Últimas opiniões enviadas
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Martírio
59
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Paulina é, definitivamente, uma experiência cinematográfica única – e, provavelmente, uma das grandes obras desta década.
O filme suscita um debate que consegue ir muito além do que costumamos ver e ler sobre machismo: ele suscita um debate sobre as raízes da violência, sobre a pobreza, sobre a desigualdade. E, neste contexto, a protagonista (após passar por uma situação traumática) entra em um conflito ético interno angustiante que se mantém até as últimas cenas. Paulina é, portanto, extremamente difícil de digerir porque se propõe a levantar muitos questionamentos, a fazer muitas perguntas – mas sem, em momento algum, respondê-las.
Foi a primeira vez que vi um público tão pasmo após o término de um filme. As pessoas simplesmente não sabiam como reagir – elas não conseguiam nem mesmo se levantar e sair da sala do cinema.
Últimos recados
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박리나 (Alinne)
Oi crush tudo bem? HAHAHA
Tu mora no Rio mesmo ou nem? Que raro achar alguém com compatibilidade alta na cidade. Sou do RS mas moro aqui
Enfim... vamos trocar figurinha? Geralmente eu gosto de conhecer a pessoa antes, sabe...saber tudo que temos em comum e um pouco da vida dela
A galera aqui geralmente é mt plástica. Eu já sou membro antiga, tenho amizades de muitos anos que saíram daqui e vieram aqui pra fora, gosto sempre de estar aberta a isso. Quem sabe um amor cinéfilo né nom haha
Enfim, eu tô me formando em Jornalismo e Língua inglesa esse ano, moro aqui no Rio (capital), faço 24 primaveras de idade na próxima terça e sou uma pessoa que ama conversar, bem tranquila. Meu gosto que é pauleeeera haha
Mas eu vou do socão à delicadeza francesa então, temos muito pano pra manga.
Boa semana pra ti <3 -
박리나 (Alinne)
OLÁ
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Ell
meu momolado cinéfilo
O documentário, além de suscitar o debate sobre impunidade e privilégios brancos, fala muito sobre a construção do discurso de ódio e do sentimento anti-asiático. Ele explica os processos que levaram ao ódio contra japoneses/amarelos naquela época e que, inclusive, motivaram um homem branco a matar um sino-estadunidense. O filme é muito pesado e triste, mas tem uma força porque mostra como os asiático-estadunidenses sentiram a necessidade de se desvincilhar do mito da minoria modelo e protestar por justiça. Dentro desse contexto de resistência, ainda que implicitamente, o documentário nos mostra também um belíssimo exemplo de solidariedade anti-racista.