Que filme! Original, intrigante e instigante. O tempo todo perpassa a mensagem de como as convenções sociais, morais e religiosas nos moldam e nos tolhem a liberdade e a criatividade. Indiscutível a estatueta para Emma.
Maravilhoso. Que desempenho(s), que roteiro. Se tiver esperando um policial, desista. O filme trata das relações , em especial, do interior de um casamento.
Uma pancada. O ideal de felicidade pressupondo a dizimação do outro. E (des)humano, porque parece que ainda não aprendemos e continuamos a ver sinais de superioridade e supremacia entre povos, pessoas, nações.
Para mim, um filme de contrastes. De um lado, a invisibilidade dos trabalhadores e a descartabilidade de produtos e, por que não, também, desses mesmos trabalhadores invisíveis que já não servem mais. De outro, a música, o cinema, a arte interpelando esses lugares na sociedade capitalista. O implacável e tedioso cotidiano dos proletários em Helsinki e das notícias no rádio; o lirismo de uma canção italiana ou o arrebatamento de um tango. Os movimentos secos e mecânicos das personagens, tal qual os zumbis na tela do cinema, a arte dentro da arte, uma metalinguagem. A acanhada ingenuidade das emoções versus a magnitude violenta dos eventos mundiais e de uma sociedade que nos minimiza, nos descarta, nos achata. No enredo, um papel se perde e adia o encontro do casal de protagonistas. É também sobre os obstáculos dos invisíveis.
Um dos melhores da sétima arte. Espetacular. Direção, atuação brilhante, como sempre, de Robert de Niro. Leonardo di Caprio e Lily Gladstone dão um show também. Mais uma história apagada, mais um registro do vil papel dos brancos no “processo civilizatório” ocidental.
Espetacular. “ O que acontece quando o mundo te abandona? (…) A resposta está na montanha. Tem que voltar no passado, sabendo que o passado é o que mais muda.” Mesmo sabendo que ele, o passado, é o que mais muda, é importante não esquecer. E vem essa terceira versão dessa história que não conseguimos esquecer. Simbólico.
Bom filme. Fotografia, trilha sonora e atuação muito boas. Mas não me trouxe nada de novo. Nem consegui assistir de uma vez. Talvez uma reflexão sobre a inveja.
Momentos de muita tensão, suspense, violência. Diálogos muito bons. Mas assim como a brutalidade traça um caminho, surgem umas questões existenciais diante do absurdo. Desejei que fosse comparar-se a um Tarantino, mas não. Daí a nota 4. Mas confesso que fui “fraca” em muitas cenas.
Tão atual quase 20 anos depois. Parece que nós humanos não sabemos produzir nada diferente em violência e ódio. Em outras áreas avançamos. Mas nestas, as guerras mas s diversas, empávamos nossa humanidade, e tristemente nos arrastamos cometendo os mesmos terríveis atos.
É um recorte. Se aplica a qualquer situação de guerra. Qualquer. Não importa quem contra quem. Por isso triste. Por isso um ótimo filme para a gente não esquecer da nossa desumanidade.
Excelente atuação de Victor Polster. Filme duro de assistir. Me lembrei do brasileiro “Paloma”, sobre uma travesti, e tanto preconceito e discriminação. Que dificuldade pensar fora do binarismo.
Uma obra de arte. A qualquer momento, sem as “distrações” convenientes, vamos nos deparar em cheio com Melancolia. E como vamos lidar com isso é o que Lars nos convida a refletir. Câmera lenta ao som de outra obra prima.
A Festa de Despedida
3.9 28 Assista AgoraUma pitada de irreverência e humor num tema delicado e polêmica: viver (apesar de) ou morrer com dignidade. Tratado com seriedade é possível discutir.
Pobres Criaturas
4.1 1,2K Assista AgoraQue filme! Original, intrigante e instigante. O tempo todo perpassa a mensagem de como as convenções sociais, morais e religiosas nos moldam e nos tolhem a liberdade e a criatividade. Indiscutível a estatueta para Emma.
Anatomia de uma Queda
4.0 809 Assista AgoraMaravilhoso. Que desempenho(s), que roteiro. Se tiver esperando um policial, desista. O filme trata das relações , em especial, do interior de um casamento.
Zona de Interesse
3.6 594 Assista AgoraUma pancada. O ideal de felicidade pressupondo a dizimação do outro. E (des)humano, porque parece que ainda não aprendemos e continuamos a ver sinais de superioridade e supremacia entre povos, pessoas, nações.
Folhas de Outono
3.8 100Para mim, um filme de contrastes. De um lado, a invisibilidade dos trabalhadores e a descartabilidade de produtos e, por que não, também, desses mesmos trabalhadores invisíveis que já não servem mais. De outro, a música, o cinema, a arte interpelando esses lugares na sociedade capitalista. O implacável e tedioso cotidiano dos proletários em Helsinki e das notícias no rádio; o lirismo de uma canção italiana ou o arrebatamento de um tango. Os movimentos secos e mecânicos das personagens, tal qual os zumbis na tela do cinema, a arte dentro da arte, uma metalinguagem. A acanhada ingenuidade das emoções versus a magnitude violenta dos eventos mundiais e de uma sociedade que nos minimiza, nos descarta, nos achata. No enredo, um papel se perde e adia o encontro do casal de protagonistas. É também sobre os obstáculos dos invisíveis.
Som da Liberdade
3.8 482 Assista AgoraA história é muito triste, perturba saber que é uma em milhões, e está bem contada. Mas o filme em si, achei fraco. As atuações principalmente.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 614 Assista AgoraUm dos melhores da sétima arte. Espetacular. Direção, atuação brilhante, como sempre, de Robert de Niro. Leonardo di Caprio e Lily Gladstone dão um show também. Mais uma história apagada, mais um registro do vil papel dos brancos no “processo civilizatório” ocidental.
Maestro
3.1 260Não é sobre ele, é sobre ela. E, dessa perspectiva, é até interessante.
A Sociedade da Neve
4.2 720 Assista AgoraEspetacular. “ O que acontece quando o mundo te abandona? (…) A resposta está na montanha. Tem que voltar no passado, sabendo que o passado é o que mais muda.” Mesmo sabendo que ele, o passado, é o que mais muda, é importante não esquecer. E vem essa terceira versão dessa história que não conseguimos esquecer. Simbólico.
Saltburn
3.5 857Bom filme. Fotografia, trilha sonora e atuação muito boas. Mas não me trouxe nada de novo. Nem consegui assistir de uma vez. Talvez uma reflexão sobre a inveja.
Beau Tem Medo
3.2 411 Assista AgoraUm pesadelo sensacional, que parece não acabar nunca. Poderia ter 1 hora menos. Mesmo assim, não desgrudei da tela.
Amor Esquecido
4.0 74 Assista AgoraRoteiro, fotografia, atuações, filme lindo, desaponta no fim, poderia ter terminado de outro modo.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraMomentos de muita tensão, suspense, violência. Diálogos muito bons. Mas assim como a brutalidade traça um caminho, surgem umas questões existenciais diante do absurdo. Desejei que fosse comparar-se a um Tarantino, mas não. Daí a nota 4. Mas confesso que fui “fraca” em muitas cenas.
Hotel Ruanda
4.1 629 Assista AgoraTão atual quase 20 anos depois. Parece que nós humanos não sabemos produzir nada diferente em violência e ódio. Em outras áreas avançamos. Mas nestas, as guerras mas s diversas, empávamos nossa humanidade, e tristemente nos arrastamos cometendo os mesmos terríveis atos.
Contra o Tempo
3.8 2,0K Assista AgoraSensacional, ficção científica de alta qualidade. Suspense e tensão, fiquei grudada.
Farha
3.6 10 Assista AgoraÉ um recorte. Se aplica a qualquer situação de guerra. Qualquer. Não importa quem contra quem. Por isso triste. Por isso um ótimo filme para a gente não esquecer da nossa desumanidade.
Girl
3.8 161 Assista AgoraExcelente atuação de Victor Polster. Filme duro de assistir. Me lembrei do brasileiro “Paloma”, sobre uma travesti, e tanto preconceito e discriminação. Que dificuldade pensar fora do binarismo.
Os Fabelmans
4.0 389A arte para nos salvar. O desejo x o modelo burguês (medíocre). Filme impactante.
Oppenheimer
4.0 1,1KRoteiro impecável, atuações maravilhosas. Não pisquei durante as 3 horas. Produção incrível.
Viver
4.4 166 Assista AgoraFinitude tratada com delicadeza e muita sensibilidade. Belo filme.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraUma obra de arte. A qualquer momento, sem as “distrações” convenientes, vamos nos deparar em cheio com Melancolia. E como vamos lidar com isso é o que Lars nos convida a refletir. Câmera lenta ao som de outra obra prima.
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4.2 513 Assista AgoraMeudeusdoceu, que filme lindo. Pura arte. Sensibilidade, sutileza, delicadeza. Sem palavras pra descrever tanta beleza.
1984
3.7 545 Assista AgoraO livro é melhor mas não deixa de ser um filmaço, com uma atuação esplêndida de John Hurt como Winston.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraO Tom Holland (Lucas) arrasa. O drama é comovente, as cenas são muito bem-feitas. Mas nem o Ewan nem a Naomi me convenceram. Valeu assistir.