Desta vez o assunto trata-se de um filme da década de 80 que inspirou milhares de pessoas e que inclusive ainda inspira mesmo após tantos anos terem se passado, “Curtindo a vida adoidado” ou “Ferris Bueller’s day off” (Título Original), é uma história na qual é divertida e até incansável de se ver, não é um gênero que ao ler sua sinopse chamará sua atenção, não é um estilo “incomum”,e muito menos complicado de se entender, trata-se somente de mostrar ao público em 102 minutos o que todo jovem gostaria de fazer mas nunca teve coragem o suficiente.
Se no filme aprendemos uma regra e que temos a obrigação de segui-la é:
“- Curtir a vida ao máximo possível, e sem seguir regra alguma.”
Ainda no filme contamos com várias referências, e uma delas claro é “The beatles”, que na época além do sucesso deu uma energia maravilhosa ao filme.....
Woody Allen facilmente pode ser considerado como um dos diretores mais criativos do cinema. Sempre de maneira simples, porem com detalhes que dizem muito, seja nas comédias ou nos filmes mais sérios, deu um jeito de falar sobre as coisas da vida com tanta genialidade que nunca precisou de grandes orçamentos e nem de um arrasa quarteirão para consagrar seu nome. É um monstro do cinema, que em roubos de banco, tiques de Fellini, revivendo Guerra e Paz ou analisando psicologicamente tipos da sociedade, disserta a cada filme sobre a vida e sobre viver. A Rosa Púrpura do Cairo, um exemplar da safra mais criativa do diretor, é uma amostra dessa capacidade....
É perigoso encontrar uma definição para Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. O filme transgride o próprio cinema e até mesmo Woody Allen, nesse que é seu filme “divisor de águas”. Isso se deve ao fato de o filme estar ali, entre as comédias e os filmes mais sérios que marcaram a carreira dele no cinema. Esse filme em especial possui toda uma estrutura inventiva e original que rompe com o cinema convencional e desenvolve de uma forma marcante e irreverente uma história de amor. O ponto de partida do filme é a necessidade de existir uma vida ligada a outra pessoa. No impressionante monólogo que abre o filme, Woody (que no filme interpreta o comediante Alvy) diz que terminou com ela, e que isso não sai de sua cabeça.
O filme todo se propõe a analisar sob diferentes aspectos essa questão da necessidade de se dividir um pouco da vida com outra pessoa. Entre idas e vindas nos contos amorosos de Alvy, conhecemos Annie Hall (Diane Keaton maravilhosa), a pessoa que deixa o mundo do comediante de pernas pro ar, literalmente. O contraste que consegue estabelecer entre o casal de quando se conheceram para o casal que pontua o clímax do filme é perfeito. Os pontos paralelos e a necessária – e muito bem utilizada – busca pelo passado de ambos para embasar os fatos de um tempo mais presente conseguem dar esse tom sem fazer que o filme se perca em apenas um lado. O mesmo interesse que fica quando eles vivem uma linda história de amor se mantém quando começam a enfrentar seus problemas.
E é onde o roteiro e o olhar agudo de Allen centram fogo....
Quer assunto mais confuso e explorado no cinema do que viagem no tempo? Pois bem, Looper, além de abordar o tema com maestria, nos mostra que é sim possível na Hollywood atual produzir uma película relatando o tópico de forma inédita e bem desenvolvida.
Na trama, Joseph Gordon-Levitt é um looper, assassino da máfia responsável por dar um fim as vítimas despachadas do futuro, já que nesta época, tornou-se praticamente impossível encobrir um assassinato devido à tecnologia aprimorada do ano.
Mas, acontece que o destino brinca com Joe (Levitt), e o que de pior pode acontecer com um looper, ocorre com ele: seu loop consegue escapar. Esta, porém, não é sua maior preocupação, este loop em questão, é ele 30 anos mais velho....
A letra da música “Singing in the Rain” até hoje inspira e causa sorrisos, com uma melodia doce, uma canção que nos enche de esperança e a maravilhosa interpretação de Gene Kelly, grande e saudoso ator, que brilhou na era de ouro do cinema. E o filme em questão, um verdadeiro anti depressivo, é um dos maiores exemplos de um cinema que evoluía na nossa frente, evolução essa sentida até hoje, e que com isso, eternizou o cinema como uma beirando a perfeição, onde o único sentido que não pode ser explorado é o olfato.
Sequências inesquecíveis embaladas com o melhor que o cinema da época poderia proporcionar, num custo de 2 milhões de dólares justificados na duração do filme repleta de cores, brilho, coreografias impressionantes e canções inesquecíveis.Cantando na Chuva é definitivamente um dos filmes mais completos que já vi. Tudo funciona na mais perfeita ordem, na mais perfeita harmonia....
Se deus realmente não existe, isso faria alguma diferença?
Quando os sinos de uma igreja tocam, é sinal de que a missa está prestes a começar. Logo no primeiro minuto de filme, sinos badalam e o Padre Tomas (Gunnar Björnstrand) reza uma missa para poucos fiéis. Já de cara, o diretor expõe algo às vezes obvio: precisa-se realmente de uma missa para conversar com Deus? Porque ir a uma missa é uma obrigação e não algo de espontânea vontade? A fé é uma salvação ou um instrumento de proteção?
Os questionamentos vão surgindo. O padre rezando a missa para poucos fiéis é algo assolador, seria o fim do que se acredita santo? Seria o fim da fé? O filme se situa numa época conturbada da história, a Guerra Fria, mais precisamente no longo ano que foi 1962, por se tratar do ano em que as armas nucleares fizeram um grande boom no mundo. Era o ano em que a guerra nuclear era iminente, era o ano que as pessoas começaram a temer por sua existência, era o ano que Deus se esqueceu do mundo...
Um ótimo suspense que fez sucesso seguindo o rastro deixado por O Exorcista.
Richard Donner havia feito alguns montes de filmes para a TV americana, e assim como muitos diretores, surgiu do nada com um filme promissor. A Profecia, filme que lhe rendeu o estrelato, fez com que surgisse na vida dele Super-man entre vários outros.
Mas não só de coisa boa viveu esse filme. Durante as filmagens, aconteceram coisas bizarras, como a morte de pessoas da produção:...
Chocante talvez seja uma boa palavra para representar o filme, a primeira vista. Recheado de inúmeras metáforas e simbolismos, assistir Anticristo é uma experiência tão graciosa quanto desconfortável que, bem ou mal, definitivamente toca o espectador nas entranhas.
Desde sua primeira exibição em Cannes, em 2009, Anticristo divide o público. Mas talvez essa seja a essência do polêmico e ousado cineasta dinamarquês Lars von Trier : ou você ama, ou você odeia. A única certeza é que será difícil de esquecer o filme. Como de praxe do diretor, o filme é divido em partes, e são elas: Prólogo, Luto, Dor (O Caos Reina), Desespero (Femicídio), Os Três Mendigos e Epílogo....
Lars Von Trier, cineasta enigmático, excêntrico e muitas vezes incompreendido tanto por seu público, quanto pelos críticos, fundou o movimento Dogma 95, que consiste em filmes mal iluminados, sem trilha sonora e com imagens tremidas e distorcidas, dando a ideia de algo independente, fora do padrão comum de Hollywood. E é exatamente isso que ele faz em Dogville. Quebra todas as barreiras do cinema usual e transforma a experiência do expectador em algo único, abrindo mão do cenário e outros recursos cinematográficos normalmente usados para aprimorar uma obra. Entretanto, Lars Von Trier, ambienta uma história passada na Grande Depressão dos anos 30 ao teatro televisionado dos anos 70, fazendo um misto entre o lúdico e a vida real, imaginário e concreto...
Abordar a temática homossexual de forma que não seja clichê se tornou um desafio muito grande, principalmente para o cinema.
Fugindo dos esteriótipos e criando um universo totalmente aconchegante aos que apreciam este tipo de obra, Lost and Delirious trata da homossexualidade do jeito que é: o amor de uma pessoa por outra pessoa, não pelo seu sexo. O preconceito, entretanto, sempre intervém de forma negativa em relacionamentos, sejam eles entre homens ou mulheres, e podemos ver isso claramente na película....
O livro “Temos que falar sobre o Kevin” é uma agoniação só. Escrito em formato de cartas, o filme desenvolve com um pé no gênero do thriller os dramas de uma mãe que se culpa por ter criado um monstrinho que matou os colegas da escola com um arco e flecha. O enredo polemico e a narrativa diferente chamam atenção pelo realismo que chega a ser assustador – ainda mais em se tratando de atentados do tipo em escolas americanas – credenciaram o livro a ser uma adaptação a ser olhada com mais carinho, pois diferente de muita coisa que é adaptada, e não desmerecendo seus méritos, esse é de longe o que mais desperta interesse para analisar os fatos da história e traze-la para o mundo real. Coube à diretora escocesa Lynne Ransay a tarefa de trazer à tela grande essa história. E ela executou tudo muito bem.....
Você é pego por uma brisa ferina. Sem maciez, imagina-se dentro de um tornado. Estas dentro de um corpo, todo o seu sistema funcional se entranhando no furação. Os raios são as sinapses cantando. Forma-se uma ilustração de uma tela e lá estão todas as estações presas nela. Você é ainda aquele humano/menino/garota. Que aprecia a paisagem, mas não a toca, não se afoga na mesma. Somos agora somos esse tornado distorcendo os invernos, verões, outonos..as passagens assombrosas e rítmicas de nossas vidas
Wes Anderson hoje é um dos cineastas mais respeitados da atualidade, com um humor sutil, com movimentos de câmeras precisos, uma fotografia impecável e um roteiro tanto quanto genial. Em seu novo longa, Wes Anderson conta uma história de amor entre dois adolescentes, ambos com problemas familiares...
Enquanto eu caminhava rumo à sala de cinema para ver Frankenweenie, eu estava com grandes expectativas quanto à nova animação de Tim Burton. Eu já esperava por mais uma das obras do diretor, mais uma obra com as mesmas características que definem o cinema de Burton, o cinema macabramente interessante de Burton. E essa pequena expectativa foi preenchida com o resultado que eu já esperava, mas o longa foi mais além...
Um dos presidentes mais amados dos Estados Unidos acabou ganhando uma biografia um tanto quanto diferente pelas mãos de Seth Grahame-Smith num livro não tão longo, e nem tão denso, mas sim divertido e interessante. Acharam que a ideia por detrás do livro era boa o suficiente para que a adaptassem para um longa. E eis que surge Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros....
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Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista AgoraDesta vez o assunto trata-se de um filme da década de 80 que inspirou milhares de pessoas e que inclusive ainda inspira mesmo após tantos anos terem se passado, “Curtindo a vida adoidado” ou “Ferris Bueller’s day off” (Título Original), é uma história na qual é divertida e até incansável de se ver, não é um gênero que ao ler sua sinopse chamará sua atenção, não é um estilo “incomum”,e muito menos complicado de se entender, trata-se somente de mostrar ao público em 102 minutos o que todo jovem gostaria de fazer mas nunca teve coragem o suficiente.
Se no filme aprendemos uma regra e que temos a obrigação de segui-la é:
“- Curtir a vida ao máximo possível, e sem seguir regra alguma.”
Ainda no filme contamos com várias referências, e uma delas claro é “The beatles”, que na época além do sucesso deu uma energia maravilhosa ao filme.....
A Rosa Púrpura do Cairo
4.1 590 Assista AgoraWoody Allen facilmente pode ser considerado como um dos diretores mais criativos do cinema. Sempre de maneira simples, porem com detalhes que dizem muito, seja nas comédias ou nos filmes mais sérios, deu um jeito de falar sobre as coisas da vida com tanta genialidade que nunca precisou de grandes orçamentos e nem de um arrasa quarteirão para consagrar seu nome. É um monstro do cinema, que em roubos de banco, tiques de Fellini, revivendo Guerra e Paz ou analisando psicologicamente tipos da sociedade, disserta a cada filme sobre a vida e sobre viver. A Rosa Púrpura do Cairo, um exemplar da safra mais criativa do diretor, é uma amostra dessa capacidade....
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista AgoraÉ perigoso encontrar uma definição para Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. O filme transgride o próprio cinema e até mesmo Woody Allen, nesse que é seu filme “divisor de águas”. Isso se deve ao fato de o filme estar ali, entre as comédias e os filmes mais sérios que marcaram a carreira dele no cinema. Esse filme em especial possui toda uma estrutura inventiva e original que rompe com o cinema convencional e desenvolve de uma forma marcante e irreverente uma história de amor. O ponto de partida do filme é a necessidade de existir uma vida ligada a outra pessoa. No impressionante monólogo que abre o filme, Woody (que no filme interpreta o comediante Alvy) diz que terminou com ela, e que isso não sai de sua cabeça.
O filme todo se propõe a analisar sob diferentes aspectos essa questão da necessidade de se dividir um pouco da vida com outra pessoa. Entre idas e vindas nos contos amorosos de Alvy, conhecemos Annie Hall (Diane Keaton maravilhosa), a pessoa que deixa o mundo do comediante de pernas pro ar, literalmente. O contraste que consegue estabelecer entre o casal de quando se conheceram para o casal que pontua o clímax do filme é perfeito. Os pontos paralelos e a necessária – e muito bem utilizada – busca pelo passado de ambos para embasar os fatos de um tempo mais presente conseguem dar esse tom sem fazer que o filme se perca em apenas um lado. O mesmo interesse que fica quando eles vivem uma linda história de amor se mantém quando começam a enfrentar seus problemas.
E é onde o roteiro e o olhar agudo de Allen centram fogo....
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KQuer assunto mais confuso e explorado no cinema do que viagem no tempo? Pois bem, Looper, além de abordar o tema com maestria, nos mostra que é sim possível na Hollywood atual produzir uma película relatando o tópico de forma inédita e bem desenvolvida.
Na trama, Joseph Gordon-Levitt é um looper, assassino da máfia responsável por dar um fim as vítimas despachadas do futuro, já que nesta época, tornou-se praticamente impossível encobrir um assassinato devido à tecnologia aprimorada do ano.
Mas, acontece que o destino brinca com Joe (Levitt), e o que de pior pode acontecer com um looper, ocorre com ele: seu loop consegue escapar. Esta, porém, não é sua maior preocupação, este loop em questão, é ele 30 anos mais velho....
Cantando na Chuva
4.4 1,1K Assista AgoraA letra da música “Singing in the Rain” até hoje inspira e causa sorrisos, com uma melodia doce, uma canção que nos enche de esperança e a maravilhosa interpretação de Gene Kelly, grande e saudoso ator, que brilhou na era de ouro do cinema. E o filme em questão, um verdadeiro anti depressivo, é um dos maiores exemplos de um cinema que evoluía na nossa frente, evolução essa sentida até hoje, e que com isso, eternizou o cinema como uma beirando a perfeição, onde o único sentido que não pode ser explorado é o olfato.
Sequências inesquecíveis embaladas com o melhor que o cinema da época poderia proporcionar, num custo de 2 milhões de dólares justificados na duração do filme repleta de cores, brilho, coreografias impressionantes e canções inesquecíveis.Cantando na Chuva é definitivamente um dos filmes mais completos que já vi. Tudo funciona na mais perfeita ordem, na mais perfeita harmonia....
Luz de Inverno
4.3 173Se deus realmente não existe, isso faria alguma diferença?
Quando os sinos de uma igreja tocam, é sinal de que a missa está prestes a começar. Logo no primeiro minuto de filme, sinos badalam e o Padre Tomas (Gunnar Björnstrand) reza uma missa para poucos fiéis. Já de cara, o diretor expõe algo às vezes obvio: precisa-se realmente de uma missa para conversar com Deus? Porque ir a uma missa é uma obrigação e não algo de espontânea vontade? A fé é uma salvação ou um instrumento de proteção?
Os questionamentos vão surgindo. O padre rezando a missa para poucos fiéis é algo assolador, seria o fim do que se acredita santo? Seria o fim da fé? O filme se situa numa época conturbada da história, a Guerra Fria, mais precisamente no longo ano que foi 1962, por se tratar do ano em que as armas nucleares fizeram um grande boom no mundo. Era o ano em que a guerra nuclear era iminente, era o ano que as pessoas começaram a temer por sua existência, era o ano que Deus se esqueceu do mundo...
A Profecia
3.9 596 Assista AgoraUm ótimo suspense que fez sucesso seguindo o rastro deixado por O Exorcista.
Richard Donner havia feito alguns montes de filmes para a TV americana, e assim como muitos diretores, surgiu do nada com um filme promissor. A Profecia, filme que lhe rendeu o estrelato, fez com que surgisse na vida dele Super-man entre vários outros.
Mas não só de coisa boa viveu esse filme. Durante as filmagens, aconteceram coisas bizarras, como a morte de pessoas da produção:...
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraO Caos Reina
Chocante talvez seja uma boa palavra para representar o filme, a primeira vista. Recheado de inúmeras metáforas e simbolismos, assistir Anticristo é uma experiência tão graciosa quanto desconfortável que, bem ou mal, definitivamente toca o espectador nas entranhas.
Desde sua primeira exibição em Cannes, em 2009, Anticristo divide o público. Mas talvez essa seja a essência do polêmico e ousado cineasta dinamarquês Lars von Trier : ou você ama, ou você odeia. A única certeza é que será difícil de esquecer o filme. Como de praxe do diretor, o filme é divido em partes, e são elas: Prólogo, Luto, Dor (O Caos Reina), Desespero (Femicídio), Os Três Mendigos e Epílogo....
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraLars Von Trier, cineasta enigmático, excêntrico e muitas vezes incompreendido tanto por seu público, quanto pelos críticos, fundou o movimento Dogma 95, que consiste em filmes mal iluminados, sem trilha sonora e com imagens tremidas e distorcidas, dando a ideia de algo independente, fora do padrão comum de Hollywood. E é exatamente isso que ele faz em Dogville. Quebra todas as barreiras do cinema usual e transforma a experiência do expectador em algo único, abrindo mão do cenário e outros recursos cinematográficos normalmente usados para aprimorar uma obra. Entretanto, Lars Von Trier, ambienta uma história passada na Grande Depressão dos anos 30 ao teatro televisionado dos anos 70, fazendo um misto entre o lúdico e a vida real, imaginário e concreto...
Assunto de Meninas
3.7 640Abordar a temática homossexual de forma que não seja clichê se tornou um desafio muito grande, principalmente para o cinema.
Fugindo dos esteriótipos e criando um universo totalmente aconchegante aos que apreciam este tipo de obra, Lost and Delirious trata da homossexualidade do jeito que é: o amor de uma pessoa por outra pessoa, não pelo seu sexo. O preconceito, entretanto, sempre intervém de forma negativa em relacionamentos, sejam eles entre homens ou mulheres, e podemos ver isso claramente na película....
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraO livro “Temos que falar sobre o Kevin” é uma agoniação só. Escrito em formato de cartas, o filme desenvolve com um pé no gênero do thriller os dramas de uma mãe que se culpa por ter criado um monstrinho que matou os colegas da escola com um arco e flecha. O enredo polemico e a narrativa diferente chamam atenção pelo realismo que chega a ser assustador – ainda mais em se tratando de atentados do tipo em escolas americanas – credenciaram o livro a ser uma adaptação a ser olhada com mais carinho, pois diferente de muita coisa que é adaptada, e não desmerecendo seus méritos, esse é de longe o que mais desperta interesse para analisar os fatos da história e traze-la para o mundo real. Coube à diretora escocesa Lynne Ransay a tarefa de trazer à tela grande essa história. E ela executou tudo muito bem.....
The Go-Getter
3.6 60Você é pego por uma brisa ferina. Sem maciez, imagina-se dentro de um tornado. Estas dentro de um corpo, todo o seu sistema funcional se entranhando no furação. Os raios são as sinapses cantando. Forma-se uma ilustração de uma tela e lá estão todas as estações presas nela. Você é ainda aquele humano/menino/garota. Que aprecia a paisagem, mas não a toca, não se afoga na mesma. Somos agora somos esse tornado distorcendo os invernos, verões, outonos..as passagens assombrosas e rítmicas de nossas vidas
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraWes Anderson hoje é um dos cineastas mais respeitados da atualidade, com um humor sutil, com movimentos de câmeras precisos, uma fotografia impecável e um roteiro tanto quanto genial. Em seu novo longa, Wes Anderson conta uma história de amor entre dois adolescentes, ambos com problemas familiares...
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraEnquanto eu caminhava rumo à sala de cinema para ver Frankenweenie, eu estava com grandes expectativas quanto à nova animação de Tim Burton. Eu já esperava por mais uma das obras do diretor, mais uma obra com as mesmas características que definem o cinema de Burton, o cinema macabramente interessante de Burton. E essa pequena expectativa foi preenchida com o resultado que eu já esperava, mas o longa foi mais além...
Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros
3.0 2,2K Assista AgoraUm dos presidentes mais amados dos Estados Unidos acabou ganhando uma biografia um tanto quanto diferente pelas mãos de Seth Grahame-Smith num livro não tão longo, e nem tão denso, mas sim divertido e interessante. Acharam que a ideia por detrás do livro era boa o suficiente para que a adaptassem para um longa. E eis que surge Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros....