A quem pertence o sonho americano? Através de um cinema essencialmente contemplativo, vemos um lado menos colorido e glamouroso dos EUA - o tão difundido american way of life - com jovens esquecidos e abandonados à margem da sociedade. A Terra Invisível dos pobres.
“Amores Imaginários” foi o meu primeiro contato com a obra do diretor canadense Xavier Dolan. Na época eu estava, coincidentemente, lendo algo do sociólogo polonês Zygmunt Bauman – mais precisamente o livro “Amores Líquidos”- e foi impossível não fazer uma ligação entre os dois textos. Em “Amores Imaginários”, segundo longa escrito, dirigido e atuado pelo menino prodígio Dolan, somos apresentados aos amigos Marie e Francis que passam a nutrir uma paixão platônica pela mesma pessoa: o misterioso Nicolas. O filme não vai muito além dessa premissa e os dois amigos acabam disputando a atenção e consequentemente o amor desse terceiro personagem. Tal clima de disputa é acentuado na cena onde ambos se arrumam para um encontro com Nicolas ao som da música “Bang Bang”. A câmera mostra cada um dos personagens caminhando como em um duelo de filme western. As armas aqui, porém, são substituídas e tudo se trata de um jogo de sedução.
Dolan filma Nicolas sempre como a figura central no quadro, e mesmo quando ele não se encontra em cena, ele é o motivo das ações de Marie e Francis. Dessa forma, ele se faz presente no pensamento dos demais personagens, seja quando Francis está na dúvida se o telefona ou não, ou quando Marie passeia pelas araras de roupas escolhendo um presente.
Paralelamente à trama principal do triângulo amoroso, são exibidos trechos de entrevistas, nas quais pessoas contam sobre suas desilusões amorosas, ou mesmo sobre ilusões que sequer chegaram a acontecer. Em uma dessas entrevistas uma garota se queixa a respeito de como a proximidade do objeto de desejo o fez se tornar menos interessante, ao que ela diz: “Isso Não existe. O que se ama é o conceito.” Essa frase resume, talvez, toda a ideia do filme e foi também uma das ligações que fiz do trabalho de Dolan com os textos de Bauman. Ambos têm uma visão pessimista e desacreditada de relacionamentos o que acaba, no caso de Dolan, sendo refletido nos personagens. Francis por exemplo deixa uma marca na parede de seu banheiro para cada nova desilusão amorosa que sofre.
Em uma das cenas do filme, vemos Nicolas dançando sob luzes frenéticas de uma festa, nesse momento os dois amigos (a essa altura já não tão amigos) estão sentados observando e cada qual tem uma idealização do Nicolas perfeito. Entretanto, como ambos irão descobrir nos próximos minutos de projeção, tal Nicolas não existe,
eles amavam o conceito de um Nicolas que foi criado na mente de cada um. No cerne, eles não tinham nada se não um desejo carnal por Nicolas.
“Desejo e Amor. Irmãos. Por vezes gêmeos, nunca porém, gêmeos idênticos.” BAUMAN.
O ápice da idolatria à Nicolas se dá quando os três viajam para a casa de campo de seus pais. As cenas aqui assumem uma fotografia mais estourada e as cores se tornam mais lavadas e soft, a ideia de um mundo dos sonhos é praticamente literal. Eles conseguiram, estão cada vez mais próximos do objeto de desejo, entretanto, quando eles chegam perto o bastante, são obrigados a ver a verdade: não era amor, era uma perfeita ilusão.
É quase palpável o constrangimento e vergonha de Francis ao descobrir que Nicolas não era gay, assim como é doloroso ver o último encontro de Marie com o mesmo.
O filme acaba como começou, em uma festa, e temos mais uma vez Marie e Frances iniciando um flerte com a mesma pessoa, tal cena passa a ideia de um ciclo que foi concluído, e outro que se inicia
. Assim são os seres humanos, numa busca constante pelo objeto perdido. Há no objeto de desejo humano algo de “primitivo” e incontrolável, por isso ela está além de qualquer dogma. O sujeito possui um objeto perdido que insiste em voltar, e sempre vai insistir. Dessa forma, ate que tal objeto seja encontrado, não saberemos quantas novas marcas serão deixadas nas paredes de nossos banheiros.
Diego Reis (dicas e curiosidades sobre cinema no meu insta: @diegormreis) Critica realizada para a disciplina de análise e crítica do cinema contemporâneo.
Mais um pegando carona na atual onda de filmes adolescentes gays. "Alex Strangeloge" não traz nada de novo, tem alguns problemas no roteiro e assim como "Love, Simon" temos um final previsível e, apesar de não ser tão utópico quanto uma plateia torcendo por um beijo na roda gigante, é sim um pouco forçado. Entretanto o filme é uma comédia romântica leve e fofinha que cumpre com o seu objetivo de nos entreter, afinal, nem todo filme LGBT precisa ser tão triste e sofrido não é mesmo?!
P.S: Madeline Weinstein definitivamente rouba a cena, essa guria é muito boa e parece ter uma inclinação por interpretar namoradas de gays haha (ver Beach Rats)
Denso e angustiante. Não é tão impressionante (no sentido perturbador) quanto "Elephant" ou "Precisamos Falar Sobre o Kevin". mas certas coisas não deixam de ser perturbadoras, não importa quantos filtros se coloquem sobre elas.
Longos invernos com 4 horas de sol diárias, curto verão com temperaturas negativas, sol á meia noite e chuva a qualquer minuto... não é difícil entender a atmosfera melancólica e pessimista dos filmes nórdicos europeus. Nesse filme islandês, com aspecto de convivência e cotidiano, fica evidente como alguns planejamentos de nossa vida não dão certo e que pouco controle temos. Uma cena em específica no final rompe com o ritmo mais sutil do filme e causa um grande choque
é um ótimo filme, pessimista e melancólico sim, mas um ótimo filme.
Nesse coming of age independente acompanhamos alguns acontecimentos na vida de uma mãe e seus dois filhos... apesar de ter apenas 1h10m o filme soa lento com a sensação de que nada acontece, o que não é ruim, na verdade é o que o torna tão real, a nossa busca cotidiana por algo.
O diretor filma várias cenas em voz off enquanto os personagens executam outras ações, uma forma interessante de mostrar a distração e falta de controle sobre as situações em que se encontram.
Surpreendente de uma forma sutil e discreta. O filme é uma história de amadurecimento que se desenrola no que o escritor chamou de "a terra invisível dos pobres"
Uma realidade muito pouco vista nos filmes americanos.
Adoro o trabalho do diretor (Weekend, 45 Years) e Charlie Plummer é muito bom.
O coming of age é um dos meus gêneros favoritos e que mais consumo. King Jack certamente entra na minha lista de favoritos.
É um filme extremamente simples, mas grandioso. Sensível, delicado e nostálgico.
Me lembra o conceito do album "The Suburbs" do Arcade Fire que inclusive tem um curta chamado "Scenes from the Suburbs" que é dirigido pelo Spike Jonze. É muito bom, recomendo.
Não é um filme de terror, está mais para uma comedy horror debochada e com boas doses de humor negro. Ele fica morno depois do primeiro plot twist mas volta a dar uma esquentada no fim.
A ideia aqui não é dar sustos mas construir uma atmosfera de tensão. O filme é frio, econômico nos diálogos e carrega um ar de pessimismo que causa incômodo. Desde o início temos a sensação inquietante de que algo ruim vai acontecer. As atuações são muito boas e a fotografia é linda.
Um avanço ver um filme de romance gay que não seja destinado apenas ao circuitos de festivais e visando as grandes premiações e sim feito por um grande estúdio com um certo apelo comercial.
Acho que é o caminho certo para, um dia talvez, assistirmos um romance apenas por ser um romance, independente se o mesmo é entre dois meninos ou duas meninas.
Entretanto, em se tratando de um romance, "Love, Simon" não é lá muito bom, é na verdade apenas mais um filme de colegial americano com jovens bonitos de classe média alta, e o final é um tanto utópico.
É admirável a forma sutil e delicada e ao mesmo tempo profunda com que o cinema europeu trata de temas como amadurecimento e descoberta da sexualidade. A mistura de sentimentos, a angústia e medos dos personagens são palpáveis e sufocantes. É Lindo. Um filme intimista que mergulha no universo de seus personagens e desenvolve a personalidade de cada um sem fazer julgamento ou tomar partido.
No fim se trata de uma representação desesperançosa do futuro.
O filme tem uma atmosfera mórbida, numa alusão á chegada da vida adulta que aos poucos vai devorando a inocência da infância e tirando o sorriso do rosto dos personagens.
Tudo parece sufocante e hostil
Uma reflexão acerca do fim da infância, chegada da adolescência, descoberta da sexualidade (mesmo que bem sutil) amadurecimento e questões como vida e morte. É um bom filme.
O filme, feito de maneira independente e com poucos recursos, é um drama psicológico que te transporta para dentro da cabeça de uma pessoa com problemas mentais como esquizofrenia. A atmosfera de tensão criada é muito boa, mérito também das ótimas atuações.
É angustiante, claustrofóbico, sensível e emocionante.
Se você já se sentiu pra baixo usando o instagram por comparar a sua vida à vida perfeita das pessoas perfeitas ou já fingiu ser outra pessoa para que gostassem de você, pare o que está fazendo e assista a esse filme. Na verdade acho que todo usuário do Instagram deveria assistir.
O filme é uma comédia ácida, mas chega um ponto em que a piada deixa de ter graça e se torna triste e preocupante. O assunto é deveras sério. As críticas são dolorosas pois estão mais perto de nós do que gostamos de admitir.
No mais Aubrey Plaza está incrível no papel e Elizabeth Olsen diva como sempre.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Lazzaro Felice
4.1 217 Assista AgoraQueria colocar o Lázaro num potinho e guardar... e é isso.
Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 457 Assista Agora"Ontem, quando era amanhã, era dia demais pra mim" - POOH, Ursinho.
Docinho da América
3.5 215 Assista AgoraA quem pertence o sonho americano?
Através de um cinema essencialmente contemplativo, vemos um lado menos colorido e glamouroso dos EUA - o tão difundido american way of life - com jovens esquecidos e abandonados à margem da sociedade. A Terra Invisível dos pobres.
Amores Imaginários
3.8 1,5KIsso Não existe. O que se ama é o conceito.
“Amores Imaginários” foi o meu primeiro contato com a obra do diretor canadense Xavier Dolan. Na época eu estava, coincidentemente, lendo algo do sociólogo polonês Zygmunt Bauman – mais precisamente o livro “Amores Líquidos”- e foi impossível não fazer uma ligação entre os dois textos. Em “Amores Imaginários”, segundo longa escrito, dirigido e atuado pelo menino prodígio Dolan, somos apresentados aos amigos Marie e Francis que passam a nutrir uma paixão platônica pela mesma pessoa: o misterioso Nicolas. O filme não vai muito além dessa premissa e os dois amigos acabam disputando a atenção e consequentemente o amor desse terceiro personagem. Tal clima de disputa é
acentuado na cena onde ambos se arrumam para um encontro com Nicolas ao som da música “Bang Bang”. A câmera mostra cada um dos personagens caminhando como em um duelo de filme western. As armas aqui, porém, são substituídas e tudo se trata de um jogo de sedução.
Dolan filma Nicolas sempre como a figura central no quadro, e mesmo quando ele não se encontra em cena, ele é o motivo das ações de Marie e Francis. Dessa forma, ele se faz presente no pensamento dos demais personagens, seja quando Francis está na dúvida se o telefona ou não, ou quando Marie passeia pelas araras de roupas escolhendo um presente.
Paralelamente à trama principal do triângulo amoroso, são exibidos trechos de entrevistas, nas quais pessoas contam sobre suas desilusões amorosas, ou mesmo sobre ilusões que sequer chegaram a acontecer. Em uma dessas entrevistas uma garota se queixa a respeito de como a proximidade do objeto de desejo o fez se tornar menos interessante, ao que ela diz: “Isso Não existe. O que se ama é o conceito.” Essa frase resume, talvez, toda a ideia do filme e foi também uma das ligações que fiz do trabalho de Dolan com os textos de Bauman. Ambos têm uma visão pessimista e desacreditada de relacionamentos o que acaba, no caso de Dolan, sendo refletido nos personagens. Francis por exemplo deixa uma marca na parede de seu banheiro para cada nova desilusão amorosa que sofre.
Em uma das cenas do filme, vemos Nicolas dançando sob luzes frenéticas de uma festa, nesse momento os dois amigos (a essa altura já não tão amigos) estão sentados observando e cada qual tem uma idealização do Nicolas perfeito. Entretanto, como ambos irão descobrir nos próximos minutos de projeção, tal Nicolas não existe,
“Desejo e Amor. Irmãos. Por vezes gêmeos, nunca porém, gêmeos idênticos.”
BAUMAN.
O ápice da idolatria à Nicolas se dá quando os três viajam para a casa de campo de seus pais. As cenas aqui assumem uma fotografia mais estourada e as cores se tornam mais lavadas e soft, a ideia de um mundo dos sonhos é praticamente literal. Eles conseguiram, estão cada vez mais próximos do objeto de desejo, entretanto, quando eles chegam perto o bastante, são obrigados a ver a verdade: não era amor, era uma perfeita ilusão.
É quase palpável o constrangimento e vergonha de Francis ao descobrir que Nicolas não era gay, assim como é doloroso ver o último encontro de Marie com o mesmo.
O filme acaba como começou, em uma festa, e temos mais uma vez Marie e Frances iniciando um flerte com a mesma pessoa, tal cena passa a ideia de um ciclo que foi concluído, e outro que se inicia
Diego Reis
(dicas e curiosidades sobre cinema no meu insta: @diegormreis)
Critica realizada para a disciplina de análise e crítica do cinema contemporâneo.
Alex Strangelove - O Amor Pode Ser Confuso
3.2 365 Assista AgoraMais um pegando carona na atual onda de filmes adolescentes gays.
"Alex Strangeloge" não traz nada de novo, tem alguns problemas no roteiro e assim como "Love, Simon" temos um final previsível e, apesar de não ser tão utópico quanto uma plateia torcendo por um beijo na roda gigante, é sim um pouco forçado.
Entretanto o filme é uma comédia romântica leve e fofinha que cumpre com o seu objetivo de nos entreter, afinal, nem todo filme LGBT precisa ser tão triste e sofrido não é mesmo?!
P.S: Madeline Weinstein definitivamente rouba a cena, essa guria é muito boa e parece ter uma inclinação por interpretar namoradas de gays haha (ver Beach Rats)
É Como Se Ninguém Me Entendesse
2.8 5 Assista AgoraDenso e angustiante.
Não é tão impressionante (no sentido perturbador) quanto "Elephant" ou "Precisamos Falar Sobre o Kevin".
mas certas coisas não deixam de ser perturbadoras, não importa quantos filtros se coloquem sobre elas.
Pardais
3.7 31Longos invernos com 4 horas de sol diárias, curto verão com temperaturas negativas, sol á meia noite e chuva a qualquer minuto... não é difícil entender a atmosfera melancólica e pessimista dos filmes nórdicos europeus.
Nesse filme islandês, com aspecto de convivência e cotidiano, fica evidente como alguns planejamentos de nossa vida não dão certo e que pouco controle temos.
Uma cena em específica no final rompe com o ritmo mais sutil do filme e causa um grande choque
é um ótimo filme, pessimista e melancólico sim, mas um ótimo filme.
Beira-Mar
2.7 454O filme é inerte, bastantes momentos de silêncio (tempo morto) o que pode gerar a sensação de que nada acontece.
Mas não se engane, há beleza na simplicidade do cotidiano.
A Little Closer
3.0 2Nesse coming of age independente acompanhamos alguns acontecimentos na vida de uma mãe e seus dois filhos... apesar de ter apenas 1h10m o filme soa lento com a sensação de que nada acontece, o que não é ruim, na verdade é o que o torna tão real, a nossa busca cotidiana por algo.
O diretor filma várias cenas em voz off enquanto os personagens executam outras ações, uma forma interessante de mostrar a distração e falta de controle sobre as situações em que se encontram.
Projeto Flórida
4.1 1,0KO mundo invisível dos pobres, a América esquecida... como vivem as pessoas nos subúrbios de Orlando às sombras dos grandes parques da Disney.
é ótimo.
A Rota Selvagem
3.7 73 Assista AgoraSurpreendente de uma forma sutil e discreta.
O filme é uma história de amadurecimento que se desenrola no que o escritor chamou de "a terra invisível dos pobres"
Uma realidade muito pouco vista nos filmes americanos.
Adoro o trabalho do diretor (Weekend, 45 Years) e Charlie Plummer é muito bom.
King Jack
3.6 27O coming of age é um dos meus gêneros favoritos e que mais consumo.
King Jack certamente entra na minha lista de favoritos.
É um filme extremamente simples, mas grandioso.
Sensível, delicado e nostálgico.
Me lembra o conceito do album "The Suburbs" do Arcade Fire que inclusive tem um curta chamado "Scenes from the Suburbs" que é dirigido pelo Spike Jonze. É muito bom, recomendo.
Perigo Próximo
3.4 485 Assista AgoraNão é um filme de terror, está mais para uma comedy horror debochada e com boas doses de humor negro.
Ele fica morno depois do primeiro plot twist mas volta a dar uma esquentada no fim.
Não assistam ao trailer antes de ver.
Quase um Segredo
3.7 143Um "Conta Comigo" às avessas...
Muito bom.
A Enviada do Mal
3.0 286 Assista AgoraUm filme de possessão diferente.
A ideia aqui não é dar sustos mas construir uma atmosfera de tensão.
O filme é frio, econômico nos diálogos e carrega um ar de pessimismo que causa incômodo.
Desde o início temos a sensação inquietante de que algo ruim vai acontecer.
As atuações são muito boas e a fotografia é linda.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraUm avanço ver um filme de romance gay que não seja destinado apenas ao circuitos de festivais e visando as grandes premiações e sim feito por um grande estúdio com um certo apelo comercial.
Acho que é o caminho certo para, um dia talvez, assistirmos um romance apenas por ser um romance, independente se o mesmo é entre dois meninos ou duas meninas.
Entretanto, em se tratando de um romance, "Love, Simon" não é lá muito bom, é na verdade apenas mais um filme de colegial americano com jovens bonitos de classe média alta, e o final é um tanto utópico.
mas é um filme fofinho.
Corações de Pedra
3.9 185É admirável a forma sutil e delicada e ao mesmo tempo profunda com que o cinema europeu trata de temas como amadurecimento e descoberta da sexualidade.
A mistura de sentimentos, a angústia e medos dos personagens são palpáveis e sufocantes.
É Lindo.
Um filme intimista que mergulha no universo de seus personagens e desenvolve a personalidade de cada um sem fazer julgamento ou tomar partido.
No fim se trata de uma representação desesperançosa do futuro.
Tirem o Sorriso do Rosto
3.3 31 Assista AgoraO filme tem uma atmosfera mórbida, numa alusão á chegada da vida adulta que aos poucos vai devorando a inocência da infância e tirando o sorriso do rosto dos personagens.
Tudo parece sufocante e hostil
Uma reflexão acerca do fim da infância, chegada da adolescência, descoberta da sexualidade (mesmo que bem sutil) amadurecimento e questões como vida e morte.
É um bom filme.
They Look Like People
3.1 59O filme, feito de maneira independente e com poucos recursos, é um drama psicológico que te transporta para dentro da cabeça de uma pessoa com problemas mentais como esquizofrenia.
A atmosfera de tensão criada é muito boa, mérito também das ótimas atuações.
É angustiante, claustrofóbico, sensível e emocionante.
Ingrid Vai Para o Oeste
3.3 234 Assista AgoraSe você já se sentiu pra baixo usando o instagram por comparar a sua vida à vida perfeita das pessoas perfeitas ou já fingiu ser outra pessoa para que gostassem de você, pare o que está fazendo e assista a esse filme.
Na verdade acho que todo usuário do Instagram deveria assistir.
O filme é uma comédia ácida, mas chega um ponto em que a piada deixa de ter graça e se torna triste e preocupante. O assunto é deveras sério.
As críticas são dolorosas pois estão mais perto de nós do que gostamos de admitir.
No mais Aubrey Plaza está incrível no papel e Elizabeth Olsen diva como sempre.