Ainda estou no terceiro episódio, então não posso dar uma opinião fechada, mas por enquanto posso dizer que... é complicado.
É difícil apontar exatamente suas teses porque os seus filmes são muito fluidos, mas visões do Curtis, aparentemente, tendem mais a uma leitura idealista, pós-moderna (no sentido lato desse termo tão abusado) da realidade social que o que é de se esperar de documentaristas "de esquerda" (com muitas aspas). Isso fica muito claro pelo enfoque que ele dá à irracionalidade do nosso comportamento e à subjetividade como marca-passo tanto do mundo moderno quanto da maneira como nós nos organizamos nesse mundo. As críticas principais dele parecem ser justamente sobre essas duas questõe, aliás: a hipertrofia do imaginário, da subjetividade, do "eu como unidade de um", do mundo-dos-sonhos-reinado-pelos-impulsos-do-capital corroem o espaço de criação de vínculos sociais e nossa capacidade de comunicar/comunizar.
A linha central de pensamento é meio que arrastada, estremecida pelo constante fluxo de imagens, sons e ideias, e acaba opaca em meio a tudo isso, mas vai ver o ponto é esse. Difícil demarcar qualquer coisa num mundo que mais parece um fluxo inconsciente.
Daria (5ª Temporada)
4.7 35Obrigado por tudo.
Boku Dake ga Inai Machi
4.5 203puta que pariu o BURACO que isso abriu em mim
Can't Get You Out of My Head: An Emotional History …
4.5 3Ainda estou no terceiro episódio, então não posso dar uma opinião fechada, mas por enquanto posso dizer que... é complicado.
É difícil apontar exatamente suas teses porque os seus filmes são muito fluidos, mas visões do Curtis, aparentemente, tendem mais a uma leitura idealista, pós-moderna (no sentido lato desse termo tão abusado) da realidade social que o que é de se esperar de documentaristas "de esquerda" (com muitas aspas). Isso fica muito claro pelo enfoque que ele dá à irracionalidade do nosso comportamento e à subjetividade como marca-passo tanto do mundo moderno quanto da maneira como nós nos organizamos nesse mundo. As críticas principais dele parecem ser justamente sobre essas duas questõe, aliás: a hipertrofia do imaginário, da subjetividade, do "eu como unidade de um", do mundo-dos-sonhos-reinado-pelos-impulsos-do-capital corroem o espaço de criação de vínculos sociais e nossa capacidade de comunicar/comunizar.
A linha central de pensamento é meio que arrastada, estremecida pelo constante fluxo de imagens, sons e ideias, e acaba opaca em meio a tudo isso, mas vai ver o ponto é esse. Difícil demarcar qualquer coisa num mundo que mais parece um fluxo inconsciente.
A Menina Sem Qualidades
4.0 149gosto MUITO dessa série porque marcou uma transição muito específica na minha vida e no meu amadurecimento emocional/intelectual