A série está querendo abordar milhares de assuntos e temas a cada episódio e não está conseguindo desenvolver bem nem as tramas e nem as subtramas. Na primeira e na segunda temporada, na maioria dos episódios, havia só um caso, que era muito bem explorado. Agora, é recorrente termos dois casos e um monte de histórias sobre os médicos que ficam no meio do caminho.
Uma série leve e sensível. O contar da vida de Ryan se propõe a discutir uma minoria dentro de uma minoria, resvalando nas formas de se relacionar com o outro e se autocompreender como ser humano. O texto possui boas piadas, bem integradas ao universo do drama.
"The Middle" me faz rir desde 2009. Uma série que sabe explorar bem, e com muito humor, situações do nosso cotidiano. O diferencial da série é ter como pano de fundo uma família pobre e saber tratar de modo muito verossímil esse universo. A maioria das séries familiares de comédia falam de pessoas ricas. "The Middle" começou na mesma época que "Modern Family". Larguei esta última nessa sétima temporada, pois o elenco mirim cresceu e os roteiristas estão repetindo plots desde a season 1. Já a família Heck cresceu, acompanhando as novas vontades do elenco mais jovem, adaptando-se a um novo contexto, mas sem nunca perder o espírito de sua premissa: falar do amor em família de modo não muito convencional, sem firulas do melodrama. Só faltou ter mais Brad nessa última temporada.
A segunda temporada de "American Crime" caminhou, até o episódio 9, para além da qualidade da primeira temporada. Infelizmente, fizeram um final apressado, deixando lacunas que precisavam ser respondidas. Acho que a queda de audiência fez com que a ABC diminuísse um episódio, pois essa season finale foi claramente feita com muita pressa. Mesmo assim, ainda considero essa temporada melhor do que a anterior, com um roteiro muito cuidadoso e sensível ao tratar do ambiente violento escolar e do estupro masculino. Pena que o público brasileiro não conheça muito essa série e pena maior ainda o público norte-americano não lhe dar a devida audiência. Que venha a terceira season!
"Tua força me cativou desde o dia em que te conheci. Há pessoas que têm o poder de te fazer uma pessoa melhor, só pelo fato de termos conhecido-as". (Fala de Jordi para Sr. Benito)
A segunda temporada de “Sessão de terapia” nos entregou personagens um tanto mais complexos em comparação à temporada anterior. Bianca Comparato foi um dos grandes destaques, a meu ver, como Carol. Porém, a personagem dela foi a que teve menos nuances de uma sessão para outra. O drama da doença ficou estancado e requentado naquela premissa de não aceitação. A última sessão da personagem foi bem aquém do esperado, prendendo-se ao clichê da recusa em se autoperceber sem cabelos. Já o Otávio de Claudio Cavalcanti foi a minha personagem favorita (e não é por conta da sua morte). A personagem dele cresceu bastante, e as participações de sua filha nas sessões revelaram muito de sua história. Adriana Lessa representou bem o papel da mulher workaholic, dividida, magoada, mas também segura e satisfeita com as suas escolhas. Um grande acerto de Selton Melo foi trazer novamente o casal Ana e João, olhando a relação do casal sob o ponto de vista do Dani. As sessões do casal eram as melhores da temporada anterior e o nível do texto com a inclusão do filho se manteve. Mariana Lima e André Frateschi sempre dando show em atuação. Por fim, as sessões com Dora ficaram bem mais interessantes, explorando mais os problemas de Théo, que não foram poucos nessa temporada.
Mais uma minissérie preciosa vinda Europa. James Nesbitt está excepcional como esse pai destruído e marcado pela culpa. Acho que foi um acerto do roteiro conduzir a trama, principalmente, pelo o ponto de vista desta personagem. A meu ver, a série poderia ter trabalhado mais o suspense no meio da minissérie, pois há momentos que se dá muitas voltas em torna de uma única pista. Isso me cansou um pouco. "Broadchurch", por exemplo, praticamente, a cada episódio, lançava uma nova perspectiva sobre o caso, bagunçando completamente as nossas suspeitas. Porém, entendo que a premissa de "The missing" foi diferente, focando mais no drama dos pais, nos dois momentos de convivência com o desaparecimento (2006 e 2014). Sobre as tramas paralelas, considero muito ousado e corajoso por parte dos roteiristas dar atenção à história de Vincent Bourg. O tema é, no mínimo, polêmico, e carece de mais presença tanto na televisão quanto no cinema. Aliás, Titus De Voogdt soube levar muito bem sua personagem, toda aquela carga de dor, complexidade e falta de compreensão sobre a fonte ou razão daqueles desejos. Sobre o final: até agora incoformado. Gostei bastante e fez jus ao alto nível de suspense do último episódio. Por fim, o dia do desaparecimento precisava ser naquele dia do fatídico jogo Brasil X França na Copa de 2006? Desnecessário, rsrsrs.
Eu suspeitei que a cena do crime foi forjada para dar a impressão que Oliver foi assassinado, enquanto que, na verdade, foi traficado para a Rússia. Será? Prefiro ficar nesse final alternativo, já que a série deu brecha pra isso.
Há muito tempo eu não tinha depressão pós-season finale. Que série mais linda e fofa! Ótimo elenco, roteiro e direção. Pra quem foi adolescente nos anos 90 ou nos inícios dos anos 2000, "My mad fat diary" causa um efeito bem singular, pois traz a atmosfera dessa época com uma sinceridade e sensibilidade que eu não consigo descrever. Tão bom ver essas rodas de amigos falando de música olho no olho, sem a mediação de celulares e afins aos quais estamos acostumados atualmente. As personagens são tão bem desenvolvidas que quase sempre, a meu ver, acabamos nos identificando com alguém ou com alguma situação. Em relação à trilha sonora, é unanimidade o acerto das canções e sua inclusão certeira em cada episódio. Pena que deve ter acabado por aqui. Os britânicos não costumam estender tanto suas séries como os americanos. Isso é bom, mas, no caso dessa série, em especial, desejo que esse hábito seja quebrado. Mesmo tendo um desfecho bacana, seria legal ver mais uma (ou outras, quiçá) temporadas.
Quem nunca já teve que passar por uma situação daquela de Archie e Rae, à espera de um dia da semana para enfrentar alguém na escola? E que coisa mais bonita os dois, um lado do outro, esperando esse momento chegar.
A segunda temporada de "In the Flesh" supera bastante a sua primeira (que já é bem legal). As tramas paralelas foram muito bem desenvolvidas. O roteiro dessa temporada teve, na medida certa, romance, drama, ação, suspense e algumas doses de terror. Só acho que o lance dessa Profecia do Segundo Renascimento poderia ter sido mais elaborada. O elenco é afinado pra caramba! Essa série, tal como a impecável "Les revenants", consegue fugir da obviedade da temática zumbi, tecendo outras discussões, como, por exemplo, a rejeição ao insólito.
E pra acabar com o telespectador, sempre tem que ter um casal que teve uma história de amor interrompida pela morte e agora enfrenta os obstáculos para reavivar a relação. Em "Les revenants", temos a Adele e o Simon.
Assisti ""Six Feet Under" em 2011 e revi a pouco essa primeira temporada. Como é bom revisitar essa série depois de um tempo, com um outro olhar sobre o mundo, a vida... Acompanhar a família Fisher novamente só vem confirmar uma coisa: melhor elenco, melhor roteiro, melhor direção (e por aí vai...) que a TV já produziu nas últimas décadas.
Das séries que vi esse ano, sem dúvidas, "Masters of sex" foi a melhor. Todo o elenco da série é fantástico, com destaque, é claro, para Michael Sheen, Lizzy Caplan e Caitilin Fitzgerald. Em cada episódio, há uma grande cena, um grande diálogo, protagonizada por personagens diferentes, em sua maioria. O roteiro da série soube destacar no tempo certo os desdobramentos da história, tanto dos protagonistas quanto dos excelentes coadjuvantes. Além disso, a narrativa foi desenvolvida de modo que conciliou muito bem a discussão do estudo do comportamento sexual, no contexto da recepção dos anos 50, ao lado dos dramas pessoais de cada personagem. A fotografia é incrível também. Só abertura que merece ser melhorada. Tem o estilo muito parecido com a do "Dexter". A complexidade de William Masters foi trabalhada em diversos aspectos e, apesar de ele ser aquele tipo de personagem central em que o enredo gira quase todo em torno dele, os roteiristas não minimizaram o espaço de outras personagens que não estavam diretamente ligadas aos conflitos do médico.
Agora, só não entendi como a Virginia estava adquirindo um diploma na área de saúde tão rapidamente se sua formação incompleta era em Música. E, por fim, acho que no ep. 8, houve uma casal de pacientes de Masters que ele decidiu incluir nos estudos e não apareceram mais. Foi uma pena, pois era um casal que poderia "apimentar" mais a história.
Definitivamente, os roteiristas da série não gostam da Edith. Como sempre, a Mary com uma legião de homens atrás dela enquanto a irmã fica humilhada, apenas observando, vide os momentos finais da cena do episódio 8. Gosto muito da Edith. Ela ganhou um pouco mais de espaço nessa temporada, mas, quase sempre, sofrendo. E a Virginia Woolf que iria aparecer nessa temporada, cadê? Mesmo assim, a série voltou com tudo esse ano! Agora falta o Thomas aparecer mais um pouco. Ele está um tanto apagado.
A série, desde o episódio 8, entrou em um ritmo muito bom. As tramas paralelas estão bem desenvolvidas, muitas personagens em destaque. Por outro lado, os casos do hospital estão meio fracos, com exceção para o caso em que a Caliie foi levada para o tribunal.
A atmosfera de "The Big C" me fez lembrar "The United States of Tara", também da Showtime. Ambas as séries saem brilhantemente da comédia para o drama e vice-versa. Laura Linney é uma fofa. Além dela, todo o elenco está muito bem. A season finale foi bem emocionante. A trilha sonora de todos os episódios é linda. O roteiro da série, no início, ficou um pouco a serviço daquele lance de a personagem doente fazer tudo o que der da telha, entretanto, aos poucos, a perspectiva vai mudando, principalmente quando os outros ao redor questionam as atitudes incomuns da protagonista. É pra se divertir e chorar pra caramba.
As mensagens sobre família dessa temporada foram muito fofas. O roteiro da série continua muito criativo. O elenco continua incrivelmente maravilhoso. A química entre os atores é muito forte.
Que série fantástica! O roteiro alia muito bem drama, suspense e terror. Quando esse tema do retorno dos mortos é abordado, geralmente, a história tem grande predominância de um gênero. Não é o caso de "Les revenants", que fica sempre num entre-lugar. A composição da trilha sonora pelos músicos da Mogwai ficou muito boa. A música é utilizada em momentos propícios, sem exageros. Tudo na série é de uma tristeza muita intensa: a abertura, as músicas, os personagens, a história e a fotografia. O elenco é de primeira, com destaque para o garotinho que interpreta o Victor e atriz que interpreta a Julie. Ambos fizeram cenas belíssimas. Espero que a série não se enrole com as lacunas que deixou nessa temporada ao chegar na segunda. Enfim, pra quem gosta de drama, "Les revenants" é um prato cheio.
Foi bem merecida a estatueta do Emmy Internacional de Melhor Minissérie para essa produção. Uma boa crítica da relação do ser humano com as novas tecnologias e como elas afetam o modo do indivíduo se sentir e sentir o que se passa ao seu redor. Interessante é que as histórias são completamente diferentes, mas, em algum ponto, a temática da discussão pode se interligar. Eu ainda não entendi algumas coisas. Há muitas reflexões complexas, principalmente no episódio 2 (que para mim foi o melhor).
Revendo hoje percebo o grau de depressão de alguns personagens e histórias. Um desenho infantil com uma trama super desenvolvida. E a trilha sonora é ótima também. Que saudade!
Só o sofrimento nesse início de temporada. Se já começou assim, temo por imaginar como será o desfecho dessa temporada. Mas deu uma boa reerguida. Voltou com tudo. E a trilha sonora ótima como sempre.
Sob Pressão (5ª Temporada)
4.5 35A série está querendo abordar milhares de assuntos e temas a cada episódio e não está conseguindo desenvolver bem nem as tramas e nem as subtramas. Na primeira e na segunda temporada, na maioria dos episódios, havia só um caso, que era muito bem explorado. Agora, é recorrente termos dois casos e um monte de histórias sobre os médicos que ficam no meio do caminho.
Special (1ª Temporada)
4.1 207Uma série leve e sensível. O contar da vida de Ryan se propõe a discutir uma minoria dentro de uma minoria, resvalando nas formas de se relacionar com o outro e se autocompreender como ser humano. O texto possui boas piadas, bem integradas ao universo do drama.
Uma Família Perdida no Meio do Nada (7ª Temporada)
4.4 40"The Middle" me faz rir desde 2009. Uma série que sabe explorar bem, e com muito humor, situações do nosso cotidiano. O diferencial da série é ter como pano de fundo uma família pobre e saber tratar de modo muito verossímil esse universo. A maioria das séries familiares de comédia falam de pessoas ricas. "The Middle" começou na mesma época que "Modern Family". Larguei esta última nessa sétima temporada, pois o elenco mirim cresceu e os roteiristas estão repetindo plots desde a season 1. Já a família Heck cresceu, acompanhando as novas vontades do elenco mais jovem, adaptando-se a um novo contexto, mas sem nunca perder o espírito de sua premissa: falar do amor em família de modo não muito convencional, sem firulas do melodrama. Só faltou ter mais Brad nessa última temporada.
American Crime (2ª Temporada)
4.2 53A segunda temporada de "American Crime" caminhou, até o episódio 9, para além da qualidade da primeira temporada. Infelizmente, fizeram um final apressado, deixando lacunas que precisavam ser respondidas. Acho que a queda de audiência fez com que a ABC diminuísse um episódio, pois essa season finale foi claramente feita com muita pressa. Mesmo assim, ainda considero essa temporada melhor do que a anterior, com um roteiro muito cuidadoso e sensível ao tratar do ambiente violento escolar e do estupro masculino. Pena que o público brasileiro não conheça muito essa série e pena maior ainda o público norte-americano não lhe dar a devida audiência. Que venha a terceira season!
Polseres Vermelles (2ª Temporada)
4.7 12"Tua força me cativou desde o dia em que te conheci. Há pessoas que têm o poder de te fazer uma pessoa melhor, só pelo fato de termos conhecido-as". (Fala de Jordi para Sr. Benito)
Polseres Vermelles (1ª Temporada)
4.6 23"Hoje, o Jordi vai perder uma perna, mas acabou de ganhar dois amigos. E isso aqui, é metade de uma vida". (Fala de Roc no segundo episódio <3)
Sessão de Terapia (2ª Temporada)
4.2 33A segunda temporada de “Sessão de terapia” nos entregou personagens um tanto mais complexos em comparação à temporada anterior. Bianca Comparato foi um dos grandes destaques, a meu ver, como Carol. Porém, a personagem dela foi a que teve menos nuances de uma sessão para outra. O drama da doença ficou estancado e requentado naquela premissa de não aceitação. A última sessão da personagem foi bem aquém do esperado, prendendo-se ao clichê da recusa em se autoperceber sem cabelos. Já o Otávio de Claudio Cavalcanti foi a minha personagem favorita (e não é por conta da sua morte). A personagem dele cresceu bastante, e as participações de sua filha nas sessões revelaram muito de sua história. Adriana Lessa representou bem o papel da mulher workaholic, dividida, magoada, mas também segura e satisfeita com as suas escolhas. Um grande acerto de Selton Melo foi trazer novamente o casal Ana e João, olhando a relação do casal sob o ponto de vista do Dani. As sessões do casal eram as melhores da temporada anterior e o nível do texto com a inclusão do filho se manteve. Mariana Lima e André Frateschi sempre dando show em atuação. Por fim, as sessões com Dora ficaram bem mais interessantes, explorando mais os problemas de Théo, que não foram poucos nessa temporada.
The Missing (1ª Temporada)
4.1 25Mais uma minissérie preciosa vinda Europa. James Nesbitt está excepcional como esse pai destruído e marcado pela culpa. Acho que foi um acerto do roteiro conduzir a trama, principalmente, pelo o ponto de vista desta personagem. A meu ver, a série poderia ter trabalhado mais o suspense no meio da minissérie, pois há momentos que se dá muitas voltas em torna de uma única pista. Isso me cansou um pouco. "Broadchurch", por exemplo, praticamente, a cada episódio, lançava uma nova perspectiva sobre o caso, bagunçando completamente as nossas suspeitas. Porém, entendo que a premissa de "The missing" foi diferente, focando mais no drama dos pais, nos dois momentos de convivência com o desaparecimento (2006 e 2014). Sobre as tramas paralelas, considero muito ousado e corajoso por parte dos roteiristas dar atenção à história de Vincent Bourg. O tema é, no mínimo, polêmico, e carece de mais presença tanto na televisão quanto no cinema. Aliás, Titus De Voogdt soube levar muito bem sua personagem, toda aquela carga de dor, complexidade e falta de compreensão sobre a fonte ou razão daqueles desejos. Sobre o final: até agora incoformado. Gostei bastante e fez jus ao alto nível de suspense do último episódio. Por fim, o dia do desaparecimento precisava ser naquele dia do fatídico jogo Brasil X França na Copa de 2006? Desnecessário, rsrsrs.
Eu suspeitei que a cena do crime foi forjada para dar a impressão que Oliver foi assassinado, enquanto que, na verdade, foi traficado para a Rússia. Será? Prefiro ficar nesse final alternativo, já que a série deu brecha pra isso.
My Mad Fat Diary (2ª Temporada)
4.7 323Há muito tempo eu não tinha depressão pós-season finale. Que série mais linda e fofa! Ótimo elenco, roteiro e direção. Pra quem foi adolescente nos anos 90 ou nos inícios dos anos 2000, "My mad fat diary" causa um efeito bem singular, pois traz a atmosfera dessa época com uma sinceridade e sensibilidade que eu não consigo descrever. Tão bom ver essas rodas de amigos falando de música olho no olho, sem a mediação de celulares e afins aos quais estamos acostumados atualmente. As personagens são tão bem desenvolvidas que quase sempre, a meu ver, acabamos nos identificando com alguém ou com alguma situação. Em relação à trilha sonora, é unanimidade o acerto das canções e sua inclusão certeira em cada episódio. Pena que deve ter acabado por aqui. Os britânicos não costumam estender tanto suas séries como os americanos. Isso é bom, mas, no caso dessa série, em especial, desejo que esse hábito seja quebrado. Mesmo tendo um desfecho bacana, seria legal ver mais uma (ou outras, quiçá) temporadas.
Quem nunca já teve que passar por uma situação daquela de Archie e Rae, à espera de um dia da semana para enfrentar alguém na escola? E que coisa mais bonita os dois, um lado do outro, esperando esse momento chegar.
In the Flesh (2ª Temporada)
4.3 106A segunda temporada de "In the Flesh" supera bastante a sua primeira (que já é bem legal). As tramas paralelas foram muito bem desenvolvidas. O roteiro dessa temporada teve, na medida certa, romance, drama, ação, suspense e algumas doses de terror. Só acho que o lance dessa Profecia do Segundo Renascimento poderia ter sido mais elaborada. O elenco é afinado pra caramba! Essa série, tal como a impecável "Les revenants", consegue fugir da obviedade da temática zumbi, tecendo outras discussões, como, por exemplo, a rejeição ao insólito.
E pra acabar com o telespectador, sempre tem que ter um casal que teve uma história de amor interrompida pela morte e agora enfrenta os obstáculos para reavivar a relação. Em "Les revenants", temos a Adele e o Simon.
A Sete Palmos (1ª Temporada)
4.5 393 Assista AgoraAssisti ""Six Feet Under" em 2011 e revi a pouco essa primeira temporada. Como é bom revisitar essa série depois de um tempo, com um outro olhar sobre o mundo, a vida... Acompanhar a família Fisher novamente só vem confirmar uma coisa: melhor elenco, melhor roteiro, melhor direção (e por aí vai...) que a TV já produziu nas últimas décadas.
Masters of Sex (1ª Temporada)
4.4 126 Assista AgoraDas séries que vi esse ano, sem dúvidas, "Masters of sex" foi a melhor. Todo o elenco da série é fantástico, com destaque, é claro, para Michael Sheen, Lizzy Caplan e Caitilin Fitzgerald. Em cada episódio, há uma grande cena, um grande diálogo, protagonizada por personagens diferentes, em sua maioria. O roteiro da série soube destacar no tempo certo os desdobramentos da história, tanto dos protagonistas quanto dos excelentes coadjuvantes. Além disso, a narrativa foi desenvolvida de modo que conciliou muito bem a discussão do estudo do comportamento sexual, no contexto da recepção dos anos 50, ao lado dos dramas pessoais de cada personagem. A fotografia é incrível também. Só abertura que merece ser melhorada. Tem o estilo muito parecido com a do "Dexter". A complexidade de William Masters foi trabalhada em diversos aspectos e, apesar de ele ser aquele tipo de personagem central em que o enredo gira quase todo em torno dele, os roteiristas não minimizaram o espaço de outras personagens que não estavam diretamente ligadas aos conflitos do médico.
Agora, só não entendi como a Virginia estava adquirindo um diploma na área de saúde tão rapidamente se sua formação incompleta era em Música. E, por fim, acho que no ep. 8, houve uma casal de pacientes de Masters que ele decidiu incluir nos estudos e não apareceram mais. Foi uma pena, pois era um casal que poderia "apimentar" mais a história.
Downton Abbey (4ª Temporada)
4.4 159 Assista AgoraDefinitivamente, os roteiristas da série não gostam da Edith. Como sempre, a Mary com uma legião de homens atrás dela enquanto a irmã fica humilhada, apenas observando, vide os momentos finais da cena do episódio 8. Gosto muito da Edith. Ela ganhou um pouco mais de espaço nessa temporada, mas, quase sempre, sofrendo. E a Virginia Woolf que iria aparecer nessa temporada, cadê? Mesmo assim, a série voltou com tudo esse ano! Agora falta o Thomas aparecer mais um pouco. Ele está um tanto apagado.
A Anatomia de Grey (10ª Temporada)
4.4 543 Assista AgoraA série, desde o episódio 8, entrou em um ritmo muito bom. As tramas paralelas estão bem desenvolvidas, muitas personagens em destaque. Por outro lado, os casos do hospital estão meio fracos, com exceção para o caso em que a Caliie foi levada para o tribunal.
Aquela Doença com C (1ª Temporada)
4.6 149A atmosfera de "The Big C" me fez lembrar "The United States of Tara", também da Showtime. Ambas as séries saem brilhantemente da comédia para o drama e vice-versa. Laura Linney é uma fofa. Além dela, todo o elenco está muito bem. A season finale foi bem emocionante. A trilha sonora de todos os episódios é linda. O roteiro da série, no início, ficou um pouco a serviço daquele lance de a personagem doente fazer tudo o que der da telha, entretanto, aos poucos, a perspectiva vai mudando, principalmente quando os outros ao redor questionam as atitudes incomuns da protagonista. É pra se divertir e chorar pra caramba.
Família Moderna (4ª Temporada)
4.5 232 Assista AgoraAs mensagens sobre família dessa temporada foram muito fofas. O roteiro da série continua muito criativo. O elenco continua incrivelmente maravilhoso. A química entre os atores é muito forte.
Uma Família Perdida no Meio do Nada (4ª Temporada)
4.3 60 Assista AgoraLindo final de temporada. A série está mantendo bem o nível, tal qual "Modern Family".
A Anatomia de Grey (9ª Temporada)
4.4 645 Assista AgoraO que fizeram com a Bailey? Mudaram tanto a personagem que parece outra.
Les Revenants: A Volta dos Mortos (1ª Temporada)
4.5 318Que série fantástica! O roteiro alia muito bem drama, suspense e terror. Quando esse tema do retorno dos mortos é abordado, geralmente, a história tem grande predominância de um gênero. Não é o caso de "Les revenants", que fica sempre num entre-lugar. A composição da trilha sonora pelos músicos da Mogwai ficou muito boa. A música é utilizada em momentos propícios, sem exageros. Tudo na série é de uma tristeza muita intensa: a abertura, as músicas, os personagens, a história e a fotografia. O elenco é de primeira, com destaque para o garotinho que interpreta o Victor e atriz que interpreta a Julie. Ambos fizeram cenas belíssimas. Espero que a série não se enrole com as lacunas que deixou nessa temporada ao chegar na segunda. Enfim, pra quem gosta de drama, "Les revenants" é um prato cheio.
State of Play
4.2 12A polícia tem um caso; o jornalismo tem uma história. O roteiro dessa minissérie caiu em cima dessa premissa e deu bem certo.
Black Mirror (1ª Temporada)
4.4 1,3K Assista AgoraFoi bem merecida a estatueta do Emmy Internacional de Melhor Minissérie para essa produção. Uma boa crítica da relação do ser humano com as novas tecnologias e como elas afetam o modo do indivíduo se sentir e sentir o que se passa ao seu redor. Interessante é que as histórias são completamente diferentes, mas, em algum ponto, a temática da discussão pode se interligar. Eu ainda não entendi algumas coisas. Há muitas reflexões complexas, principalmente no episódio 2 (que para mim foi o melhor).
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7K"Dominique, nique, nique (...)" #medo
Digimon (1ª Temporada)
4.3 325Revendo hoje percebo o grau de depressão de alguns personagens e histórias. Um desenho infantil com uma trama super desenvolvida. E a trilha sonora é ótima também. Que saudade!
A Anatomia de Grey (9ª Temporada)
4.4 645 Assista AgoraSó o sofrimento nesse início de temporada. Se já começou assim, temo por imaginar como será o desfecho dessa temporada. Mas deu uma boa reerguida. Voltou com tudo. E a trilha sonora ótima como sempre.