Jose Bandeira

O filme traz lições de como ser um líder. Ótimo filme. Mas não excelente.

Sou fã de Leonardo DiCaprio desde Diários de um Adolescente. O Lobo de Wall Street recebeu cinco indicações ao Oscar, incluindo melhor diretor, ator e filme, mas não levou nenhum. Mas Leonardo diCaprio ganhou o Globo de Ouro, premiação para o cinema e tv norteamericanos, por sua atuação no filme. O filme também foi indicado para oito categorias na premiação da MTV (ganhou dois), onde o público é quem decide quem leva o prêmio.

Para os mais conservadores, defensores da moral e dos bons costumes, o filme é demoníaco, pois explora exponencialmente a promiscuidade sexual e o uso de drogas pesadas, além da ganância a qualquer custo. São os sete pecados capitais (e mais alguns) exibidos no cinema. De qualquer modo, o filme se baseia em uma história real. Filmes assim devem nos levar á reflexão - esse é o sentido da arte. Há muitos outros Belfort por aí, com sua ganância e instintos autodestrutivos, bem como há muitas pessoas mergulhadas no mundo das drogas e da adoração ao sexo, tentando preencher suas vidas vazias e sem sentido.

Cada um de nós tem livre-arbítrio para decidir o que fazer com a vida que temos: para onde ir, o que buscar, o que quer da vida. Só não podemos nos esquecer de que vivemos em sociedade e que temos nossa parcela de responsabilidade em torná-la mais justa e igualitária.

A trilogia Homem-Aranha, de 2002, 2004 e 2007, com Tobey Maguire como personagem-título e Sam Raimi como diretor, foi um sucesso de público e crítica, ganhando muitos prêmios. Aí, de repende, em 2012, fazem um reboot do Homem-Aranha, agora com outros atores e até uma outra origem do Homem-Aranha. É algo que não agrada, principalmente quando se passaram apenas poucos anos desde as últimas produções. O Espetacular Homem-Aranha não foi tão espetacular quanto foi a trilogia dos anos 2000.