Roteiro ótimo, mais focado no suspense do que nos sustos fáceis. Os caras já haviam feito uma homenagem aos filmes de casas assombradas dos anos 60/70 com o Insidious, mas aqui ele acertaram a mão! Trilha e fotografia ótimas tb, uma bela reconstituição de época, sem forçar a barra! E a Lilly Taylor e a vera Farmiga tão ótimas, pra variar...
O foco do roteiro e da direção de Soderbergh é a investigação e o jogo de gato e rato da segunda parte do longa - independente de qual seja o tema do filme. E para chegar até lá, ele usa (e abusa da ) a discussão sobre o lobby da indústria farmacêutica e o uso indiscriminado e abusivo de medicamentos. São fatos concretos e documentados, mas que aqui são usados de uma maneira tão maniqueísta e superficial que chega a comprometer a veracidade dos personagens. A discussão do tema é um mero pano de fundo que Sordebergh usa sem nenhum cuidado ou respeito, um amontoado de argumentos fortes e provocadores mas que não se sustentam. Tudo em prol da tensão e do suspense, dentro da velha fórmula Hollywoodiana do gênero. Ele não podia ter escolhido um tema menos sério - ou melhor, não poderia tê-lo abordado com mais parcialidade e nuances?
O final foi o que mais me deixou irritado. Era GRITANTE a necessidade de apontar um culpado, um "vilão" no sentido mais tradicional e moralista. Uma visão mais madura do tema mostraria que tampouco há mocinhos.
Enfim, é um longa redondinho, que faz pensar e que entretém. Mas se for mesmo o último longa do diretor, é uma pena.
Indispensável não só para os fãs do Hole, como para quem quer entender melhor o grunge e a cena da época. Em outros documentários, quando se tenta falar do assunto quase sempre o foco da conversa acaba sendo o Kurt Cobain e o Nirvana (e invariavelmente a Courtney Love), mas do ponto de vista da história de Patty o espectador consegue tem uma noção do que realmente se passava na época longe dos holofotes - ou melhor, um pouco atrás.
Slasher cru, realista, violento e estiloso que faz jus ao melhores do gênero - e principalmente ao original, o que é raro. A trilha ao estilo da de "Drive" é um show à parte.
O Harmony Korine sempre conta histórias em seus filmes explorando o universo onde elas acontecem, ao invés de se apegar aos personagens e à linha narrativa, como em "Gummo" - mas isso só funciona quando esse mundo é interessante. Spring Breakers é repetitivo e se perde muito fácil. Ele passa o sentimento de vazio e o desespero das personagens em busca de diversão, mas faltou conteúdo.
Não use drogas. Sério, alguém mais ficou incomodado com o subtexto do vício da Mia? É interessante como dá para fazer uma análise dela enfrentando os próprios fantasmas, mas ainda assim achei um tanto moralista e desnecessário.
É ótimo ver um diretor estrangeiro conseguir migrar seu estilo para o esquemão do cinema norte-americano - e com certeza a direção de Chan-wook Park deu a alma necessária para o roteiro desse filme, contado mais pelos detalhes do que pelo enredo aparentemente simples. E quem conhece os outros longas dele sabe que ele foca muito nas atuações, independentemente de todo o trabalho de edição que virou sua marca registrada, então não é de se espantar que o trio central esteja tão bom.
Muito bom! Consegue ser criativo, engraçado e subverter os clichês dos filmes de terror à lá "O Massacre da serra elétrica" - e ainda não esquecer da parte gore! FAz tempo que ñ aparece uma dupla tão legal como Tucker & Dale.
O Baz Luhrmann sabe como poucos basear todo o mis-en-scène no estilo de época que ele quer exaltar em um filme, e aqui ñ é diferente. Só achei que a história perdeu o foco em certas partes cruciais por causa do visual carregado, e Tobey Maguire deixou muito a desejar como o Carraway...
É uma mistura das melhores histórias do Chuck Palahniuk (como as do livro "Assombro") com o estilo de comédia subversiva do Todd Solondz.
Para quem curte o gênero, é genial! Falta filmes como esse, hoje em dia. E a AnnaLynne McCord realmente dá um show, fugindo totalmente dos papéis que ela está acostumada a fazer (alguém lembra dela como a ninfeta da 5ª temp de "Nip/Tuck"?) com um papel muito polêmico.
É um daqueles filmes que parecem ter sido feitos por causa de uma única boa ideia - no caso, a imagem de uma noiva com uma motosserra. Tem um ou outro momento bacaninha, mas no geral, é bem ruim.
Só considero o primeiro REC, a franquia acabou (pra mim, claro) qdo
misturaram possessão com vírus, no 2 - não deu certo, ficou forçado demais, e aqui eles conseguem deixar a mistura ainda pior (O reflexo revelando os demônios?? E tipo, ñ era para os zumbis/demônios ficarem ainda mais irados qdo o padre começa a rezar no alto-falante? Enfim...)
Além de ser ruim, ñ tem absolutamente NADA a ver com o estilo do Dario Argento que a gente conhece. Que bela decepção, nem a participação da Asia Argento colaborou.
O filme é composto basicamente de três elementos: a atuação do quarteto de atores, o roteiro e a direção do Polanski - e todos trabalham em uníssono, de forma espetacular. Parece simples, mas rodar um filme todo em um apartamento exige MUITA técnica para ñ virar um teatro gravado - por mais que o texto ainda preserve sua aura teatral, simples e pungente. O elenco (obviamente) é sensacional, um show de atuações - em especial Kate Winslet e Christoph Waltz. A intereção dos quatro ñ deixa o longa cair na mesmice em momento algum. Não dá para ñ se lembrar de "Quem tem medo de Virginia Woolf?".
GORE at its best! O roteiro dá uma derrapada no final, mas no geral ele usa o universo das modificações corporais como um belo pano de fundo, sem moralismos.
É tão brisado que no Brasil se chama "A Viagem". FAIR ENOUGH.
Brincadeiras à parte, é de uma criatividade e ousadia que merecem respeito. Alguns excessos aqui e ali, mas enfim, mostra como o gênero sci-fi está defasado de ideias.
Realmente, é pra quem curte o gênero de terror - não porque ele brinca com os clichês do gênero, mas porque ele cria uma história sobre eles E com eles! Só achei que a resolução final deveria ter sido melhor explicada, mas enfim...
Nunca um filme do RE se pareceu tanto com um jogo - mas no mal sentido. A caracterização dos personagens está absurdamente caricata (Ada e Leon parecem cosplays), e do meio para o final o roteiro perde completamente o foco. E Alice sempre foi quem carregava os filmes nas costas, e aqui até ela parece meio apagada, no piloto automático.
É uma viagem de tons psicodélicos e quase metafísicos que honra as produções de ficção científica sombrias e autorais nos anos 70/80, não só no enredo como no visual e na trilha sonora, que emulam as produções desse período - há várias referências aos trabalhos do Cronenberg, por exemplo. Dizer que a trama segue um fluxo de consciência seria um eufemismo, já que o longa fala dos limites entre consciência e indivíduo de maneira quase pertubadora. Enfim, é um longa difícil e que se perde um pouco do meio para o final, mas nada que estrague a experiência de assistí-lo.
Invocação do Mal
3.8 3,9KRoteiro ótimo, mais focado no suspense do que nos sustos fáceis. Os caras já haviam feito uma homenagem aos filmes de casas assombradas dos anos 60/70 com o Insidious, mas aqui ele acertaram a mão!
Trilha e fotografia ótimas tb, uma bela reconstituição de época, sem forçar a barra!
E a Lilly Taylor e a vera Farmiga tão ótimas, pra variar...
Terapia de Risco
3.6 1,0KO foco do roteiro e da direção de Soderbergh é a investigação e o jogo de gato e rato da segunda parte do longa - independente de qual seja o tema do filme.
E para chegar até lá, ele usa (e abusa da ) a discussão sobre o lobby da indústria farmacêutica e o uso indiscriminado e abusivo de medicamentos. São fatos concretos e documentados, mas que aqui são usados de uma maneira tão maniqueísta e superficial que chega a comprometer a veracidade dos personagens.
A discussão do tema é um mero pano de fundo que Sordebergh usa sem nenhum cuidado ou respeito, um amontoado de argumentos fortes e provocadores mas que não se sustentam. Tudo em prol da tensão e do suspense, dentro da velha fórmula Hollywoodiana do gênero.
Ele não podia ter escolhido um tema menos sério - ou melhor, não poderia tê-lo abordado com mais parcialidade e nuances?
O final foi o que mais me deixou irritado. Era GRITANTE a necessidade de apontar um culpado, um "vilão" no sentido mais tradicional e moralista. Uma visão mais madura do tema mostraria que tampouco há mocinhos.
Enfim, é um longa redondinho, que faz pensar e que entretém. Mas se for mesmo o último longa do diretor, é uma pena.
Banho de Sangue
3.5 124Melhor final de todos os tempos.
Hit So Hard
4.3 6Indispensável não só para os fãs do Hole, como para quem quer entender melhor o grunge e a cena da época.
Em outros documentários, quando se tenta falar do assunto quase sempre o foco da conversa acaba sendo o Kurt Cobain e o Nirvana (e invariavelmente a Courtney Love), mas do ponto de vista da história de Patty o espectador consegue tem uma noção do que realmente se passava na época longe dos holofotes - ou melhor, um pouco atrás.
Maníaco
3.0 579Slasher cru, realista, violento e estiloso que faz jus ao melhores do gênero - e principalmente ao original, o que é raro.
A trilha ao estilo da de "Drive" é um show à parte.
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraO Harmony Korine sempre conta histórias em seus filmes explorando o universo onde elas acontecem, ao invés de se apegar aos personagens e à linha narrativa, como em "Gummo" - mas isso só funciona quando esse mundo é interessante.
Spring Breakers é repetitivo e se perde muito fácil. Ele passa o sentimento de vazio e o desespero das personagens em busca de diversão, mas faltou conteúdo.
A Morte do Demônio
3.2 3,9KMoral da história:
Não use drogas.
Sério, alguém mais ficou incomodado com o subtexto do vício da Mia? É interessante como dá para fazer uma análise dela enfrentando os próprios fantasmas, mas ainda assim achei um tanto moralista e desnecessário.
V/H/S/2
3.1 443Menos irregular do que o primeiro.
Segredos de Sangue
3.5 1,2KÉ ótimo ver um diretor estrangeiro conseguir migrar seu estilo para o esquemão do cinema norte-americano - e com certeza a direção de Chan-wook Park deu a alma necessária para o roteiro desse filme, contado mais pelos detalhes do que pelo enredo aparentemente simples. E quem conhece os outros longas dele sabe que ele foca muito nas atuações, independentemente de todo o trabalho de edição que virou sua marca registrada, então não é de se espantar que o trio central esteja tão bom.
Tucker & Dale Contra o Mal
3.7 425Muito bom!
Consegue ser criativo, engraçado e subverter os clichês dos filmes de terror à lá "O Massacre da serra elétrica" - e ainda não esquecer da parte gore!
FAz tempo que ñ aparece uma dupla tão legal como Tucker & Dale.
O Grande Gatsby
3.9 2,7KO Baz Luhrmann sabe como poucos basear todo o mis-en-scène no estilo de época que ele quer exaltar em um filme, e aqui ñ é diferente.
Só achei que a história perdeu o foco em certas partes cruciais por causa do visual carregado, e Tobey Maguire deixou muito a desejar como o Carraway...
Excision
3.3 246É uma mistura das melhores histórias do Chuck Palahniuk (como as do livro "Assombro") com o estilo de comédia subversiva do Todd Solondz.
Para quem curte o gênero, é genial! Falta filmes como esse, hoje em dia.
E a AnnaLynne McCord realmente dá um show, fugindo totalmente dos papéis que ela está acostumada a fazer (alguém lembra dela como a ninfeta da 5ª temp de "Nip/Tuck"?) com um papel muito polêmico.
[REC]³ Gênesis
2.2 1,5K Assista AgoraÉ um daqueles filmes que parecem ter sido feitos por causa de uma única boa ideia - no caso, a imagem de uma noiva com uma motosserra.
Tem um ou outro momento bacaninha, mas no geral, é bem ruim.
Só considero o primeiro REC, a franquia acabou (pra mim, claro) qdo
misturaram possessão com vírus, no 2 - não deu certo, ficou forçado demais, e aqui eles conseguem deixar a mistura ainda pior (O reflexo revelando os demônios?? E tipo, ñ era para os zumbis/demônios ficarem ainda mais irados qdo o padre começa a rezar no alto-falante? Enfim...)
Drácula 3D
2.0 78Além de ser ruim, ñ tem absolutamente NADA a ver com o estilo do Dario Argento que a gente conhece. Que bela decepção, nem a participação da Asia Argento colaborou.
Mobília Mínima
3.2 115Totalmente apaixonado por esse filme.
Acho que começar a ver "Girls"...
Julie & Julia
3.6 1,1KSó eu achei o final meio "mal contado" - ou melhor, contado às pressas?
Deus da Carnificina
3.8 1,4KO filme é composto basicamente de três elementos: a atuação do quarteto de atores, o roteiro e a direção do Polanski - e todos trabalham em uníssono, de forma espetacular.
Parece simples, mas rodar um filme todo em um apartamento exige MUITA técnica para ñ virar um teatro gravado - por mais que o texto ainda preserve sua aura teatral, simples e pungente.
O elenco (obviamente) é sensacional, um show de atuações - em especial Kate Winslet e Christoph Waltz. A intereção dos quatro ñ deixa o longa cair na mesmice em momento algum. Não dá para ñ se lembrar de "Quem tem medo de Virginia Woolf?".
O Primeiro Mentiroso
3.4 809Ele começa muito bem, mas acaba se perdendo do meio para o final.
American Mary
3.4 278GORE at its best!
O roteiro dá uma derrapada no final, mas no geral ele usa o universo das modificações corporais como um belo pano de fundo, sem moralismos.
A Viagem
3.7 2,5K Assista AgoraÉ tão brisado que no Brasil se chama "A Viagem". FAIR ENOUGH.
Brincadeiras à parte, é de uma criatividade e ousadia que merecem respeito. Alguns excessos aqui e ali, mas enfim, mostra como o gênero sci-fi está defasado de ideias.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KRealmente, é pra quem curte o gênero de terror - não porque ele brinca com os clichês do gênero, mas porque ele cria uma história sobre eles E com eles!
Só achei que a resolução final deveria ter sido melhor explicada, mas enfim...
E o melhor, na minha modesta opinião:
Finalmente o maconheiro da história teve reconhecimento!
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraÉ incrível como o Tim Burton torna-se mais original e inspirado quando volta para seus temas favoritos.
Resident Evil 5: Retribuição
2.9 3,0K Assista AgoraNunca um filme do RE se pareceu tanto com um jogo - mas no mal sentido. A caracterização dos personagens está absurdamente caricata (Ada e Leon parecem cosplays), e do meio para o final o roteiro perde completamente o foco.
E Alice sempre foi quem carregava os filmes nas costas, e aqui até ela parece meio apagada, no piloto automático.
Além do Arco-Íris Negro
3.0 91É uma viagem de tons psicodélicos e quase metafísicos que honra as produções de ficção científica sombrias e autorais nos anos 70/80, não só no enredo como no visual e na trilha sonora, que emulam as produções desse período - há várias referências aos trabalhos do Cronenberg, por exemplo.
Dizer que a trama segue um fluxo de consciência seria um eufemismo, já que o longa fala dos limites entre consciência e indivíduo de maneira quase pertubadora.
Enfim, é um longa difícil e que se perde um pouco do meio para o final, mas nada que estrague a experiência de assistí-lo.