raissa

Acho a ideia de ter um personagem que faça o público se conectar como "o pobrezinho excluído", e e depois evoluir o filme pro ponto onde ele na verdade é o vilão, boa. Mas pra isso funcionar a história deveriater sido desenvolvida de uma forma mais elaborada/factível.

Não fez muito sentido criar esse plot twist com as "vítimas" dele sendo pessoas indefensáveis do início ao fim. Um bando de riquinhos mimados que olham pra todos de cima pra baixo e pra quem nada é importante o suficiente a não ser a aparência.

Se a proposta era fazer a gente se conectar com o "mocinho" e no final nos fazer perceber que ele é o vilão e nos deixar com uma sensação agridoce ao terminar deveriam ter feito as vítimas serem pessoas que nos inspirem alguma identificação no final do filme.
E se a ideia era fazer um vilão carismático pra gente gostar dele mesmo depois dele ser revelado como o vilão deveriam ter construído o personagem e os assassinatos melhor.

Um cara esquisito, chato, um coitado de ego inflado e uns assassinatos que não juntam lé com cré fizeram a cena "clímax" do final do filme deixar apenas uma sensação de "e daí?".

Esse filme só faria (algum) sentido se na cena de término do filme aparacesse "e em 2007 a autópsia foi inventada."