Minha lista de mumblecore agradece. É ótimo constatar o quanto Barry Jenkins evoluiu como diretor, sua assinatura está bem presente aqui mas ainda faltava alguma consistência; Inúmeras vezes um diálogo muito interessante se iniciava e era abandonado, depois retomado e abandonado novamente, e eram bons diálogos ou uma proposta muito boa que perdia força, em determinado momento senti impaciência justamente devido a maneira que as coisas eram conduzidas, estava interessada mas não presa o suficiente.
É tudo sobre amor. Feliz foi a escolha da abordagem para se contar essa história e que ótimo que se afastaram da ideia já tão repetida de narrar uma biografia com a cronologia apenas lógica dos fatos. Todas as escolhas técnicas são perfeitas, fiquei embasbacada com a maquiagem, que bobagem foi aquela polemica do nariz, mas confesso que vi alguma coisa cômica ali em certos trejeitos do Cooper em uma cena ou outra, porém, nada que atrapalhasse a experiência. Ta sendo duro pra mim ter que admitir que Bradley Cooper é muito bom no que faz (haha). Enfim, ainda assim pra mim não bateu 100%, senti alguma influencia carregada dos senhores S (Spilberg e Scorsese) por trás de tudo, não que isso seja totalmente ruim. Também a Carey Mulligan, ás vezes me perdia em identificar sobre quem era o longa, me parece que ela carregou muito o filme nas costas, daí me parece que o diretor já fez isso no filme anterior, com a Gaga, porém, esse é o caso de uma biografia, não sei se caberia. Mas não nego, estou curiosa pra ver o que Cooper tem a oferecer no futuro.
Uma das animações sombrias japonesas mais bonitas que vi, mas sou suspeita com os traços dos anos 80, logo minha opinião não é a mais considerável da Terra. Uma pena que a história não se permite aprofundar e se prende em questões estéticas, tenho a impressão que mal arranharam a superfície, ler me interessa.
Achei a concepção levemente parecida com Aftersun, talvez seja um traço do tempo, estilo dos novos diretores ou algo assim, e claro, ambos tem como plano de fundo a expectativa a respeito das férias e no seu âmago aquela angustia por determinado acontecimento ou vivencia. Aqui eu senti maior identificação, sou mulher, e quase toda mulher teve alguma experiência parecida, as que não tiveram, que bom, que sorte! Adorei a forma como a diretora usa os silêncios, o desconforto das meias palavras e a sutileza dos gestos e como ela contrapõe a euforia adolescente, eleva o barulho, traduz tudo ali. Porque creio que seja isso, ser adolescente ou jovem adulto, ainda não somos bons com as palavras, a moderação. É tudo demais ou não suficiente.
Pra mim Who's Afraid of Virginia Woolf? é um daqueles filmes se que mesclam a nossa experiência de vida, e quanto mais vivemos mais iremos compreender suas escolhas, bom, isso é meio....assustador, eu diria.
O grito que eu dei quando apareceu o Joe Strummer. Mesmo já sabendo que ele ia aparecer, me julguem, o crossover música e cinema me ganha toda vez. I hired... é meu tipo de filme, ácido até a tampa, bem atuado, cru mas profundo, simples mas só que não. Me chamou demais a atenção a iluminação onde cada frame daria facilmente uma pintura de Hopper. Filmão para os sarcásticos se divertirem e como fã de Jim Jarmusch estou aqui.
Que filme lindo, senhor Demy, visualmente é surreal com todas suas cores e cenários, figurino, em sua beleza poética, quanto a sua trama é pra sofrer e amar junto.
Não é meu favorito do Buñuel mas tem muito valor, adoro a maneira como ele consegue transmitir o consciente e o inconsciente de maneira tão natural e como seu trabalho não se deixa levar pelo tempo, relevante até os dias atuais, realmente atemporal.
Acho hilário que o filme em questão está sendo apontado por alguns como "pior filme já feito" quando na verdade ele não sai da boca das pessoas. Estamos vivendo a febre dos comentários extremos e emocionados, estamos mesmo no limiar do tudo é incrível ou péssimo e blablabla, enche o saco certas atitudes. Dito isso, quando Bela vingança foi lançado eu não dava nada para Emerald Fennell, isso até de fato conferir o filme. De uma forma divertida ela conta uma história com potencial de ser escandalosa e até mesmo assustadora.
Em Saltburn foi revelado ainda mais o seu estilo, seu jeito de trabalhar, e até então digo que me agrada, exceto por algumas escolhas de roteiro um tanto bobas que me fizeram sentir subestimada como espectadora. Pra mim não houve plot twist algum, estava tudo ali muito as claras desde o momento um, tampouco fiquei horrorizada por meras três cenas levemente subversivas, confesso que fiquei até um tanto instigada por uma delas, o que talvez seja bom sinal.
Tenho pra mim que Fennell tem imenso potencial, ela diverte e provoca, mas ainda não levo seus filmes tão a sério, me questiono se ela se leva a sério, pois até aqui não vejo nada tão além de algum surrealismo sarcástico em tom de comédia. Torço para que com o tempo ela afine de melhor forma sua maneira de encerrar histórias, pois ainda é o pecado que comete e como uma jovem diretora imagino que terá tempo suficiente para provar a que veio. No mais, Barry Keoghan precisa de um Oscar porque meu coração ele já tem faz tempo, Rosamund Pike é minha deusa e Carey Mulligan sou eu.
Obs: a menção a canção do Pulp me tirou do sofá, merece um print, assim como o karaokê da minha música favorita do Pet Shop Boys se tornou uma das minhas cenas favoritas, e ah, a canção de encerramento do filme, para além da cena polêmica reviveu meus tempos de MTV, cultura pop, eu gosto assim.
O ChatGPT gritando, e realmente eu não entendo esse lance da câmera lenta do Snyder, ele faz uso do recurso sem qualquer significado, cada cena pra ele tem que ser um quadro ou algo assim? Puta merda, irritante. Sofia Boutella, onde você se meteu, minha filha? Volte para a luz pois tenho consideração por você.
Assim como a maioria das pessoas e por motivos óbvios não tenho grande empatia pela pessoa do Lars Von Trier, portanto, é inegável que alguns de seus filmes são sim obras de arte. Me interessei por Breaking the Waves por dois motivos: elenco e essa variação de capa muito sinistra da noiva sobre a rocha, essa imagem me instiga há tempos, então resolvi conferir sem qualquer ideia ou compromisso emocional com o filme. E caramba! Se Emily Watson sempre teve minha admiração, aqui ela alcançou o topo, seus enormes olhos de boneca nesse rostinho redondo quase infantil entregaram a melhor personagem feminina que vi nos últimos tempos, ela está arrebatadora, sequer tenho palavras. Breaking the Waves é Bess McNeil, o longa é ela por inteiro, é Watson em sua melhor forma. O misto de emoções que senti diante desse longa é realmente difícil de descrever, há tempos não me sentia tão esmagada por uma história tão triste, bonita, feia, crua, intensa, tudo ao mesmo tempo. E meus amigos, que trilha sonora doida, deliciosamente doida, tudo o que eu poderia imaginar para um filme assim é alguma música clássica, algo mais rebuscado, mas não, fomos ao popular e a escolha foi genial, desde a transição de capítulos, o som tocando, sem pressa. Eu vou parar por aqui pois sou capaz de escrever um blog. Te odeio Lars.
Meu mundo de fato caiu quando começou aquele papo de exorcismo reverso, rapaaz...nunca esquecerei meu primeiro Carpenter ruim, e nem da pra saber de o Jon Ben Jovem teve alguma culpa nisso.
Achei corajoso da parte da Sofia mexer nesse vespeiro que é a comunidade masculina "fãs obcecados por Elvis Presley", porém mais importante que isso é a forma como ela da vazão ao sentimento de solidão da mulher em determinados relacionamentos ou em como o rumo da vida de uma adolescente pode ser totalmente modificado ao bel prazer de um homem. Situações que por histórico são até comuns, mas aqui é claro que existe a enorme diferença: estamos falando do grande Elvis. E não que eu não seja fã dele, eu sou, cresci sabendo tudo a seu respeito e o escutando desde quando me conheço por gente, e justamente por apenas ter contato com sua personalidade colocada em um pedestal que tramas como a da Sofia se potencializam. Realmente é bem interessante ver que outras abordagens podem ser apresentadas, pois se os meros mortais fazem, porque não o rei do rock, não é mesmo? Sofia foi cirúrgica mais uma vez e ainda reforçou sua assinatura na escolha minuciosa de cada elemento. Gosto muito da maneira como ela olha para as questões femininas e lamento bastante certos comentários babacas que li por aí e que são a mais pura dor de cotovelo.
Não chega a ser tenebroso mas definitivamente é desnecessário, a duvida entre manter o caminho do terror ou migrar para o drama familiar no milésimo filme de uma franquia que ninguém mais se lembrava da existência acaba por apagar ainda mais o não legado do filme. Lembro que os 02 primeiros eram realmente divertidos, aqui é só uma massa de confusão, mas tenho que dar créditos para maquiagem, nisso eles ainda são decentes. Gosto muito do Patrick Wilson mas aqui não rolou não.
Ás vezes esqueço como Fincher e incrível quando quer, além de maravilhosamente bem executado em questões estéticas conta com atuações surreais e uma trama investigativa inteligentíssima. Confesso que depois dessa experiência coloquei enfim o livro do Stieg Larsson na minha lista.
Achei bacana o testemunho de todo o caminho percorrido, esses relatos são prova como as coisas realmente aconteceram por aqui, o caminho foi árduo e complicado, passando até mesmo pela ilegalidade, coisa que eu sequer imaginava. O que me desagradou no documentário é que acaba ficando preso no nicho do nicho, talvez se tivessem dado um parâmetro mais geral do processo como estava rolando no inicio ou se buscassem trazer relatos também de donos de locadora mais bairristas veríamos outras faces e não só uma dúzia de empresários do ramo que eram todos amigos e conhecidos.
Oh nostalgia gritante dos anos 90! Sabíamos cada uma dessas musicas nem que fosse por osmose e isso era bom demais. O filme no geral é no típico formato biográfico, com uma pitada a mais de cafonice, pois a todo momento tenta nos passar algum tipo de lição apelar para o emocional e até ao quase extraordinário, não entendi bem o porque, mas fez parecer que contar a história dos caras e da carreira deles não fosse algo forte suficiente no fim vale pela lembrança.
Impressão que foi feito as pressas e que apesar de tanta história pra contar o interesse era só marcar o retrato de cada momento. O figurino, que está ótimo, acabou tendo muito mais relevância que o próprio enredo e as personalidades estão ali com o pé no caricato,. No geral venceu a superficialidade, uma pena pois Gal merecia muito mais.
Apesar de não ser novidade a proximidade do real dessa premissa instiga, justamente porque demonstra uma realidade da qual já estamos inseridos. O quão esperançosa fiquei ao assistir aquela abertura criativa na mistura de um suposto passado e presente deu a entender que presenciaríamos acontecimentos surpreendentes mas infelizmente não foi o caso aqui. Apesar da boa sacada a execução foi morna e um pouco apelativa, no fim parecia que estava assistindo os sessões da tarde da infância novamente e numa proposta como essa, isso pode não ser tão bom.
Remédio Para Melancolia
3.3 7 Assista AgoraMinha lista de mumblecore agradece.
É ótimo constatar o quanto Barry Jenkins evoluiu como diretor, sua assinatura está bem presente aqui mas ainda faltava alguma consistência; Inúmeras vezes um diálogo muito interessante se iniciava e era abandonado, depois retomado e abandonado novamente, e eram bons diálogos ou uma proposta muito boa que perdia força, em determinado momento senti impaciência justamente devido a maneira que as coisas eram conduzidas, estava interessada mas não presa o suficiente.
Maestro
3.1 260É tudo sobre amor.
Feliz foi a escolha da abordagem para se contar essa história e que ótimo que se afastaram da ideia já tão repetida de narrar uma biografia com a cronologia apenas lógica dos fatos. Todas as escolhas técnicas são perfeitas, fiquei embasbacada com a maquiagem, que bobagem foi aquela polemica do nariz, mas confesso que vi alguma coisa cômica ali em certos trejeitos do Cooper em uma cena ou outra, porém, nada que atrapalhasse a experiência. Ta sendo duro pra mim ter que admitir que Bradley Cooper é muito bom no que faz (haha). Enfim, ainda assim pra mim não bateu 100%, senti alguma influencia carregada dos senhores S (Spilberg e Scorsese) por trás de tudo, não que isso seja totalmente ruim. Também a Carey Mulligan, ás vezes me perdia em identificar sobre quem era o longa, me parece que ela carregou muito o filme nas costas, daí me parece que o diretor já fez isso no filme anterior, com a Gaga, porém, esse é o caso de uma biografia, não sei se caberia. Mas não nego, estou curiosa pra ver o que Cooper tem a oferecer no futuro.
D: O Caçador de Vampiros
3.7 41Uma das animações sombrias japonesas mais bonitas que vi, mas sou suspeita com os traços dos anos 80, logo minha opinião não é a mais considerável da Terra. Uma pena que a história não se permite aprofundar e se prende em questões estéticas, tenho a impressão que mal arranharam a superfície, ler me interessa.
Anatomia de uma Queda
4.0 818 Assista AgoraVocê nunca mais ouvirá P.I.M.P do mesmo jeito.
Tudo o que posso dizer é: fiquei com vontade de cometer uns crimes com alguns personagens. Espetacular, esse foi no nervo.
How to Have Sex
3.7 110 Assista AgoraAchei a concepção levemente parecida com Aftersun, talvez seja um traço do tempo, estilo dos novos diretores ou algo assim, e claro, ambos tem como plano de fundo a expectativa a respeito das férias e no seu âmago aquela angustia por determinado acontecimento ou vivencia. Aqui eu senti maior identificação, sou mulher, e quase toda mulher teve alguma experiência parecida, as que não tiveram, que bom, que sorte! Adorei a forma como a diretora usa os silêncios, o desconforto das meias palavras e a sutileza dos gestos e como ela contrapõe a euforia adolescente, eleva o barulho, traduz tudo ali. Porque creio que seja isso, ser adolescente ou jovem adulto, ainda não somos bons com as palavras, a moderação. É tudo demais ou não suficiente.
A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets
3.4 235 Assista AgoraOu eu estou envelhecida por dentro ou o primeiro era muuuuuito melhor.
Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
4.3 497 Assista AgoraPra mim Who's Afraid of Virginia Woolf? é um daqueles filmes se que mesclam a nossa experiência de vida, e quanto mais vivemos mais iremos compreender suas escolhas, bom, isso é meio....assustador, eu diria.
Contratei Um Matador Profissional
3.7 33 Assista AgoraO grito que eu dei quando apareceu o Joe Strummer. Mesmo já sabendo que ele ia aparecer, me julguem, o crossover música e cinema me ganha toda vez. I hired... é meu tipo de filme, ácido até a tampa, bem atuado, cru mas profundo, simples mas só que não. Me chamou demais a atenção a iluminação onde cada frame daria facilmente uma pintura de Hopper. Filmão para os sarcásticos se divertirem e como fã de Jim Jarmusch estou aqui.
Os Guarda-Chuvas do Amor
3.9 159 Assista AgoraQue filme lindo, senhor Demy, visualmente é surreal com todas suas cores e cenários, figurino, em sua beleza poética, quanto a sua trama é pra sofrer e amar junto.
A Bela da Tarde
4.1 342 Assista AgoraNão é meu favorito do Buñuel mas tem muito valor, adoro a maneira como ele consegue transmitir o consciente e o inconsciente de maneira tão natural e como seu trabalho não se deixa levar pelo tempo, relevante até os dias atuais, realmente atemporal.
Saltburn
3.5 861Acho hilário que o filme em questão está sendo apontado por alguns como "pior filme já feito" quando na verdade ele não sai da boca das pessoas. Estamos vivendo a febre dos comentários extremos e emocionados, estamos mesmo no limiar do tudo é incrível ou péssimo e blablabla, enche o saco certas atitudes. Dito isso, quando Bela vingança foi lançado eu não dava nada para Emerald Fennell, isso até de fato conferir o filme. De uma forma divertida ela conta uma história com potencial de ser escandalosa e até mesmo assustadora.
Em Saltburn foi revelado ainda mais o seu estilo, seu jeito de trabalhar, e até então digo que me agrada, exceto por algumas escolhas de roteiro um tanto bobas que me fizeram sentir subestimada como espectadora. Pra mim não houve plot twist algum, estava tudo ali muito as claras desde o momento um, tampouco fiquei horrorizada por meras três cenas levemente subversivas, confesso que fiquei até um tanto instigada por uma delas, o que talvez seja bom sinal.
Tenho pra mim que Fennell tem imenso potencial, ela diverte e provoca, mas ainda não levo seus filmes tão a sério, me questiono se ela se leva a sério, pois até aqui não vejo nada tão além de algum surrealismo sarcástico em tom de comédia. Torço para que com o tempo ela afine de melhor forma sua maneira de encerrar histórias, pois ainda é o pecado que comete e como uma jovem diretora imagino que terá tempo suficiente para provar a que veio. No mais, Barry Keoghan precisa de um Oscar porque meu coração ele já tem faz tempo, Rosamund Pike é minha deusa e Carey Mulligan sou eu.
Obs: a menção a canção do Pulp me tirou do sofá, merece um print, assim como o karaokê da minha música favorita do Pet Shop Boys se tornou uma das minhas cenas favoritas, e ah, a canção de encerramento do filme, para além da cena polêmica reviveu meus tempos de MTV, cultura pop, eu gosto assim.
Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo
2.6 305 Assista AgoraO ChatGPT gritando, e realmente eu não entendo esse lance da câmera lenta do Snyder, ele faz uso do recurso sem qualquer significado, cada cena pra ele tem que ser um quadro ou algo assim? Puta merda, irritante. Sofia Boutella, onde você se meteu, minha filha? Volte para a luz pois tenho consideração por você.
Ondas do Destino
4.2 335 Assista AgoraAssim como a maioria das pessoas e por motivos óbvios não tenho grande empatia pela pessoa do Lars Von Trier, portanto, é inegável que alguns de seus filmes são sim obras de arte. Me interessei por Breaking the Waves por dois motivos: elenco e essa variação de capa muito sinistra da noiva sobre a rocha, essa imagem me instiga há tempos, então resolvi conferir sem qualquer ideia ou compromisso emocional com o filme. E caramba! Se Emily Watson sempre teve minha admiração, aqui ela alcançou o topo, seus enormes olhos de boneca nesse rostinho redondo quase infantil entregaram a melhor personagem feminina que vi nos últimos tempos, ela está arrebatadora, sequer tenho palavras. Breaking the Waves é Bess McNeil, o longa é ela por inteiro, é Watson em sua melhor forma. O misto de emoções que senti diante desse longa é realmente difícil de descrever, há tempos não me sentia tão esmagada por uma história tão triste, bonita, feia, crua, intensa, tudo ao mesmo tempo. E meus amigos, que trilha sonora doida, deliciosamente doida, tudo o que eu poderia imaginar para um filme assim é alguma música clássica, algo mais rebuscado, mas não, fomos ao popular e a escolha foi genial, desde a transição de capítulos, o som tocando, sem pressa. Eu vou parar por aqui pois sou capaz de escrever um blog. Te odeio Lars.
Vampiros de John Carpenter
3.1 268 Assista AgoraMeu mundo de fato caiu quando começou aquele papo de exorcismo reverso, rapaaz...nunca esquecerei meu primeiro Carpenter ruim, e nem da pra saber de o Jon Ben Jovem teve alguma culpa nisso.
Priscilla
3.4 167 Assista AgoraAchei corajoso da parte da Sofia mexer nesse vespeiro que é a comunidade masculina "fãs obcecados por Elvis Presley", porém mais importante que isso é a forma como ela da vazão ao sentimento de solidão da mulher em determinados relacionamentos ou em como o rumo da vida de uma adolescente pode ser totalmente modificado ao bel prazer de um homem. Situações que por histórico são até comuns, mas aqui é claro que existe a enorme diferença: estamos falando do grande Elvis. E não que eu não seja fã dele, eu sou, cresci sabendo tudo a seu respeito e o escutando desde quando me conheço por gente, e justamente por apenas ter contato com sua personalidade colocada em um pedestal que tramas como a da Sofia se potencializam. Realmente é bem interessante ver que outras abordagens podem ser apresentadas, pois se os meros mortais fazem, porque não o rei do rock, não é mesmo? Sofia foi cirúrgica mais uma vez e ainda reforçou sua assinatura na escolha minuciosa de cada elemento. Gosto muito da maneira como ela olha para as questões femininas e lamento bastante certos comentários babacas que li por aí e que são a mais pura dor de cotovelo.
Sobrenatural: A Porta Vermelha
2.6 313 Assista AgoraNão chega a ser tenebroso mas definitivamente é desnecessário, a duvida entre manter o caminho do terror ou migrar para o drama familiar no milésimo filme de uma franquia que ninguém mais se lembrava da existência acaba por apagar ainda mais o não legado do filme. Lembro que os 02 primeiros eram realmente divertidos, aqui é só uma massa de confusão, mas tenho que dar créditos para maquiagem, nisso eles ainda são decentes. Gosto muito do Patrick Wilson mas aqui não rolou não.
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes
4.2 580 Assista AgoraPensa num sotaque...
Colheita Sombria
2.6 65Talvez sirva mesmo pra quem gosta de Purge, eu não curto, passei mais da metade do filme esperando me surpreender de alguma maneira, mas meh.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraÁs vezes esqueço como Fincher e incrível quando quer, além de maravilhosamente bem executado em questões estéticas conta com atuações surreais e uma trama investigativa inteligentíssima. Confesso que depois dessa experiência coloquei enfim o livro do Stieg Larsson na minha lista.
CineMagia - A História das Videolocadoras de São Paulo
4.0 109Achei bacana o testemunho de todo o caminho percorrido, esses relatos são prova como as coisas realmente aconteceram por aqui, o caminho foi árduo e complicado, passando até mesmo pela ilegalidade, coisa que eu sequer imaginava. O que me desagradou no documentário é que acaba ficando preso no nicho do nicho, talvez se tivessem dado um parâmetro mais geral do processo como estava rolando no inicio ou se buscassem trazer relatos também de donos de locadora mais bairristas veríamos outras faces e não só uma dúzia de empresários do ramo que eram todos amigos e conhecidos.
Nosso Sonho
3.8 181Oh nostalgia gritante dos anos 90! Sabíamos cada uma dessas musicas nem que fosse por osmose e isso era bom demais. O filme no geral é no típico formato biográfico, com uma pitada a mais de cafonice, pois a todo momento tenta nos passar algum tipo de lição apelar para o emocional e até ao quase extraordinário, não entendi bem o porque, mas fez parecer que contar a história dos caras e da carreira deles não fosse algo forte suficiente no fim vale pela lembrança.
Meu Nome é Gal
3.1 122 Assista AgoraImpressão que foi feito as pressas e que apesar de tanta história pra contar o interesse era só marcar o retrato de cada momento. O figurino, que está ótimo, acabou tendo muito mais relevância que o próprio enredo e as personalidades estão ali com o pé no caricato,. No geral venceu a superficialidade, uma pena pois Gal merecia muito mais.
Josie e as Gatinhas
2.3 110 Assista AgoraDivertido, e para além da nostalgia do desenho tem uma banda só de garotas e a Rosario Dawson que é minha heroína.
Resistência
3.3 265 Assista AgoraApesar de não ser novidade a proximidade do real dessa premissa instiga, justamente porque demonstra uma realidade da qual já estamos inseridos. O quão esperançosa fiquei ao assistir aquela abertura criativa na mistura de um suposto passado e presente deu a entender que presenciaríamos acontecimentos surpreendentes mas infelizmente não foi o caso aqui. Apesar da boa sacada a execução foi morna e um pouco apelativa, no fim parecia que estava assistindo os sessões da tarde da infância novamente e numa proposta como essa, isso pode não ser tão bom.