"Passados 40 anos desde a estreia de Lua de Papel (Paper Moon, 1973), é curioso notar como o filme não se deixou abalar pelos inúmeros projetos nele inspirados e, ainda hoje, emana simpatia em cada um de seus prazerosos 102 minutos de projeção. Mas também pudera: com Peter Bogdanovich exalando confiança por entre cada um de seus poros, uma dupla principal capaz de conquistar já em sua primeira cena e a assessoria de ninguém mais, ninguém menos que Orson Welles, não havia como algo dar errado. É uma pena, portanto, que esta seja considerada a última grande obra de Peter, diretor que ficaria conhecido por se afogar em seu próprio ego e desperdiçar todo o sucesso que alcançou durante a chamada Nova Hollywood."
- Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/pas5c4o
"O Homem Urso poderia ter sido apenas um filme ecológico caso seu protagonista não fosse um exemplo tão fascinante da espécie humana. Timothy Treadwell viveu durante inúmeros verões ao lado de ursos pardos numa Reserva Florestal do Alasca, filmando tudo que podia com a ajuda de algumas câmeras e um microfone.
Sua intenção? Protegê-los.
Mas não se assuste com o que acabou de ler. De fato, não há sentido aparente nas ações de um homem que protege animais que já se encontram num local seguro. E é exatamente o motivo dessa atitude que impulsiona o cético Werner Herzog em sua busca para descobrir o que se passava na cabeça de Treadwell, um homem que parecia querer criar uma nova identidade para si mesmo enquanto se afastava cada vez mais de hábitos civilizados."
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/p6uxn9f
"'Com ou sem religião, pessoas boas farão coisas boas e pessoas más farão coisas más. Porém, para pessoas boas fazerem coisas más, é preciso religião.'
- Steven Weinberg, físico.
Anna (Maria Hofstätter) é uma mulher que, após um trágico acidente ocorrido com seu marido, se converteu ao catolicismo e, dia após dia, pratica de maneira ortodoxa tudo que aprendeu com a religião. No entanto, todo o seu cotidiano é alterado quando seu companheiro retorna depois de 2 anos afastado. E adepto a uma religião que ela não aprova."
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/lrowyr8
Ao me deparar com os créditos finais de Paradise: Love (Paradies: Liebe, 2013), do controverso diretor Ulrich Seidl, acabei perdido na busca pela resposta dessa pergunta. A princípio julgando ser minha confusão fruto do potente soco repleto de técnica do cineasta, creio também ser resultado da minha constante inquietação a respeito de um sentimento frequentemente vendido e quase nunca analisado, saboreado e compreendido de maneira satisfatória pelo ser que dele depende."
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/kmpdn4y
"Alguns homens, sentados sobre uma mesa, interpretam personagens responsáveis pela captura, tortura e execução de uma pessoa que se encontra com a garganta apoiando um dos pés do móvel. Cantando, eles aguardam enquanto a vítima da vez é assassinada de maneira fria e extremamente brutal.
Se a cena supracitada já parece chocante como parte de um filme, imagine pensar que ela aconteceu na vida real e, no momento descrito, é reencenada pelos próprios responsáveis pelo crime. "
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/kgoyxon
"Não existe de fato uma Arte; existem apenas artistas”. É com essa afirmação, presente na introdução de A História da Arte, que E. H. Gombrich nos apresenta a um interessante modo de compreender como se deu a influência artística ao longo dos períodos históricos retratados naquele livro. De acordo com o autor, tudo se baseia numa questão de “esquema mais correção”, de acordo com o qual uma forma de arte só evolui quando deixa de copiar servilmente uma imagem anterior (ou original). A ideia é que elas precisam se ajustar a novas possibilidades técnicas, precisam se adaptar a novas formas de contar histórias, de disseminar ideias políticas e etc."
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/pdyrery
"Ao longo dos dias em que aguardei pela oportunidade de conferir o filme, percebi que várias pessoas mantinham-se animadas pelo fato de tratar-se de um casal homossexual protagonizando um filme de sucesso. Ou pior: que a única coisa que o diferenciava de outros “romances comuns” era o fato de contar com essa “curiosidade”. Na verdade, Azul é a Cor Mais Quente funciona exatamente por conta da ideia oposta. Afinal, Adèle e Emma (Seydoux) poderiam muito bem ser um casal homossexual composto por homens ou até mesmo um casal heterossexual, não fazendo qualquer diferença as três opções citadas."
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/pnlqq3g
"Durante a sessão de O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, 2014), novo filme de Martin Scorsese, percebi que ao menos 15 pessoas se retiraram do cinema no qual eu me encontrava antes que o filme alcançasse seus 40 minutos de projeção. Outras, ao meu redor, torciam o nariz ao serem obrigadas a encarar os excessos de Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) enquanto o protagonista, sem receio algum, reafirmava sua condição de satisfeito com cada uma de suas atitudes, construindo sussurros de reprovação que, direcionados aos responsáveis pelo filme, pareciam não se ater ao fato de que tratava-se, na verdade, de uma obra inspirada em fatos."
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Lua de Papel
4.3 156 Assista Agora"Passados 40 anos desde a estreia de Lua de Papel (Paper Moon, 1973), é curioso notar como o filme não se deixou abalar pelos inúmeros projetos nele inspirados e, ainda hoje, emana simpatia em cada um de seus prazerosos 102 minutos de projeção. Mas também pudera: com Peter Bogdanovich exalando confiança por entre cada um de seus poros, uma dupla principal capaz de conquistar já em sua primeira cena e a assessoria de ninguém mais, ninguém menos que Orson Welles, não havia como algo dar errado. É uma pena, portanto, que esta seja considerada a última grande obra de Peter, diretor que ficaria conhecido por se afogar em seu próprio ego e desperdiçar todo o sucesso que alcançou durante a chamada Nova Hollywood."
- Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/pas5c4o
O Homem-Urso
4.1 143 Assista Agora"O Homem Urso poderia ter sido apenas um filme ecológico caso seu protagonista não fosse um exemplo tão fascinante da espécie humana. Timothy Treadwell viveu durante inúmeros verões ao lado de ursos pardos numa Reserva Florestal do Alasca, filmando tudo que podia com a ajuda de algumas câmeras e um microfone.
Sua intenção? Protegê-los.
Mas não se assuste com o que acabou de ler. De fato, não há sentido aparente nas ações de um homem que protege animais que já se encontram num local seguro. E é exatamente o motivo dessa atitude que impulsiona o cético Werner Herzog em sua busca para descobrir o que se passava na cabeça de Treadwell, um homem que parecia querer criar uma nova identidade para si mesmo enquanto se afastava cada vez mais de hábitos civilizados."
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/p6uxn9f
Paraíso: Fé
3.7 55"'Com ou sem religião, pessoas boas farão coisas boas e pessoas más farão coisas más. Porém, para pessoas boas fazerem coisas más, é preciso religião.'
- Steven Weinberg, físico.
Anna (Maria Hofstätter) é uma mulher que, após um trágico acidente ocorrido com seu marido, se converteu ao catolicismo e, dia após dia, pratica de maneira ortodoxa tudo que aprendeu com a religião. No entanto, todo o seu cotidiano é alterado quando seu companheiro retorna depois de 2 anos afastado. E adepto a uma religião que ela não aprova."
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/lrowyr8
Paraíso: Amor
3.7 70 Assista Agora"O amor é necessário?
Ao me deparar com os créditos finais de Paradise: Love (Paradies: Liebe, 2013), do controverso diretor Ulrich Seidl, acabei perdido na busca pela resposta dessa pergunta. A princípio julgando ser minha confusão fruto do potente soco repleto de técnica do cineasta, creio também ser resultado da minha constante inquietação a respeito de um sentimento frequentemente vendido e quase nunca analisado, saboreado e compreendido de maneira satisfatória pelo ser que dele depende."
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/kmpdn4y
O Ato de Matar
4.3 135"Alguns homens, sentados sobre uma mesa, interpretam personagens responsáveis pela captura, tortura e execução de uma pessoa que se encontra com a garganta apoiando um dos pés do móvel. Cantando, eles aguardam enquanto a vítima da vez é assassinada de maneira fria e extremamente brutal.
Se a cena supracitada já parece chocante como parte de um filme, imagine pensar que ela aconteceu na vida real e, no momento descrito, é reencenada pelos próprios responsáveis pelo crime. "
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/kgoyxon
Ai Weiwei: Sem Perdão
4.1 9"Não existe de fato uma Arte; existem apenas artistas”. É com essa afirmação, presente na introdução de A História da Arte, que E. H. Gombrich nos apresenta a um interessante modo de compreender como se deu a influência artística ao longo dos períodos históricos retratados naquele livro. De acordo com o autor, tudo se baseia numa questão de “esquema mais correção”, de acordo com o qual uma forma de arte só evolui quando deixa de copiar servilmente uma imagem anterior (ou original). A ideia é que elas precisam se ajustar a novas possibilidades técnicas, precisam se adaptar a novas formas de contar histórias, de disseminar ideias políticas e etc."
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/pdyrery
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista Agora"Ao longo dos dias em que aguardei pela oportunidade de conferir o filme, percebi que várias pessoas mantinham-se animadas pelo fato de tratar-se de um casal homossexual protagonizando um filme de sucesso. Ou pior: que a única coisa que o diferenciava de outros “romances comuns” era o fato de contar com essa “curiosidade”. Na verdade, Azul é a Cor Mais Quente funciona exatamente por conta da ideia oposta. Afinal, Adèle e Emma (Seydoux) poderiam muito bem ser um casal homossexual composto por homens ou até mesmo um casal heterossexual, não fazendo qualquer diferença as três opções citadas."
Texto completo na Cine Citando: http://tinyurl.com/pnlqq3g
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista Agora"Durante a sessão de O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, 2014), novo filme de Martin Scorsese, percebi que ao menos 15 pessoas se retiraram do cinema no qual eu me encontrava antes que o filme alcançasse seus 40 minutos de projeção. Outras, ao meu redor, torciam o nariz ao serem obrigadas a encarar os excessos de Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) enquanto o protagonista, sem receio algum, reafirmava sua condição de satisfeito com cada uma de suas atitudes, construindo sussurros de reprovação que, direcionados aos responsáveis pelo filme, pareciam não se ater ao fato de que tratava-se, na verdade, de uma obra inspirada em fatos."
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