Esperava um pouco mais da série, mas deu pra matar a saudade, acho melhor do que nada. Acredito que as novas personagens cumpriram seu papel de trazer e atualizar sobre as mudanças que o movimento LGBT trouxe de 10 anos pra cá. A série tá bem atualizada com as tecnologias e com as novas tendências dos movimentos progressistas como o feminismo.
O que curti: - As novas personagens mostram bem sobre o que é ser LGBT nos dias de hoje. Algumas coisas mudaram e isso foi mostrado na série. - A representatividade negra, asiática e latina com Quiara, o japa trans, Dani e Sophie - A Angie. Gostei muito de terem colocado ela crescida e seus dilemas de adolescente negra e lésbica como o primeiro amor e a separação de Tina e Bette. - A breve volta de Tina e a percepção de que elas ainda se amam de verdade. - O esclarecimento de algumas coisas que ficaram no ar na serie original como o paradeiro de Kit Porter, a causa da morte de Jenny e o desfecho de TiBette. - A campanha da Bette pra prefeita de LA. Foi lindo. - O programa da Alice. Ela é muito engraçada e descontraída. Juro que queria um desses aqui no Brasil kkk - O final apesar de clichê retirado de novela mexicana, deu um gostinho de quero mais e cumpriu o papel de um reboot decente, ansiosa pela segunda temporada.
O que NÃO curti: - Falta de maturidade das personagens remanescentes da série original. OK, a única que se salvou foi a Bette, nela percebi uma leve mudança pra melhor, mas o resto parece nunca ter saído da casa dos 20/30, principalmente a Shane e sua eterna vida de galinha. Se não quer compromisso fia, então pq casou? - O mesmo erro de TLW original: o excesso de traições e sexo casual dá a sensação de que não existem valores familiares nem fidelidade no mundo LGBT: parecem hienas na selva que só pensam em transar. Sinto falta de um personagem LGBT com fortes valores tradicionais e monogâmico. - A derrota de Bette nas eleições - Indecisão dos personagens: dizem eu te amo hoje mas amanhã transam com qualquer um. Respeito zero pelo seu parceiro(a). Não vejo coerência e nem validade nas palavras deles. - Trisal. Pra mim foi a coisa mais bizarra e engraçada que Alice fez, e aquilo foi a cara dela. - Sophie com Finley. Dani foi errada, mas isso não justifica traição. Mais uma vez esse clichê de amor líquido. - A sacanagem que José fez com o Micah.
The L Word: Geração Q (1ª Temporada)
4.1 91Esperava um pouco mais da série, mas deu pra matar a saudade, acho melhor do que nada. Acredito que as novas personagens cumpriram seu papel de trazer e atualizar sobre as mudanças que o movimento LGBT trouxe de 10 anos pra cá. A série tá bem atualizada com as tecnologias e com as novas tendências dos movimentos progressistas como o feminismo.
O que curti:
- As novas personagens mostram bem sobre o que é ser LGBT nos dias de hoje. Algumas coisas mudaram e isso foi mostrado na série.
- A representatividade negra, asiática e latina com Quiara, o japa trans, Dani e Sophie
- A Angie. Gostei muito de terem colocado ela crescida e seus dilemas de adolescente negra e lésbica como o primeiro amor e a separação de Tina e Bette.
- A breve volta de Tina e a percepção de que elas ainda se amam de verdade.
- O esclarecimento de algumas coisas que ficaram no ar na serie original como o paradeiro de Kit Porter, a causa da morte de Jenny e o desfecho de TiBette.
- A campanha da Bette pra prefeita de LA. Foi lindo.
- O programa da Alice. Ela é muito engraçada e descontraída. Juro que queria um desses aqui no Brasil kkk
- O final apesar de clichê retirado de novela mexicana, deu um gostinho de quero mais e cumpriu o papel de um reboot decente, ansiosa pela segunda temporada.
O que NÃO curti:
- Falta de maturidade das personagens remanescentes da série original. OK, a única que se salvou foi a Bette, nela percebi uma leve mudança pra melhor, mas o resto parece nunca ter saído da casa dos 20/30, principalmente a Shane e sua eterna vida de galinha. Se não quer compromisso fia, então pq casou?
- O mesmo erro de TLW original: o excesso de traições e sexo casual dá a sensação de que não existem valores familiares nem fidelidade no mundo LGBT: parecem hienas na selva que só pensam em transar. Sinto falta de um personagem LGBT com fortes valores tradicionais e monogâmico.
- A derrota de Bette nas eleições
- Indecisão dos personagens: dizem eu te amo hoje mas amanhã transam com qualquer um. Respeito zero pelo seu parceiro(a). Não vejo coerência e nem validade nas palavras deles.
- Trisal. Pra mim foi a coisa mais bizarra e engraçada que Alice fez, e aquilo foi a cara dela.
- Sophie com Finley. Dani foi errada, mas isso não justifica traição. Mais uma vez esse clichê de amor líquido.
- A sacanagem que José fez com o Micah.