Sobre o filme Amistad, dirigido por Steven Spielberg em 1997. Por Caroline Rosa
Apesar de grande parte do filme se passar nos tramites do sistema judiciário dos Estados Unidos da America em 1839, com longos discursos que nos remete ao complexo doe salvador branco; Amistad demonstra o grande potencial que alguns filmes de Hollywood possuem para serem usados como um material didático sobre o que foi a escravidão, como os negros capturados eram tratados de forma altamente desumana, e a grande segregação racial que acontece nos EUA.
Ao inicio do filme, temos uma revolta acontecendo no navio La Amistad, que transportava cativos da tribo Mende de forma ilegal para a coroa espanhola. Cinque é introduzido como o cativo que inicia essa revolta e tenta fazer com que dois espanhóis os levem de volta para África, porém, nos primeiros momentos do filme já é mostrado como o não entendimento da língua nativa dos cativos era algo comum para os captores, tornando esses escravos mais vulneráveis e ainda mais solitários dentro dessa desumanização. O navio é interceptado pelos EUA, os cativos são levados para uma prisão e um julgamento irá ocorrer para determinar o que será feito com esses supostos “escravos” – aspas uma vez que para os americanos, eram nascidos escravos de Cuba -, temos a coroa espanhola clamando por seu direito pelos escravos, os dois espanhóis que estavam no navio clamando que eram donos e tinham uma escritura sobre eles, e abolicionistas que contratam um advogado na tentativa de provar que esses “escravos” eram na realidade homens livre capturados de forma ilegal em Serra Leoa.
Durante o julgamento acompanhamos a história de Cinque, e então temos um flashback de como ele foi capturado e o que aconteceu no período em que esteve a bordo primeiramente de um navio maior e posteriormente saindo de Cuba a bordo do Amistad. O estomago de qualquer ser humano que possua empatia irá se revirar nas cenas construídas por Spielberg nessa sequencia; Cinque é capturado em sua aldeia e levado para a Fortaleza de Escravos Lomboko, os maus tratos acontecem desde o inicio de sua captura até o fim, ele assiste seu povo sofrer, ser transportado de forma desumana no fundo dos navios; onde muitos morrem por afogamento, desidratação, soterramento devido ao pequeno espaço, entre outras barbáries. Pelo calculo subestimado de recursos e seu possível esgotamento, muitos cativos são jogados no mar para morrerem afogados; torturas são aplicadas constantemente, e temos uma cena que parece marcar Cinque no fundo de sua alma: uma cativa se atira ao mar, abraçada com seu bebê, pois morrer era melhor do que todo aquele sofrimento.
E aqui abro espaço para uma citação do filme Pantera Negra (2018): “Me jogue no oceano com meus ancestrais que pularam dos navios. Porque eles sabiam que a morte era melhor do que a escravidão”. As condições desumanas às quais os cativos eram submetidos nunca poderá ser algo que a sociedade europeia poderá se redimir, a escravidão dos povos africanos sempre vai estar nas costas da nossa sociedade branca, não podemos esquecer-nos dos danos irreparáveis que nossos ancestrais brancos causaram, o sofrimento incontável que aplicaram nas milhares de almas transportadas em seus navios horrendos; não há desculpa para tudo isso, nem explicação, nos resta apenas mostrar de forma verdadeira tudo o que foi feito. E talvez, através de filmes como Amistad, podemos tentar ter uma pequena noção de tudo isso.
O filme me emocionou bastante, porém não foi exatamente pelo apelo romântico; mas sim pq eu luto contra a Bipolaridade tem 6 anos, tentei me matar no fim do ano retrasado, e assistir um filme com essa temática é sempre um gatilho para as minhas emoções. As cenas românticas são bonitas e delicadas, mas gostaria muito que a Netflix tivesse colocado um aviso no inicio do filme avisando sobre a temática do suicídio; foi um gatilho que eu não estava esperando.
Esse filme foi ao mesmo tempo um soco na cara, como foi também um carinho gostoso. Eu estava me sentindo tão pra baixo e triste no dia em que assisti esse filme, e ao terminar me senti renovada e feliz; realmente uma obra de arte sensível e bonita. O soco vem com todos os pensamentos feministas colocados em determinados momentos, em cenas muito bem colocadas e me identifiquei tanto com a Jo nessas cenas; porém, ao mesmo tempo que almejo a liberdade, eu também quero ser amada.
A decisão foi correta? Lady Bird mostra com delicadeza talvez o que a maioria dos adolescentes sentem, a vontade de sair de casa, de ser livre. E durante essas fases de mudanças constantes e descobertas sobre a vida, será que nos falta um pouco de agradecimento? Talvez agradecimento, atenção, ou mesmo amor acabam sendo deixados de lado e nos esquecemos do presente. De olhar para a própria vida e agradece-la. Esse filme me trouxe tantos sentimentos, em um momento delicado da minha própria vida. Apesar de já estar no inicio da vida adulta, eu mesma senti o que Christine representa, de minha própria maneira.
O filme é interessante, porém deixo minha critica ao que construimos como imagem do índio através dessas histórias eurocentralizadas. O Staden é um homem europeu, protestante, que viveu alguns meses em meio de um povo que praticava o canibalismo em momentos de GUERRA. Era algo pontual, os índios não comiam pessoas para não passarem fome, era um ritual de guerra comum entre alguns índios e suas culturas. O que Staden escreve sobre os tupinambás devemos considerar que é o olhar de um europeu, que distorceu muitas coisas da cultura desses povos. Apesar de ser uma fonte importante de informação, pois essas tribos foram completamente dizimadas durante o período colonial, não podemos simplesmente levar tudo que é retratado como verdade absoluta.
Injustiçado do Oscar, não entendo como não está concorrendo ao prêmio de melhor fotografia e temos um filme como Nasce uma Estrela na mesma categoria, sendo que a fotografia de At Eternity's Gate É MUITO MELHOR. Willem Dafoe merece esse Oscar!
BlacKkKlansman me atingiu de uma forma bem inexplicável, de uma forma que o filme todo eu senti um grande nojo de mim mesma por ser branca e pensar que até hoje todo esse preconceito é perpetuado. E EU SENTI NOJO DE "FAZER PARTE", saber que tenho ancestrais preconceituosos, saber que o racismo está ai institucionalizado na sociedade de forma que as vezes nem percebemos. Só quem passa por isso realmente entende como é. O final me deixou mais enojada ainda, de pensar O QUE TÁ ACONTECENDO COM O MUNDO?!?! "Nossos ídolos ainda são os mesmos, e as aparências não enganam não." Mascarar o racismo, a homofobia, qualquer tipo de preconceito, não faz com que ele deixe de existir, e me preocupa quem acredita que racismo não existe mais e dessa forma elege pessoas para cargos de presidência da republica que "soam como o KKK". Tempos sombrios que só podemos resistir e tentar mudar, e sempre criticar.
É interessante como alguns filmes podem mexer em nossas emoções mesmo com simplicidade e delicadeza como Lady Bird. Devo dizer que esse filme me fez chorar por algumas horas mesmo após seu termino, porém, me encontro em uma situação delicada que se encaixa de certa forma na vida de Christine. Assim, me encontro no que a personagem representa, para mim que estou iniciando minha vida adulta e também imagino que muitos outros adolescentes também enxergam o lado da personagem que quer voar. Ele me deu uma facada no coração, ao me ver longe da minha terra natal e longe dos meus pais (que eu amo muito), e me fez questionar coisas que o filme coloca em pauta: será que eu fui ingrata como filha alguma vez? Será que fui egoísta sempre que pensava em sair de casa, e ao falar que não gostava da minha cidade? Acho que assim como Christine, eu também me vi dando atenção aos pequenos detalhes da minha cidade natal, e essa atenção na verdade é um certo amor, um carinho pela terra mãe. Mas esses detalhes não impedem que o pássaro queira criar suas asas para longe de casa, e o que os pais podem representar como "incompreendimento", é apenas o medo e o amor pelo filho que está indo embora criar seu próprio futuro. É claro, tudo isso é apenas minha opinião e visão da mensagem do filme, existem muitas interpretações para cada pessoa em cada momento de suas vidas. Acho um filme muito bem feito, talvez com alguma falha em fotografia e trilha sonora, mas as atuações são ótimas, roteiro e direção também maravilhosos.
Blade Runner 2049 é realmente um filme incrível, bem executado e com cenas maravilhosas. Irei postar aqui uma discussão feita em cima do filme por mim e por outro usuário do Filmow, começamos um projeto para discutir e comentar filmes, postando os comentários aqui para quem tiver vontade de ler, e também no nosso tumblr de analises. As análises não serão feitas de forma totalmente critica, contendo nossa própria visão de cada obra, e claro, com spoilers. Serão textos mostrando como nos sentimos ao assistir determinado filme. Esperamos gerar discussões mais aprofundadas ou apenas a retribuição de sua própria visão do que estamos comentando! Para quem ler e tiver a vontade de conhecer nosso tumblr, é só entrar no link na descrição do meu perfil. A nota final do EOFI para Blade Runner 2049 foi 4,5/5. E segue nosso texto! Esperamos que mais alguém goste:
Blade Runner 2049: uma discussão sobre a essência da alma e sobre filme Texto por Caroline e Alex.
Blade Runner 2049 chegou às telonas em 2017, o longa dirigido por Denis Villeneuve veio com a promessa de continuar com a história do Blade Runner de 1982, a trama de ficção científica acontece trinta anos após o primeiro filme e continua com as mesmas questões filosóficas tão bem elogiadas durante anos após o lançamento de 1982: natureza humana e critérios utilizados para que um organismo seja moral. Os acontecimentos do filme podem ser considerados simples, com pouco diálogo, com uma história de detetive e mistério. Porém, nessa simplicidade que Blade Runner 2049 acaba por conquistar as citadas questões filosóficas, através de uma fotografia extremamente bem elaborada, trilha sonora e edição de som condizentes com cada cena do filme e claro, boas atuações. Hans Zimmer e Benjamin Wallfisch realizam a trilha sonora como uma verdadeira obra-prima, que mesmo sem assistir ao filme, cada música representa o sentimento e a mensagem do filme como um todo, junto com cenas de encher os olhos de todos os espectadores, a cenografia construída é perfeita para uma mensagem melancólica e de um mundo sem vida. O protagonista do filme, Policial K, interpretado por Ryan Gosling, nos mostra essa exata melancolia. Apesar de se tratar de um sintético, os quais durante o filme inteiro não são respeitados e considerados seres “sem alma”, Ryan Gosling demonstra profunda melancolia em cada olhar e gesto colocado em K, sem precisar falar muito. Na direção do filme, Villeneuve não nos decepciona, traz um longa com referências à Blade Runner de 1982, porém não se prende ao passado, entregando sua própria visão desse mundo e com cenas grandiosas como as entregues em seu longa posterior Arrival (A Chegada).
Partimos para um momento dessa análise onde os spoilers serão necessários, e a opinião pessoal dos escritores estará embutida, esperando que isso desperte discussões e pensamentos mais aprofundados sobre o filme do que apenas assistindo uma única vez. Desde o início do filme, ao prestarmos atenção nas ações do K, podemos perceber que ele não é um sintético sem “alma” como a própria chefe dele aponta. Essa questão da alma será levantada durante todo o decorrer da trama, nos fazendo sempre questionar o que seria alma? Apenas o nosso consciente? Se a alma fosse apenas um consciente, os androides de Blade Runner com certeza a possuem. Por outro lado, seria a alma algo restrito do ser humano? E se todo ser humano apresenta alma, por que durante boa parte do filme, K é o personagem que apresenta ter mais alma a cima de todos no filme? Talvez o longa tente levantar questões de como a alma, ou o consciente está totalmente relacionada com nossas ações acima de tudo, e não apenas de pertencer a uma espécie biológica. Além da história passada pelo filme, temos a evolução do personagem principal, que na realidade é a grande trama. Ao iniciar sua investigação, K se demonstra um personagem sem muita reação, mas por muitas vezes com olhares e ações melancólicas, sendo a única cena do filme onde parece alegre é na presença de Joi (Ana de Armas), uma inteligência artificial (AI) em forma de holograma criada pela corporação Wallace (substituta da Tyrell, criando novos modelos de sintéticos e computadores). Apesar de Joi ser uma AI, e K um sintético, os dois personagens apresentam a relação mais humana durante o filme, existe um amor entre dois tipos de “organismos” dos quais os seres humanos esperam que nem reações sejam demonstradas. Essa questão do amor também pode ser outra discussão que o filme deixa solto como a alma, o que definimos como amor pode não ser realmente amor, sendo apenas algo que o ser humano criou em sua mente e nunca será realmente explicado. Nesse laço de amor e alma, as descobertas de K o perturbam cada vez mais, assim como perturba quem assiste ao filme. Analisemos então o mistério de qual o filme todo se desenrola: K, sendo um policial e Blade Runner (caçador de androides), encontra na casa de um modelo antigo de sintéticos, os quais devem ser caçados e “aposentados”, uma caixa de ossos enterrada abaixo de uma árvore morta. A investigação desses ossos revelam ser de uma sintética que morreu durante o parto de uma criança, que mais tarde saberemos ser os ossos da Rachel (a androide Nexus 6 que foge com Deckard no primeiro filme), que engravidou de Deckard e gerou o que todos os replicantes chamam de “milagre”. Rachel é a sintética que Wallace tenta recriar, para que os sintéticos possam se reproduzir de forma independente, fazendo com que K tenha a missão achar e eliminar o filho de Deckard e Rachel, e Luv (Sylvia Hoeks) deve achar a criança para que Wallace possa saber o último segredo da corporação Tyrell: como criar sintéticos não estereis. Deckard e outros sintéticos da geração Nexus 6 que são caçados e mortos, sabem que o destino da criança iria ser nebuloso e perigoso, dessa forma realizam um plano para esconder e mascarar essa criança do sistema, e o papel de Deckard como pai, era desaparecer (o que fez com sucesso durante anos). Freysa (do grupo nexus 6) se torna líder de uma rebelião de sintéticos, que desejam finalmente se tornarem independentes, sem um criador e sem um dono, uma vez que os sintéticos criados por Wallace são utilizados como escravos para trabalhos que humanos não desejam realizar. Freysa é uma das responsáveis por esconder o bebe de Rachel do resto do mundo, e aguarda pela oportunidade de finalmente utilizá-la como uma líder da rebelião, um grande milagre. Através de uma data cravada na árvore morta onde Rachel estava enterrada, K consegue avançar em sua busca pela criança, porém suas memórias o levam a uma confusão mental grande, que acaba envolvendo-o pessoalmente no caso. Ao saber que suas memórias de criança são memórias reais e não criadas, K começa a questionar internamente qual seria sua verdadeira origem e onde ele se encaixa no mundo, nessa parte do filme que começamos a acreditar (assim como K) que ele é o filho de Deckard e Rachel. Nesse momento, K começa a demonstrar todos os sentimentos que no ínicio do filme não encontramos no personagem, é então submetido ao teste que realiza também no início do filme, que mede suas reações e analisa se o sintético está “balanceado”. Ao constatar que K está muito fora de seu nível padrão, com reações confusas e de desconforto, ele é retirado do seu posto de policial, acreditando ser a criança, sua missão é dada como cumprida e a chefe de polícia permite que K fuja e suma do rastreamento em um prazo de 48 horas. Ilegalmente, K, rastreando as pistas que tem em mãos, consegue encontrar Deckard, porém não sabe que está sendo rastreado e seguido por Luv, fazendo com que Deckard seja capturado e levado até Wallace. Nessa captura, uma briga ocorre e K acaba ferido e Joi destruída por Luv, e a única coisa que a AI consegue fazer em seu último ato é falar para K que o ama. Freysa, que estava durante todo esse tempo rastreando as ações de K e sua localização, o resgata e trata de suas feridas. Nessa parte do filme é muito importante para vermos a visão de Freysa na criação da rebelião dos sintéticos, na qual temos cenas reveladoras para K, em que descobre não ser a criança nascida de um milagre, mas apenas um sintético que foi utilizado para mascarar o registro de nascimentos e esconder o verdadeiro filho. Nesse momento, podemos ver Freysa até “zombando” por K acreditar ser a criança, já que Rachel teve uma menina e não um menino. Contar praticamente toda a trama do filme era necessário para agora falarmos dos sentimentos de K e a filosofia por trás dos sintéticos, utilizando aliás uma frase dita pela própria Freysa: Morrer pela causa certa é a coisa mais humana que podemos fazer. Depois da conversa com Freysa, e a personagem contar tudo para K, ele vai embora e não sabemos o que ele irá fazer exatamente, sendo que Freysa o convida para se juntar a causa da rebelião, e sua missão inicial incluiria matar Deckard. Porém, olhando mais profundamente nos sentimentos de K, podemos pensar em uma mente perdida no mundo, que não sabia de sua origem, e após descobrir que suas memórias são reais, descobre também que tudo que ele passou era apenas um mero plano de rebelião, sendo uma “pessoa” usada e manipulada como uma peça em jogo de xadrez. Os sentimentos de K nesse momento do filme provavelmente estão um turbilhão e uma confusão, e o que seria o certo a se fazer nesse momento? Ajudar a rebelião que apenas o usou, ou salvar Deckard que está raptado por Wallace e talvez nunca conheça sua própria filha? Isso se torna crucial na mensagem do filme, sobre o que torna um ser humano realmente humano, apenas nascer como tal espécie, ou os seus sentimentos e ações são sua alma, tornando as decisões corretas uma alma? Como esperado do personagem e como “herói”, K decide ir atrás de Luv e resgatar Deckard, travando uma batalha até épica com Luv, e parar Luv só funcionaria matando-a, como deduzimos ao conhecer essa personagem durante o filme. K termina essa luta gravemente ferido, beirando a morte, com Deckard preocupado, K faz seu último ato mais humano do que qualquer coisa que passou na longa-metragem. Sabendo onde a filha de Deckard está, ele o leva para que possa finalmente conhecê-la, em vez de ser morto como Freysa planejava. Porém, K faz tudo isso enquanto está morrendo, como um autossacrifício pelo que acreditou ser a causa certa para se morrer, e morre sozinho com o rosto de missão cumprida e mais humano do que qualquer androide afirmava ser.
To lendo um monte de comentário de pessoas dizendo que não entenderam NADA do filme, tipo, vocês são burros ou o que? Tem que ter uma mente muito bloqueada pra não entender nada né, por favor. Eu entendo as pessoas não gostarem do filme, não é um filme que todo mundo gosta de assistir, mas dizer que não entendeu nada, tem que ter um nível intelectual meio baixo ein. hahahaha As pessoas estão muito acostumadas com filmes em ordem cronológica certinha, toda a comida mastigada entregue em mãos, não é bem assim que a arte funciona.
Como algumas pessoas são maldosas com atores, sinceramente muita gente comentando coisas ruins sobre o Redmayne só por ser hater mesmo, vai dizer que a atuação do Elijah Wood como Frodo foi boa? Ou que a atuação do Daniel Radcliffe em FUCKING 8 filmes foi boa? Ele passou anos interpretando o mesmo personagem e aquilo nunca evoluiu minha gente. Eu sempre fui fã de Harry Potter, Senhor dos Anéis ou franquias afins e nunca vi algum protagonista que atuasse decentemente. É como filmes de HQs, nunca vão ter atuações boas, é um filme de fantasia e sinceramente acho que é bem difícil alguém sair atuando a nível Oscar interpretando personagens que possuem características estranhas. A maioria das pessoas que vi comentando sobre a atuação do Redmayne ou do Ezra Miller são apenas haters. Acho bem perturbador alguém esperar boas atuações em filmes de fantasia.
Gostei bastante comparado ao resto dos filmes que abordam esse tema de assassinos matando uma família e tal que é levado para um lado mais de terror. As músicas de suspense são bem utilizadas e colocadas no momento certo, diferente de muitos filmes de suspense que usam de forma errada suas músicas. De maneira geral, vale a pena assistir
Eu gostei tanto do filme que me surpreendi comigo mesma, adorei as histórias (mesmo achando todas tristes), amei as atuações e a trilha sonora é muito boa <3
Achei brilhante a forma como a continuação da história de cada personagem pode ficar na decisão de quem está assistindo, foi um dos poucos filmes que achei digno de um final vago.
Admito que não concordei com algumas criticas comparando o filme com uma novela brasileira...de algum modo achei diferente, muita intriga na família Weston posso comparar facilmente com a minha própria família e com a família de muita gente. Já as novelas brasileiras me parecem ter muito mais exagero. Mas isso é apenas a minha opinião! Meryl Streep deveria mesmo ganhar esse oscar, ela merece. ♥ PS: Foi o primeiro filme desse tipo que não fiquei com raiva de algum personagem.
O Inferno de Gabriel - Parte 1
3.1 45Foi legal pra dar risada de um filme tão ruim
Uma História de Amor e Fúria
4.0 657Isso é uma obra de arte completa, incrivel, necessária.
O Homem que Virou Suco
4.1 185É uma felicidade imensa que esse filme tenha sido recuperado <3
Amistad
3.9 317 Assista AgoraSobre o filme Amistad, dirigido por Steven Spielberg em 1997.
Por Caroline Rosa
Apesar de grande parte do filme se passar nos tramites do sistema judiciário dos Estados Unidos da America em 1839, com longos discursos que nos remete ao complexo doe salvador branco; Amistad demonstra o grande potencial que alguns filmes de Hollywood possuem para serem usados como um material didático sobre o que foi a escravidão, como os negros capturados eram tratados de forma altamente desumana, e a grande segregação racial que acontece nos EUA.
Ao inicio do filme, temos uma revolta acontecendo no navio La Amistad, que transportava cativos da tribo Mende de forma ilegal para a coroa espanhola. Cinque é introduzido como o cativo que inicia essa revolta e tenta fazer com que dois espanhóis os levem de volta para África, porém, nos primeiros momentos do filme já é mostrado como o não entendimento da língua nativa dos cativos era algo comum para os captores, tornando esses escravos mais vulneráveis e ainda mais solitários dentro dessa desumanização. O navio é interceptado pelos EUA, os cativos são levados para uma prisão e um julgamento irá ocorrer para determinar o que será feito com esses supostos “escravos” – aspas uma vez que para os americanos, eram nascidos escravos de Cuba -, temos a coroa espanhola clamando por seu direito pelos escravos, os dois espanhóis que estavam no navio clamando que eram donos e tinham uma escritura sobre eles, e abolicionistas que contratam um advogado na tentativa de provar que esses “escravos” eram na realidade homens livre capturados de forma ilegal em Serra Leoa.
Durante o julgamento acompanhamos a história de Cinque, e então temos um flashback de como ele foi capturado e o que aconteceu no período em que esteve a bordo primeiramente de um navio maior e posteriormente saindo de Cuba a bordo do Amistad. O estomago de qualquer ser humano que possua empatia irá se revirar nas cenas construídas por Spielberg nessa sequencia; Cinque é capturado em sua aldeia e levado para a Fortaleza de Escravos Lomboko, os maus tratos acontecem desde o inicio de sua captura até o fim, ele assiste seu povo sofrer, ser transportado de forma desumana no fundo dos navios; onde muitos morrem por afogamento, desidratação, soterramento devido ao pequeno espaço, entre outras barbáries. Pelo calculo subestimado de recursos e seu possível esgotamento, muitos cativos são jogados no mar para morrerem afogados; torturas são aplicadas constantemente, e temos uma cena que parece marcar Cinque no fundo de sua alma: uma cativa se atira ao mar, abraçada com seu bebê, pois morrer era melhor do que todo aquele sofrimento.
E aqui abro espaço para uma citação do filme Pantera Negra (2018): “Me jogue no oceano com meus ancestrais que pularam dos navios. Porque eles sabiam que a morte era melhor do que a escravidão”. As condições desumanas às quais os cativos eram submetidos nunca poderá ser algo que a sociedade europeia poderá se redimir, a escravidão dos povos africanos sempre vai estar nas costas da nossa sociedade branca, não podemos esquecer-nos dos danos irreparáveis que nossos ancestrais brancos causaram, o sofrimento incontável que aplicaram nas milhares de almas transportadas em seus navios horrendos; não há desculpa para tudo isso, nem explicação, nos resta apenas mostrar de forma verdadeira tudo o que foi feito. E talvez, através de filmes como Amistad, podemos tentar ter uma pequena noção de tudo isso.
Por Lugares Incríveis
3.2 628 Assista AgoraO filme me emocionou bastante, porém não foi exatamente pelo apelo romântico; mas sim pq eu luto contra a Bipolaridade tem 6 anos, tentei me matar no fim do ano retrasado, e assistir um filme com essa temática é sempre um gatilho para as minhas emoções. As cenas românticas são bonitas e delicadas, mas gostaria muito que a Netflix tivesse colocado um aviso no inicio do filme avisando sobre a temática do suicídio; foi um gatilho que eu não estava esperando.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraDafoe e Pattinson ignorados pela Academia.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraEsse filme foi ao mesmo tempo um soco na cara, como foi também um carinho gostoso. Eu estava me sentindo tão pra baixo e triste no dia em que assisti esse filme, e ao terminar me senti renovada e feliz; realmente uma obra de arte sensível e bonita. O soco vem com todos os pensamentos feministas colocados em determinados momentos, em cenas muito bem colocadas e me identifiquei tanto com a Jo nessas cenas; porém, ao mesmo tempo que almejo a liberdade, eu também quero ser amada.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraA decisão foi correta?
Lady Bird mostra com delicadeza talvez o que a maioria dos adolescentes sentem, a vontade de sair de casa, de ser livre. E durante essas fases de mudanças constantes e descobertas sobre a vida, será que nos falta um pouco de agradecimento? Talvez agradecimento, atenção, ou mesmo amor acabam sendo deixados de lado e nos esquecemos do presente. De olhar para a própria vida e agradece-la. Esse filme me trouxe tantos sentimentos, em um momento delicado da minha própria vida. Apesar de já estar no inicio da vida adulta, eu mesma senti o que Christine representa, de minha própria maneira.
Hans Staden
3.4 37O filme é interessante, porém deixo minha critica ao que construimos como imagem do índio através dessas histórias eurocentralizadas. O Staden é um homem europeu, protestante, que viveu alguns meses em meio de um povo que praticava o canibalismo em momentos de GUERRA. Era algo pontual, os índios não comiam pessoas para não passarem fome, era um ritual de guerra comum entre alguns índios e suas culturas. O que Staden escreve sobre os tupinambás devemos considerar que é o olhar de um europeu, que distorceu muitas coisas da cultura desses povos. Apesar de ser uma fonte importante de informação, pois essas tribos foram completamente dizimadas durante o período colonial, não podemos simplesmente levar tudo que é retratado como verdade absoluta.
No Portal da Eternidade
3.8 348 Assista AgoraInjustiçado do Oscar, não entendo como não está concorrendo ao prêmio de melhor fotografia e temos um filme como Nasce uma Estrela na mesma categoria, sendo que a fotografia de At Eternity's Gate É MUITO MELHOR.
Willem Dafoe merece esse Oscar!
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraBlacKkKlansman me atingiu de uma forma bem inexplicável, de uma forma que o filme todo eu senti um grande nojo de mim mesma por ser branca e pensar que até hoje todo esse preconceito é perpetuado. E EU SENTI NOJO DE "FAZER PARTE", saber que tenho ancestrais preconceituosos, saber que o racismo está ai institucionalizado na sociedade de forma que as vezes nem percebemos. Só quem passa por isso realmente entende como é.
O final me deixou mais enojada ainda, de pensar O QUE TÁ ACONTECENDO COM O MUNDO?!?! "Nossos ídolos ainda são os mesmos, e as aparências não enganam não." Mascarar o racismo, a homofobia, qualquer tipo de preconceito, não faz com que ele deixe de existir, e me preocupa quem acredita que racismo não existe mais e dessa forma elege pessoas para cargos de presidência da republica que "soam como o KKK".
Tempos sombrios que só podemos resistir e tentar mudar, e sempre criticar.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraÉ interessante como alguns filmes podem mexer em nossas emoções mesmo com simplicidade e delicadeza como Lady Bird. Devo dizer que esse filme me fez chorar por algumas horas mesmo após seu termino, porém, me encontro em uma situação delicada que se encaixa de certa forma na vida de Christine. Assim, me encontro no que a personagem representa, para mim que estou iniciando minha vida adulta e também imagino que muitos outros adolescentes também enxergam o lado da personagem que quer voar. Ele me deu uma facada no coração, ao me ver longe da minha terra natal e longe dos meus pais (que eu amo muito), e me fez questionar coisas que o filme coloca em pauta: será que eu fui ingrata como filha alguma vez? Será que fui egoísta sempre que pensava em sair de casa, e ao falar que não gostava da minha cidade? Acho que assim como Christine, eu também me vi dando atenção aos pequenos detalhes da minha cidade natal, e essa atenção na verdade é um certo amor, um carinho pela terra mãe. Mas esses detalhes não impedem que o pássaro queira criar suas asas para longe de casa, e o que os pais podem representar como "incompreendimento", é apenas o medo e o amor pelo filho que está indo embora criar seu próprio futuro. É claro, tudo isso é apenas minha opinião e visão da mensagem do filme, existem muitas interpretações para cada pessoa em cada momento de suas vidas.
Acho um filme muito bem feito, talvez com alguma falha em fotografia e trilha sonora, mas as atuações são ótimas, roteiro e direção também maravilhosos.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraÉ lindo demais
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraBlade Runner 2049 é realmente um filme incrível, bem executado e com cenas maravilhosas.
Irei postar aqui uma discussão feita em cima do filme por mim e por outro usuário do Filmow, começamos um projeto para discutir e comentar filmes, postando os comentários aqui para quem tiver vontade de ler, e também no nosso tumblr de analises. As análises não serão feitas de forma totalmente critica, contendo nossa própria visão de cada obra, e claro, com spoilers. Serão textos mostrando como nos sentimos ao assistir determinado filme. Esperamos gerar discussões mais aprofundadas ou apenas a retribuição de sua própria visão do que estamos comentando! Para quem ler e tiver a vontade de conhecer nosso tumblr, é só entrar no link na descrição do meu perfil. A nota final do EOFI para Blade Runner 2049 foi 4,5/5. E segue nosso texto! Esperamos que mais alguém goste:
Blade Runner 2049: uma discussão sobre a essência da alma e sobre filme
Texto por Caroline e Alex.
Blade Runner 2049 chegou às telonas em 2017, o longa dirigido por Denis Villeneuve veio com a promessa de continuar com a história do Blade Runner de 1982, a trama de ficção científica acontece trinta anos após o primeiro filme e continua com as mesmas questões filosóficas tão bem elogiadas durante anos após o lançamento de 1982: natureza humana e critérios utilizados para que um organismo seja moral. Os acontecimentos do filme podem ser considerados simples, com pouco diálogo, com uma história de detetive e mistério. Porém, nessa simplicidade que Blade Runner 2049 acaba por conquistar as citadas questões filosóficas, através de uma fotografia extremamente bem elaborada, trilha sonora e edição de som condizentes com cada cena do filme e claro, boas atuações. Hans Zimmer e Benjamin Wallfisch realizam a trilha sonora como uma verdadeira obra-prima, que mesmo sem assistir ao filme, cada música representa o sentimento e a mensagem do filme como um todo, junto com cenas de encher os olhos de todos os espectadores, a cenografia construída é perfeita para uma mensagem melancólica e de um mundo sem vida. O protagonista do filme, Policial K, interpretado por Ryan Gosling, nos mostra essa exata melancolia. Apesar de se tratar de um sintético, os quais durante o filme inteiro não são respeitados e considerados seres “sem alma”, Ryan Gosling demonstra profunda melancolia em cada olhar e gesto colocado em K, sem precisar falar muito. Na direção do filme, Villeneuve não nos decepciona, traz um longa com referências à Blade Runner de 1982, porém não se prende ao passado, entregando sua própria visão desse mundo e com cenas grandiosas como as entregues em seu longa posterior Arrival (A Chegada).
Partimos para um momento dessa análise onde os spoilers serão necessários, e a opinião pessoal dos escritores estará embutida, esperando que isso desperte discussões e pensamentos mais aprofundados sobre o filme do que apenas assistindo uma única vez. Desde o início do filme, ao prestarmos atenção nas ações do K, podemos perceber que ele não é um sintético sem “alma” como a própria chefe dele aponta. Essa questão da alma será levantada durante todo o decorrer da trama, nos fazendo sempre questionar o que seria alma? Apenas o nosso consciente? Se a alma fosse apenas um consciente, os androides de Blade Runner com certeza a possuem. Por outro lado, seria a alma algo restrito do ser humano? E se todo ser humano apresenta alma, por que durante boa parte do filme, K é o personagem que apresenta ter mais alma a cima de todos no filme? Talvez o longa tente levantar questões de como a alma, ou o consciente está totalmente relacionada com nossas ações acima de tudo, e não apenas de pertencer a uma espécie biológica. Além da história passada pelo filme, temos a evolução do personagem principal, que na realidade é a grande trama. Ao iniciar sua investigação, K se demonstra um personagem sem muita reação, mas por muitas vezes com olhares e ações melancólicas, sendo a única cena do filme onde parece alegre é na presença de Joi (Ana de Armas), uma inteligência artificial (AI) em forma de holograma criada pela corporação Wallace (substituta da Tyrell, criando novos modelos de sintéticos e computadores). Apesar de Joi ser uma AI, e K um sintético, os dois personagens apresentam a relação mais humana durante o filme, existe um amor entre dois tipos de “organismos” dos quais os seres humanos esperam que nem reações sejam demonstradas. Essa questão do amor também pode ser outra discussão que o filme deixa solto como a alma, o que definimos como amor pode não ser realmente amor, sendo apenas algo que o ser humano criou em sua mente e nunca será realmente explicado. Nesse laço de amor e alma, as descobertas de K o perturbam cada vez mais, assim como perturba quem assiste ao filme. Analisemos então o mistério de qual o filme todo se desenrola: K, sendo um policial e Blade Runner (caçador de androides), encontra na casa de um modelo antigo de sintéticos, os quais devem ser caçados e “aposentados”, uma caixa de ossos enterrada abaixo de uma árvore morta. A investigação desses ossos revelam ser de uma sintética que morreu durante o parto de uma criança, que mais tarde saberemos ser os ossos da Rachel (a androide Nexus 6 que foge com Deckard no primeiro filme), que engravidou de Deckard e gerou o que todos os replicantes chamam de “milagre”. Rachel é a sintética que Wallace tenta recriar, para que os sintéticos possam se reproduzir de forma independente, fazendo com que K tenha a missão achar e eliminar o filho de Deckard e Rachel, e Luv (Sylvia Hoeks) deve achar a criança para que Wallace possa saber o último segredo da corporação Tyrell: como criar sintéticos não estereis. Deckard e outros sintéticos da geração Nexus 6 que são caçados e mortos, sabem que o destino da criança iria ser nebuloso e perigoso, dessa forma realizam um plano para esconder e mascarar essa criança do sistema, e o papel de Deckard como pai, era desaparecer (o que fez com sucesso durante anos). Freysa (do grupo nexus 6) se torna líder de uma rebelião de sintéticos, que desejam finalmente se tornarem independentes, sem um criador e sem um dono, uma vez que os sintéticos criados por Wallace são utilizados como escravos para trabalhos que humanos não desejam realizar. Freysa é uma das responsáveis por esconder o bebe de Rachel do resto do mundo, e aguarda pela oportunidade de finalmente utilizá-la como uma líder da rebelião, um grande milagre. Através de uma data cravada na árvore morta onde Rachel estava enterrada, K consegue avançar em sua busca pela criança, porém suas memórias o levam a uma confusão mental grande, que acaba envolvendo-o pessoalmente no caso. Ao saber que suas memórias de criança são memórias reais e não criadas, K começa a questionar internamente qual seria sua verdadeira origem e onde ele se encaixa no mundo, nessa parte do filme que começamos a acreditar (assim como K) que ele é o filho de Deckard e Rachel. Nesse momento, K começa a demonstrar todos os sentimentos que no ínicio do filme não encontramos no personagem, é então submetido ao teste que realiza também no início do filme, que mede suas reações e analisa se o sintético está “balanceado”. Ao constatar que K está muito fora de seu nível padrão, com reações confusas e de desconforto, ele é retirado do seu posto de policial, acreditando ser a criança, sua missão é dada como cumprida e a chefe de polícia permite que K fuja e suma do rastreamento em um prazo de 48 horas. Ilegalmente, K, rastreando as pistas que tem em mãos, consegue encontrar Deckard, porém não sabe que está sendo rastreado e seguido por Luv, fazendo com que Deckard seja capturado e levado até Wallace. Nessa captura, uma briga ocorre e K acaba ferido e Joi destruída por Luv, e a única coisa que a AI consegue fazer em seu último ato é falar para K que o ama. Freysa, que estava durante todo esse tempo rastreando as ações de K e sua localização, o resgata e trata de suas feridas. Nessa parte do filme é muito importante para vermos a visão de Freysa na criação da rebelião dos sintéticos, na qual temos cenas reveladoras para K, em que descobre não ser a criança nascida de um milagre, mas apenas um sintético que foi utilizado para mascarar o registro de nascimentos e esconder o verdadeiro filho. Nesse momento, podemos ver Freysa até “zombando” por K acreditar ser a criança, já que Rachel teve uma menina e não um menino. Contar praticamente toda a trama do filme era necessário para agora falarmos dos sentimentos de K e a filosofia por trás dos sintéticos, utilizando aliás uma frase dita pela própria Freysa: Morrer pela causa certa é a coisa mais humana que podemos fazer. Depois da conversa com Freysa, e a personagem contar tudo para K, ele vai embora e não sabemos o que ele irá fazer exatamente, sendo que Freysa o convida para se juntar a causa da rebelião, e sua missão inicial incluiria matar Deckard. Porém, olhando mais profundamente nos sentimentos de K, podemos pensar em uma mente perdida no mundo, que não sabia de sua origem, e após descobrir que suas memórias são reais, descobre também que tudo que ele passou era apenas um mero plano de rebelião, sendo uma “pessoa” usada e manipulada como uma peça em jogo de xadrez. Os sentimentos de K nesse momento do filme provavelmente estão um turbilhão e uma confusão, e o que seria o certo a se fazer nesse momento? Ajudar a rebelião que apenas o usou, ou salvar Deckard que está raptado por Wallace e talvez nunca conheça sua própria filha? Isso se torna crucial na mensagem do filme, sobre o que torna um ser humano realmente humano, apenas nascer como tal espécie, ou os seus sentimentos e ações são sua alma, tornando as decisões corretas uma alma? Como esperado do personagem e como “herói”, K decide ir atrás de Luv e resgatar Deckard, travando uma batalha até épica com Luv, e parar Luv só funcionaria matando-a, como deduzimos ao conhecer essa personagem durante o filme. K termina essa luta gravemente ferido, beirando a morte, com Deckard preocupado, K faz seu último ato mais humano do que qualquer coisa que passou na longa-metragem. Sabendo onde a filha de Deckard está, ele o leva para que possa finalmente conhecê-la, em vez de ser morto como Freysa planejava. Porém, K faz tudo isso enquanto está morrendo, como um autossacrifício pelo que acreditou ser a causa certa para se morrer, e morre sozinho com o rosto de missão cumprida e mais humano do que qualquer androide afirmava ser.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraQUE BOM QUE VOCÊ TEM UMA CANETA
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraTo lendo um monte de comentário de pessoas dizendo que não entenderam NADA do filme, tipo, vocês são burros ou o que? Tem que ter uma mente muito bloqueada pra não entender nada né, por favor. Eu entendo as pessoas não gostarem do filme, não é um filme que todo mundo gosta de assistir, mas dizer que não entendeu nada, tem que ter um nível intelectual meio baixo ein. hahahaha As pessoas estão muito acostumadas com filmes em ordem cronológica certinha, toda a comida mastigada entregue em mãos, não é bem assim que a arte funciona.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraQUE MARAVILHA FOI ESSA
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraComo algumas pessoas são maldosas com atores, sinceramente muita gente comentando coisas ruins sobre o Redmayne só por ser hater mesmo, vai dizer que a atuação do Elijah Wood como Frodo foi boa? Ou que a atuação do Daniel Radcliffe em FUCKING 8 filmes foi boa? Ele passou anos interpretando o mesmo personagem e aquilo nunca evoluiu minha gente. Eu sempre fui fã de Harry Potter, Senhor dos Anéis ou franquias afins e nunca vi algum protagonista que atuasse decentemente. É como filmes de HQs, nunca vão ter atuações boas, é um filme de fantasia e sinceramente acho que é bem difícil alguém sair atuando a nível Oscar interpretando personagens que possuem características estranhas. A maioria das pessoas que vi comentando sobre a atuação do Redmayne ou do Ezra Miller são apenas haters. Acho bem perturbador alguém esperar boas atuações em filmes de fantasia.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KMy atoms have always loved your atoms. <3
Você é o Próximo
3.2 1,5K Assista AgoraGostei bastante comparado ao resto dos filmes que abordam esse tema de assassinos matando uma família e tal que é levado para um lado mais de terror. As músicas de suspense são bem utilizadas e colocadas no momento certo, diferente de muitos filmes de suspense que usam de forma errada suas músicas.
De maneira geral, vale a pena assistir
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraEu gostei tanto do filme que me surpreendi comigo mesma, adorei as histórias (mesmo achando todas tristes), amei as atuações e a trilha sonora é muito boa <3
Achei brilhante a forma como a continuação da história de cada personagem pode ficar na decisão de quem está assistindo, foi um dos poucos filmes que achei digno de um final vago.
Admito que não concordei com algumas criticas comparando o filme com uma novela brasileira...de algum modo achei diferente, muita intriga na família Weston posso comparar facilmente com a minha própria família e com a família de muita gente. Já as novelas brasileiras me parecem ter muito mais exagero. Mas isso é apenas a minha opinião!
Meryl Streep deveria mesmo ganhar esse oscar, ela merece. ♥
PS: Foi o primeiro filme desse tipo que não fiquei com raiva de algum personagem.
Terceira Estrela
4.0 78 Assista AgoraAs paisagens são lindas, a trilha sonora é linda, a atuação do Ben é linda e a mensagem do filme é mais linda ainda. ♡
A História de Stephen Hawking
4.2 57"Acredito que, por menores que sejamos, e por mais insignificantes que venhamos a ser, podemos alcançar o entendimento do universo." ♥
O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel
4.4 1,9K Assista AgoraOne movie to rule them all. ♡