MINHAS PRIMEIRAS IMPRESSÕES sobre Anéis do Poder (2022)
[Pode conter SPOILERS dos Episódios 01 e 02]
O prólogo foi tão perfeito que seu único defeito foi "não ser mais longo". A ambientação e visual estão magníficos, evocando toda a majestade da Segunda Era da Terra-Média. O texto e diálogos parecem ter sido escritos pelo próprio Tolkien, até pela estrutura linguística de sentenças mais curtas e simples (em inglês, claro). As cenas introdutórias de cada arco foram instigantes e precisas.
Vários recursos técnicos (como a "distorção do comprimento do campo de visão", visto por Arondir), estéticos (como os gazebos élficos e criaturas) e argumentativos ("resumão" de Galadriel no prólogo) homenageiam e fazem referência à primeira adaptação da obra nos cinemas, de Peter Jackson, mostrando respeito com o que já fora criado. No entanto, a série parece veio para criar (e adaptar) muita coisa, e quer ter um estilo próprio.
Não tem como criticar Morfydd Clark, que, até agora, personificou uma Galadriel perfeita, claramente inspirada na de Cate Blanchett. Ainda que o roteiro decida não mostrar (e apenas mencionar e reforçar), a motivação, determinação, sofrimento e orgulho estampados e exprimidos pelo seu rosto, e contida nas feições e contrações de cada cena com carga emocional, trazem uma Galadriel jovem e guerreira (mais fiel à descrição de Tolkiem impossível), bastante carismática e com atuação digna de um protagonismo "que carrega".
Outros se destacam pelo roteiro e por suas competências. Nori é uma 4 em 1, uma amálgama de Frodo, Sam, Merry e Pippin, e, com isso, já ganha nossa simpatia. Arondir e par estão bem eficientes. A química entre os anões é sensacional (e Disa rouba a cena). Elrond, Celebrimbor e Gil-Galad que ainda merecem mais tempo de tela ou de desenvolvimento, já que, apesar de bastante competentes, não emanam muito carisma. Halbrand e o Estranho ainda estão apagados.
O roteiro peca em algumas situações (me incomodou a conveniência dos acontecimentos em mar aberto), mas convence na maior parte do tempo, com intercalação precisa entre os arcos, para dar fôlego e não deixar a peteca cair. Os "mistérios" criados são bem intrigantes e segura o telespectador, enquanto a ameaça que espreita é bem trabalhada nos três arcos.
E o que falar daquela cena de "ascensão" a Valinor? QUE MARAVILHA! A chegada em Khazad-Dûm e os anões? PERFEIÇÃO! A luta contra o troll das neves? Ah, um show de Galadriel!
A série é simplesmente puro suco de Tolkien, adaptando (sim, é uma ADAPTAÇÃO!) com respeito, não, REVERÊNCIA, às obras e primazia técnica. Tem tudo para se tornar mais uma obra-prima, mas com identidade própria, e é uma sensação indescritível poder revisitar ou visitar a Terra-Média após longas décadas (não considero muito a trilogia Hobbit), de maneira deslumbrante e bem feita. Se há algum "fã" que tenha achado a série ruim (não digo não gostar disso ou daquilo, ou até mesmo criticar, mas dizer que é ruim mesmo), não há como duvidar da profundidade deste status. Porque não há como ser fã de Tolkien e não querer ver mais do que foi mostrado nestes dois episódios.
E, para terminar: O CHORO É LIVRE, SEUS MIMIZENTOS!
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 785 Assista AgoraMINHAS PRIMEIRAS IMPRESSÕES sobre Anéis do Poder (2022)
[Pode conter SPOILERS dos Episódios 01 e 02]
O prólogo foi tão perfeito que seu único defeito foi "não ser mais longo". A ambientação e visual estão magníficos, evocando toda a majestade da Segunda Era da Terra-Média. O texto e diálogos parecem ter sido escritos pelo próprio Tolkien, até pela estrutura linguística de sentenças mais curtas e simples (em inglês, claro). As cenas introdutórias de cada arco foram instigantes e precisas.
Vários recursos técnicos (como a "distorção do comprimento do campo de visão", visto por Arondir), estéticos (como os gazebos élficos e criaturas) e argumentativos ("resumão" de Galadriel no prólogo) homenageiam e fazem referência à primeira adaptação da obra nos cinemas, de Peter Jackson, mostrando respeito com o que já fora criado. No entanto, a série parece veio para criar (e adaptar) muita coisa, e quer ter um estilo próprio.
Não tem como criticar Morfydd Clark, que, até agora, personificou uma Galadriel perfeita, claramente inspirada na de Cate Blanchett. Ainda que o roteiro decida não mostrar (e apenas mencionar e reforçar), a motivação, determinação, sofrimento e orgulho estampados e exprimidos pelo seu rosto, e contida nas feições e contrações de cada cena com carga emocional, trazem uma Galadriel jovem e guerreira (mais fiel à descrição de Tolkiem impossível), bastante carismática e com atuação digna de um protagonismo "que carrega".
Outros se destacam pelo roteiro e por suas competências. Nori é uma 4 em 1, uma amálgama de Frodo, Sam, Merry e Pippin, e, com isso, já ganha nossa simpatia. Arondir e par estão bem eficientes. A química entre os anões é sensacional (e Disa rouba a cena). Elrond, Celebrimbor e Gil-Galad que ainda merecem mais tempo de tela ou de desenvolvimento, já que, apesar de bastante competentes, não emanam muito carisma. Halbrand e o Estranho ainda estão apagados.
O roteiro peca em algumas situações (me incomodou a conveniência dos acontecimentos em mar aberto), mas convence na maior parte do tempo, com intercalação precisa entre os arcos, para dar fôlego e não deixar a peteca cair. Os "mistérios" criados são bem intrigantes e segura o telespectador, enquanto a ameaça que espreita é bem trabalhada nos três arcos.
E o que falar daquela cena de "ascensão" a Valinor? QUE MARAVILHA! A chegada em Khazad-Dûm e os anões? PERFEIÇÃO! A luta contra o troll das neves? Ah, um show de Galadriel!
A série é simplesmente puro suco de Tolkien, adaptando (sim, é uma ADAPTAÇÃO!) com respeito, não, REVERÊNCIA, às obras e primazia técnica. Tem tudo para se tornar mais uma obra-prima, mas com identidade própria, e é uma sensação indescritível poder revisitar ou visitar a Terra-Média após longas décadas (não considero muito a trilogia Hobbit), de maneira deslumbrante e bem feita. Se há algum "fã" que tenha achado a série ruim (não digo não gostar disso ou daquilo, ou até mesmo criticar, mas dizer que é ruim mesmo), não há como duvidar da profundidade deste status. Porque não há como ser fã de Tolkien e não querer ver mais do que foi mostrado nestes dois episódios.
E, para terminar: O CHORO É LIVRE, SEUS MIMIZENTOS!
#aneisdopoder #RingsOfPower
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