O X foi o que mais me deixou decepcionado, já que nem parece que foi dirigido pelos mesmo diretores de "A Invasora", que é um dos melhores filmes de terror dos últimos anos. No mais, a grande maioria dos curtas é bem ruim e poucos acabam se destacando (o brasileiro foi o melhor na minha opinião).
Os únicos segmentos que se salvam são o do Halloween e o do ano novo, e olhe lá. Os diretores parecem mais interessados em criar um espetáculo visual do que boas histórias, e isso explica a total falta de qualidade dos roteiros, que, em quase todos os segmentos, não fazem o menor sentido (em especial o que aborda a mulher que vai parir uma cobra).
O começo é bastante cansativo mas o filme vai ganhando ritmo a medida em que a história vai se revelando. É interessante que o roteiro não revele de cara se realmente há uma força sobrenatural responsável pela tragédia que ocorreu com a família, ou se tudo aquilo é fruto de um trauma psicológico dos irmãos. Ambas as possibilidades são plausíveis, o que ajuda a criar o clima de suspense exigido pelo filme. Além disso, há cenas assustadoras e ótimos sustos, além de um final ousado para os padrões de um filme de terror americano que sempre tendem a
(talvez isso explique a média tão baixa aqui no filmow). Um dos melhores filmes de terror recente e que, espero, não vire mais uma franquia sem necessidade.
Apesar do ritmo lento, o diretor constrói um clima de tensão que te deixa apreensivo do começo ao fim. Desde o início ficamos com a mesma sensação do protagonista de que alguma coisa está errada, e embarcamos com ele em toda a sua psicose. Poderia ter uns minutinhos a menos, mas, ainda assim, é um dos melhores suspenses de 2016.
Vi em um sábado à noite e demorei a pegar no sono depois que assisti, pois fiquei com a história martelando na cabeça, me colocando no lugar do protagonista. Diferente da maioria dos filmes sobre vingança, este aqui tenta trazer algumas discussões interessantes para quem o assiste. Estava torcendo, claro, para que Ilya tivesse um final ruim devido a todas as maldades que fez durante boa parte do filme, mas, no segundo ato da história,
não consegui torcer para o Chris. Assim como Ilya, Chris estava fazendo vítimas inocentes e que não mereciam passar por aquilo. Por isso, achei a cena final interessantíssima ao focar no rosto desesperado dele, pois, ao menos para mim, passou a ideia de que ele não queria fazer nada com a mãe e a filha e ao matar acidentalmente a garota, se sentiu tão culpado quando Ilya.
. É um filme desconfortante, pesado e violento. Se tiver nervos de aço, assista.
Custei a acreditar que essa história fosse real, de tão absurda. Um bom filme, mas não consigo acreditar que essa mulher é tão inocente assim nesse rolo todo.
Filme clichê e esquecível, mas que funciona graças a sempre maravilhosa Viola Davis. Ela carrega o filme nas costas e a personagem, mesmo passando por situações absurdas e improváveis (impressionante como ela sem um pingo de experiência consegue encontrar pistas que nem a polícia consegue) faz manter o interesse até o final. Jennifer Lopez também está bem no filme, sendo esta uma de suas melhores atuações (que são poucas, convenhamos).
Adoro a Kristen Wiig, porém é o quarto filme seguido que assisto com ela e ela interpreta uma mulher problemática. Acho que já passou da hora dela começar a investir em papéis mais variados, pois a impressão que tenho é que ela está constantemente interpretando a mesma personagem. Além disso, o ritmo do filme não me pegou. Achei a história tediosa e não muito diferente dos muitos filmes sobre adolescente problemáticos descobrindo a sexualidade. Mas vale pelas excelentes atuações da Bel Powley e do Alexander Skarsgård.
Poderia ter desenvolvido melhor alguns personagens, assim como poderia ser mais curto. Porém, mesmo com esses problemas, "Condado Macabro" consegue divertir, homenagear grandes clássicos do horror (sendo "O Massacre da Serra Elétrica" o mais notável), e manter a sua brasilidade. Não traz nada de novo a quem está acostumado a ver filmes do gênero, mas merece a conferida. Espero que "Condado" seja o primeiro de mais filmes dos diretores.
Sempre tive pena da Aileen, embora, obviamente, não concorde com os crimes cometidos por ela. O documentário consegue deixar claro o quanto ela foi uma pessoa sem sorte durante toda sua vida, principalmente no que diz respeito ao ramo sentimental, passando pelo pai pedófilo, a namorada que a traiu e depôs contra ela no julgamento e sua mãe adotiva e advogado que apenas queriam lucrar com a imagem dela. Outro fato que me chamou atenção é o quanto a Charlize Theron soube captar bem a Aileen no filme "Monster". Depois de assistir a esse documentário, tive mais certeza de que a atuação da Charlize foi uma das mais merecedores do Oscar de melhor atriz.
Pela sinopse, achei que o ponto principal do filme fosse o romance, porém essa questão não dura tanto tempo em cena (embora seja uma parte importante da história). Na verdade, Brooklyn é um filme sobre seguir em frente, viver uma nova realidade e não se deixar apegar ao passado. A atuação da Saoirse é ótima e merece sim uma indicação ao Oscar do ano que vem, mas o filme em si, embora não seja ruim, não merece esse bafafá todo que tem recebido.
É um filme que merece ser lembrado apenas pelas atuações. Alicia Vikander consegue, de modo muito sensível, passar toda a angústia e sofrimento da personagem, e o Eddie também dispensa comentários. Em dado ponto do filme, você realmente consegue enxergar uma mulher e não um ator interpretando uma. É pena que o filme fique abaixo dos seus intérpretes, apelando muitas vezes para cenas excessivamente dramáticas para gerar mais empatia para a personagem principal (como se a situação em que ela se encontra já não fosse o suficiente).Do mesmo modo que um dos pontos chaves do filme, a cirurgia de readequação sexual, é tratada super rápida e sem a devida profundidade que merecia. (
É um filme bem sessão da tarde, redondinho, sem nenhum tipo de inovação ou algo que o torne memorável. Porém, não é ruim. A princípio, a Jennifer Lawrence causa um certo desconforto em cena por ser jovem demais para o papel. Porém, ela está ótima e o estranhamento inicial logo acaba, fazendo com que você entre na história da personagem e, mesmo não gostando do filme, torça para que tudo dê certo e ela consiga realizar o seu sonho. O Oscar da Jennifer veio rápido demais, é verdade, mas é inegável que ela é uma excelente atriz e uma das melhores de sua geração. É ela quem carrega o filme nas costas, já que o resto do elenco encontra-se perdido ou no piloto automático (o que é a Virgínia Madsen nesse filme?). No mais, Joy traz uma mensagem bonita, porém já vista inúmeras outras vezes em outras produções (nunca desista dos seus sonhos, mesmo com todas as adversidades da vida), mas vale uma conferida pela atriz. 3/5
Para quem conhece a obra com profundidade, Macbeth deve ser considerado um filme esplendoroso. Mas, para aqueles que não conhecem muito bem ou não tem nenhum conhecimento sobre a história (eu me enquadro na primeira categoria), Macbeth é um filme belíssimo visualmente falando, porém faltou uma conexão emocional, algo que me prendesse ao que é passado na tela. Tive dificuldade em acompanhar os diálogos, o que por vezes tornou a experiência maçante (me pergunto se terão coragem de dublar o filme em português). Está longe de ser ruim, é um bom filme, porém esperava mais. Destaque para a sensacional atuação do Michael Fassbender, que sempre supreende em todo personagem que interpreta.
Uma ótima surpresa! O modo escolhido pelo Guilherme Fontes para contar o filme consegue captar bem toda a megalomania do Chatô, além de conseguir homenagear e criticar essa figura tão importante na história do nosso país. E não fosse a Leandra Leal, que gravou o filme ainda adolescente, não daria para saber que o filme demorou tanto tempo para ficar pronto. Vale muito a pena conferir.
Apesar de ser um filme curto, em alguns momentos me pareceu mais longo do que realmente é. O fiapo de história não sustenta 90 minutos de filme, ficando cansativo em alguns momentos. Porém, há cenas divertidas e engraçadas e não só é interessante o fato de ter sido gravado por meio de Iphones, como também é louvável o fato do filme ser estrelado por duas travestis reais e não atores masculinos caracterizados. Esperava bem mais, porém merece sim uma conferida.
Esperava um final melhor, mas é um ótimo suspense. Excelente atuação da atriz que interpreta a Montse. Ela soube passar bem toda a loucura que habitava dentro da personagem ao mesmo tempo em que conseguiu fazer com que o expectador criasse uma certa empatia pela personagem devido a todo sofrimento passado por ela (eu pelo menos fiquei com dó em alguns momentos rs).
É assustador no sentido de que o personagem principal é o tipo de pessoa que pode estar entre nós, no nosso ciclo de amizades. É alguém calculista, frio e impiedoso, mas que mostra uma face amiga e leal. Excelente atuação do protagonista e um suspense dos bons, daqueles que faz grudar na poltrona até o fim. E a cena em que
Realmente achei que nenhum filme em 2015 poderia ser pior do que "A Centopéia Humana - Parte 3", mas aí assisti esse filme e mudei de opinião. Apesar de ter levado quatro dias para terminar de ver "A Centopéia", não consegui terminar de ver esse daqui. Parei com 30 minutos de duração e ainda faltava mais de uma hora para o fim(achei que tinha se passado umas quatro horas no mínimo). É muita vergonha alheia ver um elenco de atores tão bons metido em algo tão pavorosamente ruim. Deveriam ter queimado o material gravado e poupado a produção desse vexame, e nós de termos que assistir a essa porcaria.
Assim, do nada, Jessica Biel descobre que a Shoshanna de Girls é sua irmã e vai até a casa dela dizer isso. Pronto, começa assim um dos dramas mais mocorongos que vi em 2015. Fiquei impressionado com a total falta de competência da diretora/escritora em contar uma história. Tudo é extremamente tedioso e desinteressante, além de contar com cenas absurdas e que não passam um pingo de credibilidade (como a ridícula sequência do armário e a cena final). O que dizer também dos diálogos super profundos? - Sua irmã é uma puta? - Não fale assim dela! - E do que você quer que eu a chame? - Profissional do sexo. Então tá, né? Isso sem contar com as péssimas atuações de todo o elenco, incluindo a própria Shoshanna, que é totalmente inadequada pro papel, e vai saber porque tiveram a ideia de chamá-la para ser uma prostituta que apanha do namorado cafetão. Lamento apenas pela Jessica Biel, que é linda e não atua tão mal assim, mas que sempre está metida em produções bem duvidosas como esta. Ainda bem que ela é muito bem casada.
Acho bem curioso ver a Cate Blanchett em um filme como esse. Na verdade, todo o elenco é bem incomum para uma produção de suspense/terror. Destaque, também, quem diria, para o Keanu Reeves, ótimo no papel do marido violento.
Não sei se merece todas essas estrelas, mas a atuação da Meryl Streep é tão maravilhosa, só pra variar um pouquinho, que acaba elevando o nível da história. É o tipo de filme que vale a pena, mesmo que você não goste, só pela presença de dona Meryl. É impressionante como ela consegue nos fazer ter compaixão por alguém que, na vida real, seria digna de desprezo por conta das atitudes tomadas ao longo da vida. A cena em que ela discursa sobre o quanto a mãe é mais criticada que o pai quando comete um erro com os filhos, e a sequência final, é de comover até o mais gelado dos corações.
O ABC da Morte 2
2.9 117 Assista AgoraO X foi o que mais me deixou decepcionado, já que nem parece que foi dirigido pelos mesmo diretores de "A Invasora", que é um dos melhores filmes de terror dos últimos anos. No mais, a grande maioria dos curtas é bem ruim e poucos acabam se destacando (o brasileiro foi o melhor na minha opinião).
Feriados
2.6 240Os únicos segmentos que se salvam são o do Halloween e o do ano novo, e olhe lá. Os diretores parecem mais interessados em criar um espetáculo visual do que boas histórias, e isso explica a total falta de qualidade dos roteiros, que, em quase todos os segmentos, não fazem o menor sentido (em especial o que aborda a mulher que vai parir uma cobra).
I Smile Back
3.2 14Ótima e surpreende atuação da Sarah Silverman. Uma pena que o filme não esteja no mesmo nível.
O Espelho
2.9 933 Assista AgoraO começo é bastante cansativo mas o filme vai ganhando ritmo a medida em que a história vai se revelando. É interessante que o roteiro não revele de cara se realmente há uma força sobrenatural responsável pela tragédia que ocorreu com a família, ou se tudo aquilo é fruto de um trauma psicológico dos irmãos. Ambas as possibilidades são plausíveis, o que ajuda a criar o clima de suspense exigido pelo filme. Além disso, há cenas assustadoras e ótimos sustos, além de um final ousado para os padrões de um filme de terror americano que sempre tendem a
priorizar por um final feliz
O Convite
3.3 1,1KApesar do ritmo lento, o diretor constrói um clima de tensão que te deixa apreensivo do começo ao fim. Desde o início ficamos com a mesma sensação do protagonista de que alguma coisa está errada, e embarcamos com ele em toda a sua psicose. Poderia ter uns minutinhos a menos, mas, ainda assim, é um dos melhores suspenses de 2016.
Landmine Goes Click
3.0 58 Assista AgoraVi em um sábado à noite e demorei a pegar no sono depois que assisti, pois fiquei com a história martelando na cabeça, me colocando no lugar do protagonista. Diferente da maioria dos filmes sobre vingança, este aqui tenta trazer algumas discussões interessantes para quem o assiste. Estava torcendo, claro, para que Ilya tivesse um final ruim devido a todas as maldades que fez durante boa parte do filme, mas, no segundo ato da história,
não consegui torcer para o Chris. Assim como Ilya, Chris estava fazendo vítimas inocentes e que não mereciam passar por aquilo. Por isso, achei a cena final interessantíssima ao focar no rosto desesperado dele, pois, ao menos para mim, passou a ideia de que ele não queria fazer nada com a mãe e a filha e ao matar acidentalmente a garota, se sentiu tão culpado quando Ilya.
. É um filme desconfortante, pesado e violento. Se tiver nervos de aço, assista.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KComeça muito bem mas vai se perdendo no decorrer da história. Mesmo não sendo ruim, fica aquela sensação de que poderia ter sido muito melhor.
Glória Diva Suprema
3.2 15 Assista AgoraCustei a acreditar que essa história fosse real, de tão absurda. Um bom filme, mas não consigo acreditar que essa mulher é tão inocente assim nesse rolo todo.
Lila & Eve: Unidas pela Vingança
3.3 152 Assista AgoraFilme clichê e esquecível, mas que funciona graças a sempre maravilhosa Viola Davis. Ela carrega o filme nas costas e a personagem, mesmo passando por situações absurdas e improváveis (impressionante como ela sem um pingo de experiência consegue encontrar pistas que nem a polícia consegue) faz manter o interesse até o final. Jennifer Lopez também está bem no filme, sendo esta uma de suas melhores atuações (que são poucas, convenhamos).
O Diário de uma Adolescente
3.6 151 Assista AgoraAdoro a Kristen Wiig, porém é o quarto filme seguido que assisto com ela e ela interpreta uma mulher problemática. Acho que já passou da hora dela começar a investir em papéis mais variados, pois a impressão que tenho é que ela está constantemente interpretando a mesma personagem. Além disso, o ritmo do filme não me pegou. Achei a história tediosa e não muito diferente dos muitos filmes sobre adolescente problemáticos descobrindo a sexualidade. Mas vale pelas excelentes atuações da Bel Powley e do Alexander Skarsgård.
Condado Macabro
2.4 147 Assista AgoraPoderia ter desenvolvido melhor alguns personagens, assim como poderia ser mais curto. Porém, mesmo com esses problemas, "Condado Macabro" consegue divertir, homenagear grandes clássicos do horror (sendo "O Massacre da Serra Elétrica" o mais notável), e manter a sua brasilidade. Não traz nada de novo a quem está acostumado a ver filmes do gênero, mas merece a conferida. Espero que "Condado" seja o primeiro de mais filmes dos diretores.
Aileen Wuornos: The Selling of a Serial Killer
3.7 23Sempre tive pena da Aileen, embora, obviamente, não concorde com os crimes cometidos por ela. O documentário consegue deixar claro o quanto ela foi uma pessoa sem sorte durante toda sua vida, principalmente no que diz respeito ao ramo sentimental, passando pelo pai pedófilo, a namorada que a traiu e depôs contra ela no julgamento e sua mãe adotiva e advogado que apenas queriam lucrar com a imagem dela. Outro fato que me chamou atenção é o quanto a Charlize Theron soube captar bem a Aileen no filme "Monster". Depois de assistir a esse documentário, tive mais certeza de que a atuação da Charlize foi uma das mais merecedores do Oscar de melhor atriz.
Brooklin
3.8 1,1KPela sinopse, achei que o ponto principal do filme fosse o romance, porém essa questão não dura tanto tempo em cena (embora seja uma parte importante da história). Na verdade, Brooklyn é um filme sobre seguir em frente, viver uma nova realidade e não se deixar apegar ao passado. A atuação da Saoirse é ótima e merece sim uma indicação ao Oscar do ano que vem, mas o filme em si, embora não seja ruim, não merece esse bafafá todo que tem recebido.
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraÉ um filme que merece ser lembrado apenas pelas atuações. Alicia Vikander consegue, de modo muito sensível, passar toda a angústia e sofrimento da personagem, e o Eddie também dispensa comentários. Em dado ponto do filme, você realmente consegue enxergar uma mulher e não um ator interpretando uma. É pena que o filme fique abaixo dos seus intérpretes, apelando muitas vezes para cenas excessivamente dramáticas para gerar mais empatia para a personagem principal (como se a situação em que ela se encontra já não fosse o suficiente).Do mesmo modo que um dos pontos chaves do filme, a cirurgia de readequação sexual, é tratada super rápida e sem a devida profundidade que merecia. (
basicamente ocorre a mudança de sexo e na cena seguinte a personagem já está bem e aproveitando a sua nova vida
Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778 Assista AgoraÉ um filme bem sessão da tarde, redondinho, sem nenhum tipo de inovação ou algo que o torne memorável. Porém, não é ruim. A princípio, a Jennifer Lawrence causa um certo desconforto em cena por ser jovem demais para o papel. Porém, ela está ótima e o estranhamento inicial logo acaba, fazendo com que você entre na história da personagem e, mesmo não gostando do filme, torça para que tudo dê certo e ela consiga realizar o seu sonho. O Oscar da Jennifer veio rápido demais, é verdade, mas é inegável que ela é uma excelente atriz e uma das melhores de sua geração. É ela quem carrega o filme nas costas, já que o resto do elenco encontra-se perdido ou no piloto automático (o que é a Virgínia Madsen nesse filme?). No mais, Joy traz uma mensagem bonita, porém já vista inúmeras outras vezes em outras produções (nunca desista dos seus sonhos, mesmo com todas as adversidades da vida), mas vale uma conferida pela atriz. 3/5
Macbeth: Ambição e Guerra
3.5 383 Assista AgoraPara quem conhece a obra com profundidade, Macbeth deve ser considerado um filme esplendoroso. Mas, para aqueles que não conhecem muito bem ou não tem nenhum conhecimento sobre a história (eu me enquadro na primeira categoria), Macbeth é um filme belíssimo visualmente falando, porém faltou uma conexão emocional, algo que me prendesse ao que é passado na tela. Tive dificuldade em acompanhar os diálogos, o que por vezes tornou a experiência maçante (me pergunto se terão coragem de dublar o filme em português). Está longe de ser ruim, é um bom filme, porém esperava mais. Destaque para a sensacional atuação do Michael Fassbender, que sempre supreende em todo personagem que interpreta.
Chatô - O Rei do Brasil
2.8 182 Assista AgoraUma ótima surpresa! O modo escolhido pelo Guilherme Fontes para contar o filme consegue captar bem toda a megalomania do Chatô, além de conseguir homenagear e criticar essa figura tão importante na história do nosso país. E não fosse a Leandra Leal, que gravou o filme ainda adolescente, não daria para saber que o filme demorou tanto tempo para ficar pronto. Vale muito a pena conferir.
Tangerina
4.0 278 Assista AgoraApesar de ser um filme curto, em alguns momentos me pareceu mais longo do que realmente é. O fiapo de história não sustenta 90 minutos de filme, ficando cansativo em alguns momentos. Porém, há cenas divertidas e engraçadas e não só é interessante o fato de ter sido gravado por meio de Iphones, como também é louvável o fato do filme ser estrelado por duas travestis reais e não atores masculinos caracterizados. Esperava bem mais, porém merece sim uma conferida.
Ninho de Musaranho
3.7 333Esperava um final melhor, mas é um ótimo suspense. Excelente atuação da atriz que interpreta a Montse. Ela soube passar bem toda a loucura que habitava dentro da personagem ao mesmo tempo em que conseguiu fazer com que o expectador criasse uma certa empatia pela personagem devido a todo sofrimento passado por ela (eu pelo menos fiquei com dó em alguns momentos rs).
Enquanto Você Dorme
3.6 372É assustador no sentido de que o personagem principal é o tipo de pessoa que pode estar entre nós, no nosso ciclo de amizades. É alguém calculista, frio e impiedoso, mas que mostra uma face amiga e leal. Excelente atuação do protagonista e um suspense dos bons, daqueles que faz grudar na poltrona até o fim. E a cena em que
ele tenta escapar do quarto da mulher
Amor por Acidente
2.0 92 Assista AgoraRealmente achei que nenhum filme em 2015 poderia ser pior do que "A Centopéia Humana - Parte 3", mas aí assisti esse filme e mudei de opinião. Apesar de ter levado quatro dias para terminar de ver "A Centopéia", não consegui terminar de ver esse daqui. Parei com 30 minutos de duração e ainda faltava mais de uma hora para o fim(achei que tinha se passado umas quatro horas no mínimo). É muita vergonha alheia ver um elenco de atores tão bons metido em algo tão pavorosamente ruim. Deveriam ter queimado o material gravado e poupado a produção desse vexame, e nós de termos que assistir a essa porcaria.
Coração Sangrento
2.3 39 Assista AgoraAssim, do nada, Jessica Biel descobre que a Shoshanna de Girls é sua irmã e vai até a casa dela dizer isso. Pronto, começa assim um dos dramas mais mocorongos que vi em 2015. Fiquei impressionado com a total falta de competência da diretora/escritora em contar uma história. Tudo é extremamente tedioso e desinteressante, além de contar com cenas absurdas e que não passam um pingo de credibilidade (como a ridícula sequência do armário e a cena final). O que dizer também dos diálogos super profundos?
- Sua irmã é uma puta?
- Não fale assim dela!
- E do que você quer que eu a chame?
- Profissional do sexo.
Então tá, né?
Isso sem contar com as péssimas atuações de todo o elenco, incluindo a própria Shoshanna, que é totalmente inadequada pro papel, e vai saber porque tiveram a ideia de chamá-la para ser uma prostituta que apanha do namorado cafetão. Lamento apenas pela Jessica Biel, que é linda e não atua tão mal assim, mas que sempre está metida em produções bem duvidosas como esta. Ainda bem que ela é muito bem casada.
O Dom da Premonição
3.3 231 Assista AgoraAcho bem curioso ver a Cate Blanchett em um filme como esse. Na verdade, todo o elenco é bem incomum para uma produção de suspense/terror. Destaque, também, quem diria, para o Keanu Reeves, ótimo no papel do marido violento.
Ricki and the Flash: De Volta Para Casa
3.2 295 Assista AgoraNão sei se merece todas essas estrelas, mas a atuação da Meryl Streep é tão maravilhosa, só pra variar um pouquinho, que acaba elevando o nível da história. É o tipo de filme que vale a pena, mesmo que você não goste, só pela presença de dona Meryl. É impressionante como ela consegue nos fazer ter compaixão por alguém que, na vida real, seria digna de desprezo por conta das atitudes tomadas ao longo da vida. A cena em que ela discursa sobre o quanto a mãe é mais criticada que o pai quando comete um erro com os filhos, e a sequência final, é de comover até o mais gelado dos corações.