Uma belíssima adaptação ao livro de Alasdair Grey. O filme em si é cheio de referências como a de Frankstein. O cientista Godwill é ironicamente chamado de God por sua criação, Bella Baxter, a qual é personagem central desse drama/ comédia, onde após ser submetida a uma experiência de "reset no seu cérebro", acaba por consequência acarretando em perda total de sua memória e sua compreensão intelectual do mundo que a cerca.
Bella é agora uma criança monossilábica em um corpo de uma mulher movida por extintos um tanto quanto... primitivos.
O que no desenrolar da trama mostrará que todos que se aproximam de Bella tentarão se aproveitar justamente por julgarem seu intelecto limitado e supondo assim, que ela seja uma criatura fácil de manipular e tirar vantagem. A personagem então, impulsionada por seu instintos primários, embarca em uma aventura a qual é submetida ao mundo externo e seus "pecados capitais", não por coincidência passando pelos prazeres da gula em Lisboa, a avareza x filosofia reflexiva em Alexandria e a luxúria em Paris.
Seu caráter então começa a ser construído do zero, porém sem nenhum julgamento a si mesma e suas ações, sem o peso do politicamente correto e as limitações impostas pela sociedade. Seu senso crítico é agora muito prático, lógico e objetivo. Aquela mulher infantilizada e sexualizada, finalmente parece ter se tornado uma mulher pensante, causando ira e questionável quebra de desejo de Duncan por Bella.
Em meio a um cenário lúdico em contraste com a perversidade, manipulação, doutrinação dos personagens, o filme acaba levando a reflexões profundas que resultam em ser um experimento muito mais social do que científico. Onde o ser humano submetido ao esquecimento completo, ainda que hipoteticamente, será eventualmente exposto a toda sua própria complexidade, revelando versões de si que desconhece e fazendo com que a busca por sua origem/ identidade sejam quase que inevitáveis.
Yorgos fez um excelente trabalho na escolha de Emma Stone como Bella e desse elenco e time maravilhosos.
Um filme necessário que retrata muito do comportamento da sociedade quando se depara com uma história similar, onde a grande maioria é conivente com o acusado, o cobrindo de justificativas e a vítima é alvo de dúvidas, culpa e julgamentos.
Talves seja fácil para quem sempre se enxergou em filmes onde, até então, se tem protagonistas brancos dizer que o filme "não é tudo isso", esse filme é sim tudo isso! e teve todo o mérito das premiações que recebeu. Do começo ao fim recriou trajes, colocou mulheres numa posição de poder e colocou o povo negro dessa vez não como marginalizados e descivilizados, mas como protagonistas. Esse filme é mais do que história de super herói é sobre representatividade, é sobre identidade.
É uma série muito envolvente! O destaque com certeza vai para Mel Lisboa, que interpretou Anita muito bem. O que intriga é que praticamente todo capítulo é expressado todos tipos de preconceitos enraizados nos personagens, apesar de ser baseado numa obra de Mario Donato, que retrata uma outra época, Manoel Carlos ao adaptar a obra normaliza em excesso as reações à comentários preconceitusos.
Talvez o mais intrigate é quando Anita retrata sua infância, da qual mostra uma criança que já foi explorada sexualmente por PEDÓFILOS desde muito cedo e ela mesma quando conta e os demais quando ouvem agem com muita naturalidade diante disso.
A partir daí parece que se desenvolve toda a sua personalidade problemática e seu lado mitomaníaco, de não saber lidar com o que é real e o que não é. Ainda sim, Anita consegue representar o que ela acredita estar vivendo: a paixão, o desejo, o drama típico de um romance (amor x morte) e principalmente o mistério que assombra ela própria.
(spoiler) Filme sessão da tarde, mas bem gostoso de assistir. O detalhe desse filme vai para a Grey Ellison que é uma mulher bem sucedida e não assume o papel típico "gata borralheira" que encontra seu príncipe encantado e sim ao contrário.
A forma como Seita amadurece em um curto espaço de tempo para cuidar de sua irmã mais nova é mostrado de uma forma tão sensível. Mesmo em meio ao caos gerado pela guerra Seita procura amenizar as adversidades e a dor da perda fazendo sua irmãzinha sorrir e encorajando-a com otimismo. É com certeza uma das animações mais comoventes que já vi!
Pobres Criaturas
4.1 1,1K Assista AgoraUma belíssima adaptação ao livro de Alasdair Grey.
O filme em si é cheio de referências como a de Frankstein. O cientista Godwill é ironicamente chamado de God por sua criação, Bella Baxter, a qual é personagem central desse drama/ comédia, onde após ser submetida a uma experiência de "reset no seu cérebro", acaba por consequência acarretando em perda total de sua memória e sua compreensão intelectual do mundo que a cerca.
Bella é agora uma criança monossilábica em um corpo de uma mulher movida por extintos um tanto quanto... primitivos.
O que no desenrolar da trama mostrará que todos que se aproximam de Bella tentarão se aproveitar justamente por julgarem seu intelecto limitado e supondo assim, que ela seja uma criatura fácil de manipular e tirar vantagem.
A personagem então, impulsionada por seu instintos primários, embarca em uma aventura a qual é submetida ao mundo externo e seus "pecados capitais", não por coincidência passando pelos prazeres da gula em Lisboa, a avareza x filosofia reflexiva em Alexandria e a luxúria em Paris.
Seu caráter então começa a ser construído do zero, porém sem nenhum julgamento a si mesma e suas ações, sem o peso do politicamente correto e as limitações impostas pela sociedade. Seu senso crítico é agora muito prático, lógico e objetivo. Aquela mulher infantilizada e sexualizada, finalmente parece ter se tornado uma mulher pensante, causando ira e questionável quebra de desejo de Duncan por Bella.
Em meio a um cenário lúdico em contraste com a perversidade, manipulação, doutrinação dos personagens, o filme acaba levando a reflexões profundas que resultam em ser um experimento muito mais social do que científico. Onde o ser humano submetido ao esquecimento completo, ainda que hipoteticamente, será eventualmente exposto a toda sua própria complexidade, revelando versões de si que desconhece e fazendo com que a busca por sua origem/ identidade sejam quase que inevitáveis.
Yorgos fez um excelente trabalho na escolha de Emma Stone como Bella e desse elenco e time maravilhosos.
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraUm filme necessário que retrata muito do comportamento da sociedade quando se depara com uma história similar, onde a grande maioria é conivente com o acusado, o cobrindo de justificativas e a vítima é alvo de dúvidas, culpa e julgamentos.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraWakanda forever!
Talves seja fácil para quem sempre se enxergou em filmes onde, até então, se tem protagonistas brancos dizer que o filme "não é tudo isso", esse filme é sim tudo isso! e teve todo o mérito das premiações que recebeu. Do começo ao fim recriou trajes, colocou mulheres numa posição de poder e colocou o povo negro dessa vez não como marginalizados e descivilizados, mas como protagonistas. Esse filme é mais do que história de super herói é sobre representatividade, é sobre identidade.
Presença de Anita
3.9 350É uma série muito envolvente!
O destaque com certeza vai para Mel Lisboa, que interpretou Anita muito bem. O que intriga é que praticamente todo capítulo é expressado todos tipos de preconceitos enraizados nos personagens, apesar de ser baseado numa obra de Mario Donato, que retrata uma outra época, Manoel Carlos ao adaptar a obra normaliza em excesso as reações à comentários preconceitusos.
Talvez o mais intrigate é quando Anita retrata sua infância, da qual mostra uma criança que já foi explorada sexualmente por PEDÓFILOS desde muito cedo e ela mesma quando conta e os demais quando ouvem agem com muita naturalidade diante disso.
A Malandrinha
3.0 186 Assista Agora(spoiler)
Filme sessão da tarde, mas bem gostoso de assistir. O detalhe desse filme vai para a Grey Ellison que é uma mulher bem sucedida e não assume o papel típico "gata borralheira" que encontra seu príncipe encantado e sim ao contrário.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KA forma como Seita amadurece em um curto espaço de tempo para cuidar de sua irmã mais nova é mostrado de uma forma tão sensível. Mesmo em meio ao caos gerado pela guerra Seita procura amenizar as adversidades e a dor da perda fazendo sua irmãzinha sorrir e encorajando-a com otimismo. É com certeza uma das animações mais comoventes que já vi!
Adorável Psicose (1ª Temporada)
4.3 139assisto desde que lançou o primeiro episódio. Muiiito bom!
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista Agoraum dos meus favoritos