Esse é o tipo de filme que faz a gente ter longas reflexões depois que os créditos sobem. Não gosto de filmes que retratam um amor idealizado e incondicional, por serem não somente falsos mas estúpidos, porém, também me sinto desconfortável com filmes que destroem essa ideia de amor idealizado e diz, como um tapa na cara, que isso é uma ideia infantil. Controverso, mas é o que acontece. A gente sabe que "alma gêmea" é algo tão real quando o Papai Noel, e que jamais haverá relacionamentos sem brigas, sem mágoas, sem ofensas. Até porque não poderíamos viver inteiramente para o outro, esta não é uma característica humana. Mas seríamos capazes de nos gostar, suportar e querer o outro, verdadeiramente, ao nosso lado depois de vinte, trinta, quarenta anos de relacionamento? Acreditamos, como a Celine de 23 anos, que amaríamos ainda mais alguém quando o conhecermos por completo? Ou, como a Celine de 41, iríamos querer mudar nosso parceiro a nosso bel prazer, porque já não gostamos mais de quem escolhemos? E aquele doce amor da primeira noite... ele foi real? Ou uma ilusão quebrada pelo tempo? Ou ainda: real, mas um amor que simplesmente se transforma com a vida diária? Como manter, para sempre, o encanto da noite de Viena? Seria isso possível ou essa é uma grande utopia? E mais: esse "encanto" romântico é a única coisa necessária para encarar os problemas? Uma coisa é certa: jamais pararemos de tentar responder a essas perguntas. Por mais que nossas próprias experiências ou nosso conhecimento sobre relacionamentos alheios nos alertem sobre o "perigo" que o amor representa, não pareremos de ceder àquele olhar da bela garota do trem; ainda nos prenderemos à mínima esperença de que, talvez, aquela pessoa irá nos dar bons momentos, e que eles serão mais relevantes e memoráveis do que as brigas mesquinhas sobre as coisas chatas da vida. Pronto! Obrigada, Filmow, por me ceder esse espaço. Agora posso finalmente parar de pensar nessa triologia. Pelo menos até eu me apaixonar - e, desconfiada, pensar em tudo que aprendi com Jesse e Celine.
Acredito que um filme se torna muito mais especial quando conseguimos nos conectar com ele - e foi esse o caso comigo, em relação a esse filme. Toda a sensação de desconforto - que quase beira o extremo -, deslocamento, uma timidez sufocante do protagonista que o levava a dias vazios, eu pude entender por me enxergar um pouco nele, e como eu torci por esse garoto ao longo da trama. É uma estória muito bem bolada sobre amadurecimento, motivação e sobre encontrar seu próprio caminho e não se sujeitar à vontade alheia. E nada contra o típico "cara bonzinho" que Steve costuma fazer, mas deviam dar mais personagens antipáticos para esse ator, porque ele fez um trabalho e tanto!
O problema de algumas animações da Dreamworks - aí incluindo "cada um na sua casa" - é uma aparente necessidade de gestos exagerados, comportamentos exagerados, barulho e confusão o tempo todo. Um excesso que acaba não apenas sendo inútil, mas que compromete um pouco a qualidade do enredo e a profundidade que ele poderia alcançar. Além da dificuldade do estúdio em se livrar de algumas caricaturas (o chefe dos boovs, por exemplo, parecia a reencarnação do Rei Julien, de Madagascar). Também não sou muito fã de trilha sonora tipicamente pop para animações, o que acho que não combina muito, MAS é um bom filme. Talvez tenha apenas assistido num momento não muito favorável, já que acabei comparando com Divertida Mente. É sempre melhor quando a animação pode entreter crianças e adultos na mesma medida.
A pegada adolescente - e consequentemente boba - foi a única coisa que não gostei, mas a (pequena) tensão do filme foi legal e o final foi bem decente, o que talvez seja difícil de acontecer com filmes que tenham o mesmo tema. Recomendo. Gosto muito do estilo - ou gênero - "found footage", mas em alguns momentos simplesmente não faziam sentido em algumas das cenas. Tanto que os atores disseram várias vezes "você não devia estar gravando isso agora". É, não devia mesmo.
Pensei que esse filme fosse bem mais popular. Assisti anos atrás e só hoje lembrei dele. Comédia romântica já é sinônimo de clichê, disso a gente já sabe, e fica até chato criticar os filmes desse gênero por esse quesito. É muito bom, às vezes, deixar de lado a criticidade para dar risadas com um filme bobo. Foi assim que assisti esse filme, e adorei.
Vale lembrar que Into The Woods é uma Peça de Teatro, um musical antigo... Acho que nem todos estão conscientes disso. Tem a peça toda no youtube, se alguém se sentir curioso. Na minha opinião, a adaptação foi bem fiel, com poucas mudanças. O problema é: no palco tudo é mais emocionante. Adaptações de musicais, principalmente longos, são arriscados, mesmo...
Adoro musicais, quem não gosta obviamente irá detestar o filme... Eu achei a escolha do elenco muito boa, figurino impecável. O enredo decai um pouco do meio para o final quando
Para mim, ganham destaque de atuação Thomas e Gally. Newt não teve muita oportunidade de se mostrar. Esse Minho não me convenceu nem um pouco, considerando sua importância para a saga. Mas como só o primeiro livro foi bom, já não tenho mais nenhuma boa expectativa em relação aos filmes, também.
Este filme nos faz perceber quão triste é ver religiosos distorcendo completamente os ensinamentos da própria fé, e agindo brutalmente contra qualquer pessoa que se oponha às suas opiniões. A maioria das religiões, na teoria, são boas. Tem bons ensinamentos, pregam boas práticas. Mas aqueles que se dizem inseridos em tais religiões, modificam seus fundamentos apenas para jogar no outro a culpa. "Matar por Deus" não existe. Pessoas matam por si mesmas, porque, em sua essência, muitas são apenas monstros.
Pode ser o equivalente a uma criança que acredita em Papai Noel, mas ainda sonho em ver um decente remake desta estória incrível. O próprio Paolini - autor do livro - disse: "o filme ficou horrível. Gostaria que nunca tivesse sido feito." É isso que dá entregar uma relíquia nas mãos de um diretor inexperiente e incompetente. Há muitos filmes por aí, hoje em dia, com o enredo riquíssimo, mas super mal desenvolvidos, como o caso de Eragon, enquanto outros não têm enredo nenhum, mas possuem uma produção de primeira. Infelizmente são esses que fazem sucesso.
Só espero que não mastiguem a história como fizeram no primeiro... Foi sim uma boa adaptação, mas simplificaram demais, tiraram toda a questão psicológica e a complexidade da clareira/labirinto... e parte dos mistérios também, o que acabou infantilizando um pouco a história. Vamos manter a riqueza de Maze Runner nesse próximo, por favor! Todo mundo só tem a ganhar com isso.
Essa garota sofreu demais para finalmente fugir e ainda ser alvo de críticas. Como o próprio jornalista, que acompanhou todo o caso dela, disse, ela não quis ser vista como vítima, como pobre coitada, depois que se libertou. Então levou a vida, sorriu para as câmeras, contou a história dela. E tem gente que achou o comportamento dela "estranho". É errado "lucrar com o que aconteceu". Ela devia estar "louca e infeliz depois de tanto tempo presa." Façam-me o favor. Se ela fica reclusa as pessoas falam mal, dizendo que ela devia compartilhar o que houve. Se ela fala o que houve, as pessoas dizem que ela está se exibindo (isso foi ela mesma quem disse.). Chegar a dizer que ela foi cúmplice do cara é a prova de que não apenas doentes mentais como Wolfgang são seres humanos cruéis.
Sempre tem que ter alguém resmungando - não foi fiel ao livro, não adaptaram bem, blá blá... Todo mundo que leu O Hobbit sabe que o livro é super simples, sem nenhuma hipótese de comparação com O Senhor dos Anéis. Se tivessem optado por um filme único, talvez pudessem ser mais fiéis, mas como embarcaram numa triologia (e putz, o cara dá mais três filmes de presente depois de O Senhor dos Anéis e o povo reclama!), apenas o enredo de O Hobbit não seria o bastante. Os acréscimos de Peter Jackson, em sua maioria, foram apropriados e interessantes. A adaptação nunca será completamente fiel, superem e simplesmente aproveitem o sequência incrível que está sendo O Hobbit, ou então, se estão odiando tanto, não assistam e parem de choramingar.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraEsse é o tipo de filme que faz a gente ter longas reflexões depois que os créditos sobem. Não gosto de filmes que retratam um amor idealizado e incondicional, por serem não somente falsos mas estúpidos, porém, também me sinto desconfortável com filmes que destroem essa ideia de amor idealizado e diz, como um tapa na cara, que isso é uma ideia infantil. Controverso, mas é o que acontece.
A gente sabe que "alma gêmea" é algo tão real quando o Papai Noel, e que jamais haverá relacionamentos sem brigas, sem mágoas, sem ofensas. Até porque não poderíamos viver inteiramente para o outro, esta não é uma característica humana. Mas seríamos capazes de nos gostar, suportar e querer o outro, verdadeiramente, ao nosso lado depois de vinte, trinta, quarenta anos de relacionamento? Acreditamos, como a Celine de 23 anos, que amaríamos ainda mais alguém quando o conhecermos por completo? Ou, como a Celine de 41, iríamos querer mudar nosso parceiro a nosso bel prazer, porque já não gostamos mais de quem escolhemos? E aquele doce amor da primeira noite... ele foi real? Ou uma ilusão quebrada pelo tempo? Ou ainda: real, mas um amor que simplesmente se transforma com a vida diária? Como manter, para sempre, o encanto da noite de Viena? Seria isso possível ou essa é uma grande utopia? E mais: esse "encanto" romântico é a única coisa necessária para encarar os problemas?
Uma coisa é certa: jamais pararemos de tentar responder a essas perguntas. Por mais que nossas próprias experiências ou nosso conhecimento sobre relacionamentos alheios nos alertem sobre o "perigo" que o amor representa, não pareremos de ceder àquele olhar da bela garota do trem; ainda nos prenderemos à mínima esperença de que, talvez, aquela pessoa irá nos dar bons momentos, e que eles serão mais relevantes e memoráveis do que as brigas mesquinhas sobre as coisas chatas da vida.
Pronto! Obrigada, Filmow, por me ceder esse espaço. Agora posso finalmente parar de pensar nessa triologia. Pelo menos até eu me apaixonar - e, desconfiada, pensar em tudo que aprendi com Jesse e Celine.
O Verão da Minha Vida
3.7 592 Assista AgoraAcredito que um filme se torna muito mais especial quando conseguimos nos conectar com ele - e foi esse o caso comigo, em relação a esse filme. Toda a sensação de desconforto - que quase beira o extremo -, deslocamento, uma timidez sufocante do protagonista que o levava a dias vazios, eu pude entender por me enxergar um pouco nele, e como eu torci por esse garoto ao longo da trama.
É uma estória muito bem bolada sobre amadurecimento, motivação e sobre encontrar seu próprio caminho e não se sujeitar à vontade alheia. E nada contra o típico "cara bonzinho" que Steve costuma fazer, mas deviam dar mais personagens antipáticos para esse ator, porque ele fez um trabalho e tanto!
Cada Um na Sua Casa
3.7 574 Assista AgoraO problema de algumas animações da Dreamworks - aí incluindo "cada um na sua casa" - é uma aparente necessidade de gestos exagerados, comportamentos exagerados, barulho e confusão o tempo todo. Um excesso que acaba não apenas sendo inútil, mas que compromete um pouco a qualidade do enredo e a profundidade que ele poderia alcançar. Além da dificuldade do estúdio em se livrar de algumas caricaturas (o chefe dos boovs, por exemplo, parecia a reencarnação do Rei Julien, de Madagascar).
Também não sou muito fã de trilha sonora tipicamente pop para animações, o que acho que não combina muito, MAS é um bom filme. Talvez tenha apenas assistido num momento não muito favorável, já que acabei comparando com Divertida Mente. É sempre melhor quando a animação pode entreter crianças e adultos na mesma medida.
Projeto Almanaque
3.4 550 Assista AgoraA pegada adolescente - e consequentemente boba - foi a única coisa que não gostei, mas a (pequena) tensão do filme foi legal e o final foi bem decente, o que talvez seja difícil de acontecer com filmes que tenham o mesmo tema. Recomendo.
Gosto muito do estilo - ou gênero - "found footage", mas em alguns momentos simplesmente não faziam sentido em algumas das cenas. Tanto que os atores disseram várias vezes "você não devia estar gravando isso agora". É, não devia mesmo.
Jogo do Amor
2.9 51Pensei que esse filme fosse bem mais popular. Assisti anos atrás e só hoje lembrei dele.
Comédia romântica já é sinônimo de clichê, disso a gente já sabe, e fica até chato criticar os filmes desse gênero por esse quesito. É muito bom, às vezes, deixar de lado a criticidade para dar risadas com um filme bobo. Foi assim que assisti esse filme, e adorei.
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraVale lembrar que Into The Woods é uma Peça de Teatro, um musical antigo... Acho que nem todos estão conscientes disso. Tem a peça toda no youtube, se alguém se sentir curioso. Na minha opinião, a adaptação foi bem fiel, com poucas mudanças. O problema é: no palco tudo é mais emocionante. Adaptações de musicais, principalmente longos, são arriscados, mesmo...
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraAdoro musicais, quem não gosta obviamente irá detestar o filme... Eu achei a escolha do elenco muito boa, figurino impecável. O enredo decai um pouco do meio para o final quando
o gigante vem para ter sua vingança e a bruxa vai embora... =/
O fim deixou um pouco a desejar sim, mas acho que o filme merece mais do que três estrelas, com certeza!
Maze Runner: Correr ou Morrer
3.6 2,1K Assista AgoraPara mim, ganham destaque de atuação Thomas e Gally. Newt não teve muita oportunidade de se mostrar. Esse Minho não me convenceu nem um pouco, considerando sua importância para a saga. Mas como só o primeiro livro foi bom, já não tenho mais nenhuma boa expectativa em relação aos filmes, também.
No Olho do Tornado
3.0 632 Assista AgoraUm filme esteticamente incrível com um enredo péssimo.
Alexandria
4.0 583 Assista AgoraEste filme nos faz perceber quão triste é ver religiosos distorcendo completamente os ensinamentos da própria fé, e agindo brutalmente contra qualquer pessoa que se oponha às suas opiniões. A maioria das religiões, na teoria, são boas. Tem bons ensinamentos, pregam boas práticas. Mas aqueles que se dizem inseridos em tais religiões, modificam seus fundamentos apenas para jogar no outro a culpa. "Matar por Deus" não existe. Pessoas matam por si mesmas, porque, em sua essência, muitas são apenas monstros.
Eragon
2.7 752 Assista AgoraPode ser o equivalente a uma criança que acredita em Papai Noel, mas ainda sonho em ver um decente remake desta estória incrível. O próprio Paolini - autor do livro - disse: "o filme ficou horrível. Gostaria que nunca tivesse sido feito."
É isso que dá entregar uma relíquia nas mãos de um diretor inexperiente e incompetente. Há muitos filmes por aí, hoje em dia, com o enredo riquíssimo, mas super mal desenvolvidos, como o caso de Eragon, enquanto outros não têm enredo nenhum, mas possuem uma produção de primeira. Infelizmente são esses que fazem sucesso.
Maze Runner: Prova de Fogo
3.4 1,2K Assista AgoraSó espero que não mastiguem a história como fizeram no primeiro... Foi sim uma boa adaptação, mas simplificaram demais, tiraram toda a questão psicológica e a complexidade da clareira/labirinto... e parte dos mistérios também, o que acabou infantilizando um pouco a história. Vamos manter a riqueza de Maze Runner nesse próximo, por favor! Todo mundo só tem a ganhar com isso.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraFoi um milagre...
Aurora não ter morrido nas mãos daquelas fadas.
3096 Dias
3.7 628 Assista AgoraEssa garota sofreu demais para finalmente fugir e ainda ser alvo de críticas. Como o próprio jornalista, que acompanhou todo o caso dela, disse, ela não quis ser vista como vítima, como pobre coitada, depois que se libertou. Então levou a vida, sorriu para as câmeras, contou a história dela. E tem gente que achou o comportamento dela "estranho". É errado "lucrar com o que aconteceu". Ela devia estar "louca e infeliz depois de tanto tempo presa." Façam-me o favor. Se ela fica reclusa as pessoas falam mal, dizendo que ela devia compartilhar o que houve. Se ela fala o que houve, as pessoas dizem que ela está se exibindo (isso foi ela mesma quem disse.). Chegar a dizer que ela foi cúmplice do cara é a prova de que não apenas doentes mentais como Wolfgang são seres humanos cruéis.
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraSempre tem que ter alguém resmungando - não foi fiel ao livro, não adaptaram bem, blá blá... Todo mundo que leu O Hobbit sabe que o livro é super simples, sem nenhuma hipótese de comparação com O Senhor dos Anéis. Se tivessem optado por um filme único, talvez pudessem ser mais fiéis, mas como embarcaram numa triologia (e putz, o cara dá mais três filmes de presente depois de O Senhor dos Anéis e o povo reclama!), apenas o enredo de O Hobbit não seria o bastante. Os acréscimos de Peter Jackson, em sua maioria, foram apropriados e interessantes. A adaptação nunca será completamente fiel, superem e simplesmente aproveitem o sequência incrível que está sendo O Hobbit, ou então, se estão odiando tanto, não assistam e parem de choramingar.