Legitima os finais anteriores e dá aos espectadores mais otimistas a satisfação de um encerramento mais feliz ao Shinji, sem explorar demasiadamente os temas de angústia, amoralidade, etc.
O filme é bom, mais por conta da fotografia e da atuação do Andrew Scott, que é excelente ator, do que pelo conjunto da obra. Acho que o roteiro terminou mal e o resto do elenco não teve oportunidade de sobressair para elevar um pouco o tom do filme em resposta à boa atuação do Scott.
Gostei mais do que a versão do Whedon, mas de fato algumas escolhas não me agradaram. Especialmente as cenas da Mulher Maravilha, com a repetição de uma música tema que não ocorre com os demais heróis. Se tivesse sido esse filme nos cinemas e as condições de produção subsequentes tivessem sido melhores, teríamos uma entrega ótima para projetos futuros.
Olimpíadas ou Luciano Huck Indiana Jones Homem-Aranha Capitão América jogando o escudo Filme sobre pedidos mágicos Ghost Cavaleiros do Zodíaco Altered Beast Todo Poderoso Lição de moral contra fake news Superman III fazendo o tempo voltar
Se você conhece todas essas coisas aí você já viu esse filme.
Contraindicado para quem não tem paciência, quem sente sono fácil, para quem é hiperativo ou tem dificuldade de se concentrar. O roteiro é arrastado, os diálogos são poucos e o filme não dá respostas às perguntas que podem surgir na cabeça do espectador. Não é um filme para qualquer um. É como uma prova do ENEM: difícil? Não muito. Trabalhoso e cansativo? Sim, provavelmente para a maioria.
Faltou escolher um foco no roteiro. Dá para ver que houve uma consultoria histórica, mas aparentemente ela só serviu para introduzir elementos que dessem legitimidade à narrativa (as questões de gênero, a marcha das mulheres, as reivindicações políticas e sociais, etc.). O filme começa bem com a Tomada da Bastilha, um ponto interessante para dar destaque à atuação do povo. Mas, depois, esse mesmo povo se dilui em situações episódicas. Teria sido mais interessante apresentar as interações entre as classes mais pobres e as classes médias, a circulação de ideias (os panfletos revolucionários que circulavam clandestinamente seriam uma ótima linha narrativa), e assim por diante, sem se perder numa desescalada dentro da Convenção.
Chorei de rir, sobretudo no final. Eu ri tanto que fiquei até suado, precisei tomar um banho. Hannah Gadsby é brilhante. Vi "Nanette" despretensiosamente quando saiu e adorei. Fiquei feliz de ver que ela fez outro stand up e disse para minha namorada, despretensiosamente de novo: "quer ver?" Valeu a pena demais. Humor com metalinguagem e referenciais históricos pega certinho no meu ponto fraco de professor de História. Implorando que ela faça outro assim que mundo voltar pros eixos.
Ainda bem que não paguei ingresso. Que belo exemplo de um filme mal feito. Excesso de informação no início com cortes excessivamente rápidos, as cenas da Carrie Fisher ficaram péssimas, a maioria das cenas de alívio cômico foram fracas e o roteiro, efetivamente, cheio de buracos e excessos.
Uma das maiores histórias já protagonizadas por um grupo de seres humanos e um filme que tem em seus bastidores a marca de uma das maiores caça às bruxas já realizada nesse mundo dominado pelo capital.
Utilidade pública, para evitar confusões: "O duplo ("The double")", de Richard Ayoade, é baseado no livro homônimo de Fiódor Dostoiévski, de 1866. Já "O homem duplicado" ("Enemy"), de Denis Villeneuve, é baseado no livro homônimo de José Saramago, de 2002. 136 anos de diferença.
Pela indicação que Charlotte Rampling recebeu ao Oscar, achei que fosse melhor. A atuação dela em Broadchurch (série estrelada pelo David Tennant), na minha opinião, foi bastante superior.
É um filme muito bonito, de uma estética irretocável, eu diria. Mas fiquei com a impressão de que o Tom Hooper tentou dar muita poesia à dor das personagens. Tenho a sensação que o audiovisual poderia, se não deveria, ser mais cru com os sentimentos do que o poético, propriamente escrito. As atuações foram ótimas, mas senti que perderam um pouco do brilho nesse tom romântico que o Hooper deu à história. Ainda que a narrativa seja muito próxima do conto de fadas (com um final triste), é um filme importante principalmente (senão unicamente) pelo resgate histórico da batalha LGBT por espaço no mundo. Vale a pena ser visto.
Muito bom filme, com uma bela atuação do Mark Ruffalo. Um filme como esse mostra uma faceta do jornalismo que, de modo geral, perdeu muito espaço desde o início dos anos 2000 nos meandros da comunicação social, me parece. Ir contra e desvelar os meandros das instituições, bater de frente com o próprio poder da mídia, que encobre tantas coisas em outros ramos; ainda mais nos EUA, em que o capital sempre fala mais alto nos jogos de poder. Mais do que uma peça cinematográfica, eu acho que é um daqueles filmes que se coloca como manifesto político mesmo.
Bom filme, que como toda ficção que trata de inteligência artificial volta à clássica preocupação da autonomia de pensamento e ação do AI em relação aos seres humanos. A melhor sacada do filme é acompanhar discussões mais recentes das ciências humanas e psicologia sobre o gênero e a sexualidade não como coisas inatas, mas sim construídas.
Evangelion: 3.0+1.01 A Esperança
4.3 91 Assista AgoraGostei do uso de meta-narrativa para encerrar.
Legitima os finais anteriores e dá aos espectadores mais otimistas a satisfação de um encerramento mais feliz ao Shinji, sem explorar demasiadamente os temas de angústia, amoralidade, etc.
Steel Country: Uma Verdade Oculta
2.9 29 Assista AgoraO filme é bom, mais por conta da fotografia e da atuação do Andrew Scott, que é excelente ator, do que pelo conjunto da obra. Acho que o roteiro terminou mal e o resto do elenco não teve oportunidade de sobressair para elevar um pouco o tom do filme em resposta à boa atuação do Scott.
Bo Burnham: Inside
4.3 109 Assista AgoraGênio.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraE o gato entrega tudo de atuação.
Hellboy
2.6 422 Assista AgoraHorrível.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KGostei mais do que a versão do Whedon, mas de fato algumas escolhas não me agradaram. Especialmente as cenas da Mulher Maravilha, com a repetição de uma música tema que não ocorre com os demais heróis. Se tivesse sido esse filme nos cinemas e as condições de produção subsequentes tivessem sido melhores, teríamos uma entrega ótima para projetos futuros.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraMulher Maravilha 1984 é assim:
Olimpíadas ou Luciano Huck
Indiana Jones
Homem-Aranha
Capitão América jogando o escudo
Filme sobre pedidos mágicos
Ghost
Cavaleiros do Zodíaco
Altered Beast
Todo Poderoso
Lição de moral contra fake news
Superman III fazendo o tempo voltar
Se você conhece todas essas coisas aí você já viu esse filme.
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraPéssimo.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraContraindicado para quem não tem paciência, quem sente sono fácil, para quem é hiperativo ou tem dificuldade de se concentrar. O roteiro é arrastado, os diálogos são poucos e o filme não dá respostas às perguntas que podem surgir na cabeça do espectador. Não é um filme para qualquer um. É como uma prova do ENEM: difícil? Não muito. Trabalhoso e cansativo? Sim, provavelmente para a maioria.
A Revolução em Paris
3.4 35Faltou escolher um foco no roteiro. Dá para ver que houve uma consultoria histórica, mas aparentemente ela só serviu para introduzir elementos que dessem legitimidade à narrativa (as questões de gênero, a marcha das mulheres, as reivindicações políticas e sociais, etc.). O filme começa bem com a Tomada da Bastilha, um ponto interessante para dar destaque à atuação do povo. Mas, depois, esse mesmo povo se dilui em situações episódicas. Teria sido mais interessante apresentar as interações entre as classes mais pobres e as classes médias, a circulação de ideias (os panfletos revolucionários que circulavam clandestinamente seriam uma ótima linha narrativa), e assim por diante, sem se perder numa desescalada dentro da Convenção.
Hannah Gadsby: Douglas
4.2 28Chorei de rir, sobretudo no final. Eu ri tanto que fiquei até suado, precisei tomar um banho. Hannah Gadsby é brilhante. Vi "Nanette" despretensiosamente quando saiu e adorei. Fiquei feliz de ver que ela fez outro stand up e disse para minha namorada, despretensiosamente de novo: "quer ver?" Valeu a pena demais. Humor com metalinguagem e referenciais históricos pega certinho no meu ponto fraco de professor de História. Implorando que ela faça outro assim que mundo voltar pros eixos.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraBom argumento, péssima execução.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraAinda bem que não paguei ingresso. Que belo exemplo de um filme mal feito. Excesso de informação no início com cortes excessivamente rápidos, as cenas da Carrie Fisher ficaram péssimas, a maioria das cenas de alívio cômico foram fracas e o roteiro, efetivamente, cheio de buracos e excessos.
O Castelo no Céu
4.2 326 Assista AgoraPerfeita alegoria do imperialismo. Brilhante, uma obra de arte.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraUm grande elenco para apenas dois papéis terem destaque. Um ritmo atípico para o diretor. Roteiro meio blé.
E um desserviço e desrespeito à memória de Bruce Lee. Caricatural.
Babel
3.9 996 Assista AgoraO difícil é se acostumar ao ritmo. O roteiro é excelente e as atuações também o são.
007 Contra o Foguete da Morte
3.2 175 Assista AgoraCafona demais.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraEu passei as duas horas e meia movido pela força do ódio: primeiro por ele, depois por ela.
Spartacus
4.0 344 Assista AgoraUma das maiores histórias já protagonizadas por um grupo de seres humanos e um filme que tem em seus bastidores a marca de uma das maiores caça às bruxas já realizada nesse mundo dominado pelo capital.
O Duplo
3.5 518 Assista AgoraUtilidade pública, para evitar confusões: "O duplo ("The double")", de Richard Ayoade, é baseado no livro homônimo de Fiódor Dostoiévski, de 1866. Já "O homem duplicado" ("Enemy"), de Denis Villeneuve, é baseado no livro homônimo de José Saramago, de 2002. 136 anos de diferença.
45 Anos
3.7 254 Assista AgoraPela indicação que Charlotte Rampling recebeu ao Oscar, achei que fosse melhor. A atuação dela em Broadchurch (série estrelada pelo David Tennant), na minha opinião, foi bastante superior.
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraÉ um filme muito bonito, de uma estética irretocável, eu diria. Mas fiquei com a impressão de que o Tom Hooper tentou dar muita poesia à dor das personagens. Tenho a sensação que o audiovisual poderia, se não deveria, ser mais cru com os sentimentos do que o poético, propriamente escrito. As atuações foram ótimas, mas senti que perderam um pouco do brilho nesse tom romântico que o Hooper deu à história. Ainda que a narrativa seja muito próxima do conto de fadas (com um final triste), é um filme importante principalmente (senão unicamente) pelo resgate histórico da batalha LGBT por espaço no mundo. Vale a pena ser visto.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraMuito bom filme, com uma bela atuação do Mark Ruffalo. Um filme como esse mostra uma faceta do jornalismo que, de modo geral, perdeu muito espaço desde o início dos anos 2000 nos meandros da comunicação social, me parece. Ir contra e desvelar os meandros das instituições, bater de frente com o próprio poder da mídia, que encobre tantas coisas em outros ramos; ainda mais nos EUA, em que o capital sempre fala mais alto nos jogos de poder. Mais do que uma peça cinematográfica, eu acho que é um daqueles filmes que se coloca como manifesto político mesmo.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraBom filme, que como toda ficção que trata de inteligência artificial volta à clássica preocupação da autonomia de pensamento e ação do AI em relação aos seres humanos. A melhor sacada do filme é acompanhar discussões mais recentes das ciências humanas e psicologia sobre o gênero e a sexualidade não como coisas inatas, mas sim construídas.