Essa versão de Jane Eyre da escritora inglesa Charlotte Bronte, parece ter sido roteirizada por um ateu, visto o cristianismo aqui é colocado de uma maneira maldosa e opressora, e no livro não se dá dessa forma.
Outra coisa estranha, é em algumas partes, o filme dar a entender que Jane é católica, sendo que no livro ela é claramente uma protestante, assim como a escritora do livro.
De resto, o filme segue até que fiel, mas cortando inúmeras passagens, ou resumindo-as na forma de texto.
O grande acerto do filme, com certeza é a ambientação gótica, que o diretor souber transportar do livro com muita eficiência e charme.
As atuações de Joan Fontaine e Orson Welles estão ok, e já tiveram momentos bem melhores no cinema. De quebra, temos uma pequena participação da então ainda desconhecida Elizabeth Taylor, no papel de Helen, a melhor amiga de Jane Eyre no orfanato.
Vale a pena se você gosta de filmes antigos e do livro. Só não espere um grande filme.
Um bom filme, e até mesmo polêmico para o seu ano de exibição, afinal não era todo dia que Hollywood contava uma história de uma melhor que vendia favores sexuais para subir de patamar na vida. Lógico que também estamos falando de um filme realizado na era pré-code, que se você não sabe o que é, sugiro dar uma pesquisada.
É interessante também como o filme coloca a personagem numa posição dominante, pois apesar de se vender por benefícios, ainda assim exerce um certo poder sobre os homens com quem se relaciona, e isso fica explícito até mesmo no seu nome “Lily Powers”
Mas do meio pro final, parece que o filme é outro, pois destoa bastante do restante da história, e se tem início uma espécie de redenção para a personagem.
Mas se por um lado Serpente de Luxo derrapa nesse sentindo, ainda assim acerta por não punir a personagem por seus comportamentos libidinosos, como muitas vezes vemos acontecer com mulheres, seja em outros filmes, ou na literatura, como por exemplo em Anna Karienina.
Sobre Bárbara Stanwyck, não preciso dizer nada, aquele olhar hipnotizante deixa bem claro todo o seu talento por trás deles.
Ok, não é um filme exatamente ruim, e o final surpreende tanto positivamente, como negativamente.
O trunfo do filme, realmente é atuação poderosa da Bárbara Stanwyck. Tanto é isso, que nas partes que ela é deixada de lado, o longa perde bastante força, seja no roteiro, ou dramaticamente falando também.
Uma curiosidade bem legal desse filme, é que ele não é uma adaptação de peças de teatro, ou livros como estamos acostumados a ver em Hollywood, e sim de uma peça feita para uma emissora de rádio.
Estava procurando algum filme pra assistir, e me deparei com esse. Não li a sinopse, não conhecia os atores, mas eu gosto de me arriscar com os filmes.
Tive uma bela surpresa! Há tanto tempo que te amo, tem tudo que me agrada num filme. Eu gosto dessa forma melancólica de se fazer cinema.
Temos essa personagem chamada Juliette, que ficou 15 anos na cadeia, e isso logo aguça nossa curiosidade. Mas o roteiro vai nos dando respostas aos poucos, e a cada resposta nasce uma nova indagação, que novamente te deixa preso ao roteiro.
Kristin Scott Thomas é uma grande atriz! E seu olhar tão longínquo, aumentava mais ainda minha curiosidade sobre essa personagem, de saber quem ela era, e do porque tanta tristeza.
Fenda no tempo é uma minissérie até que competente como adaptação do conto do SK, e isso eu digo no quesito enredo.
Como produção, deve-se levar em conta que era algo feito pela TV, com baixíssimo orçamento, pois nos anos 90 os studios ainda não investiam pesado em produções televisivas. Isso começou a mudar mais quando Lost estreou na TV, com um episódio piloto custando 11 milhões que pra época era algo impensável pra uma série de TV.
Se você relevar isso, pode ser que seja um bom passatempo.
Bom, eu acho que já podemos dizer que temos um filme definitivo sobre o caso, pois não vejo necessidade de mais um filme sobre esse assunto. Dos 3 eu achei o melhor.
Provavelmente vai estar disputando o Oscar de melhor filme em língua não inglesa, só não sei se terá força (lobby diga-se de passagem) suficiente pra ganhar.
Eu só não gosto do tom meloso do filme em certas partes, pois me parece um desespero da parte do diretor pra fazer você chorar. A cena do desastre é tão crua e impactante, que seria legal o filme ter adotado aquele clima até o final. Mas talvez a intenção era fazer uma homenagem aos passageiros, e esse clima caía melhor sendo essa a intenção.
Como era verde meu vale é uma daquelas histórias de saga familiar, baseado no romance escrito por Richard Llewellyn, e que retrata o destino dos membros da família Morgam. Alguns felizes, outros nem tanto, mas todos muito bem conduzidos e retratados, com uma pequena exceção da personagem da Maureen O’Hara, que serve apenas como fio condutor de uma história de amor. No livro essa personagem tem um peso maior para a trama. De resto, é muito excitante ver o caminho que cada um da família toma, e tudo isso mostrado pelos olhos do pequeno Huw Morgan, o filho mais novo da família.
Por falar nisso, o filme tem poucas mudanças quanto ao romance, mas as alterações na adaptação não interferem na ideia original do escritor.
E aqui temos um daqueles filmes feitos pra ganhar o Oscar. Um história que agrada a academia, produção pomposa, grandes nomes de atores, e John Ford era um dos diretores mais prestigiados de sua época.
Mas Como era verde o meu vale, é um daqueles casos, em que realmente o vencedor do Oscar era o melhor do ano (pelo menos entre os indicados)
Pra quem gosta de cinema, não pode deixar essa obra passar batido. E se puderem, leiam o livro. No Brasil faz anos que estamos sem uma edição desse clássico literário, mas em inglês é fácil encontrar.
Tem suas qualidades técnicas, como a visão em primeira do Vincent nos primeiros 30 minutos de filme. Era algo inovador pra época, e aqui o diretor consegue ser bem imersivo no seu uso.
Mas a história não é muito convincente, muitos absurdos acontecendo pro roteiro andar, e a resolução não é das melhores. Bogart e Bacall mais uma vez com uma bela sintonia em tela, e provavelmente são eles o motivo de o filme ser assistivel até o final.
Olha, é um filmaço! O filme é baseado num caso real, que aconteceu em 1927, e além desse, o caso inspirou outros dois filmes.
Pacto de sangue também ganhou um Remake nos anos 70, mas que nem de longe tem a mesma qualidade e o charme do original.
Quando digo charme, é porque o filme esbanja nesse sentido, com cenas lindíssimas, enquadramentos maravilhosos, uma fotografia em preto e branco de causar inveja, e atuações maravilhosas do casal principal, ao qual eu destaco a Barbara Stanwyck. Serio pessoal, cada olhar daquela mulher era uma obra prima!
Pra quem realmente gosta de cinema, não pode faltar no repertório.
PS: como os galãs de antigamente eram másculos, charmosos e viris né. Hoje em dia é esse monte de homem com cara de fresco e mais sensível que mulher. Não se fazem mais Fred MacMurray e Clark Gable’s como antigamente. Da até desgosto!
Assistido na CCXP, e o filme é tão esquecível que lembrei de avaliá-lo só agora.
Apesar do esforço do elenco principal, o restante deixa muito a desejar. Parece que estou assistindo um produto genérico, ao qual o diretor não sabe em quais pontos da carreira dos mamonas trabalhar. Não sabendo fazer um panorama interessante sobre o assunto, ele tenta apelar pra emoção e nostalgia do público, o que torna tudo brega e piegas.
Talvez no futuro alguém tente fazer outro filme, que muito duvido, pois mamonas já não é mais tão popular nos dias de hoje, e num futuro próximo cairá mais ainda no esquecimento, afinal estamos falando de uma banda que ficou mais conhecida por conta do acidente fatídico do que por qualquer outra coisa, e provavelmente nem existiriam mais se tal acidente não tivesse acontecido.
É uma adaptação boa e fiel a obra da Charlotte Bronte. Mas como acontece com a maioria das adaptações, se perde a profundidade dos personagens, do ambiente, e do enredo, pois é tudo corrido, e diversas passagens são apenas pinceladas em 1 ou 2 minutos.
É algo prejudicial para quem leu o livro, mas acredito que para quem teve o primeiro contato com Jane Eyre pelo filme, isso não influencie tanto.
Mas esse filme possui um agravante muito maior, que é a escolha da Mia Wasikowska para o papel principal. Achei ela bem fora de sintonia com a personagem, o que gerou uma atuação muito morna e chata na tela.
Mas como disse, o filme é fiel, bem ambientado, e o elenco tem muita gente boa como a Judi Dench por exemplo.
Sinceramente, nem consegui terminar. Esse tipo de filme já não me atrai nem um pouco. Mesmo porque eles já perderam o encanto que tinham alguns anos atrás.
Mas a história também é bem idiota, e aquela filha da puta não para de cantar, e isso não ajuda nenhum pouco. Kkkkkkkkkkkkk
E assim, a Rachel Zegler estar longe de ser uma Jennifer Lawrence. Não que eu ame os outros filmes, mas a Jennifer Lawrence fez aqueles filmes serem ela, por conta da sua competência como atriz.
Conto de outono é um filme que tem em seu protagonismo central, homens e mulheres maduros, mas senti que o Eric Rohmer tratou os personagens como indivíduos que acabaram de entrar na vida adulta, de tão infantil que eram algumas de suas atitudes.
A personagem Magali da Beatrice Romand, parece a sua Sabine de Um casamento perfeito. Apesar de serem personagens diferentes, interpretados pela mesma atriz, as atitudes de ambas são imaturas. Se na Sabine isso é compreensível pela idade, na Magali já esperamos outra coisa.
A sensação que tive, é que a personagem da Alexia Portal é mais adulta que as duas protagonistas juntas.
Não é um filme ruim, tem muita maestria na condução dos diálogos, e com certeza tem a assinatura incomparável do diretor, mas definitivamente não é dos meus favoritos e foi o que eu menos gostei da quadrilogia das estações.
Quanto mais assisto os filmes do Eric Rohmer, mais eu me convenço que ninguém trata tão bem de assuntos mundanos como ele.
Os filmes dele não precisam de cenas eloquentes, plot Twister, dramalhão, nem nada disso. É aquilo e pronto. É você assistindo um dia comum, de pessoas comuns, que facilmente poderia ser você, e ele consegue segurar sua atenção.
Esse filme foi um dos que eu mais gostei dele, e o fato de ser cosmopolita me agrada muito, pois eu amo esse ambiente. A relação Chloe/Frederic é dinâmica, e como o nome dessa série “contos morais” sugere, o filme trata de muitas moralidades, e falsas moralidades.
Filme muito bom. Eu não tenho problema com duração de filmes, então isso não me incomoda. Acho até ridículo reclamar de duração de filme.
Essas histórias simples e cotidianas da vida sempre me atraem, e é gostoso ver a jornada desses personagens.
Engraçado como esse filme consegue ser leve, e arrancar até algumas risadas, e conforme progride, vai se tornando pesado e sombrio.
O casal principal arrasa na atuação, e confesso que a beleza do Zorg é um deleite nessas 3h de filme. O cara exala sensualidade por todos os poros. Kkkkkkkkkkk
Ela também é muito bonita e Sexy.
Vale a pena assistir. E se você tem problemas com duração, assista como se fosse um seriado, afinal, vocês assistem um monte de porcaria na Netflix com trocentos episódios e não reclamam não é verdade.
O filme é bom, e chega até ser envolvente, mas deixa muita coisa no ar, e gasta um tempo enorme na busca do Charlie. Claro que esse é o tema principal, mas se você levantas outras questões, elas também devem ser melhor trabalhadas.
E diferente da maioria, eu não gosto da atuação da Sissy Spacek nesse filme. Veja bem, eu gosto muito da atriz, mas aqui eu achei a atuação dela bem afetada e sem sal. Tudo me soou artificial na performance dela, e o fato de ela ser indicada ao Oscar pra mim não significa nada, visto que esse prêmio é um Lobby desde sempre.
Está longe de ser um dos meus filmes favoritos do Costa-Gavras. Ele tem coisa melhor no currículo.
O espetáculo da degradação humana. O mesmo pode ser dito desses Reality Shows de hoje em dia. Às pessoas sempre gostaram do sofrimento alheio, e da destruição física e moral do seu semelhante, e vão continuar apreciando infelizmente.
A fala dita por um dos personagens “pessoas gostam de sacrificar cavalos” é extremamente pesada e de significado bem amplo.
O que me me surpreende, é que sempre existam obras como essa que alertam o ser humano, e num primeiro momento ele se choca, mas logo depois ele continua condicionado a apreciar esse tipo de espetáculo. Uma coisa bem triste não.
Jane Fonda espetacular no papel, e um dos melhores da sua carreia pelo que vi até agora.
Não sei qual é o pior, se Besouro Azul, ou esse aqui.
Chega ser constrangedor ver as atrizes se sujeitando a isso. Olha, foi uma das poucas vezes que sai do cinema sem assistir o filme inteiro. Mas aquele musical (pra que aquilo????) me fez levantar da cadeira.
Filmaço que sempre que posso, revisito e ele. E pra minha “não surpresa” ele só melhora. Trata do assunto de forma crua, brutal, intensa, e que te faz refletir sobre muitas coisas.
Mas o engraçado é ver pessoas falando que o filme é um desserviço, ou passa uma mensagem errada. Só mostra que essas pessoas não entendem absolutamente nada, e que o conceito delas ficou empacado na militância do Instagram. Lamentável!
Assista o filme de mente, e não seja mais um idiota no mundo.
Jane Eyre
3.8 35 Assista AgoraEssa versão de Jane Eyre da escritora inglesa Charlotte Bronte, parece ter sido roteirizada por um ateu, visto o cristianismo aqui é colocado de uma maneira maldosa e opressora, e no livro não se dá dessa forma.
Outra coisa estranha, é em algumas partes, o filme dar a entender que Jane é católica, sendo que no livro ela é claramente uma protestante, assim como a escritora do livro.
De resto, o filme segue até que fiel, mas cortando inúmeras passagens, ou resumindo-as na forma de texto.
O grande acerto do filme, com certeza é a ambientação gótica, que o diretor souber transportar do livro com muita eficiência e charme.
As atuações de Joan Fontaine e Orson Welles estão ok, e já tiveram momentos bem melhores no cinema. De quebra, temos uma pequena participação da então ainda desconhecida Elizabeth Taylor, no papel de Helen, a melhor amiga de Jane Eyre no orfanato.
Vale a pena se você gosta de filmes antigos e do livro. Só não espere um grande filme.
Serpente de Luxo
4.0 42Um bom filme, e até mesmo polêmico para o seu ano de exibição, afinal não era todo dia que Hollywood contava uma história de uma melhor que vendia favores sexuais para subir de patamar na vida. Lógico que também estamos falando de um filme realizado na era pré-code, que se você não sabe o que é, sugiro dar uma pesquisada.
É interessante também como o filme coloca a personagem numa posição dominante, pois apesar de se vender por benefícios, ainda assim exerce um certo poder sobre os homens com quem se relaciona, e isso fica explícito até mesmo no seu nome “Lily Powers”
Mas do meio pro final, parece que o filme é outro, pois destoa bastante do restante da história, e se tem início uma espécie de redenção para a personagem.
Mas se por um lado Serpente de Luxo derrapa nesse sentindo, ainda assim acerta por não punir a personagem por seus comportamentos libidinosos, como muitas vezes vemos acontecer com mulheres, seja em outros filmes, ou na literatura, como por exemplo em Anna Karienina.
Sobre Bárbara Stanwyck, não preciso dizer nada, aquele olhar hipnotizante deixa bem claro todo o seu talento por trás deles.
Uma Vida por um Fio
3.8 41Ok, não é um filme exatamente ruim, e o final surpreende tanto positivamente, como negativamente.
O trunfo do filme, realmente é atuação poderosa da Bárbara Stanwyck. Tanto é isso, que nas partes que ela é deixada de lado, o longa perde bastante força, seja no roteiro, ou dramaticamente falando também.
Uma curiosidade bem legal desse filme, é que ele não é uma adaptação de peças de teatro, ou livros como estamos acostumados a ver em Hollywood, e sim de uma peça feita para uma emissora de rádio.
Vale a pena pela atriz.
O Mal Que Nos Habita
3.6 534 Assista AgoraComeça bem, e vai cagando tudo durante a projeção. Aquelas cenas finais são muito filme besteirol e Trash.
Não que besteirol/Trash não seja legal. Mas é legal quando é pra ser aquilo, e não quando é sem a intenção.
O povo não pode ver uma cabeça explodindo que pronto! Melhor filme do ano! 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Há Tanto Tempo Que Te Amo
4.0 290Estava procurando algum filme pra assistir, e me deparei com esse. Não li a sinopse, não conhecia os atores, mas eu gosto de me arriscar com os filmes.
Tive uma bela surpresa! Há tanto tempo que te amo, tem tudo que me agrada num filme. Eu gosto dessa forma melancólica de se fazer cinema.
Temos essa personagem chamada Juliette, que ficou 15 anos na cadeia, e isso logo aguça nossa curiosidade. Mas o roteiro vai nos dando respostas aos poucos, e a cada resposta nasce uma nova indagação, que novamente te deixa preso ao roteiro.
Kristin Scott Thomas é uma grande atriz! E seu olhar tão longínquo, aumentava mais ainda minha curiosidade sobre essa personagem, de saber quem ela era, e do porque tanta tristeza.
Recomendo.
Fenda no Tempo
3.4 206 Assista AgoraFenda no tempo é uma minissérie até que competente como adaptação do conto do SK, e isso eu digo no quesito enredo.
Como produção, deve-se levar em conta que era algo feito pela TV, com baixíssimo orçamento, pois nos anos 90 os studios ainda não investiam pesado em produções televisivas. Isso começou a mudar mais quando Lost estreou na TV, com um episódio piloto custando 11 milhões que pra época era algo impensável pra uma série de TV.
Se você relevar isso, pode ser que seja um bom passatempo.
A Sociedade da Neve
4.2 720 Assista AgoraBom, eu acho que já podemos dizer que temos um filme definitivo sobre o caso, pois não vejo necessidade de mais um filme sobre esse assunto. Dos 3 eu achei o melhor.
Provavelmente vai estar disputando o Oscar de melhor filme em língua não inglesa, só não sei se terá força (lobby diga-se de passagem) suficiente pra ganhar.
Eu só não gosto do tom meloso do filme em certas partes, pois me parece um desespero da parte do diretor pra fazer você chorar. A cena do desastre é tão crua e impactante, que seria legal o filme ter adotado aquele clima até o final. Mas talvez a intenção era fazer uma homenagem aos passageiros, e esse clima caía melhor sendo essa a intenção.
Mas assistam, é uma ótima aventura.
Como Era Verde Meu Vale
4.1 152 Assista AgoraComo era verde meu vale é uma daquelas histórias de saga familiar, baseado no romance escrito por Richard Llewellyn, e que retrata o destino dos membros da família Morgam. Alguns felizes, outros nem tanto, mas todos muito bem conduzidos e retratados, com uma pequena exceção da personagem da Maureen O’Hara, que serve apenas como fio condutor de uma história de amor. No livro essa personagem tem um peso maior para a trama. De resto, é muito excitante ver o caminho que cada um da família toma, e tudo isso mostrado pelos olhos do pequeno Huw Morgan, o filho mais novo da família.
Por falar nisso, o filme tem poucas mudanças quanto ao romance, mas as alterações na adaptação não interferem na ideia original do escritor.
E aqui temos um daqueles filmes feitos pra ganhar o Oscar. Um história que agrada a academia, produção pomposa, grandes nomes de atores, e John Ford era um dos diretores mais prestigiados de sua época.
Mas Como era verde o meu vale, é um daqueles casos, em que realmente o vencedor do Oscar era o melhor do ano (pelo menos entre os indicados)
Pra quem gosta de cinema, não pode deixar essa obra passar batido. E se puderem, leiam o livro.
No Brasil faz anos que estamos sem uma edição desse clássico literário, mas em inglês é fácil encontrar.
Prisioneiro do Passado
3.8 32O filme é aquele bom mediano.
Tem suas qualidades técnicas, como a visão em primeira do Vincent nos primeiros 30 minutos de filme. Era algo inovador pra época, e aqui o diretor consegue ser bem imersivo no seu uso.
Mas a história não é muito convincente, muitos absurdos acontecendo pro roteiro andar, e a resolução não é das melhores. Bogart e Bacall mais uma vez com uma bela sintonia em tela, e provavelmente são eles o motivo de o filme ser assistivel até o final.
Valeu a conferida, mas não veria de novo.
Pacto de Sangue
4.3 247 Assista AgoraOlha, é um filmaço! O filme é baseado num caso real, que aconteceu em 1927, e além desse, o caso inspirou outros dois filmes.
Pacto de sangue também ganhou um Remake nos anos 70, mas que nem de longe tem a mesma qualidade e o charme do original.
Quando digo charme, é porque o filme esbanja nesse sentido, com cenas lindíssimas, enquadramentos maravilhosos, uma fotografia em preto e branco de causar inveja, e atuações maravilhosas do casal principal, ao qual eu destaco a Barbara Stanwyck. Serio pessoal, cada olhar daquela mulher era uma obra prima!
Pra quem realmente gosta de cinema, não pode faltar no repertório.
PS: como os galãs de antigamente eram másculos, charmosos e viris né. Hoje em dia é esse monte de homem com cara de fresco e mais sensível que mulher. Não se fazem mais Fred MacMurray e Clark Gable’s como antigamente. Da até desgosto!
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 216 Assista AgoraAssistido na CCXP, e o filme é tão esquecível que lembrei de avaliá-lo só agora.
Apesar do esforço do elenco principal, o restante deixa muito a desejar. Parece que estou assistindo um produto genérico, ao qual o diretor não sabe em quais pontos da carreira dos mamonas trabalhar. Não sabendo fazer um panorama interessante sobre o assunto, ele tenta apelar pra emoção e nostalgia do público, o que torna tudo brega e piegas.
Talvez no futuro alguém tente fazer outro filme, que muito duvido, pois mamonas já não é mais tão popular nos dias de hoje, e num futuro próximo cairá mais ainda no esquecimento, afinal estamos falando de uma banda que ficou mais conhecida por conta do acidente fatídico do que por qualquer outra coisa, e provavelmente nem existiriam mais se tal acidente não tivesse acontecido.
Jane Eyre
3.9 787 Assista AgoraÉ uma adaptação boa e fiel a obra da Charlotte Bronte. Mas como acontece com a maioria das adaptações, se perde a profundidade dos personagens, do ambiente, e do enredo, pois é tudo corrido, e diversas passagens são apenas pinceladas em 1 ou 2 minutos.
É algo prejudicial para quem leu o livro, mas acredito que para quem teve o primeiro contato com Jane Eyre pelo filme, isso não influencie tanto.
Mas esse filme possui um agravante muito maior, que é a escolha da Mia Wasikowska para o papel principal. Achei ela bem fora de sintonia com a personagem, o que gerou uma atuação muito morna e chata na tela.
Mas como disse, o filme é fiel, bem ambientado, e o elenco tem muita gente boa como a Judi Dench por exemplo.
No geral vale a pena.
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes
3.7 344 Assista AgoraSinceramente, nem consegui terminar. Esse tipo de filme já não me atrai nem um pouco. Mesmo porque eles já perderam o encanto que tinham alguns anos atrás.
Mas a história também é bem idiota, e aquela filha da puta não para de cantar, e isso não ajuda nenhum pouco. Kkkkkkkkkkkkk
E assim, a Rachel Zegler estar longe de ser uma Jennifer Lawrence. Não que eu ame os outros filmes, mas a Jennifer Lawrence fez aqueles filmes serem ela, por conta da sua competência como atriz.
As Marvels
2.7 405 Assista AgoraEsse recado foi MODERADO.
Motivo: Infração dos Termos de Uso. Comentários ofensivos.
Equipe Filmow.com
Wish: O Poder dos Desejos
3.0 169 Assista AgoraCada fracasso da Disney é um sorriso no meu rosto. 🥰
Conto de Outono
3.9 20Conto de outono é um filme que tem em seu protagonismo central, homens e mulheres maduros, mas senti que o Eric Rohmer tratou os personagens como indivíduos que acabaram de entrar na vida adulta, de tão infantil que eram algumas de suas atitudes.
A personagem Magali da Beatrice Romand, parece a sua Sabine de Um casamento perfeito. Apesar de serem personagens diferentes, interpretados pela mesma atriz, as atitudes de ambas são imaturas. Se na Sabine isso é compreensível pela idade, na Magali já esperamos outra coisa.
A sensação que tive, é que a personagem da Alexia Portal é mais adulta que as duas protagonistas juntas.
Não é um filme ruim, tem muita maestria na condução dos diálogos, e com certeza tem a assinatura incomparável do diretor, mas definitivamente não é dos meus favoritos e foi o que eu menos gostei da quadrilogia das estações.
Ainda assim vale a pena a conferida.
Amor à Tarde
4.1 41 Assista AgoraQuanto mais assisto os filmes do Eric Rohmer, mais eu me convenço que ninguém trata tão bem de assuntos mundanos como ele.
Os filmes dele não precisam de cenas eloquentes, plot Twister, dramalhão, nem nada disso. É aquilo e pronto. É você assistindo um dia comum, de pessoas comuns, que facilmente poderia ser você, e ele consegue segurar sua atenção.
Esse filme foi um dos que eu mais gostei dele, e o fato de ser cosmopolita me agrada muito, pois eu amo esse ambiente. A relação Chloe/Frederic é dinâmica, e como o nome dessa série “contos morais” sugere, o filme trata de muitas moralidades, e falsas moralidades.
Com certeza um dos meus diretores favoritos.
O Homem Ferido
3.7 12Esse recado foi MODERADO.
Motivo: Infração dos Termos de Uso. Conduta Inadequada.
Equipe Filmow.comBetty Blue
4.1 81Filme muito bom. Eu não tenho problema com duração de filmes, então isso não me incomoda. Acho até ridículo reclamar de duração de filme.
Essas histórias simples e cotidianas da vida sempre me atraem, e é gostoso ver a jornada desses personagens.
Engraçado como esse filme consegue ser leve, e arrancar até algumas risadas, e conforme progride, vai se tornando pesado e sombrio.
O casal principal arrasa na atuação, e confesso que a beleza do Zorg é um deleite nessas 3h de filme. O cara exala sensualidade por todos os poros. Kkkkkkkkkkk
Ela também é muito bonita e Sexy.
Vale a pena assistir. E se você tem problemas com duração, assista como se fosse um seriado, afinal, vocês assistem um monte de porcaria na Netflix com trocentos episódios e não reclamam não é verdade.
Desaparecido - Um Grande Mistério
4.1 84O filme é bom, e chega até ser envolvente, mas deixa muita coisa no ar, e gasta um tempo enorme na busca do Charlie. Claro que esse é o tema principal, mas se você levantas outras questões, elas também devem ser melhor trabalhadas.
E diferente da maioria, eu não gosto da atuação da Sissy Spacek nesse filme. Veja bem, eu gosto muito da atriz, mas aqui eu achei a atuação dela bem afetada e sem sal. Tudo me soou artificial na performance dela, e o fato de ela ser indicada ao Oscar pra mim não significa nada, visto que esse prêmio é um Lobby desde sempre.
Está longe de ser um dos meus filmes favoritos do Costa-Gavras. Ele tem coisa melhor no currículo.
Mas assistam e tirem suas conclusões.
A Noite dos Desesperados
4.2 112 Assista AgoraO espetáculo da degradação humana. O mesmo pode ser dito desses Reality Shows de hoje em dia. Às pessoas sempre gostaram do sofrimento alheio, e da destruição física e moral do seu semelhante, e vão continuar apreciando infelizmente.
A fala dita por um dos personagens “pessoas gostam de sacrificar cavalos” é extremamente pesada e de significado bem amplo.
O que me me surpreende, é que sempre existam obras como essa que alertam o ser humano, e num primeiro momento ele se choca, mas logo depois ele continua condicionado a apreciar esse tipo de espetáculo. Uma coisa bem triste não.
Jane Fonda espetacular no papel, e um dos melhores da sua carreia pelo que vi até agora.
Vale a pena conferir.
As Marvels
2.7 405 Assista AgoraNão sei qual é o pior, se Besouro Azul, ou esse aqui.
Chega ser constrangedor ver as atrizes se sujeitando a isso. Olha, foi uma das poucas vezes que sai do cinema sem assistir o filme inteiro. Mas aquele musical (pra que aquilo????) me fez levantar da cadeira.
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraFilmaço que sempre que posso, revisito e ele. E pra minha “não surpresa” ele só melhora.
Trata do assunto de forma crua, brutal, intensa, e que te faz refletir sobre muitas coisas.
Mas o engraçado é ver pessoas falando que o filme é um desserviço, ou passa uma mensagem errada. Só mostra que essas pessoas não entendem absolutamente nada, e que o conceito delas ficou empacado na militância do Instagram. Lamentável!
Assista o filme de mente, e não seja mais um idiota no mundo.
Um Peixe Chamado Wanda
3.5 169 Assista AgoraAdorei esse filme. Humor inglês é foda demais. Tem cenas extremamente hilárias nesse filme, principalmente os 40 minutos finais.
Vale muito a pena assistir.