[Crítica] “Não é uma cinebiografia”. Com essas palavras, o diretor francês Olivier Dahan começou sua explicação sobre a obra na coletiva de imprensa que seguiu a exibição de Grace de Mônaco, na abertura do Festival de Cannes. Se Dahan se consagrou em Hollywood ao dirigir Marion Cotillard na pele de Edith Piaf, papel que rendeu a ela o Oscar de Melhor Atriz em 2008, agora é transparente que o mérito por Piaf – Um Hino ao Amor é de uma grande atriz e não de um grande diretor. Leia mais em: http://take148.net/2014/05/23/grace-de-monaco-critica/
Depois de escreverem 500 Dias Com Ela, não entendo como Weber e Neustadter puderam fazer um roteiro tão mal amarrado, tão cheio de furos. A menina é uma pateta total, completamente manipulável, que não questiona nada. Os amigos do guri todos veem ele beber e depois entrar no carro dia após dia e acham normal. Eles não exploram a relação dos meninos com os pais, nem com os amigos, nem com nada. A vida deles começa a girar em torno dessa história - fraca - de amor, que, francamente, eu não consegui torcer a favor. Os pontos positivos ficam por conta da trilha sonora e da fotografia, que é bem bonita.
Discordo de que o filme tenha um caráter de documentário. Os casos são reais, mas as histórias por trás não são, as atuações não são, os cenários não são, os diálogos não são. Nesse ponto a direção sem surpresas se torna absolutamente brilhante, porque é um retrato quase que perfeito da vida real. Tem que ter cuidado pra compor o verdadeiro, e a direção dela me lembra um pouco a do Kechiche.
[Crítica] Três horas de filme podem parecer intermináveis, mas em Azul É a Cor Mais Quente elas são muito bem-vindas. O título original francês divide o filme: A Vida de Adèle – Capítulos 1 e 2. Talvez a primeira ideia tenha sido lançar em duas partes, mas o impacto não seria o mesmo. O diretor Abdelatiff Kechiche é conhecido por contar histórias realistas, cruas, que tomam distância do embelezamento quase automático que o cinema dá aos fatos. Paradoxalmente, as verdades de Kechiche não poderiam ser mais belas. Mais aqui: http://take148.net/2014/01/18/azul-e-a-cor-mais-quente/
A transição de bandidinho à rei do crime do Chris não foi tão bem explorada.
A ambientação na Nova York dos anos 60 tá show, e a trilha sonora encaixa cada cena com perfeição. Assisti na avant premiere na França, na presença do Guillaume Canet e ele contou coisas inacreditáveis que se passaram nas filmagens nos EUA, como por exemplo ele não poder tocar na câmera a menos que pagasse 14 mil dólares ao sindicato (porque isso seria roubar o trabalho do cinegrafista), ou mudar cadeiras de lugar no set (roubar o trabalho do diretor de arte), ou conversar com os figurantes (trabalho do chefe de figuração). As condições de filmagem talvez tenha pesado na execução do filme, principalmente nas mãos de um diretor-ator, já que aqui na França as relações de equipe são tão mais próximas, mas não tiram o crédito de uma história bem contada.
Grace de Mônaco
3.0 240 Assista Agora[Crítica]
“Não é uma cinebiografia”. Com essas palavras, o diretor francês Olivier Dahan começou sua explicação sobre a obra na coletiva de imprensa que seguiu a exibição de Grace de Mônaco, na abertura do Festival de Cannes. Se Dahan se consagrou em Hollywood ao dirigir Marion Cotillard na pele de Edith Piaf, papel que rendeu a ela o Oscar de Melhor Atriz em 2008, agora é transparente que o mérito por Piaf – Um Hino ao Amor é de uma grande atriz e não de um grande diretor.
Leia mais em: http://take148.net/2014/05/23/grace-de-monaco-critica/
Não é Meu Tipo
3.5 27é bom até o fim, onde tem um grande erro de roteiro. emilie dequenne e loic corbery estão super bem no entanto.
O Maravilhoso Agora
3.2 808 Assista AgoraDepois de escreverem 500 Dias Com Ela, não entendo como Weber e Neustadter puderam fazer um roteiro tão mal amarrado, tão cheio de furos. A menina é uma pateta total, completamente manipulável, que não questiona nada. Os amigos do guri todos veem ele beber e depois entrar no carro dia após dia e acham normal. Eles não exploram a relação dos meninos com os pais, nem com os amigos, nem com nada. A vida deles começa a girar em torno dessa história - fraca - de amor, que, francamente, eu não consegui torcer a favor. Os pontos positivos ficam por conta da trilha sonora e da fotografia, que é bem bonita.
Políssia
4.0 273Discordo de que o filme tenha um caráter de documentário. Os casos são reais, mas as histórias por trás não são, as atuações não são, os cenários não são, os diálogos não são. Nesse ponto a direção sem surpresas se torna absolutamente brilhante, porque é um retrato quase que perfeito da vida real. Tem que ter cuidado pra compor o verdadeiro, e a direção dela me lembra um pouco a do Kechiche.
O Conselheiro do Crime
2.4 584Ótimas atuações, boa direção, mas o roteiro põe tudo a perder...
O Diário de Uma Virgem
3.0 260 Assista Agorafilme repetido: http://filmow.com/the-to-do-list-t47702/
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista Agora[Crítica] Três horas de filme podem parecer intermináveis, mas em Azul É a Cor Mais Quente elas são muito bem-vindas. O título original francês divide o filme: A Vida de Adèle – Capítulos 1 e 2. Talvez a primeira ideia tenha sido lançar em duas partes, mas o impacto não seria o mesmo. O diretor Abdelatiff Kechiche é conhecido por contar histórias realistas, cruas, que tomam distância do embelezamento quase automático que o cinema dá aos fatos. Paradoxalmente, as verdades de Kechiche não poderiam ser mais belas. Mais aqui: http://take148.net/2014/01/18/azul-e-a-cor-mais-quente/
O Segredo do Grão
4.0 34só não entendi
onde ele arrumou a grana pra reformar o barco antes da noite de teste?
O Enigma Chinês
3.9 130montagem perfeita, e finalmente, o melhor final pro xavier.
Entre o Amor e a Paixão
3.6 427É, Sarah Polley,
uma das cenas de sexo mais sexys que já vi no cinema não tem nenhum contato entre as pessoas.
Laços de Sangue
3.3 85 Assista AgoraBom filme, mas fica um pouco arrastado no fim.
A transição de bandidinho à rei do crime do Chris não foi tão bem explorada.