Late Night with the Devil é um terror equilibrado, possui sua dose de suspense, terror, comédia, drama e ainda remete aos anos 70, com os diálogos, os efeitos especiais e a própria proposta do talk-show. Esse filme pra mim deveria ter tido mais uns 30 minutos de duração, achei o encerramento abrupto demais. Deveriam ter explorado alguns truques diferentes, como a distorção das imagens em preto e branco na hora dos bastidores, que ficaria mais macabro do que a parafernália óbvia das cenas finais.
Dito isso, o filme me arrancou uns sustos e me deixou tenso da metade pro final. E a reviravolta no final também foi coerente, mesmo que eu tenha adivinhado ela antes da revelação.
Os personagens e as atuações muito bem devidas, os diálogos bem escritos remetendo à época e satirizando a teatralidade dos talk-shows. Com certeza é um filme que será lembrado pela sua criatividade ao misturar dois temas incomuns = talk shows + possessão demoníaca.
Eu sou o gamer mais feliz do mundo se tratando de adaptações, tá saindo uma melhor que a outra. Fallout conseguiu capturar toda a essência dos jogos e elevar o nível da história com puro entretenimento, todos os episódios te prendem do início ao fim. Maximus é o único protagonista que começa a trama meio MÉH, mas depois eleva também, e sua burrice é uma das melhores partes de comédia da série.
Lucy e O Necrótico roubaram a série toda pra eles, minha única decepção se tratando de personagens foi...
A Moldaver, que deveria ter sido melhor explorada. Poderiam matá-la no final da 2ª temporada. É um erro que já foi cometido em outra série da Amazon: GenV (possível spoiler de GenV a seguir) ao qual mataram também uma personagem vilã/ambígua muito importante em um momento que ela poderia se safar daquilo e a desperdiçaram como personagem.
Eu não vejo os showrunners fazendo isso tanto com personagens vilões/ambíguos masculinos, com mulheres deve ser a 4ª ou 5ª de uma série da Amazon que sinto um certo desperdício. E isso serve pra que? Pra chocar? Não há mais choque em matar personagem importante que seja antagonista, se quisessem chocar que matassem o Maximus.
Tô com medo de fazerem isso com a Barb depois dela ter sido revelada a pessoa por trás das bombas que destruíram o mundo. Amazon TEM FETICHE em desperdiçar vilãs mulheres e deixar vilões homens vivos sem necessidade nenhuma.
Tenho nem palavras para o desfecho da série, pra quem jogou foi absurdo ver...
NEW VEGAS e também o Mr. House delicioso naquela reunião. Agora tô com um pouco de medo de mexerem em alguma Lore de Fallout New Vegas, espero que não estraguem os detalhes do game e seja cheio de referências, principalmente para as melhores quests do game, e não faltam quests incríveis no New Vegas.
Sinto que o episódio 2/3 não foram tão bem dirigidos quanto o restante, embora eles foram bem dirigidos, mas não foi no mesmo nível. A partir do 4º a série fica praticamente impecável. Não sei se isso vai incomodar algumas pessoas, pra mim não houve incômodo, mas já ficam avisados. E talvez quem não conheça a mitologia dos games Fallout se sinta levemente perdido no 1º, porém a série explica tudo muito bem.
Netflix já errou muito nas adaptações Live-Action, mas as animações realmente, é uma melhor que a outra e essa aqui não escapa a regra. Nem senti o tempo passar, qualidade QUASE no mesmo nível da original. E tudo isso me deixou muito ansioso para Symphony of the Night que deve ser o clímax máximo entre todas as temporadas, mas espero mais acontecimentos e histórias antes de chegar lá.
E o que falar do design das vilãs? Com certeza feito por um gay para agradar os gays e funcionou muito bem, meu olhar açucarado agradece.
Até a metade do filme, ele não me comprou totalmente, mas fui aproveitando cada detalhe da jornada. Então, quando chegou nas cenas do tribunal, o filme expandiu seus horizontes e se tornou um dos meus favoritos do ano passado. Inclusive, a música PIMP não saía da minha cabeça.
O destaque obviamente é para "aquela cena, aquele monólogo". Sempre que aparece na minha timeline no Tiktok ou Instagram eu paro para assistir.
Sou muito fã do Sam Esmail desde Mr. Robot que continua sendo sua obra-prima e minha série favorita particularmente, mas aqui faltou alguma coisa, uma substância a mais, talvez nos personagens ou no desdobramento dos acontecimentos.
Ainda assim, o final fechou muito bem, porque nos passou aquela sensação de imponência. No fim do mundo, ou fim da América somente, nós seremos como os personagens do filme se não tivermos acesso a informação. Estaremos perdidos, sem saber o que fazer.
A personagem criança representa muitos de nós, que usa de uma série como escapismo para os horrores do que está acontecendo. Eu acho que já uso atualmente (até demais) as séries como escapismo da minha realidade vazia, imagina só se eu estivesse no fim do mundo. Faltou nisso, um apelo maior para a literatura, que com o fim das tecnologias, seguirá existindo.
Eu gostei muito, mas entendo quem não curtiu tanto. Acho que todos os personagens e desdobramentos foram bem construídos, e discordo que o plotwist precisa ser super imprevisível pra ser sinônimo de qualidade.
Só não dou 5 estrelas porque a crítica social podia ser melhor escrita, construindo o passado do protagonista ou diálogos entre ele e os pais dele, que explicassem esse vazio que ele sente por ser de uma classe inferior.
Fora isso, pra mim foi puro entretenimento, me fez rir e me deixou ansioso, me causou ânsia em algumas cenas nojentas (e polêmicas) e o melhor, fiquei viciado em Murder On The Dancefloor...
Um produto performático, raso e superficial, cheio de puxa-sacos e nenhuma substância, beirando a perfeição que não existe, além da edição porca com vários "furos". Não imaginei que assistiria um doc com tantos "furos de roteiro" chega a ser bizarro. Enfim, gosto de algumas músicas, mas esse doc é horroroso.
Acho que terapia não rende dinheiro né e como foi gasto mais de 100 milhões de reais pra investir na carreira dela, ela tem que render. A questão do racismo foi super podre, quem caiu nessa? Por que ela não deu essa mesma resposta no Fantástico? Precisou decorar um texto pra falar sobre isso no doc e em 2018, a época que ocorreu o racismo que ela causou, ela já era famosa, não colou aquela desculpa.
Espero que a terceira temporada seja melhor, se não eu vou lagar. Repito o mesmo que comentei na 1ª temporada, a parte boa mesmo é a do passado na floresta, no presente é nada com feijoada.
Apesar dos mistérios e coisas macabras, é uma série bem gostosa de assistir, bem comfy. Quase nada acontecendo durante os episódios, mas ao mesmo tempo você se apega aos personagens. A parte boa mesmo é a do passado na floresta, no presente é nada com feijoada.
Tô chocado com esse documentário, todo mundo deveria assistir.
O único episódio mais fraco é o primeiro porque ele vai, volta, fica, e depois volta de novo. O restante é primoroso, principalmente o que fala sobre a morte da Marielle Franco e a relação da morte dela com toda a sujeira da contravenção.
Fiquei muito imerso durante o filme, senti uns belos arrepios na nuca e até o oposto disso, gargalhei demais com algumas cenas. Também passei raiva com aqueles dois donos da festa (a Halley e o cara bombado). Protagonista ótima, cometeu vários erros durante o filme, muitas atitudes questionáveis, mas é bem compreensível dado o estado mental dela.
A cena deles todos usando a mão foi a melhor do filme, mesmo não sendo a mais aterrorizante. Perfeita demais, sem contar a trilha sonora (que viralizou no Tiktok).
Um conto de fadas LGBT, serviu ao seu propósito e o casal tem um bom desenvolvimento até ficarem juntos. Poderia ser mais revolucionário? Poderia! Mas estamos em 2023 e ainda não temos muitos exemplos de filmes "blockbusters" que sejam de romance gay. Daqui uns anos (assim espero) este filme estará mais datado, assim como os romances heteros antigos estão para os de hoje.
Vai Na Fé já pode ser considerada um clássico da teledramaturgia brasileira. Novela que reacendeu o horário das 7 na Rede Globo e todo mundo parou pra comentar, noveleiro ou não.
Na história, a protagonista Sol, enquanto vende marmitas junto com sua amiga para pagar as contas, esconde o sonho de voltar a dançar nos palcos. Ela era na juventude a princesinha dos bailes funks. E nesses bailes, ela também conheceu o amor da sua vida, Benjamin. Por certos acontecimentos, e a vida sendo como ela é, a Sol parou de dançar, nunca mais viu o Ben e encontrou na fé da sua religião e nas duas filhas, um motivo pra seguir em frente (daí que surge o título).
Durante a novela a gente descobre que a Sol passou pelo trauma de um abuso, cometido pelo melhor amigo do Benjamin. O marido da Sol morre em um acidente, e nisso a filha Jennifer descobre que o seu pai era outro. A Sol fica entre Benjamin, seu amor do passado, e o cantor Lui Lorenzo, ao qual ela se torna uma dançarina dele, mesmo com a família crente rejeitando.
Na minha opinião a Sol foi uma protagonista carismática e humana, como a tempos não víamos, e ao mesmo tempo cheia de falhas (escondeu vários segredos da família, das filhas, com o intuito de protegê-los). E ela é a típica mocinha: Trabalhadora, guerreira, cheia de sonhos, com amores não resolvidos e envolvida em um triângulo amoroso. A Sheron Menezes merece todos os aplausos do mundo, deram uma protagonista a altura pra ela. Em muitos momentos a Sol foi deixada um pouco de lado e outros personagens secundários brilharam. Algumas pessoas não gostaram disso, eu particularmente achei isso muito bom, até mesmo pra personagem não ficar repetitiva. Só acho que a carreira solo dela de cantora poderia ter começado um pouco antes, retirando algumas cenas românticas com o Lui Lorenzo, visto que ele não foi o endgame dela.
No início da novela eu achava a família da Sol insuportável, o que de certa forma é realista, mas algumas cenas eram cansativas porque já dava aquela ansiedade de ver a família dela reagindo negativamente a praticamente tudo o que a Sol fazia. Por mais que a mãe da Sol era rígida no início, o destaque de chata foi pra filha mais nova dela nos primeiros capítulos.
Existem muitos vilões que tentam ser detestáveis e alguns até ficam caricatos porque suas características humanas praticamente somem. Théo além de ter recebido a atuação monstruosa de Emílio Dantas, também era praticamente um Nemesis do Resident Evil na vida da Sol. E com o passar da novela mostrou sua obsessão doentia também pelo Ben. Ele se escondia como cidadão de bem, pai de família tradicional brasileira, MAS traía a esposa, era agressivo com ela, péssimo com o filho depressivo e abusou de inúmeras mulheres, todas com o mesmo padrão (era um serial raper, estuprador em série). Procurava mulheres com o perfil da Sol e as embebedava, repetindo a mesma ação que cometeu no passado. O capítulo mais forte da novela envolveu a revelação de que a Jennifer não era filha do Benjamin e infelizmente era filha do vilão. Foi uma das coisas mais corajosas que já vi em uma novela e espero que mais novelas abracem o lado agridoce da vida. E o único ponto negativo do Théo é aquela cena de cantoria da Sol, que foi mesclada com seu abusador, algo que foi bem desnecessário.
O que falar da brilhante advogada Lumiar? A personagem mais humana e complexa da trama, que passou por praticamente todos os arcos de personagem possível. No início era uma personagem misteriosa, depois revelou ser dúbia nas suas motivações, até passar por um arco de vilã, com o seu ápice sendo o julgamento do Théo, ao qual ela desmoralizou todas as vítimas de abuso dele, e passou por um arco de redenção belíssimo e tirou seu ano sabático, que foi citado a novela inteira. Também acho que a Carolina Dieckmann sempre foi injustiçada com essa fama de arrogante e o tempo só inocentou a gata, é só ver os bastidores dessa novela.
Benjamin poderia ter sido um personagem bem chato se não fosse pelo carisma (e beleza) do Samuel de Assis. Também por algumas dubiedades do personagem no meio da novela. As cenas de julgamento que ele soltou vítimas inocentes de racismo foi de uma pureza belíssima, por parte do ator e dos roteiristas. E a minha opinião é que esse tema precisa ser esfregado na cara de todos os brasileiros até cansarem, até ficarem exaustos e mudarmos alguma coisa. E ele mostrou que precisamos de mais galãs pretos, indígenas, asiáticos, ou seja, não-brancos na telinha. E é uma pena tantos talentos terem sido desperdiçados com o passar das décadas por causa do racismo.
Renata Sorrah esteve em seu melhor papel na TV desde Nazaré e eu falo particularmente que as minhas cenas de comédia favorita, foram todas cenas que ela fez alguma referência pra outra novela. Aliás, nunca vi uma novela homenagear outras novelas tão bem. Foram tantas novelas homenageadas que eu perdi a conta.
Depois de falar do brigadeirão e daquele demônio do Théo, vamos para a maior revelação do ano! Clara Moneke como Kate, Katelícia, Kátia, a melhor personagem dessa novela e que teve o maior número de arcos, histórias, e maior evolução. Começando como uma personagem quase que terciária da novela, quase que como uma figurante que até ajudava o namorado bandido, o delincrente dela, e terminou se tornando uma das grandes protagonistas da história, com o seu gato júnior, ou melhor, seu quindim. Ah meu amor, se eu realizasse meu sonho de ser escritor na Rede Globo, eu já ia chamar a Clara Moneke pra fazer minha protagonista e minha vilã em novela das 9, por favor gente. Essa gata merece o mundo!
A trilha sonora? Incrível! Tanto nacional, (ao qual a música de abertura me grudou muito) quanto a internacional, e também a original (as músicas do Lui também foram grude) e instrumental.
PARTES MAIS ICÔNICAS DA NOVELA: O acidente do Carlão; a Jennifer vendo a tatuagem do Benjamin e ligando os pontos; o reencontro da Sol e do Ben; o Ben descobrindo as mentiras da Lumiar; a Sol se dando por conta que foi abusada e aquela foi a melhor atuação da Sheron durante a novela; a revelação da Jennifer ser fruto de um estupro; a Clara descobrindo sobre a Kate ter sido amante do Théo e armando o barraco na casa dela, com a Bruna defendendo com unhas e dentes a sua filha; a Lumiar humilhando a Sol no julgamento do Théo; a Kate revelando pro Rafa que era amante do pai dele; a morte da Dora; a morte do Orfeu; e o Théo no último capítulo sendo preso na frente do elenco inteiro durante o casamento das duas pessoas que ele foi obcecado.
Os temas dessa novela foram muitos e acredito que todos foram bem escritos, talvez tenha tido um ou outro diálogo mais didático ou expositivo, mas tudo bem, porque pra 179 capítulos as pautas sociais beiraram a perfeição. E acho muito interessante que todos os personagens saíram do ponto inicial que estavam no início da novela. Praticamente todos evoluíram. Todos perderam algo, aprenderam algo, se perderam no caminho, descobriram algum segredo, foram na fé e ressaltaram o tema da novela, e etc.
Pra não dizer que tudo foi flores, a novela teve duas fases ruins: A semana do falso sequestro, que eu achei uma patacoada e a semana do Lui com a macharada que só valeu a pena por causa do Vitinho.
Teve uma fase que muitos não gostaram, ainda que rendeu cenas engraçadas: o filme fictício produzido dentro da novela, Fumaça Macabra. Mas eu não acho que foi tudo ruim nesse arco. O início dele foi bem bonito, homenageando o dia do cinema nacional, e como eu disse teve cenas bem engraçadas. O problema foi que estenderam muito, mas eu gostei da resolução desse plot.
Jennifer foi bem difícil de lidar pela sua chatice, mas ressalto que ela foi realista como estudante de direito, crente, cheia de hipocrisias. Ou seja, não foi uma personagem rasa. Acho que a Bella Campos segurou bem (em algumas partes mediana), já que era uma personagem bem chatinha. Ela com o MC Cabelinho (namorado da atriz na vida real) tiveram química e gostei que ficaram juntos no final.
O Caio Manhente foi outro destaque, junto com Regiane Alves, ambos tiveram cenas bem dramáticas, envolvidos diretamente com o vilão por mais da metade da trama. Embora no início da novela eram bem sumidos e foram ganhando seu espaço.
Aliás, quase todos os casais dessa novela se destacaram positivamente, os que não tinham tanta química e história ficam de lado, mas serviram muito bem seu tempo de tela suficiente. O único que pra mim não pegou, foi a Jennifer com o Otávio, que tiveram tempo de tela demais e química de menos. Acho que o restante dos casais não deixou a desejar, mas preciso pontuar algo bem decepcionante nesse aspecto.
O que mais me pegou negativamente foi a censura LGBT que a novela sofreu. Pra mim salta aos olhos como o Yuri e o Fred poderiam ter sido o maior casal da novela se não tivesse ocorrido um boicote, eles exalavam química lá no início. Tentaram investir em Yuri e Vini, ou Yuri e Guiga, e eles não tiveram tanta química assim. O Yuri e a Guiga mais se destacaram pelas cenas engraçadas. Sem contar que o Yuri foi desperdiçado, porque ele no início da novela tinha muito potencial nas interações com o Fred e os casos de racismo. Poderiam ter aproveitado aquele plot do Fred no macharada e revelar a sua bissexualidade, assim fazendo os dois ficarem juntos, belo desperdício de potencial.
Clara e Helena poderiam ter tido uns beijos melhores (inclusive censuraram o primeiro beijo gravado delas), mas não tiveram e de novo, a censura LGBT da cúpula da Globo estragou isso. Eu inclusive ia ficar bem decepcionado se elas não tivessem ficado juntas no final. Outro casal que poderiam ter explorado mais era o Vitinho e o Anthony, aliás, cadê os flashbacks dos dois se conhecendo? POTENCIAL DESPERDIÇADO DE NOVO!
Deixo meu recado então sobre essa censura LGBT pra Globo, de que os crentes homofóbicos não assistem suas novelas, então parem de dar visibilidade pra gente que não te dá audiência! E olha pra novelinha do lado, que tá passando agora. Ramiro e Kevin são mais amados que o casal protagonista e os heteros inclusive adotaram o casal. Não tem desculpa pra censura homofóbica em 2023. Espero que quem quer que esteja por trás disso seja mais profissional nos próximos trabalhos, ou deixe o cargo para alguém mais competente e corajoso. A Globo é nossa melhor emissora e merecemos pessoas mais responsáveis nestes cargos. Felizmente ganhamos espaço para reivindicarmos isso.
Bom, ficou pendente um mistério né... O QUE DIABOS TINHA NA BOLSA DO VITINHO?
Filme bem gostosinho de assistir, mas realmente pra quem curte RPG é bem melhor.
Eu só acho que o filme fica muito na zona de conforto, não apostando em nada muito complexo. Todos os personagens são carismáticos e alguns são ambíguos, mas nenhum é absurdamente bem escrito. O excesso de piadinhas pode irritar alguns e da metade pro final eu já tava meio cansado, confesso (fenômeno Marvel né).
A produção é belíssima, cada cenário e fotografia encaixaram-se bem. A história não é original, porém é super fluída e cada cena te faz rir com a leveza e sutileza dos detalhes. Outra coisa que destaco é que do grupo de protagonistas e antagonistas, cada um se destaca a sua maneira. Tem momentos que a vilã Sofina brilha, outros que o ladino Edgin rouba a cena e até mesmo o mais apagadinho dos personagens tem seus momentos de relevância (quem assistiu sabe quem é, embora acho ele um fofo).
Pra quem é fã de fantasia, é obrigatório assistir! Fã de RPG? Mais ainda! Quem não gosta de fantasia passe longe!
Entrevista com o Demônio
3.5 328Late Night with the Devil é um terror equilibrado, possui sua dose de suspense, terror, comédia, drama e ainda remete aos anos 70, com os diálogos, os efeitos especiais e a própria proposta do talk-show. Esse filme pra mim deveria ter tido mais uns 30 minutos de duração, achei o encerramento abrupto demais. Deveriam ter explorado alguns truques diferentes, como a distorção das imagens em preto e branco na hora dos bastidores, que ficaria mais macabro do que a parafernália óbvia das cenas finais.
Dito isso, o filme me arrancou uns sustos e me deixou tenso da metade pro final. E a reviravolta no final também foi coerente, mesmo que eu tenha adivinhado ela antes da revelação.
Os personagens e as atuações muito bem devidas, os diálogos bem escritos remetendo à época e satirizando a teatralidade dos talk-shows. Com certeza é um filme que será lembrado pela sua criatividade ao misturar dois temas incomuns = talk shows + possessão demoníaca.
Fallout (1ª Temporada)
4.2 246 Assista AgoraEu sou o gamer mais feliz do mundo se tratando de adaptações, tá saindo uma melhor que a outra. Fallout conseguiu capturar toda a essência dos jogos e elevar o nível da história com puro entretenimento, todos os episódios te prendem do início ao fim. Maximus é o único protagonista que começa a trama meio MÉH, mas depois eleva também, e sua burrice é uma das melhores partes de comédia da série.
Lucy e O Necrótico roubaram a série toda pra eles, minha única decepção se tratando de personagens foi...
A Moldaver, que deveria ter sido melhor explorada. Poderiam matá-la no final da 2ª temporada. É um erro que já foi cometido em outra série da Amazon: GenV (possível spoiler de GenV a seguir) ao qual mataram também uma personagem vilã/ambígua muito importante em um momento que ela poderia se safar daquilo e a desperdiçaram como personagem.
Eu não vejo os showrunners fazendo isso tanto com personagens vilões/ambíguos masculinos, com mulheres deve ser a 4ª ou 5ª de uma série da Amazon que sinto um certo desperdício. E isso serve pra que? Pra chocar? Não há mais choque em matar personagem importante que seja antagonista, se quisessem chocar que matassem o Maximus.
Tô com medo de fazerem isso com a Barb depois dela ter sido revelada a pessoa por trás das bombas que destruíram o mundo. Amazon TEM FETICHE em desperdiçar vilãs mulheres e deixar vilões homens vivos sem necessidade nenhuma.
Tenho nem palavras para o desfecho da série, pra quem jogou foi absurdo ver...
NEW VEGAS e também o Mr. House delicioso naquela reunião. Agora tô com um pouco de medo de mexerem em alguma Lore de Fallout New Vegas, espero que não estraguem os detalhes do game e seja cheio de referências, principalmente para as melhores quests do game, e não faltam quests incríveis no New Vegas.
Sinto que o episódio 2/3 não foram tão bem dirigidos quanto o restante, embora eles foram bem dirigidos, mas não foi no mesmo nível. A partir do 4º a série fica praticamente impecável. Não sei se isso vai incomodar algumas pessoas, pra mim não houve incômodo, mas já ficam avisados. E talvez quem não conheça a mitologia dos games Fallout se sinta levemente perdido no 1º, porém a série explica tudo muito bem.
Castlevania: Noturno (1ª Temporada)
3.8 74 Assista AgoraNetflix já errou muito nas adaptações Live-Action, mas as animações realmente, é uma melhor que a outra e essa aqui não escapa a regra. Nem senti o tempo passar, qualidade QUASE no mesmo nível da original. E tudo isso me deixou muito ansioso para Symphony of the Night que deve ser o clímax máximo entre todas as temporadas, mas espero mais acontecimentos e histórias antes de chegar lá.
E o que falar do design das vilãs? Com certeza feito por um gay para agradar os gays e funcionou muito bem, meu olhar açucarado agradece.
Pés de Peixe
3.2 1Simples e bonito, mostrou muito bem da beleza amazonense, a direção e as atuações foram bem naturais, como é nos folhetins.
Curti o final agridoce, mas fiquei com um gostinho de quero mais.
Anatomia de uma Queda
4.0 818 Assista AgoraAté a metade do filme, ele não me comprou totalmente, mas fui aproveitando cada detalhe da jornada. Então, quando chegou nas cenas do tribunal, o filme expandiu seus horizontes e se tornou um dos meus favoritos do ano passado. Inclusive, a música PIMP não saía da minha cabeça.
O destaque obviamente é para "aquela cena, aquele monólogo". Sempre que aparece na minha timeline no Tiktok ou Instagram eu paro para assistir.
Minha Vida em Marte
3.5 478Uma dor assistir depois da morte do Paulo Gustavo, me fez rir demais e ao mesmo tempo me emocionou por conta do que aconteceu com ele
O Mundo Depois de Nós
3.2 895 Assista AgoraSou muito fã do Sam Esmail desde Mr. Robot que continua sendo sua obra-prima e minha série favorita particularmente, mas aqui faltou alguma coisa, uma substância a mais, talvez nos personagens ou no desdobramento dos acontecimentos.
Ainda assim, o final fechou muito bem, porque nos passou aquela sensação de imponência. No fim do mundo, ou fim da América somente, nós seremos como os personagens do filme se não tivermos acesso a informação. Estaremos perdidos, sem saber o que fazer.
A personagem criança representa muitos de nós, que usa de uma série como escapismo para os horrores do que está acontecendo. Eu acho que já uso atualmente (até demais) as séries como escapismo da minha realidade vazia, imagina só se eu estivesse no fim do mundo. Faltou nisso, um apelo maior para a literatura, que com o fim das tecnologias, seguirá existindo.
A Menina que Matou os Pais: A Confissão
3.1 218 Assista AgoraAchei desnecessário esse filme, não precisava, os outros dois já estavam redondinhos. Mas a atuação da Carla Diaz conseguiu ser ainda melhor.
Saltburn
3.5 862Eu gostei muito, mas entendo quem não curtiu tanto.
Acho que todos os personagens e desdobramentos foram bem construídos, e discordo que o plotwist precisa ser super imprevisível pra ser sinônimo de qualidade.
Só não dou 5 estrelas porque a crítica social podia ser melhor escrita, construindo o passado do protagonista ou diálogos entre ele e os pais dele, que explicassem esse vazio que ele sente por ser de uma classe inferior.
Fora isso, pra mim foi puro entretenimento, me fez rir e me deixou ansioso, me causou ânsia em algumas cenas nojentas (e polêmicas) e o melhor, fiquei viciado em Murder On The Dancefloor...
a cena final é a melhor coisa desse filme, simplesmente um psicopata alpinista social dançando nu, exibicionista ao público, com essa música deliciosa
Se Eu Fosse Luísa Sonza
3.1 47Um produto performático, raso e superficial, cheio de puxa-sacos e nenhuma substância, beirando a perfeição que não existe, além da edição porca com vários "furos". Não imaginei que assistiria um doc com tantos "furos de roteiro" chega a ser bizarro. Enfim, gosto de algumas músicas, mas esse doc é horroroso.
Acho que terapia não rende dinheiro né e como foi gasto mais de 100 milhões de reais pra investir na carreira dela, ela tem que render. A questão do racismo foi super podre, quem caiu nessa? Por que ela não deu essa mesma resposta no Fantástico? Precisou decorar um texto pra falar sobre isso no doc e em 2018, a época que ocorreu o racismo que ela causou, ela já era famosa, não colou aquela desculpa.
O Urso (1ª Temporada)
4.3 413 Assista AgoraAmo demais aquele episódio caótico.
Yellowjackets (2ª Temporada)
3.5 101Espero que a terceira temporada seja melhor, se não eu vou lagar. Repito o mesmo que comentei na 1ª temporada, a parte boa mesmo é a do passado na floresta, no presente é nada com feijoada.
Yellowjackets (1ª Temporada)
3.8 213 Assista AgoraApesar dos mistérios e coisas macabras, é uma série bem gostosa de assistir, bem comfy. Quase nada acontecendo durante os episódios, mas ao mesmo tempo você se apega aos personagens. A parte boa mesmo é a do passado na floresta, no presente é nada com feijoada.
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 820 Assista AgoraOxe que nota é essa Filmow, uma trashzeira maravilhosa dessas, repleta de momentos icônicos. Só que não é melhor que o de 2013, nem perto dele.
Vale O Escrito - A Guerra do Jogo do Bicho
4.5 113Tô chocado com esse documentário, todo mundo deveria assistir.
O único episódio mais fraco é o primeiro porque ele vai, volta, fica, e depois volta de novo. O restante é primoroso, principalmente o que fala sobre a morte da Marielle Franco e a relação da morte dela com toda a sujeira da contravenção.
Sob Pressão (3ª Temporada)
4.5 60 Assista AgoraAquele episódio, aquele bendito episódio...
The Crown (6ª Temporada)
4.1 70 Assista AgoraA melhor série da Netflix até o atual momento, mesmo com a queda de qualidade nas últimas duas temporadas.
Fale Comigo
3.6 968 Assista AgoraFiquei muito imerso durante o filme, senti uns belos arrepios na nuca e até o oposto disso, gargalhei demais com algumas cenas. Também passei raiva com aqueles dois donos da festa (a Halley e o cara bombado). Protagonista ótima, cometeu vários erros durante o filme, muitas atitudes questionáveis, mas é bem compreensível dado o estado mental dela.
A cena deles todos usando a mão foi a melhor do filme, mesmo não sendo a mais aterrorizante. Perfeita demais, sem contar a trilha sonora (que viralizou no Tiktok).
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 302 Assista AgoraUm conto de fadas LGBT, serviu ao seu propósito e o casal tem um bom desenvolvimento até ficarem juntos. Poderia ser mais revolucionário? Poderia! Mas estamos em 2023 e ainda não temos muitos exemplos de filmes "blockbusters" que sejam de romance gay. Daqui uns anos (assim espero) este filme estará mais datado, assim como os romances heteros antigos estão para os de hoje.
Vai na Fé
3.8 23Vai Na Fé já pode ser considerada um clássico da teledramaturgia brasileira. Novela que reacendeu o horário das 7 na Rede Globo e todo mundo parou pra comentar, noveleiro ou não.
Na história, a protagonista Sol, enquanto vende marmitas junto com sua amiga para pagar as contas, esconde o sonho de voltar a dançar nos palcos. Ela era na juventude a princesinha dos bailes funks. E nesses bailes, ela também conheceu o amor da sua vida, Benjamin. Por certos acontecimentos, e a vida sendo como ela é, a Sol parou de dançar, nunca mais viu o Ben e encontrou na fé da sua religião e nas duas filhas, um motivo pra seguir em frente (daí que surge o título).
Durante a novela a gente descobre que a Sol passou pelo trauma de um abuso, cometido pelo melhor amigo do Benjamin. O marido da Sol morre em um acidente, e nisso a filha Jennifer descobre que o seu pai era outro. A Sol fica entre Benjamin, seu amor do passado, e o cantor Lui Lorenzo, ao qual ela se torna uma dançarina dele, mesmo com a família crente rejeitando.
Na minha opinião a Sol foi uma protagonista carismática e humana, como a tempos não víamos, e ao mesmo tempo cheia de falhas (escondeu vários segredos da família, das filhas, com o intuito de protegê-los). E ela é a típica mocinha: Trabalhadora, guerreira, cheia de sonhos, com amores não resolvidos e envolvida em um triângulo amoroso. A Sheron Menezes merece todos os aplausos do mundo, deram uma protagonista a altura pra ela.
Em muitos momentos a Sol foi deixada um pouco de lado e outros personagens secundários brilharam. Algumas pessoas não gostaram disso, eu particularmente achei isso muito bom, até mesmo pra personagem não ficar repetitiva. Só acho que a carreira solo dela de cantora poderia ter começado um pouco antes, retirando algumas cenas românticas com o Lui Lorenzo, visto que ele não foi o endgame dela.
No início da novela eu achava a família da Sol insuportável, o que de certa forma é realista, mas algumas cenas eram cansativas porque já dava aquela ansiedade de ver a família dela reagindo negativamente a praticamente tudo o que a Sol fazia. Por mais que a mãe da Sol era rígida no início, o destaque de chata foi pra filha mais nova dela nos primeiros capítulos.
Existem muitos vilões que tentam ser detestáveis e alguns até ficam caricatos porque suas características humanas praticamente somem. Théo além de ter recebido a atuação monstruosa de Emílio Dantas, também era praticamente um Nemesis do Resident Evil na vida da Sol. E com o passar da novela mostrou sua obsessão doentia também pelo Ben. Ele se escondia como cidadão de bem, pai de família tradicional brasileira, MAS traía a esposa, era agressivo com ela, péssimo com o filho depressivo e abusou de inúmeras mulheres, todas com o mesmo padrão (era um serial raper, estuprador em série). Procurava mulheres com o perfil da Sol e as embebedava, repetindo a mesma ação que cometeu no passado. O capítulo mais forte da novela envolveu a revelação de que a Jennifer não era filha do Benjamin e infelizmente era filha do vilão. Foi uma das coisas mais corajosas que já vi em uma novela e espero que mais novelas abracem o lado agridoce da vida. E o único ponto negativo do Théo é aquela cena de cantoria da Sol, que foi mesclada com seu abusador, algo que foi bem desnecessário.
O que falar da brilhante advogada Lumiar? A personagem mais humana e complexa da trama, que passou por praticamente todos os arcos de personagem possível. No início era uma personagem misteriosa, depois revelou ser dúbia nas suas motivações, até passar por um arco de vilã, com o seu ápice sendo o julgamento do Théo, ao qual ela desmoralizou todas as vítimas de abuso dele, e passou por um arco de redenção belíssimo e tirou seu ano sabático, que foi citado a novela inteira. Também acho que a Carolina Dieckmann sempre foi injustiçada com essa fama de arrogante e o tempo só inocentou a gata, é só ver os bastidores dessa novela.
Benjamin poderia ter sido um personagem bem chato se não fosse pelo carisma (e beleza) do Samuel de Assis. Também por algumas dubiedades do personagem no meio da novela. As cenas de julgamento que ele soltou vítimas inocentes de racismo foi de uma pureza belíssima, por parte do ator e dos roteiristas. E a minha opinião é que esse tema precisa ser esfregado na cara de todos os brasileiros até cansarem, até ficarem exaustos e mudarmos alguma coisa. E ele mostrou que precisamos de mais galãs pretos, indígenas, asiáticos, ou seja, não-brancos na telinha. E é uma pena tantos talentos terem sido desperdiçados com o passar das décadas por causa do racismo.
Renata Sorrah esteve em seu melhor papel na TV desde Nazaré e eu falo particularmente que as minhas cenas de comédia favorita, foram todas cenas que ela fez alguma referência pra outra novela. Aliás, nunca vi uma novela homenagear outras novelas tão bem. Foram tantas novelas homenageadas que eu perdi a conta.
Depois de falar do brigadeirão e daquele demônio do Théo, vamos para a maior revelação do ano! Clara Moneke como Kate, Katelícia, Kátia, a melhor personagem dessa novela e que teve o maior número de arcos, histórias, e maior evolução. Começando como uma personagem quase que terciária da novela, quase que como uma figurante que até ajudava o namorado bandido, o delincrente dela, e terminou se tornando uma das grandes protagonistas da história, com o seu gato júnior, ou melhor, seu quindim. Ah meu amor, se eu realizasse meu sonho de ser escritor na Rede Globo, eu já ia chamar a Clara Moneke pra fazer minha protagonista e minha vilã em novela das 9, por favor gente. Essa gata merece o mundo!
A trilha sonora? Incrível! Tanto nacional, (ao qual a música de abertura me grudou muito) quanto a internacional, e também a original (as músicas do Lui também foram grude) e instrumental.
PARTES MAIS ICÔNICAS DA NOVELA: O acidente do Carlão; a Jennifer vendo a tatuagem do Benjamin e ligando os pontos; o reencontro da Sol e do Ben; o Ben descobrindo as mentiras da Lumiar; a Sol se dando por conta que foi abusada e aquela foi a melhor atuação da Sheron durante a novela; a revelação da Jennifer ser fruto de um estupro; a Clara descobrindo sobre a Kate ter sido amante do Théo e armando o barraco na casa dela, com a Bruna defendendo com unhas e dentes a sua filha; a Lumiar humilhando a Sol no julgamento do Théo; a Kate revelando pro Rafa que era amante do pai dele; a morte da Dora; a morte do Orfeu; e o Théo no último capítulo sendo preso na frente do elenco inteiro durante o casamento das duas pessoas que ele foi obcecado.
Os temas dessa novela foram muitos e acredito que todos foram bem escritos, talvez tenha tido um ou outro diálogo mais didático ou expositivo, mas tudo bem, porque pra 179 capítulos as pautas sociais beiraram a perfeição. E acho muito interessante que todos os personagens saíram do ponto inicial que estavam no início da novela. Praticamente todos evoluíram. Todos perderam algo, aprenderam algo, se perderam no caminho, descobriram algum segredo, foram na fé e ressaltaram o tema da novela, e etc.
Pra não dizer que tudo foi flores, a novela teve duas fases ruins: A semana do falso sequestro, que eu achei uma patacoada e a semana do Lui com a macharada que só valeu a pena por causa do Vitinho.
Teve uma fase que muitos não gostaram, ainda que rendeu cenas engraçadas: o filme fictício produzido dentro da novela, Fumaça Macabra. Mas eu não acho que foi tudo ruim nesse arco. O início dele foi bem bonito, homenageando o dia do cinema nacional, e como eu disse teve cenas bem engraçadas. O problema foi que estenderam muito, mas eu gostei da resolução desse plot.
Jennifer foi bem difícil de lidar pela sua chatice, mas ressalto que ela foi realista como estudante de direito, crente, cheia de hipocrisias. Ou seja, não foi uma personagem rasa. Acho que a Bella Campos segurou bem (em algumas partes mediana), já que era uma personagem bem chatinha. Ela com o MC Cabelinho (namorado da atriz na vida real) tiveram química e gostei que ficaram juntos no final.
O Caio Manhente foi outro destaque, junto com Regiane Alves, ambos tiveram cenas bem dramáticas, envolvidos diretamente com o vilão por mais da metade da trama. Embora no início da novela eram bem sumidos e foram ganhando seu espaço.
Aliás, quase todos os casais dessa novela se destacaram positivamente, os que não tinham tanta química e história ficam de lado, mas serviram muito bem seu tempo de tela suficiente. O único que pra mim não pegou, foi a Jennifer com o Otávio, que tiveram tempo de tela demais e química de menos. Acho que o restante dos casais não deixou a desejar, mas preciso pontuar algo bem decepcionante nesse aspecto.
O que mais me pegou negativamente foi a censura LGBT que a novela sofreu. Pra mim salta aos olhos como o Yuri e o Fred poderiam ter sido o maior casal da novela se não tivesse ocorrido um boicote, eles exalavam química lá no início. Tentaram investir em Yuri e Vini, ou Yuri e Guiga, e eles não tiveram tanta química assim. O Yuri e a Guiga mais se destacaram pelas cenas engraçadas. Sem contar que o Yuri foi desperdiçado, porque ele no início da novela tinha muito potencial nas interações com o Fred e os casos de racismo. Poderiam ter aproveitado aquele plot do Fred no macharada e revelar a sua bissexualidade, assim fazendo os dois ficarem juntos, belo desperdício de potencial.
Clara e Helena poderiam ter tido uns beijos melhores (inclusive censuraram o primeiro beijo gravado delas), mas não tiveram e de novo, a censura LGBT da cúpula da Globo estragou isso. Eu inclusive ia ficar bem decepcionado se elas não tivessem ficado juntas no final. Outro casal que poderiam ter explorado mais era o Vitinho e o Anthony, aliás, cadê os flashbacks dos dois se conhecendo? POTENCIAL DESPERDIÇADO DE NOVO!
Deixo meu recado então sobre essa censura LGBT pra Globo, de que os crentes homofóbicos não assistem suas novelas, então parem de dar visibilidade pra gente que não te dá audiência! E olha pra novelinha do lado, que tá passando agora. Ramiro e Kevin são mais amados que o casal protagonista e os heteros inclusive adotaram o casal. Não tem desculpa pra censura homofóbica em 2023. Espero que quem quer que esteja por trás disso seja mais profissional nos próximos trabalhos, ou deixe o cargo para alguém mais competente e corajoso. A Globo é nossa melhor emissora e merecemos pessoas mais responsáveis nestes cargos. Felizmente ganhamos espaço para reivindicarmos isso.
Bom, ficou pendente um mistério né...
O QUE DIABOS TINHA NA BOLSA DO VITINHO?
Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes
3.6 510 Assista AgoraFilme bem gostosinho de assistir, mas realmente pra quem curte RPG é bem melhor.
Eu só acho que o filme fica muito na zona de conforto, não apostando em nada muito complexo. Todos os personagens são carismáticos e alguns são ambíguos, mas nenhum é absurdamente bem escrito. O excesso de piadinhas pode irritar alguns e da metade pro final eu já tava meio cansado, confesso (fenômeno Marvel né).
A produção é belíssima, cada cenário e fotografia encaixaram-se bem. A história não é original, porém é super fluída e cada cena te faz rir com a leveza e sutileza dos detalhes. Outra coisa que destaco é que do grupo de protagonistas e antagonistas, cada um se destaca a sua maneira. Tem momentos que a vilã Sofina brilha, outros que o ladino Edgin rouba a cena e até mesmo o mais apagadinho dos personagens tem seus momentos de relevância (quem assistiu sabe quem é, embora acho ele um fofo).
Pra quem é fã de fantasia, é obrigatório assistir! Fã de RPG? Mais ainda!
Quem não gosta de fantasia passe longe!
Succession (4ª Temporada)
4.5 219 Assista AgoraCatártico em todos os níveis!
Todas as Flores
3.4 99 Assista AgoraFujam dessa bomba
The Class
4.1 177Tema atual no Brasil, infelizmente