Pelo visto, a maioria das pessoas que não viu a HQ não teve esse problema, mas quem já leu a obra original percebe uma pecado grave: Fidelidade até demais.
Acabou sendo só um copia e cola da história original, o que é decepcionante pois a narrativa de uma história não funciona igual em mídias diferentes. Poderiam ter feito um filme de duas horas, adicionando várias coisas, desenvolvendo personagens e conflitos que daria uma filme excelente. Mas decidiram só animar umas cenas exatamente iguais dos quadrinhos. Uma ótima história que não teve ousadia de quem a adaptou.
Defeitos: No começo a direção pira demais na criatividade, como se tentasse demonstrar muito na lata que é um filme diferente e exagera nas próprias invenções, fazendo com que se perdesse a clareza do que se está se mostrando. Tem filmes que fazem isso bem, mas na maioria são aumentando gradativamente o nível de experimentação para o telespectador ficar confuso, mas ao mesmo tempo pegar a idéia, mas esse não. Poderia haver mais tomadas em plano distantes, parecia haver pouca variação na distância da câmera ao longo do filme o que fez perder um pouco da dinamismo e dava uma sensação de sufocação que nesse caso não vi muitos motivos para existir. O uso de slow motion também foi exagerado demaaais. Ao mesmo tempo que haviam muitas cenas que ficaram ótimas desse jeito, houveram tantas outras desnecessárias que as que mereciam perderam a força que poderiam ter tido se tivessem regulado com mais critério a utilização da técnica. Eu particularmente, não achei acertado a escolha da Alessandra Negrini para o papel da moça protagonista. Ela é uma ótima atriz, mas seria mais interessante um rosto desconhecido para acentuar a imersão do telespectador na história. Sabe aquele ator/atriz que já apareceu tantas vezes que você não consegue assimilar muito bem que é o personagem? Pois é, a Alessandra tá começando a ficar desse tipo para mim.
Qualidades: Bom, o roteiro é muito bem planejado, a narrativa é daquelas que fica indo e voltando do tempo mostrando consequências e as explicando depois, recurso que quando dirigido e montado direito é sempre prazeroso de ser ver e embora no começo alguns efeitos pudessem ter sido mais comedidos, depois de uns 20 minutos do filme, em que você começa a entender o que está acontecendo, se torna muito bem executado até o final. O enredo te prende, um suspense que te instiga a saber o que está acontecendo e as respostas são nos dadas aos poucos, respeitando a inteligência do telespectador deixando as beiras até ser explicado em sua totalidade no final. As atuações estão bacanas, os diálogos são bem escritos, a trilha sonora é empolgante. Tem cenas criativas, bem produzidas e que não deixam a dever em nada ao cinema estrangeiro. Tanto que o diretor pelo visto já foi pros states e já vai lançar um filme lá com o Anthony Hopkins esse ano ou no próximo. É muito bom pra quem diz que o cinema nacional não traz coisa boa para que se surpreendam. Não consegui ser sucinto, mas recomendo.
B aixei o filme por causa do trailer que eu vi e pensei C****** ESSES ORIXÁS VÃO SER LOKOS!! Mas aí foi só isso que foi loko o resto não. Uma pena porque é uma idéia ótima mas foi subaproveitada.
Os diálogos são muito meia-boca, o começo do filme é super apressado, tenta criar tensão pra prender o espectador e falha miseravelmente. Parece que não souberam editar as cenas muito bem e várias delas teriam maior impacto se estivessem dispostas em uma sequência diferente, se bobear acho que falta um pouco de foco e não dá pra se identificar com o protagonista que mal tem desenvolvimento, só um Peter Parker da capoeira nos primeiros 10 minutos do filme. As atuações boa parte do tempo são meio fracas e parece que falta um timing nas cenas, como se o espaço entre as falas e a duração da cena estivessem algumas segundos alongadas demais, e isso fode o ritmo. Ah, e o olhar de sério do ator do Besouro é meio mongol (gosto da aparência dele não ser do nego bad ass padrão, mas o olhar quando dão um close é muito estranho). O que salva é a parte dos Orixás que é F***, realmente deveriam ter se focado mais nisso no que em tentar criar subtramas fracas e sem ritmo. Ficou muito mais divertido quando eles apareceram e o Besouro ganhou """""superpoderes"""". Não senti falta de nenhum orçamento nem nada do tipo, o que era de coreografia e caracterização tava muito bem feito, a direção tem uns lances bem interessantes também, então acredito que as falhas não são culpa de dinheiro nem do diretor (exceto nas cenas de interação entre personagens), e sim do roteiro e de escolherem uns atores melhores.
Primeira metade achei meia-boca, mas a segunda achei bem bacana, provavelmente por conta da troca de diretores que teve. Na primeira tinha uns diálogos pouco naturais, algumas passagens artificiais, os que fazem pra convencer a gente de alguma motivação ou acontecimento mas não fazem isso direito. Já na segunda foi tudo muito bem colocado, diálogos simples mas que passavam emoção e relevantes para os personagens e a trama. Termina com uma ótima idéia de reboot, que conseguiu fazer sentido sendo passado pro cinema.
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Batman: Ano Um
4.0 214 Assista AgoraPelo visto, a maioria das pessoas que não viu a HQ não teve esse problema, mas quem já leu a obra original percebe uma pecado grave: Fidelidade até demais.
Acabou sendo só um copia e cola da história original, o que é decepcionante pois a narrativa de uma história não funciona igual em mídias diferentes. Poderiam ter feito um filme de duas horas, adicionando várias coisas, desenvolvendo personagens e conflitos que daria uma filme excelente. Mas decidiram só animar umas cenas exatamente iguais dos quadrinhos. Uma ótima história que não teve ousadia de quem a adaptou.
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KFilme divertido, embora eu ache que a dinâmica de fotografia em ângulos retos ter ficado um pouco cansativa ao final, é um filme muito bacana.
2 Coelhos
4.0 2,7K Assista AgoraDefeitos: No começo a direção pira demais na criatividade, como se tentasse demonstrar muito na lata que é um filme diferente e exagera nas próprias invenções, fazendo com que se perdesse a clareza do que se está se mostrando. Tem filmes que fazem isso bem, mas na maioria são aumentando gradativamente o nível de experimentação para o telespectador ficar confuso, mas ao mesmo tempo pegar a idéia, mas esse não. Poderia haver mais tomadas em plano distantes, parecia haver pouca variação na distância da câmera ao longo do filme o que fez perder um pouco da dinamismo e dava uma sensação de sufocação que nesse caso não vi muitos motivos para existir. O uso de slow motion também foi exagerado demaaais. Ao mesmo tempo que haviam muitas cenas que ficaram ótimas desse jeito, houveram tantas outras desnecessárias que as que mereciam perderam a força que poderiam ter tido se tivessem regulado com mais critério a utilização da técnica. Eu particularmente, não achei acertado a escolha da Alessandra Negrini para o papel da moça protagonista. Ela é uma ótima atriz, mas seria mais interessante um rosto desconhecido para acentuar a imersão do telespectador na história. Sabe aquele ator/atriz que já apareceu tantas vezes que você não consegue assimilar muito bem que é o personagem? Pois é, a Alessandra tá começando a ficar desse tipo para mim.
Qualidades: Bom, o roteiro é muito bem planejado, a narrativa é daquelas que fica indo e voltando do tempo mostrando consequências e as explicando depois, recurso que quando dirigido e montado direito é sempre prazeroso de ser ver e embora no começo alguns efeitos pudessem ter sido mais comedidos, depois de uns 20 minutos do filme, em que você começa a entender o que está acontecendo, se torna muito bem executado até o final. O enredo te prende, um suspense que te instiga a saber o que está acontecendo e as respostas são nos dadas aos poucos, respeitando a inteligência do telespectador deixando as beiras até ser explicado em sua totalidade no final. As atuações estão bacanas, os diálogos são bem escritos, a trilha sonora é empolgante. Tem cenas criativas, bem produzidas e que não deixam a dever em nada ao cinema estrangeiro. Tanto que o diretor pelo visto já foi pros states e já vai lançar um filme lá com o Anthony Hopkins esse ano ou no próximo. É muito bom pra quem diz que o cinema nacional não traz coisa boa para que se surpreendam. Não consegui ser sucinto, mas recomendo.
Besouro
3.1 551B aixei o filme por causa do trailer que eu vi e pensei C****** ESSES ORIXÁS VÃO SER LOKOS!! Mas aí foi só isso que foi loko o resto não. Uma pena porque é uma idéia ótima mas foi subaproveitada.
Os diálogos são muito meia-boca, o começo do filme é super apressado, tenta criar tensão pra prender o espectador e falha miseravelmente. Parece que não souberam editar as cenas muito bem e várias delas teriam maior impacto se estivessem dispostas em uma sequência diferente, se bobear acho que falta um pouco de foco e não dá pra se identificar com o protagonista que mal tem desenvolvimento, só um Peter Parker da capoeira nos primeiros 10 minutos do filme. As atuações boa parte do tempo são meio fracas e parece que falta um timing nas cenas, como se o espaço entre as falas e a duração da cena estivessem algumas segundos alongadas demais, e isso fode o ritmo. Ah, e o olhar de sério do ator do Besouro é meio mongol (gosto da aparência dele não ser do nego bad ass padrão, mas o olhar quando dão um close é muito estranho). O que salva é a parte dos Orixás que é F***, realmente deveriam ter se focado mais nisso no que em tentar criar subtramas fracas e sem ritmo. Ficou muito mais divertido quando eles apareceram e o Besouro ganhou """""superpoderes"""". Não senti falta de nenhum orçamento nem nada do tipo, o que era de coreografia e caracterização tava muito bem feito, a direção tem uns lances bem interessantes também, então acredito que as falhas não são culpa de dinheiro nem do diretor (exceto nas cenas de interação entre personagens), e sim do roteiro e de escolherem uns atores melhores.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraPrimeira metade achei meia-boca, mas a segunda achei bem bacana, provavelmente por conta da troca de diretores que teve. Na primeira tinha uns diálogos pouco naturais, algumas passagens artificiais, os que fazem pra convencer a gente de alguma motivação ou acontecimento mas não fazem isso direito. Já na segunda foi tudo muito bem colocado, diálogos simples mas que passavam emoção e relevantes para os personagens e a trama. Termina com uma ótima idéia de reboot, que conseguiu fazer sentido sendo passado pro cinema.