Com um roteiro atual e sequências de ação bem executadas e que servem ao propósito do filme, mais uma vez a franquia se supera e entrega um dos seus melhores filmes, porém durante o filme existe um certo sentimento de círculo/looping onde o enredo fica se repetindo para não avançar (pega chave/perde chave), sensação causada talvez por ser a parte 1 sabendo que não haveria desfecho e as pitadas de humor me tiraram um pouco do filme em alguns momentos, nos truques de mágica que o Ethan e a Grace faziam ou o jeito infantil do Dunn ao lidar com um enigma. No mais "absolute cinema". Foi um dos mais injustiçados com uma bilheteria ruim.
São poucos filmes que conseguem explorar acontecimentos de prelúdio e a história contada justifica o filme, traz uma perspectiva diferente e explora a possibilidade de desenvolver desdobramentos da trama original sem interferir diretamente no enredo do filme clássico. No geral o filme entrega uma boa história que se conecta muito bem ao filme clássico, ignorando o remake de 2006. Porém cria uma brecha para que possa continuar a franquia numa espécie de "soft reboot".
Não sei se a abordagem de musical foi a mais adequada para essa reimaginação da história, as canções não são marcantes e nem as performances musicais memoráveis, a introdução a abertura musical é bem desinteressante, o enredo se sustenta na própria história, a Danielle Brooks rouba a cena e consegue ser mais interessante até que a própria protagonista, não assisti a versão original, mas me passa a credibilidade de ter tratado a história com mais sobriedade no seu tom, porém essa versão musical parece ter sido elaborada para suavizar os temas abordados. É um bom filme, mas um musical desinteressante.
Tenho algumas lembranças da versão que acredito ser do Ultraman Tiga que assisti na record. Gostei dessa reimaginação, embora seja um pouco estranho ver o utraman recriado completamente de CGI de início, mas claro, faz sentido para uma visão mais cinematográfica, o roteiro da história consegue trazer referências e simplificar para o público que não esteja habituado com o universo, só achei que falhou um pouco sobre explicar a origem do ultraman e o desfecho deixou a desejar. Mas é um bom filme no geral pra quem curte tokusatsus e ajuda a fugir um pouco dos padrões de filmes de heróis norte-americanos.
True crimes já está se tornando um assunto saturado, mas que sempre gera interesse, aqui a peculiaridade está na exploração da religião, que já é bastante exclusa por si. Mesmo que a série tente provocar as diferentes perspectivas sob a mesma, acaba de uma maneira isenta e sem explorar as consequências para os envolvidos já que baseia-se em casos reais.
Menos humanos e mais Kaijus, como devia ter sido desde o primeiro Godzilla (2014). Quem diria que uma dor de dente seria um plot de monstros hahaha. Faltou mais cenas na praia do Rio, mas adorei o fato da batalha final ser no Brasil.
Se o primeiro tentou reviver a franquia pela nostalgia, a continuação enterra qualquer possibilidade de seguir "mais além", numa história "fria" e totalmente irrelevante que tenta reavivar a franquia para um público adolescente, que possivelmente não será das pessoas que vão ver o filme. Nada é marcante, até a presença do elenco original é pedante.
A franquia não é forte no mercado internacional, não tem apelo global, e o elenco assertivo não conquista o público sozinho, pois precisa da muleta do elenco original, o enredo é um dos mais genéricos possíveis, uma mescla de Gasparzinho encontra A Lenda de Aang, acabou a criatividade? O tanto que poderia ser explorado numa franquia que tem o sobrenatural como tema e cai no comum.
Pode ter sido uma questão de orçamento? Sim, não duvido. Mas já está mais que provado que é possível entregar algo grande, com pouco. Agora pedir para o público ir ao cinema para entregar fantásticas cenas como um diálogo enquanto joga-se xadrez é deixar claro que poderia ser assistido em qualquer streaming e digo que é o que essa continuação grita, um filme que poderia facilmente ter sido entregue por uma netflix.
Enfim, o filme nem chega ser divertido e provavelmente nem alcança o público jovem que tenta conquistar, talvez a ideia de que com os outros fantasmas soltos proporcione um encerramento dessa nova fase da franquia a lá scooby-doo.
Ouso falar que talvez tenha sido o melhor trabalho do Zac Efron de sua carreira, em uma atuação que consegue carregar o filme nas costas mesmo com tantos outros ótimos atores e atrizes no.elenco. A transformação física dele para esse filme mostra o nível de comprometimento. Olhando pela perspectiva de quem apenas conhece a história dessa família por meio do filme, não há como negar que passaram por muitos dramas ao longo dos anos, no clímax do filme, por um segundo pensei que o Kevin iria matar acidentalmente o outro lutador, que bom que não foi esse tipo de drama e ele teve seu final feliz.
É o tipo de história que provavelmente a maioria do público não iria dar atenção, o título engraçado remete a uma comédia e a maioria das fotos promocionais faz com que se der a entender ser uma dessas série que se passa com amigos se reunindo em um bar onde situações a lá Friends são discutidas, muito pelo contrário, trata-se de um instigante drama que beira um thriller de suspense.
O Richard Gadd o Donny da série, atua, escreve e é criador dessa série que narra sua experiência pessoal com uma stalkear, onde tudo se aprofunda quando conhecemos mais sobre o passado do mesmo.
Algumas reflexões após o final da série e lendo algumas matérias que saíram posteriormente, é nítido o motivo do Gadd ter um certo fascínio por sua stalkear, do ponto a que quando ela se afasta ele senti sua falta, de uma maneira irônica, ela nessa perseguição doentia, acabou dando a notoriedade que ele precisava e catapultou ao estrelato agora mundial com a série, antes ele tinha uma carreira de comediante que já tinha conseguido ser relevante dentro do seu meio e até algumas premiações, posteriormente quando ele resolveu transformar essa história em uma peça de teatro de 80 páginas, ele não imaginasse que o alcance seria ainda maior quando o convidaram para transformar em uma série de tv.
É uma série marcante e sem dúvidas um dos melhores lançamento do ano e da netflix, deve levar alguns prêmios, assim como o elenco que também foi muito bem escalado. Por se tratar de uma história baseado em fatos reais é óbvio que a curiosidade iria vir a tona.
Uma adaptação rasa, que aparentemente tinha como único propósito colocar os atores em alta Andrew e Paul em cenas sensuais e nem isso se proponhe a fazer direito. Tudo é abstrato e parece acontecer apenas na cabeça do Adam e seus ensaios de conversas que gostaria ter tido com seus pais numa idade semelhante a que ele se encontra, só que revivendo memórias de sua infância, enquanto mescla sua vida solitária, traumas do passado, medicamentos e drogas levando-o a um delírio que nos faz questionar o que de fato é real do que vimos nessa história? Será que em algum momento ele veio, a de fato, se relacionar com o Harry ou foi tudo um delírio que somos acometidos pela realidade quando o Adam sente um cheiro estranho do apartamento de quem ele observava pela janela (Harry) e descobre que chegou tarde demais. Um enredo muito queer bait.
Revi e continua uma produção de fim de festa. É um filme que não carrega a essência dos anteriores, inclusive se quer possui a tradicional abertura com a música tema dos filmes. Tem toda questão dos atores também estarem de saco cheio, fazendo só para concluir. Principalmente a Jennifer Lawrence, o enredo da Fênix Negra deu uma boa saturada, foi uma pena pois tinha um bom elenco, mas outras influências também afetaram o projeto como a Disney ter comprado a Fox e por aí vai. Mas provavelmente o maior problema dessa franquia tem sido se escorar nos atores, e esquecem que o foco é o grupo em si.
Poderoso e visualmente estonteante, é o puro cinema, sendo entregue diretamente na sua casa. Zack Snyder mostra mais uma vez o motivo de ter um "culto" tão ativo nas redes sociais, a criatividade artística desse diretor é maravilhosa, o valor de produção entregue é espetacular, locações reais, artefatos de alta qualidade, efeitos práticos, maquiagem, figurino, além de criar uma lente especifica para filmar esse filme, antes de seguir o modismo do efeito manada que virou jogar hate no cara, deveriam ver o quanto ele dedica seu coração ao trabalho. O erro da parte um é por focar demais no recrutamento dos personagens que formam a revolta dessa província e esquecer de mostrar um pouco de suas histórias, coisa que acontece aqui numa cena em que todos se reúnem para criar um laço, poderia ter sido na parte 1.
Tem outros longas que executam melhor o enredo que este filme trabalha, a exemplo, a adaptação do livro o menino do pijama listrado. Este filme apenas se mostrou uma obra conceitual e rasa, uma zona de desinteresse.
Nada memorável para um filme que celebra 100 anos do estúdio. O estilo de animação é estranho, lembra uma produção feita para TV, mas dá para perceber que houve um esmero, ainda que tudo seja "pobre" desde o design dos personagens à criação desse universo, as canções não são tão empolgantes e a história não cativa. Notei que o filme entrega uma referência que pode ser a origem do espelho mágico da Branca de Neve, seria essa a conexão com os 100 anos? Enfim, parece ter sido encomendado em toque de caixa para ser um produto que deveria ser lançado na data X tudo soa genérico e pouco inspirado. Esse deveria ser o lançamento mais ousado do estúdio, algo como foi o Tico e Teco: Defensores da Lei ou numa vibe Kingdom Hearts de revisitar universos do estúdio.
O acerto desse filme foi ter ido diretamente para o streaming. A premissa é interessante, mas é má desenvolvida e o uso das músicas não tem significado algum para a trama, além da alietoriedade de despertar gatilhos na personagem. As músicas escolhidas não são marcantes o suficientes para ao menos construir uma atmosfera sonora, que nesse caso era a essência da trama, já que a música é a base dessa história, parece que não houve grana para bancar os direitos das músicas, você ainda escuta uma Lana Del Rey em meio a indies, se para conhecer essa tal playlist for necessário ir buscar em aplicativos as canções usadas para inspirar a criação desse roteiro não há sentido assistir. O visual do filme mantém a estética de arte indie em uma fotografia que parece saída de um filtro de instagram, mas os personagens não tem carisma o suficiente e nem química para você se importar ou torcer para que fiquem juntos no final, não funciona como um filme de romance e nem utiliza as músicas para contar a história como deveria ser, vemos fragmentos de um relacionamento sem importância seja na história do passado ou a que está em construção no presente. No Brasil, o filme ainda tem essa relação de coincidência estranha, de não apenas ter um tema parecido com o nacional "Evidências do amor" que ainda não assisti, como ter sido lançado bem próximo um do outro, aparentemente o nacional parece construir melhor a conexão com a música e as memórias, já que parece focar apenas em uma canção, o que facilita a construção do enredo. O uso da música como recurso narrativo não é para todo mundo, nem todos são tão habilidosos nessa construção como o James Gunn, Tarantino ou Edgar Wright.
Simplesmente pouco terror e muita gritaria de exorcismo, faltou coragem para entregar algo memorável, não existe nenhuma cena chocante ou significativa que faça esse filme carregar o legado da franquia. Não é um fiasco, considero um bom filme de terror, mas decepciona ao ter o título de uma grande franquia ainda mais sendo associado ao filme original, o que o enfraquece em sua proposta.
O exorcismo com o ciclo de várias religiões foi a coisa menos crível num filme sobre possessão. Trazer a atriz original do filme para aquele papel ridículo? E ainda desgraçar a personagem ainda mais? E aquele final com a mensagem positiva foi a coisa mais piegas que poderiam entregar num filme de terror, a coisa ainda piora quando penso que a outra personagem foi levada por não ter sido batizada? Progressismo religioso, mas não tanto assim.
Ainda acho o final da Jean frustrante desde quando assisti pela primeira vez, e percebi que o Ciclope meio que desaparece da trama e só vão mencionar ele lá no início do terceiro ato. Mas ainda possui momentos marcantes e continua sendo um ótimo filme dos mutantes.
Sem conhecer muito sobre a proposta do jogo, porém como uma adaptação cumpri seu papel de despertar o interesse sobre o produto original ao mesmo tempo em que consegue ser uma obra independente. Uma qualidade de cinema, com um elenco carismático.
Continua uma grandiosa aventura e um filme atemporal por suas qualidades técnicas, tranquilamente ainda deve perdurar por um longo tempo, mesmo com as intenções de reiniciar a franquia, pode-se dizer que já é um filme cult.
Tirando algumas problemáticas (a questão de se travestir como homem, já que não era algo relacionado a sua orientação sexual) e ignorando algumas falhas de roteiro (a personagem ir para um centro estudantil sem documentos e ainda casar-se), é um belo filme sobre emancipação do patriarcado, muito antes das discussões que os filme iriam passar a ter, a Barbara está ótima no papel, as canções são boas, mas não diria totalmente se tratar de um musical, pois muitas das canções as vezes acontecem na cabeça da própria personagem e compõe mais como forma de trilha sonora, do que propriamente ao enredo do filme, e fica claro a inspiração de uma das canções do filme Frozen - Quer brincar na neve? em "Papa, can you hear me!' a cena final é bastante linda.
Ótimo filme e uma história inspiradora, a família de Joy pode não ser perfeita, mas também não se pode negar que foram essenciais para concretizar a sua ideia inicialmente, ainda que tenha custado caro para a mesma posteriormente, ela conseguiu mudar sua realidade quando escutou a si mesma e não se deixou acomodar-se quando fracassou, só se move quando se anda pra frente.
Turno Maldito
2.6 17Para ser ruim, teria que ser bom. Rostos conhecidos, baixo orçamento, mas enredo ruim.
Missão: Impossível 7 - Acerto De Contas - Parte 1
3.9 394 Assista AgoraCom um roteiro atual e sequências de ação bem executadas e que servem ao propósito do filme, mais uma vez a franquia se supera e entrega um dos seus melhores filmes, porém durante o filme existe um certo sentimento de círculo/looping onde o enredo fica se repetindo para não avançar (pega chave/perde chave), sensação causada talvez por ser a parte 1 sabendo que não haveria desfecho e as pitadas de humor me tiraram um pouco do filme em alguns momentos, nos truques de mágica que o Ethan e a Grace faziam ou o jeito infantil do Dunn ao lidar com um enigma. No mais "absolute cinema". Foi um dos mais injustiçados com uma bilheteria ruim.
A Primeira Profecia
3.5 161São poucos filmes que conseguem explorar acontecimentos de prelúdio e a história contada justifica o filme, traz uma perspectiva diferente e explora a possibilidade de desenvolver desdobramentos da trama original sem interferir diretamente no enredo do filme clássico. No geral o filme entrega uma boa história que se conecta muito bem ao filme clássico, ignorando o remake de 2006. Porém cria uma brecha para que possa continuar a franquia numa espécie de "soft reboot".
A Cor Púrpura
3.5 105Não sei se a abordagem de musical foi a mais adequada para essa reimaginação da história, as canções não são marcantes e nem as performances musicais memoráveis, a introdução a abertura musical é bem desinteressante, o enredo se sustenta na própria história, a Danielle Brooks rouba a cena e consegue ser mais interessante até que a própria protagonista, não assisti a versão original, mas me passa a credibilidade de ter tratado a história com mais sobriedade no seu tom, porém essa versão musical parece ter sido elaborada para suavizar os temas abordados. É um bom filme, mas um musical desinteressante.
Shin Ultraman
3.6 9 Assista AgoraTenho algumas lembranças da versão que acredito ser do Ultraman Tiga que assisti na record. Gostei dessa reimaginação, embora seja um pouco estranho ver o utraman recriado completamente de CGI de início, mas claro, faz sentido para uma visão mais cinematográfica, o roteiro da história consegue trazer referências e simplificar para o público que não esteja habituado com o universo, só achei que falhou um pouco sobre explicar a origem do ultraman e o desfecho deixou a desejar. Mas é um bom filme no geral pra quem curte tokusatsus e ajuda a fugir um pouco dos padrões de filmes de heróis norte-americanos.
Em Nome do Céu
3.5 37 Assista AgoraTrue crimes já está se tornando um assunto saturado, mas que sempre gera interesse, aqui a peculiaridade está na exploração da religião, que já é bastante exclusa por si. Mesmo que a série tente provocar as diferentes perspectivas sob a mesma, acaba de uma maneira isenta e sem explorar as consequências para os envolvidos já que baseia-se em casos reais.
Godzilla e Kong: O Novo Império
3.1 195 Assista AgoraMenos humanos e mais Kaijus, como devia ter sido desde o primeiro Godzilla (2014). Quem diria que uma dor de dente seria um plot de monstros hahaha. Faltou mais cenas na praia do Rio, mas adorei o fato da batalha final ser no Brasil.
Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
2.7 92 Assista AgoraSe o primeiro tentou reviver a franquia pela nostalgia, a continuação enterra qualquer possibilidade de seguir "mais além", numa história "fria" e totalmente irrelevante que tenta reavivar a franquia para um público adolescente, que possivelmente não será das pessoas que vão ver o filme. Nada é marcante, até a presença do elenco original é pedante.
A franquia não é forte no mercado internacional, não tem apelo global, e o elenco assertivo não conquista o público sozinho, pois precisa da muleta do elenco original, o enredo é um dos mais genéricos possíveis, uma mescla de Gasparzinho encontra A Lenda de Aang, acabou a criatividade? O tanto que poderia ser explorado numa franquia que tem o sobrenatural como tema e cai no comum.
Pode ter sido uma questão de orçamento? Sim, não duvido. Mas já está mais que provado que é possível entregar algo grande, com pouco. Agora pedir para o público ir ao cinema para entregar fantásticas cenas como um diálogo enquanto joga-se xadrez é deixar claro que poderia ser assistido em qualquer streaming e digo que é o que essa continuação grita, um filme que poderia facilmente ter sido entregue por uma netflix.
Enfim, o filme nem chega ser divertido e provavelmente nem alcança o público jovem que tenta conquistar, talvez a ideia de que com os outros fantasmas soltos proporcione um encerramento dessa nova fase da franquia a lá scooby-doo.
Garra de Ferro
3.9 119Ouso falar que talvez tenha sido o melhor trabalho do Zac Efron de sua carreira, em uma atuação que consegue carregar o filme nas costas mesmo com tantos outros ótimos atores e atrizes no.elenco. A transformação física dele para esse filme mostra o nível de comprometimento. Olhando pela perspectiva de quem apenas conhece a história dessa família por meio do filme, não há como negar que passaram por muitos dramas ao longo dos anos, no clímax do filme, por um segundo pensei que o Kevin iria matar acidentalmente o outro lutador, que bom que não foi esse tipo de drama e ele teve seu final feliz.
City Hunter
2.7 16 Assista AgoraFoi os primeiros 5 minutos mais constrangedores do cinema oriental live action que me lembro. Faz a versão do Jackie Chan ser uma obra de arte.
Bebê Rena
4.0 528 Assista AgoraÉ o tipo de história que provavelmente a maioria do público não iria dar atenção, o título engraçado remete a uma comédia e a maioria das fotos promocionais faz com que se der a entender ser uma dessas série que se passa com amigos se reunindo em um bar onde situações a lá Friends são discutidas, muito pelo contrário, trata-se de um instigante drama que beira um thriller de suspense.
O Richard Gadd o Donny da série, atua, escreve e é criador dessa série que narra sua experiência pessoal com uma stalkear, onde tudo se aprofunda quando conhecemos mais sobre o passado do mesmo.
Algumas reflexões após o final da série e lendo algumas matérias que saíram posteriormente, é nítido o motivo do Gadd ter um certo fascínio por sua stalkear, do ponto a que quando ela se afasta ele senti sua falta, de uma maneira irônica, ela nessa perseguição doentia, acabou dando a notoriedade que ele precisava e catapultou ao estrelato agora mundial com a série, antes ele tinha uma carreira de comediante que já tinha conseguido ser relevante dentro do seu meio e até algumas premiações, posteriormente quando ele resolveu transformar essa história em uma peça de teatro de 80 páginas, ele não imaginasse que o alcance seria ainda maior quando o convidaram para transformar em uma série de tv.
É uma série marcante e sem dúvidas um dos melhores lançamento do ano e da netflix, deve levar alguns prêmios, assim como o elenco que também foi muito bem escalado. Por se tratar de uma história baseado em fatos reais é óbvio que a curiosidade iria vir a tona.
Todos Nós Desconhecidos
3.8 190 Assista AgoraUma adaptação rasa, que aparentemente tinha como único propósito colocar os atores em alta Andrew e Paul em cenas sensuais e nem isso se proponhe a fazer direito. Tudo é abstrato e parece acontecer apenas na cabeça do Adam e seus ensaios de conversas que gostaria ter tido com seus pais numa idade semelhante a que ele se encontra, só que revivendo memórias de sua infância, enquanto mescla sua vida solitária, traumas do passado, medicamentos e drogas levando-o a um delírio que nos faz questionar o que de fato é real do que vimos nessa história? Será que em algum momento ele veio, a de fato, se relacionar com o Harry ou foi tudo um delírio que somos acometidos pela realidade quando o Adam sente um cheiro estranho do apartamento de quem ele observava pela janela (Harry) e descobre que chegou tarde demais. Um enredo muito queer bait.
X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista AgoraRevi e continua uma produção de fim de festa. É um filme que não carrega a essência dos anteriores, inclusive se quer possui a tradicional abertura com a música tema dos filmes. Tem toda questão dos atores também estarem de saco cheio, fazendo só para concluir. Principalmente a Jennifer Lawrence, o enredo da Fênix Negra deu uma boa saturada, foi uma pena pois tinha um bom elenco, mas outras influências também afetaram o projeto como a Disney ter comprado a Fox e por aí vai. Mas provavelmente o maior problema dessa franquia tem sido se escorar nos atores, e esquecem que o foco é o grupo em si.
Rebel Moon - Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes
2.6 118 Assista AgoraPoderoso e visualmente estonteante, é o puro cinema, sendo entregue diretamente na sua casa. Zack Snyder mostra mais uma vez o motivo de ter um "culto" tão ativo nas redes sociais, a criatividade artística desse diretor é maravilhosa, o valor de produção entregue é espetacular, locações reais, artefatos de alta qualidade, efeitos práticos, maquiagem, figurino, além de criar uma lente especifica para filmar esse filme, antes de seguir o modismo do efeito manada que virou jogar hate no cara, deveriam ver o quanto ele dedica seu coração ao trabalho. O erro da parte um é por focar demais no recrutamento dos personagens que formam a revolta dessa província e esquecer de mostrar um pouco de suas histórias, coisa que acontece aqui numa cena em que todos se reúnem para criar um laço, poderia ter sido na parte 1.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraMelhor filme dos mutantes disparado, uma pena a edição vampira estar de fora do streaming.
Zona de Interesse
3.6 603 Assista AgoraTem outros longas que executam melhor o enredo que este filme trabalha, a exemplo, a adaptação do livro o menino do pijama listrado. Este filme apenas se mostrou uma obra conceitual e rasa, uma zona de desinteresse.
Wish: O Poder dos Desejos
3.0 172 Assista AgoraNada memorável para um filme que celebra 100 anos do estúdio. O estilo de animação é estranho, lembra uma produção feita para TV, mas dá para perceber que houve um esmero, ainda que tudo seja "pobre" desde o design dos personagens à criação desse universo, as canções não são tão empolgantes e a história não cativa. Notei que o filme entrega uma referência que pode ser a origem do espelho mágico da Branca de Neve, seria essa a conexão com os 100 anos? Enfim, parece ter sido encomendado em toque de caixa para ser um produto que deveria ser lançado na data X tudo soa genérico e pouco inspirado. Esse deveria ser o lançamento mais ousado do estúdio, algo como foi o Tico e Teco: Defensores da Lei ou numa vibe Kingdom Hearts de revisitar universos do estúdio.
Grandes Hits
3.3 26 Assista AgoraO acerto desse filme foi ter ido diretamente para o streaming. A premissa é interessante, mas é má desenvolvida e o uso das músicas não tem significado algum para a trama, além da alietoriedade de despertar gatilhos na personagem. As músicas escolhidas não são marcantes o suficientes para ao menos construir uma atmosfera sonora, que nesse caso era a essência da trama, já que a música é a base dessa história, parece que não houve grana para bancar os direitos das músicas, você ainda escuta uma Lana Del Rey em meio a indies, se para conhecer essa tal playlist for necessário ir buscar em aplicativos as canções usadas para inspirar a criação desse roteiro não há sentido assistir. O visual do filme mantém a estética de arte indie em uma fotografia que parece saída de um filtro de instagram, mas os personagens não tem carisma o suficiente e nem química para você se importar ou torcer para que fiquem juntos no final, não funciona como um filme de romance e nem utiliza as músicas para contar a história como deveria ser, vemos fragmentos de um relacionamento sem importância seja na história do passado ou a que está em construção no presente. No Brasil, o filme ainda tem essa relação de coincidência estranha, de não apenas ter um tema parecido com o nacional "Evidências do amor" que ainda não assisti, como ter sido lançado bem próximo um do outro, aparentemente o nacional parece construir melhor a conexão com a música e as memórias, já que parece focar apenas em uma canção, o que facilita a construção do enredo. O uso da música como recurso narrativo não é para todo mundo, nem todos são tão habilidosos nessa construção como o James Gunn, Tarantino ou Edgar Wright.
O Exorcista: O Devoto
2.1 407 Assista AgoraSimplesmente pouco terror e muita gritaria de exorcismo, faltou coragem para entregar algo memorável, não existe nenhuma cena chocante ou significativa que faça esse filme carregar o legado da franquia. Não é um fiasco, considero um bom filme de terror, mas decepciona ao ter o título de uma grande franquia ainda mais sendo associado ao filme original, o que o enfraquece em sua proposta.
O exorcismo com o ciclo de várias religiões foi a coisa menos crível num filme sobre possessão. Trazer a atriz original do filme para aquele papel ridículo? E ainda desgraçar a personagem ainda mais? E aquele final com a mensagem positiva foi a coisa mais piegas que poderiam entregar num filme de terror, a coisa ainda piora quando penso que a outra personagem foi levada por não ter sido batizada? Progressismo religioso, mas não tanto assim.
X-Men 2
3.5 784 Assista AgoraAinda acho o final da Jean frustrante desde quando assisti pela primeira vez, e percebi que o Ciclope meio que desaparece da trama e só vão mencionar ele lá no início do terceiro ato. Mas ainda possui momentos marcantes e continua sendo um ótimo filme dos mutantes.
Fallout (1ª Temporada)
4.2 249 Assista AgoraSem conhecer muito sobre a proposta do jogo, porém como uma adaptação cumpri seu papel de despertar o interesse sobre o produto original ao mesmo tempo em que consegue ser uma obra independente. Uma qualidade de cinema, com um elenco carismático.
Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra
4.1 1,1K Assista AgoraContinua uma grandiosa aventura e um filme atemporal por suas qualidades técnicas, tranquilamente ainda deve perdurar por um longo tempo, mesmo com as intenções de reiniciar a franquia, pode-se dizer que já é um filme cult.
Yentl
3.8 88 Assista AgoraTirando algumas problemáticas (a questão de se travestir como homem, já que não era algo relacionado a sua orientação sexual) e ignorando algumas falhas de roteiro (a personagem ir para um centro estudantil sem documentos e ainda casar-se), é um belo filme sobre emancipação do patriarcado, muito antes das discussões que os filme iriam passar a ter, a Barbara está ótima no papel, as canções são boas, mas não diria totalmente se tratar de um musical, pois muitas das canções as vezes acontecem na cabeça da própria personagem e compõe mais como forma de trilha sonora, do que propriamente ao enredo do filme, e fica claro a inspiração de uma das canções do filme Frozen - Quer brincar na neve? em "Papa, can you hear me!' a cena final é bastante linda.
Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778 Assista AgoraÓtimo filme e uma história inspiradora, a família de Joy pode não ser perfeita, mas também não se pode negar que foram essenciais para concretizar a sua ideia inicialmente, ainda que tenha custado caro para a mesma posteriormente, ela conseguiu mudar sua realidade quando escutou a si mesma e não se deixou acomodar-se quando fracassou, só se move quando se anda pra frente.