Somente pela trilha sonora feita pelo fantástico Eddie Vedder e por ser dirigido por Sean Penn já criamos muitas expectativas em torno deste filme. As paisagens deste filme são mais do que meras paisagens coadjuvantes. Elas falam por si só. São o roteiro por excelência. Este é um dos motivos por que não nos cansamos de ver o caminho trilhado por Chris por duas horas e meia. Sean Penn soube dar a devida importância a estas paisagens.
As narrações que a irmã dele faz sobre ele são ótimas, pois em nenhum momento o vemos falar sobre si mesmo .Isto nos traz uma visão acerca de quem ele é e do porque decidiu fazer essa viagem. Esta ótica da irmã é ao mesmo tempo imparcial e parcial porque contém o carinho da fraternidade.
Um filme que nos mostra que, às vezes, é preciso perder-se para se encontrar.
Esse filme é espetacular. Eu nem sei por onde começar a falar dele, me faltam palavras. Trilha sonora, fotografia e roteiros perfeitos!
Meu sonho é ter uma experiência como a de Gil no filme. Já pensou que sonho conhecer todos os escritores, pintores e artistas da antiguidade.
Fazer uma viagem no tempo? SERIA MARAVILHOSO. Um sonho irreal, impossível, porém, tão aprazível.
Esse filme deixa a gente leve! A paisagem de Paris é estonteante de linda. Um filme maravilhoso.
Isso é o que eu chamo de intertextualidade! Amei. Este filme é indispnsável para quem se interessa por artes e literatura. Quem faz Letras, História da arte e etc não pode deixar de assistí-lo.
Algo muito marcante é que o Gil Pender é uma espécie de Woody Allen na vida real. E Allen deixa isso bem perceptível no filme.
Detalhe para a atuação do Owen Wilson. Ator que eu considerava fraquinho, manjado com atuações repetitivas sempre em filmes de comédia americana. Ele se encaixou direi tinho no personagem do Gil Pender. Até o início do filme eu estava desconfiada a respeito de sua atuação nesse estilo de filme. Ótima escolha do Allen. Uma escolha ousada,mas, que deu super certo.
Fraquinho. Não totalmente péssimo. Acho que já consegui ver piores. Me lembrou O casamento do meu ex. Tanto pela fotografia, quanto pelo final que dá uma leve salvada no filme e até mesmo pela temática também. Esse segundo tão fraquinho quanto.
Porém, apesar do pesares, achei bem verossímel. Pelo menos não tem aquele monte de irrealidades que estamos acostumados a ver nos romances usuais. Todo mundo tem defeitos irritantes. O Sam é babaca e meio idiota às vezes, o amigo dele é muito ingênuo, Zoe é interesseira e superficial e Whit um egocêntrico metido.
Mas o roteiro não empolga muito, sei lá. Parece até que a Uma Thurman participou do filme por "caridade", não sei, tipo aquelas coisas: "Ah, o diretor era meu amigo, então eu fiz."
Só assista se realmente não tiver algo melhor para ver.
O filme possui uma temática interessante, mas, é bem estático; então, se você estiver com sono provavelmente você dormirá e não dispensará a atenção necessária que o filme exige.
A história não é empolgante como as histórias dos "super dramas" e,em alguns momentos, é até confusa, porém, eu não afirmaria que o filme deixa de ser apreciável e interessante.
O livro do senhor saiu de perdas pungentes, inicialmente da filha e logo após a da esposa e por causa disso causa dó em nós por ter sido roubado por outrem, por ter sido publicado e feito grande sucesso. Este denotado ao autor errado.
Acredito que o roteirista enfatizou a história do senhor para nos fincar esta impressão do roubo e nos fazer julgar o Rory. No entanto, ao mesmo tempo, compreendemos o desespero do Rory, a ânsia dele em escrever uma boa história. Quem, no lugar dele, não ficaria nem um por cento tentado em tomar para si a autoria do romance talvez possa julgá-lo.
A fotografia do filme é aprazível, tanto nas cenas de época, nas quais, se passa o roteiro do livro, quanto a cena do Central park, na qual, o verdadeiro autor de Janela de lágrimas conta para Rory como o escreveu.
Também gostei da cena em que Daniela (Olívia Wilde) aguarda o autor de As palavras na biblioteca e aparecem somente as estantes com os livros atrás dela.
É legal perceber como a mentira corrói o Rory, quase o dilacera. E o filme nos faz pensar: Até que ponto é razoável sustentar uma mentira, ou melhor, até que ponto vale iniciar uma vida, uma carreira com um pilar edificado por uma mentira? Aliás o filme está recheado de questões de reflexão. E de uma surpresa boa que só nos é revelada, nos momentos finais. É o que salva o filme de ser um fiasco.
Enganar-se-á aquele que imagina que o mote principal da película é o livro e o suposto plágio. O filme é sobre a dificuldade em vencer na vida fazendo o que se ama, agradar a quem se ama e sobretudo a respeito da responsabilidade das escolhas. A excelência do roteiro está na história dentro da história e como ela pode se modificar de acordo com a ótica de quem a vê.Por isso, vale a pena assistí-lo.
Melancólico ao extremo, porém cativante. Pessoas que não gostam desse tipo de filme irão fazer comentários do tipo: "Ah! Muito parado." Mas é preciso entrar no clima do filme. Talvez somente os mais sensíveis ou talvez somente os 'outsiders' apreciarão o roteiro. Por incrível que pareça achei o filme leve.
Muito boa a parte em que a irmã dela fica meio que "entrevistando" ele e ela diz: "You're a funeral crasher". É mais ou menos um pensamento, "Será que você vai fazer bem à minha irmã?"
O jeito do Enoch me lembrou um pouco o jeito do personagem Charlie do livro/filme As vantagens de ser invisível. Acredito que quem gostou deste segundo também apreciará o Restless.
A fotografia reforça fielmente a temática do filme, reproduzindo aquela melancolia da vida dos dois.
a falta de discurso dele no final também. Não precisava. Tem momentos em nossa vida que são indescritíveis. E o que ele viveu com a Annabel é a soma desses momentos.
Assisti a este filme na faculdade, na semana de integração e logicamente existiram algumas considerações feitas por outros antes e depois do filme que enriquecerão e influenciarão este comentário.
Filme singelo e poético. Não vai gostar quem não souber perceber e valorizar as pequenas sutilezas na fotografia, na iluminação e etc. Tem filme que não necessita de grandes efeitos especiais para nos tocar. Basta uma cena bem filmada
A penumbra da vida de Nathalie tentando contornar a perda de seu marido transformaram-se quando no jardim da casa de sua avó a luz do sol vem para corroborar o seu recomeço. O sol confirma o aquecimento que Markus já tinha devolvido ao coração de Nathalie.
Eu não entendo muito de bolsa de valores. Nem de Wall Street. Nem de como funciona o mercado de ações, todavia, apesar disso eu sei como identificar um bom roteiro adaptado e também uma excelente atuação.
Leonardo DiCaprio já tinha provado que não era mais somente um ator que aproveitou seu estrelato adolescente para continuar na carreira cinematográfica (vide Prenda-me se for capaz, A origem, Diamante de sangue).
E neste filme ele arregaça com seu cinismo, interpretando um inteligente trapaceiro, viciado em todo tipo de drogas, jogando sujo em nome somente do dinheiro e nada mais.
Scorcese, apesar de já ter anos de estrada continua arrebentando e de certa forma reinventando-se nele mesmo. Fiquei com vontade de ler o livro, porém, tenho certeza de que a diferença entre os dois formatos não será enorme.
Claro que quem merece o Oscar de melhor ator é ele sim Leonardo DiCaprio. E ainda arrisco dizer que a estatueta de melhor filme deveria ser entregue ao filme O lobo de Wall Street, porém, como o Oscar anda sendo uma premiação de cartas meio marcadas, vamos aguardar na expectativa.
Eu não poderia deixar de registrar a minha opinião a respeito do último filme da trilogia do trio Linklater-Delpy-Hawke: Antes da meia-noite. O que eu posso dizer desse filme? Que é um tapa na cara cheio de realidade?Sim, um tapa na cara,porém,necessário.
Sinceramente, este filme não é para qualquer pessoa. Perdoem-me e não se ofendam, mas eu não indicaria para algumas pessoas que eu conheço.Ele foge totalmente do clichê Hollywoddiano. Indico o filme sim, porém, somente para as pessoas que têm maturidade. Não querendo dar uma de “senhora sábia e madura”, todavia, tem gente que ama viver em contos de fadas e se você realmente gosta disso, sem problema algum, continue assistindo esse tipo de filme que existe aos montes por aí, e repito, com sinceridade: Eu NÃO vejo nenhum problema nisso. Seja feliz e ignore a existência de Antes da meia-noite e do restante da trilogia.
Minha indicação final é: Se você está com vontade de assistir a um filme que te faz pensar e questionar a vida como ela é... este e os outros dois filmes pertencentes à esta obra é um prato cheio.E com sobremesa.A inteligência e a sensibilidade de percepção que os roteiristas deste filme possuem a respeito dos romances reais me deixa estupefata.É como eu já disse, é um banho de cachoeira de realidade. Todavia, uma realidade que você se identifica (um adendo: mais com o primeiro pelos meus vinte e poucos anos).
Os diálogos de Jesse e Celine são realmente ásperos e a briga deles neste "último", chega até a irritar, mas não é assim na vida real também?
O que me fez não me decepcionar com este terceiro filme é o quão real essa trilogia se mostra. A química entre o casal é tão pungente e o que eles estão vivendo no atual momento é tão real que parece que não é filme, parece aquelas histórias que eu ouço quando saio com um pessoal mais velho ou com a minha prima e os amigos dela que começam a contar a respeito da crise dos casamentos e de como estão suas vidas “atualmente”. E isso torna toda a trilogia excelente. Não vou dizer que amei o terceiro e para ser sincera eu achei o começo do terceiro filme terrivelmente tedioso. Só comecei a gostar mesmo da metade do filme para o final. Posso afirmar com certeza que amei os dois primeiros e do terceiro eu apenas gostei. Isso logicamente não diminui o grande valor que a trilogia possui. Vou assisti-lo novamente quando eu estiver com quarenta anos. Tenho certeza de que alguns diálogos farão muito mais sentido para mim.
O filme terminou com aquele “gostinho” de quero mais, porém, eu Carolina, não espero que tenha o quarto. Acredito que essa história quase perfeita já tenha se encerrado. E tenho uma teoria para o final. E também para os três filmes. Para os diálogos. O que escrevo aqui não é nem um terço do que eu gostaria de conversar a respeito deste filme. Adoraria sentar em uma mesa de um café ou de um bar para comentar sobre,mas isso fica para uma, duas, três outras conversas. ;)
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraSomente pela trilha sonora feita pelo fantástico Eddie Vedder e por ser dirigido por Sean Penn já criamos muitas expectativas em torno deste filme. As paisagens deste filme são mais do que meras paisagens coadjuvantes. Elas falam por si só. São o roteiro por excelência. Este é um dos motivos por que não nos cansamos de ver o caminho trilhado por Chris por duas horas e meia. Sean Penn soube dar a devida importância a estas paisagens.
As narrações que a irmã dele faz sobre ele são ótimas, pois em nenhum momento o vemos falar sobre si mesmo .Isto nos traz uma visão acerca de quem ele é e do porque decidiu fazer essa viagem. Esta ótica da irmã é ao mesmo tempo imparcial e parcial porque contém o carinho da fraternidade.
Um filme que nos mostra que, às vezes, é preciso perder-se para se encontrar.
A invenção do pseudônimo Alexander Supertramp nos remete ao eu livre do Chris. Ele não tá nem aí para diploma e etc. Muito legal!
"Você é a maça da minha vida!" Hahahahaha \o/
Ótimas (porém, levíssimas) referências a Tolstoi e Jack London
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraEsse filme é espetacular. Eu nem sei por onde começar a falar dele, me faltam
palavras.
Trilha sonora, fotografia e roteiros perfeitos!
Meu sonho é ter uma experiência como a de Gil no filme. Já pensou que sonho
conhecer todos os escritores, pintores e artistas da antiguidade.
Fazer uma viagem no tempo? SERIA MARAVILHOSO.
Um sonho irreal, impossível, porém, tão aprazível.
Esse filme deixa a gente leve! A paisagem de Paris é estonteante de linda.
Um filme maravilhoso.
Isso é o que eu chamo de intertextualidade! Amei.
Este filme é indispnsável para quem se interessa por artes e literatura. Quem
faz Letras, História da arte e etc não pode deixar de assistí-lo.
Algo muito marcante é que o Gil Pender é uma espécie de Woody Allen na vida real.
E Allen deixa isso bem perceptível no filme.
Detalhe para a atuação do Owen Wilson. Ator que eu considerava fraquinho, manjado
com atuações repetitivas sempre em filmes de comédia americana. Ele se encaixou direi
tinho no personagem do Gil Pender. Até o início do filme eu estava desconfiada a respeito
de sua atuação nesse estilo de filme. Ótima escolha do Allen. Uma escolha ousada,mas, que
deu super certo.
A parte que ele dá um Valium para a Zelda Fitzgerald tomar é a melhor.
\o/ Hahahaha.
Tudo Acontece em Elizabethtown
3.6 1,0K Assista AgoraEsse filme não é extraordinário,mas, acredito que toda pessoa em algum momento da vida vai precisar assistí-lo. E ele fará todo o sentido, acreditem.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraSó de verificar que é do Linklater as expectativas já são extremamente enormes !!!
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraFazia tempo que eu não assistia a um filme leve e engraçado sem ser babaca.Uma ótima comédia romântica para relaxar.
Como Ganhar Seu Coração
2.2 119 Assista AgoraFraquinho. Não totalmente péssimo. Acho que já consegui ver piores. Me lembrou O casamento do meu ex. Tanto pela fotografia, quanto pelo final que dá uma leve salvada no filme e até mesmo pela temática também. Esse segundo tão fraquinho quanto.
Porém, apesar do pesares, achei bem verossímel. Pelo menos não tem aquele monte de irrealidades que estamos acostumados a ver nos romances usuais. Todo mundo tem defeitos irritantes. O Sam é babaca e meio idiota às vezes, o amigo dele é muito ingênuo, Zoe é interesseira e superficial e Whit um egocêntrico metido.
Mas o roteiro não empolga muito, sei lá. Parece até que a Uma Thurman participou do filme por "caridade", não sei, tipo aquelas coisas: "Ah, o diretor era meu amigo, então eu fiz."
Só assista se realmente não tiver algo melhor para ver.
Eu fiquei curiosa para saber a respeito do que ele escreveu nos votos de casamento dela, hahahaha
As Palavras
3.6 665O filme possui uma temática interessante, mas, é bem estático; então, se você estiver com sono provavelmente você dormirá e não dispensará a atenção necessária que o filme exige.
A história não é empolgante como as histórias dos "super dramas" e,em alguns momentos, é até confusa, porém, eu não afirmaria que o filme deixa de ser apreciável e interessante.
O livro do senhor saiu de perdas pungentes, inicialmente da filha e logo após a da esposa e por causa disso causa dó em nós por ter sido roubado por outrem, por ter sido publicado e feito grande sucesso. Este denotado ao autor errado.
Acredito que o roteirista enfatizou a história do senhor para nos fincar esta impressão do roubo e nos fazer julgar o Rory. No entanto, ao mesmo tempo, compreendemos o desespero do Rory, a ânsia dele em escrever uma boa história. Quem, no lugar dele, não ficaria nem um por cento tentado em tomar para si a autoria do romance talvez possa julgá-lo.
A fotografia do filme é aprazível, tanto nas cenas de época, nas quais, se passa o roteiro do livro, quanto a cena do Central park, na qual, o verdadeiro autor de Janela de lágrimas conta para Rory como o escreveu.
Também gostei da cena em que Daniela (Olívia Wilde) aguarda o autor de As palavras na biblioteca e aparecem somente as estantes com os livros atrás dela.
É legal perceber como a mentira corrói o Rory, quase o dilacera. E o filme nos faz pensar: Até que ponto é razoável sustentar uma mentira, ou melhor, até que ponto vale iniciar uma vida, uma carreira com um pilar edificado por uma mentira? Aliás o filme está recheado de questões de reflexão. E de uma surpresa boa que só nos é revelada, nos momentos finais. É o que salva o filme de ser um fiasco.
Enganar-se-á aquele que imagina que o mote principal da película é o livro e o suposto plágio. O filme é sobre a dificuldade em vencer na vida fazendo o que se ama, agradar a quem se ama e sobretudo a respeito da responsabilidade das escolhas. A excelência do roteiro está na história dentro da história e como ela pode se modificar de acordo com a ótica de quem a vê.Por isso, vale a pena assistí-lo.
Inquietos
3.9 1,6K Assista AgoraMelancólico ao extremo, porém cativante.
Pessoas que não gostam desse tipo de filme irão fazer comentários do tipo: "Ah! Muito parado." Mas é preciso entrar no clima do filme.
Talvez somente os mais sensíveis ou talvez somente os 'outsiders' apreciarão o roteiro.
Por incrível que pareça achei o filme leve.
Muito boa a parte em que a irmã dela fica meio que "entrevistando" ele e ela diz: "You're a funeral crasher". É mais ou menos um pensamento, "Será que você vai fazer bem à minha irmã?"
O jeito do Enoch me lembrou um pouco o jeito do personagem Charlie do livro/filme As vantagens de ser invisível. Acredito que quem gostou deste segundo também apreciará o Restless.
A fotografia reforça fielmente a temática do filme, reproduzindo aquela melancolia da vida dos dois.
A trilha sonora é impecável e
a falta de discurso dele no final também. Não precisava. Tem momentos em nossa vida que são indescritíveis. E o que ele viveu com a Annabel é a soma desses momentos.
A Delicadeza do Amor
3.9 920 Assista AgoraAssisti a este filme na faculdade, na semana de integração e logicamente existiram algumas considerações feitas por outros antes e depois do filme que enriquecerão e influenciarão este comentário.
Filme singelo e poético. Não vai gostar quem não souber perceber e valorizar as pequenas sutilezas na fotografia, na iluminação e etc.
Tem filme que não necessita de grandes efeitos especiais para nos tocar.
Basta uma cena bem filmada
Como aquela em que o foco da câmera encontra-se na nunca da Nathalie
A penumbra da vida de Nathalie tentando contornar a perda de seu marido transformaram-se quando no jardim da casa de sua avó a luz do sol vem para corroborar o seu recomeço. O sol confirma o aquecimento que Markus já tinha devolvido ao coração de Nathalie.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraEste filme mostra que as pessoas são capazes de fazer até "dança da chuva" se assim precisarem para ganhar 'cash'. TUDO pelo dinheiro.
[spoiler][/spoiler]
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraEu não entendo muito de bolsa de valores. Nem de Wall Street. Nem de como funciona o mercado de ações, todavia, apesar disso eu sei como identificar um bom roteiro adaptado e também uma excelente atuação.
Leonardo DiCaprio já tinha provado que não era mais somente um ator que aproveitou seu estrelato adolescente para continuar na carreira cinematográfica (vide Prenda-me se for capaz, A origem, Diamante de sangue).
E neste filme ele arregaça com seu cinismo, interpretando um inteligente trapaceiro, viciado em todo tipo de drogas, jogando sujo em nome somente do dinheiro e nada mais.
Scorcese, apesar de já ter anos de estrada continua arrebentando e de certa forma reinventando-se nele mesmo. Fiquei com vontade de ler o livro, porém, tenho certeza de que a diferença entre os dois formatos não será enorme.
Claro que quem merece o Oscar de melhor ator é ele sim Leonardo DiCaprio. E ainda arrisco dizer que a estatueta de melhor filme deveria ser entregue ao filme O lobo de Wall Street, porém, como o Oscar anda sendo uma premiação de cartas meio marcadas, vamos aguardar na expectativa.
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraEu não poderia deixar de registrar a minha opinião a respeito do último filme da trilogia do trio Linklater-Delpy-Hawke: Antes da meia-noite. O que eu posso dizer desse filme? Que é um tapa na cara cheio de realidade?Sim, um tapa na cara,porém,necessário.
Sinceramente, este filme não é para qualquer pessoa. Perdoem-me e não se ofendam, mas eu não indicaria para algumas pessoas que eu conheço.Ele foge totalmente do clichê Hollywoddiano. Indico o filme sim, porém, somente para as pessoas que têm maturidade. Não querendo dar uma de “senhora sábia e madura”, todavia, tem gente que ama viver em contos de fadas e se você realmente gosta disso, sem problema algum, continue assistindo esse tipo de filme que existe aos montes por aí, e repito, com sinceridade: Eu NÃO vejo nenhum problema nisso. Seja feliz e ignore a existência de Antes da meia-noite e do restante da trilogia.
Minha indicação final é: Se você está com vontade de assistir a um filme que te faz pensar e questionar a vida como ela é... este e os outros dois filmes pertencentes à esta obra é um prato cheio.E com sobremesa.A inteligência e a sensibilidade de percepção que os roteiristas deste filme possuem a respeito dos romances reais me deixa estupefata.É como eu já disse, é um banho de cachoeira de realidade. Todavia, uma realidade que você se identifica (um adendo: mais com o primeiro pelos meus vinte e poucos anos).
Os diálogos de Jesse e Celine são realmente ásperos e a briga deles neste "último", chega até a irritar, mas não é assim na vida real também?
O que me fez não me decepcionar com este terceiro filme é o quão real essa trilogia se mostra. A química entre o casal é tão pungente e o que eles estão vivendo no atual momento é tão real que parece que não é filme, parece aquelas histórias que eu ouço quando saio com um pessoal mais velho ou com a minha prima e os amigos dela que começam a contar a respeito da crise dos casamentos e de como estão suas vidas “atualmente”. E isso torna toda a trilogia excelente. Não vou dizer que amei o terceiro e para ser sincera eu achei o começo do terceiro filme terrivelmente tedioso. Só comecei a gostar mesmo da metade do filme para o final. Posso afirmar com certeza que amei os dois primeiros e do terceiro eu apenas gostei. Isso logicamente não diminui o grande valor que a trilogia possui. Vou assisti-lo novamente quando eu estiver com quarenta anos. Tenho certeza de que alguns diálogos farão muito mais sentido para mim.
O filme terminou com aquele “gostinho” de quero mais, porém, eu Carolina, não espero que tenha o quarto. Acredito que essa história quase perfeita já tenha se encerrado. E tenho uma teoria para o final. E também para os três filmes. Para os diálogos. O que escrevo aqui não é nem um terço do que eu gostaria de conversar a respeito deste filme. Adoraria sentar em uma mesa de um café ou de um bar para comentar sobre,mas isso fica para uma, duas, três outras conversas. ;)
26 de dezembro de 2013