perfil controlado do protagonista. Ele, como todo psicopata, age impunimente porque conhece e domina muito bem a mediocridade humana (e aqui tb coloco a polícia como vítima de manipulação). Um predador da inocencia alheia, um devorador da única coisa que o faz descer na escala terrena, como se buscasse um entendimento do desejo carnal através da digestão!
Sua biografia nos ensinou mais do que a possibilidade de dissecção do seu cérebro e ilustra um canibalismo latente em todos nós!
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The Sinner (4ª Temporada)
3.4 116A ideia dessa série não é nenhuma novidade, o enredo também não é dos melhores, mas temos o imemorável Bill Pulman, pra lá dos setenta, carregando a série nas costas e provando que charme não tem idade!
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2KA história é simples e bem previsível, mas a série merece destaque pela trilha sonora, produção, direção e atuações. Foge um pouco da atmosfera sombria que costumamos ver em filmes de jogos mortais. Não é somente o suspense “slasher”, mas o cenário lúdico e as personagens cômicas criam um paradoxo que, talvez, seja o aspecto mais intrigante e atraente. Todo conto infantil é assustador, mas quando é projetado na realidade, sujeito aos defeitos humanos, não assusta só crianças!
Parabéns ao estilo coreano: dramático, cômico e impecável!
The Walking Dead (1ª Temporada)
4.3 2,3KDeixei de assistir por muitos anos, achando que era uma série boba de zumbis. Que grande engano! Trata-se de um estudo sobre a reformulação da sociedade no pós apocalipse. Os zumbis apenas ilustram o que já sabemos: o homem é o lobo do homem. Amei!!!
Como Defender um Assassino (6ª Temporada)
4.2 321Elenco de atores expressivos, Viola é uma Deusa e justifica suas premiações em todas as categorias: cinema, teatro e TV! A série é forte, dinâmica e surpreendente, embora eu confesse que tive certa dificuldade para acompanhar a velocidade dos fatos, mas faz parte da proposta. Anna Lise, uma anti heroína paradoxal: sensível e poderosa, vilã e mocinha, bruta e apaixonante, perfeita para fazer justiça (a seu modo) nesse mundo caótico. Gostei do final, mas lamentei! Como toda série boa, vai deixar saudades!
Bom Dia, Verônica (1ª Temporada)
4.2 760A história é boa mas é clichê, típica de suspenses americanos, contudo, a direção e a atuação, principalmente da protagonista (Tainá Müller), são excelentes. Destaco tb a fotografia, ilustrando uma SP bonita! Queremos ver mais da Veronica justiceira!
Norsemen (1ª Temporada)
3.6 23Comédia é uma forma de criticar a sociedade com leveza, não é para qq um! É preciso um roteiro muito bem elaborado; uma direção cuidadosa que evite as armadilhas do exagero e do tédio; construir personagens que não se apoiem somente em clichés e escolher atores que mergulhem facilmente em interpretações hilárias (os atores são excelentes!). Nessa série, além disso tudo, nenhum tema escapa: da política à filosofia, tudo é engraçado, muitas vezes, despertando gargalhadas, porque trabalha um humor longe das amarras do politicamente correto, sem compromissos populistas tediosos. O tema é nórdico, mas humanos são humanos em qq lugar, kkk!
Amei e gostaria de ver muito mais!