Se Toy Story, outro filme que cresceu comigo, lança um novo capítulo e entrega uma história que dialoga com quem sou hoje, Laços pega o caminho inverso. O filme da turminha atinge de forma muito direta meu “eu criança”, que aprendeu a ler com a Turma da Mônica e cresceu devorando centenas (talvez milhares) de gibis, indo direto no Parque da Mônica e alugando toda semana os mesmos VHS das animações das décadas de 80 e 90.
Li a graphic novel dos irmãos Cafaggi assim que foi lançada, há uns 5 ou 6 anos, e lembro de ter pensado que ela daria um ótimo filme. Tá aí. Deu. Laços, no cinema, traz a história dos Cafaggi, mas com o clima dos quadrinhos tradicionais, unindo o melhor de dois mundos.
O bairro do Limoeiro está lindo, e não precisamos entender em que momento do espaço/tempo ele está situado. A direção de arte nos transporta direto para dentro dos gibis de uma forma muito única.
E que elenco maravilhoso! Os quatro protagonistas nasceram para interpretar a Mônica, o Cebolinha, o Cascão e a Magali. Já filmem logo as continuações antes que essas crianças cresçam.
Laços é um filme infantil, sem nenhuma vergonha de assumir que é para crianças. Mas se você cresceu com a Turma da Mônica (ou Turma do Cebolinha?), ele também é para a criança que ainda está aí dentro.
Sempre achei uma bobeira enorme aplaudir filme no cinema, mas dessa vez fiquei com vontade de levantar e aplaudir de pé (porém me segurei pra não pagar o mico).
Infiltrado na Klan não é só um ótimo filme (provavelmente o melhor que assisto em anos). É, além de tudo, uma produção necessária nesse mundo de hoje que elege Trumps e Bolsonaros, aceitando as asneiras que eles falam e tolerando o que deveria ser intolerável.
Apesar de se passar nos anos 70, a história dele nunca foi tão atual.
PS. Recomendo também o livro, escrito pelo próprio Ron Stallworth.
Vi uma petição pro George Lucas remover Os Últimos Jedi do cânone. Esse povo tá louco. Primeiro porque George Lucas não manda mais no negócio. E depois porque Os Últimos Jedi é exatamente o filme que Star Wars precisava. Muito mais que O Despertar da Força.
O argumento dessa trilogia me incomoda. Tipo, a galera da Resistência se matou por três filmes pra derrubar o Império, finalmente conseguiram, a paz reinou no universo... e aí vem os novos filmes e jogam os heróis de novo pro mesmo status quo lá de Uma Nova Esperança. Substituíram o Império por uma tal de Primeira Ordem e de resto tudo continua igual. A galera do bem era tão incompetente que depois de tanto trabalho perdeu o poder pro primeiro que chegou?
E aí temos O Despertar da Força forçando (desculpa o trocadilho) situações e emoções pra emular tudo que tinha dado certo em Uma Nova Esperança. Pareceu legal assim que saí do cinema mas nem era tão legal assim.
Já Os Últimos Jedi consegue ser o sucessor de O Império Contra-Ataca sem querer ser O Império Contra-Ataca. Estão lá os momentos de aventura, de ação, as reviravoltas, a divisão dos personagens e até conflitos internos que trazem um pouco de cinza pra uma saga sempre dividida por luz e sombra.
E quando ele apela pra nostalgia são em pequenos momentos.
Tivemos a morte do Han no filme anterior, uma bonita despedida do Luke neste e infelizmente a Leia acabou indo antes do planejado.
Mas se tem uma coisa que esses filmes recentes acertaram são nos novos personagens. Rey, Finn e Poe funcionam incrivelmente bem como o trio protagonista e Kylo Ren pode não ser icônico como o Darth Vader (e nem dá pra ser), mas é um baita vilão.
Quando eu era moleque ia empolgado na locadora pegar os VHS da trilogia original pra assistir. E só Os Último Jedi conseguiu me devolver a mesma empolgação que eu tinha com Star Wars na infância.
Ao contrário da versão live action de Mogli, que é incrível por si só, este novo filme de A Bela e a Fera só funciona pela memória afetiva que temos com o desenho.
Eu podia falar dos problemas de roteiro e de uma porção de problemas que esse filme tem... mas preciso comentar sobre Dev Patel na categoria coadjuvante no Oscar: uma das indicações mais cara de pau que já vi.
Mogli é nostálgico, é fofo, é divertido, com ótimos efeitos, tem ator iniciante segurando o filme sozinho, tem músicas pra gente cantar junto e, principalmente, tem a magia dos clássicos da Disney. Assistam aí que olha, vale a pena viu.
Um dos piores filmes da Pixar (ficando na frente, talvez, só de Carros 2). Saudades de quando o estúdio lançava um ótimo filme atrás do outro. Na história recente da Pixar (pós-Toy Story 3), só Divertida Mente faz jus a todos os grandes filmes que o estúdio já lançou.
Melhor coisa de O Despertar da Força são os novos personagens. Rey é a melhor protagonista que Star Wars já teve (desculpa aí Luke e Anakin), Finn é um ótimo alívio cômico e tem uma química enorme com sua parceira de cena, BB-8 é o novo objeto de desejo de todo mundo e Kylo Ren é interessantíssimo como vilão.
Mas a mania do J.J. Abrams de fazer mistério demais e revelar de menos faz o filme perder um pouco de força (desculpa o trocadilho). Tanto que a melhor parte da produção é o primeiro terço dela. Aquele início é aventura pura e é isso que Star Wars tem que ser.
O Despertar da Força não é o melhor Star Wars (O Império Contra Ataca continua ocupando esse posto) nem o melhor filme de 2015 (Mad Max leva essa), mas é um grande filme. É difícil não se arrepiar nos letreiros iniciais, não se apaixonar pelo BB-8 ou não vibrar em vários momentos.
Quando a trilogia original foi lançada eu não era nascido. Só tive a oportunidade de conferir na telona os fraquinhos episódios I, II e III. Por isso, é bom poder ir ao cinema e finalmente sentir a empolgação que as gerações anteriores já sentiram um dia com Star Wars. E que venham os próximos.
"Se em Beasts of No Nation, a Netflix mirava nas premiações e na aprovação da crítica, The Ridiculous 6 é claramente um tiro para o lado oposto. A produção foi feita para divertir e conquistar o grande público, e isso fica evidente já pelo nome que encabeça o projeto: Adam Sandler."
Que delícia ver o Shyamalan voltando a boa forma. A Visita não chega a se equiparar aos grandes filmes do diretor (O Sexto Sentido, Corpo Fechado, Sinais e A Vila), mas também faz bonito. Todas as marcas do Shyamalan estão ali - personagens bem desenvolvidos, sugestão do suspense e o plot twist, que aparece de forma natural e sem forçar a barra. E é legal ver um dos mestres recentes do suspense imprimindo sua marca no found footage. Shyamalan não traz nada de novo pra estética, mas entende que o uso dela já está saturado em filmes do gênero e torna a linguagem como parte do humor involuntário do filme (com a ajuda das ótimas atuações da Olivia DeJonge e principalmente do Ed Oxenbould).
A Visita não é só o melhor do Shyamalan em muitos anos, mas também o melhor found footage em bastante tempo. Torcia muito para o diretor, que já foi um dos meus favoritos, voltar a fazer bons filmes, e este não poderia ter me deixado mais satisfeito.
Confesso que, pela divulgação, eu não dava muita coisa pelo filme. Parecia mais um modismo de contar história de origem. Mas apesar do roteiro seguir a clássica jornada do herói, as soluções visuais criativas e a direção afiada tornam Peter Pan uma das maiores surpresas desse ano.
Ao contrário de outras produções que resolvem contar origens desnecessárias, esta cria uma história interessante e com potencial de virar franquia, já que fica claro que ainda existe mais história a ser contada (e história boa!) antes de chegarmos no ponto em que o Peter conhece a Wendy.
Ótimo filme, mas não fica entre os melhores da Marvel (que, pra mim, continuam sendo Guardiões da Galáxia e Capitão América 2).
O que Vingadores 2 tem de muito bom: consegue equilibrar o tempo de tela entre toda a equipe e desenvolver bem todos os heróis. Coisa que a FOX nunca conseguiu fazer com os filmes dos X-Men, por exemplo.
As cenas de ação dos Vingadores 2 também são ótimas. Desde a sequência inicial até o clímax. Tudo numa escala ainda maior que o primeiro, como deveria ser.
Sem contar o humor, que já é marca registrada da Marvel, e aqui segue muito bem colocado.
O grande problema de Vingadores 2: o vilão. O antagonista deveria ser tão importante quanto os protagonistas. Demolidor é ótimo (a série da Netflix, não o filme com o Ben Affleck, por favor) porque soube desenvolver o Rei do Crime tão bem quanto o próprio Demolidor. Já o Ultron, apesar de estar no título do filme, é o grande calcanhar de aquiles dele. As motivações do vilão são repentinas e até infantis. É difícil criar qualquer tipo de relação com os planos dele. Uma pena, pois a fase 2 da Marvel já tinha criado uma maturidade, tanto no cinema quanto na TV, para não ter vilões com um desenvolvimento tão fraco.
Mas ver os maiores heróis da Marvel lutando juntos e salvando o dia continua um programão. E que venha a Guerra Civil no ano que vem.
Como transposição da animação para o live action, este novo filme é ótimo. As atuações são boas e os cenários e figurinos são lindos. Mas me questiono se existia mesmo a necessidade de recontar a história da Cinderela nos cinemas em pleno 2015.
Numa época de princesas fortes e independentes como as de Frozen, parece deslocado no tempo um filme em que a protagonista é tão dependente de figuras masculinas para ter alguma estabilidade na vida. Cinderela só é feliz quando é protegida pelo pai ou pelo príncipe. Sem um homem ao lado, ela é facilmente humilhada pela madrasta e pelas irmãs.
Tanto em narrativa quanto em mensagem, esta nova versão de Cinderela parece ainda presa em 1950, ano em que a animação foi lançada.
Muito interessante a escolha de retratar o Deus do Velho Testamento como uma criança mimada. Porém, a figura dele faz a de Moisés perder força. Afinal, como eu posso acreditar que Moisés é um grande líder se ele discorda dos caprichos de Deus e ainda assim os aceita passivamente?
Ramsés, que como faraó acreditava ser um representante de Deus na Terra, não tem outra opção além de assistir seu Egito sendo tomado pelas pragas. Assim, com seu protagonista e antagonista enfraquecidos pela "providência divina", o filme também perde força. É difícil se envolver ou torcer para qualquer um dos lados.
O problema aqui não é a dubiedade de intenções - inclusive, acho isso ótimo - mas sim a ausência de algum poder de decisão dos personagens principais.
Além disso, é uma pena ver Sigourney Weaver e Aaron Paul tão mal aproveitados quando seus personagens poderiam render muito mais.
Filme super gostoso de se assistir. Não é muito pretensioso, e nem deveria ser mesmo. O carisma dos personagens e os bons diálogos sustentam a história e deixam a gente com aquele sorriso bobo quando termina.
Guardiões da Galáxia é um dos melhores filmes da Marvel até agora. Ou o melhor. E olha que Capitão América 2 já tinha deixado o nível lá em cima.
Personagens incríveis - que mesmo desconhecidos, já se tornaram importantes em pouco tempo de tela - ótima trilha sonora, cenas de ação e comédia na medida certa tornaram este um dos grandes filmes do ano. Já quero mais dos Guardiões da Galáxia.
Não iriam colocar um ator qualquer para ser o vilão e deixar o Ewan McGregor como coadjuvante de luxo, por isso desde o início do filme desconfiei que o Camerlengo ea o verdadeiro vilão.
Mas no geral, achei Anjos e Demônios bem melhor que O Código DaVinci.
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraBons depoimentos. Tema interessante. Mas a parte dramatizada é vergonhosa de tão ruim e joga o filme pra baixo.
Turma da Mônica: Laços
3.6 605 Assista AgoraSe Toy Story, outro filme que cresceu comigo, lança um novo capítulo e entrega uma história que dialoga com quem sou hoje, Laços pega o caminho inverso. O filme da turminha atinge de forma muito direta meu “eu criança”, que aprendeu a ler com a Turma da Mônica e cresceu devorando centenas (talvez milhares) de gibis, indo direto no Parque da Mônica e alugando toda semana os mesmos VHS das animações das décadas de 80 e 90.
Li a graphic novel dos irmãos Cafaggi assim que foi lançada, há uns 5 ou 6 anos, e lembro de ter pensado que ela daria um ótimo filme. Tá aí. Deu. Laços, no cinema, traz a história dos Cafaggi, mas com o clima dos quadrinhos tradicionais, unindo o melhor de dois mundos.
O bairro do Limoeiro está lindo, e não precisamos entender em que momento do espaço/tempo ele está situado. A direção de arte nos transporta direto para dentro dos gibis de uma forma muito única.
E que elenco maravilhoso! Os quatro protagonistas nasceram para interpretar a Mônica, o Cebolinha, o Cascão e a Magali. Já filmem logo as continuações antes que essas crianças cresçam.
Laços é um filme infantil, sem nenhuma vergonha de assumir que é para crianças. Mas se você cresceu com a Turma da Mônica (ou Turma do Cebolinha?), ele também é para a criança que ainda está aí dentro.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KTodas as palmas pro documentário. Nenhuma pro Brasil.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraSempre achei uma bobeira enorme aplaudir filme no cinema, mas dessa vez fiquei com vontade de levantar e aplaudir de pé (porém me segurei pra não pagar o mico).
Infiltrado na Klan não é só um ótimo filme (provavelmente o melhor que assisto em anos). É, além de tudo, uma produção necessária nesse mundo de hoje que elege Trumps e Bolsonaros, aceitando as asneiras que eles falam e tolerando o que deveria ser intolerável.
Apesar de se passar nos anos 70, a história dele nunca foi tão atual.
PS. Recomendo também o livro, escrito pelo próprio Ron Stallworth.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraVi uma petição pro George Lucas remover Os Últimos Jedi do cânone. Esse povo tá louco. Primeiro porque George Lucas não manda mais no negócio. E depois porque Os Últimos Jedi é exatamente o filme que Star Wars precisava. Muito mais que O Despertar da Força.
O argumento dessa trilogia me incomoda. Tipo, a galera da Resistência se matou por três filmes pra derrubar o Império, finalmente conseguiram, a paz reinou no universo... e aí vem os novos filmes e jogam os heróis de novo pro mesmo status quo lá de Uma Nova Esperança. Substituíram o Império por uma tal de Primeira Ordem e de resto tudo continua igual. A galera do bem era tão incompetente que depois de tanto trabalho perdeu o poder pro primeiro que chegou?
E aí temos O Despertar da Força forçando (desculpa o trocadilho) situações e emoções pra emular tudo que tinha dado certo em Uma Nova Esperança. Pareceu legal assim que saí do cinema mas nem era tão legal assim.
Já Os Últimos Jedi consegue ser o sucessor de O Império Contra-Ataca sem querer ser O Império Contra-Ataca. Estão lá os momentos de aventura, de ação, as reviravoltas, a divisão dos personagens e até conflitos internos que trazem um pouco de cinza pra uma saga sempre dividida por luz e sombra.
E quando ele apela pra nostalgia são em pequenos momentos.
Quer coisa mais linda que o Yoda aparecendo pra falar com o Luke na versão de boneco?
Tivemos a morte do Han no filme anterior, uma bonita despedida do Luke neste e infelizmente a Leia acabou indo antes do planejado.
Quando eu era moleque ia empolgado na locadora pegar os VHS da trilogia original pra assistir. E só Os Último Jedi conseguiu me devolver a mesma empolgação que eu tinha com Star Wars na infância.
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraAo contrário da versão live action de Mogli, que é incrível por si só, este novo filme de A Bela e a Fera só funciona pela memória afetiva que temos com o desenho.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraEu podia falar dos problemas de roteiro e de uma porção de problemas que esse filme tem... mas preciso comentar sobre Dev Patel na categoria coadjuvante no Oscar: uma das indicações mais cara de pau que já vi.
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraGosto do livro, mas tirando a atuação da Emily Blunt, pouca coisa realmente se salva no filme.
Mogli: O Menino Lobo
3.8 1,0K Assista AgoraMogli é nostálgico, é fofo, é divertido, com ótimos efeitos, tem ator iniciante segurando o filme sozinho, tem músicas pra gente cantar junto e, principalmente, tem a magia dos clássicos da Disney. Assistam aí que olha, vale a pena viu.
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraUm dos piores filmes da Pixar (ficando na frente, talvez, só de Carros 2). Saudades de quando o estúdio lançava um ótimo filme atrás do outro. Na história recente da Pixar (pós-Toy Story 3), só Divertida Mente faz jus a todos os grandes filmes que o estúdio já lançou.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraMelhor coisa de O Despertar da Força são os novos personagens. Rey é a melhor protagonista que Star Wars já teve (desculpa aí Luke e Anakin), Finn é um ótimo alívio cômico e tem uma química enorme com sua parceira de cena, BB-8 é o novo objeto de desejo de todo mundo e Kylo Ren é interessantíssimo como vilão.
Mas a mania do J.J. Abrams de fazer mistério demais e revelar de menos faz o filme perder um pouco de força (desculpa o trocadilho). Tanto que a melhor parte da produção é o primeiro terço dela. Aquele início é aventura pura e é isso que Star Wars tem que ser.
O Despertar da Força não é o melhor Star Wars (O Império Contra Ataca continua ocupando esse posto) nem o melhor filme de 2015 (Mad Max leva essa), mas é um grande filme. É difícil não se arrepiar nos letreiros iniciais, não se apaixonar pelo BB-8 ou não vibrar em vários momentos.
Quando a trilogia original foi lançada eu não era nascido. Só tive a oportunidade de conferir na telona os fraquinhos episódios I, II e III. Por isso, é bom poder ir ao cinema e finalmente sentir a empolgação que as gerações anteriores já sentiram um dia com Star Wars. E que venham os próximos.
Os Seis Ridículos
2.5 458 Assista Agora"Se em Beasts of No Nation, a Netflix mirava nas premiações e na aprovação da crítica, The Ridiculous 6 é claramente um tiro para o lado oposto. A produção foi feita para divertir e conquistar o grande público, e isso fica evidente já pelo nome que encabeça o projeto: Adam Sandler."
Crítica completa em: www.seriemaniacos.tv/off-topic-the-ridiculous-6/
A Visita
3.3 1,6K Assista AgoraQue delícia ver o Shyamalan voltando a boa forma. A Visita não chega a se equiparar aos grandes filmes do diretor (O Sexto Sentido, Corpo Fechado, Sinais e A Vila), mas também faz bonito. Todas as marcas do Shyamalan estão ali - personagens bem desenvolvidos, sugestão do suspense e o plot twist, que aparece de forma natural e sem forçar a barra. E é legal ver um dos mestres recentes do suspense imprimindo sua marca no found footage. Shyamalan não traz nada de novo pra estética, mas entende que o uso dela já está saturado em filmes do gênero e torna a linguagem como parte do humor involuntário do filme (com a ajuda das ótimas atuações da Olivia DeJonge e principalmente do Ed Oxenbould).
A Visita não é só o melhor do Shyamalan em muitos anos, mas também o melhor found footage em bastante tempo. Torcia muito para o diretor, que já foi um dos meus favoritos, voltar a fazer bons filmes, e este não poderia ter me deixado mais satisfeito.
Peter Pan
3.2 559 Assista AgoraConfesso que, pela divulgação, eu não dava muita coisa pelo filme. Parecia mais um modismo de contar história de origem. Mas apesar do roteiro seguir a clássica jornada do herói, as soluções visuais criativas e a direção afiada tornam Peter Pan uma das maiores surpresas desse ano.
Ao contrário de outras produções que resolvem contar origens desnecessárias, esta cria uma história interessante e com potencial de virar franquia, já que fica claro que ainda existe mais história a ser contada (e história boa!) antes de chegarmos no ponto em que o Peter conhece a Wendy.
Minions
3.3 995 Assista AgoraUm dos poucos casos em que o spinoff consegue superar o filme original.
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraÓtimo filme, mas não fica entre os melhores da Marvel (que, pra mim, continuam sendo Guardiões da Galáxia e Capitão América 2).
O que Vingadores 2 tem de muito bom: consegue equilibrar o tempo de tela entre toda a equipe e desenvolver bem todos os heróis. Coisa que a FOX nunca conseguiu fazer com os filmes dos X-Men, por exemplo.
As cenas de ação dos Vingadores 2 também são ótimas. Desde a sequência inicial até o clímax. Tudo numa escala ainda maior que o primeiro, como deveria ser.
Sem contar o humor, que já é marca registrada da Marvel, e aqui segue muito bem colocado.
O grande problema de Vingadores 2: o vilão. O antagonista deveria ser tão importante quanto os protagonistas. Demolidor é ótimo (a série da Netflix, não o filme com o Ben Affleck, por favor) porque soube desenvolver o Rei do Crime tão bem quanto o próprio Demolidor. Já o Ultron, apesar de estar no título do filme, é o grande calcanhar de aquiles dele. As motivações do vilão são repentinas e até infantis. É difícil criar qualquer tipo de relação com os planos dele. Uma pena, pois a fase 2 da Marvel já tinha criado uma maturidade, tanto no cinema quanto na TV, para não ter vilões com um desenvolvimento tão fraco.
Mas ver os maiores heróis da Marvel lutando juntos e salvando o dia continua um programão. E que venha a Guerra Civil no ano que vem.
Cinderela
3.4 1,4K Assista AgoraComo transposição da animação para o live action, este novo filme é ótimo. As atuações são boas e os cenários e figurinos são lindos. Mas me questiono se existia mesmo a necessidade de recontar a história da Cinderela nos cinemas em pleno 2015.
Numa época de princesas fortes e independentes como as de Frozen, parece deslocado no tempo um filme em que a protagonista é tão dependente de figuras masculinas para ter alguma estabilidade na vida. Cinderela só é feliz quando é protegida pelo pai ou pelo príncipe. Sem um homem ao lado, ela é facilmente humilhada pela madrasta e pelas irmãs.
Tanto em narrativa quanto em mensagem, esta nova versão de Cinderela parece ainda presa em 1950, ano em que a animação foi lançada.
Êxodo: Deuses e Reis
3.1 1,2K Assista AgoraMuito interessante a escolha de retratar o Deus do Velho Testamento como uma criança mimada. Porém, a figura dele faz a de Moisés perder força. Afinal, como eu posso acreditar que Moisés é um grande líder se ele discorda dos caprichos de Deus e ainda assim os aceita passivamente?
Ramsés, que como faraó acreditava ser um representante de Deus na Terra, não tem outra opção além de assistir seu Egito sendo tomado pelas pragas. Assim, com seu protagonista e antagonista enfraquecidos pela "providência divina", o filme também perde força. É difícil se envolver ou torcer para qualquer um dos lados.
O problema aqui não é a dubiedade de intenções - inclusive, acho isso ótimo - mas sim a ausência de algum poder de decisão dos personagens principais.
Além disso, é uma pena ver Sigourney Weaver e Aaron Paul tão mal aproveitados quando seus personagens poderiam render muito mais.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraDesnecessariamente megalomaníaco. O tempo todo Peter Jackson tenta colocar um senso de importância e urgência onde não tem.
A trilogia O Hobbit representa pro Senhor dos Anéis o mesmo que a (não tão) nova trilogia de Star Wars representa pra antiga.
Será Que?
3.5 913 Assista AgoraFilme super gostoso de se assistir. Não é muito pretensioso, e nem deveria ser mesmo. O carisma dos personagens e os bons diálogos sustentam a história e deixam a gente com aquele sorriso bobo quando termina.
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista AgoraGuardiões da Galáxia é um dos melhores filmes da Marvel até agora. Ou o melhor. E olha que Capitão América 2 já tinha deixado o nível lá em cima.
Personagens incríveis - que mesmo desconhecidos, já se tornaram importantes em pouco tempo de tela - ótima trilha sonora, cenas de ação e comédia na medida certa tornaram este um dos grandes filmes do ano. Já quero mais dos Guardiões da Galáxia.
Anjos e Demônios
3.5 1,6K Assista AgoraNão li o livro, mas achei que algumas coisas ficaram óbvias demais já pela escalação do elenco.
Não iriam colocar um ator qualquer para ser o vilão e deixar o Ewan McGregor como coadjuvante de luxo, por isso desde o início do filme desconfiei que o Camerlengo ea o verdadeiro vilão.
Mas no geral, achei Anjos e Demônios bem melhor que O Código DaVinci.
Machete Mata
3.1 749Exageradamente divertido.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraO filme do ano.