É o tipo de filme que se assiste esperando uma emoção e consequente reflexão, que não vêm, infelizmente. O filme peca nesse sentido, mas de fato há uma riqueza técnica enaltecedora em sua construção e as atuações são boas. Talvez a falta de emoção no roteiro deixe a sensação de um filme longo e arrastado.
Cheio de piadas sexistas e racistas, piadas sobre pedofilia, drogas e afins do gênero. Pior que isso é a mudança brusca no terceiro ato, tentando passar uma lição de moral que não existe ali.
Kingsman é uma homenagem aos filmes de espionagens. A ação é bem conduzida e o roteiro de Matthew Vaughn diverte, apesar de um tanto quanto exagerado. A violência é estilizada e o filme é cheio de trucagens de câmera e edição que misturadas com a trilha sonora fica ainda melhor. Só poderia ser um pouco mais curto.
Terrence Malick não faz filmes, mas obras. Talvez esse seja seu filme com maior grau de espiritualidade. The Tree of Life é um filme para apreciar e refletir. Malick expõe sobre duas formas básicas de encarar a vida: A forma da natureza, e a forma da graça. Como artifício para explanar essa teoria, ele reconta a infância de Jack, o primogênito de 3 irmãos, numa família, regida por um pai claramente conduzido pela forma da natureza; rígido, autoritário, e uma mãe conduzida pela forma da graça, amável e doce. A educação intransigente do pai, acaba por desfalcar o primogênito, que no decorrer da história implica em dúvidas e dilemas morais e espirituais, que irão nortear seu caminho pela forma da natureza ou pela forma da graça, e são esses dois elementos que pontuam todo o filme. O filme mostra a infância de Jack, que nos dias atuais ainda sente o peso da influência do pai, e a morte de um dos irmãos na adolescência. A teoria do Big Bang, o Criador, o científico, o divino estão presentes, e enchem os olhos em imagens incríveis, cortesia de Emmanuel Lubezki, um dos diretores de fotografia de maior renome atualmente. A Árvore da vida contrapõe as dificuldades da vida com a beleza do universo. Muitos podem não chegar a compreensão da essência do filme, e então considerá-lo avulso e complicado. Mas no fim, pra mim, a compreensão é de que a forma da natureza e a forma da graça, são dois rumos que, apesar de distintos, se completam.
Vampirismo já é um lugar comum no cinema, tanto, que hoje é praticamente um gênero na indústria. Se Crepúsculo (Twilight, 2008) é uma franquia pífia, e que de certa forma distorceu a imagem dos vampiros no cinema (vampiros que brilham na luz uma ova!), pelo menos serviu para popularizar e abrir novos caminhos ao gênero no cinema e na TV (Vampire Diaries manda lembranças, afinal, qual outra série de TV com o tema, se destacou tanto desde Buffy e Angel?). Daybreakers (batizado terrivelmente, no Brasil, como 2019 - O Ano da Extinção) dos irmãos Spierberg, se mostra original pela forma como aborda e explora o tema.
No longa, Gibson explora do recurso de câmera-lenta em momentos de grande carga dramática. Jesus, apanhando e caindo em câmera lenta é uma imagem dolorosa e de grande impacto. Logicamente, não é o filme mais violento já lançado, mas choca e comove. É possível sentir as imagens, e se esse era o intuito de Gibson, ele cumpriu o seu papel. A fotografia não deixa a desejar e a trilha sonora é um dos elementos que contribuem na composição da essência do filme, sendo tocante.
Analisando o filme em si, como uma obra fechada, suas qualidades são menores que seus defeitos. O diretor Mel Gibson peca na construção do roteiro e de seus personagens. O filme contém flashbacks, que vão e voltam no tempo, mostrando diálogos entre Jesus e aqueles que o cercavam. É possível que durante o filme seja difícil de identificar, precisamente, Maria Madalena, alguns dos discípulos ou, em dados momentos, até mesmo a Virgem Maria, o que pode levar o público à algumas armadilhas de interpretação. No filme, personagens de grande importância bíblica, como o discípulo João, entram mudos e saem calados.
Apesar de sabermos que o sofrimento de Cristo foi aterrador, muitos condenaram a violência explícita. E realmente a violência é um dos recursos mais utilizados por Gibson. Não seria equivocado dizer que as lições de amizade, perdão e esperança presentes na Bíblia são minimizados pra priorizar o flagelo.
Bom, em defesa de Mel Gibson: É impossível agradar à todos, nem Jesus consegui tal façanha.
O filme, de imediato, me fez lembrar de duas outras produções: Ultaviolet (2006) e The Fifth Element (1997), do próprio Luc Besson, sendo superior ao primeiro (no quesito técnico fotografia empatam), e bem inferior ao segundo, respectivamente. O roteiro é ágil e o visual é bacana. É um filme de ação que coloca em pauta um mito da ciência, e que simultaneamente tenta injetar alguma dose filosófica, levando o espectador um lugar já comum no cinema: a discussão do tempo e espaço.
A verdade é há um bom tempo, eu não assistia a uma animação da DC. Os pontos altos do filme são as cenas de ação, bem coreografadas e violentas, e os diálogos bem elaborados. Na parte gráfica, a qualidade das animações da DC, aqui realizada por um time de animadores japoneses, é mantida.
Vale ressaltar que o enredo do filme está longe de ser fiel ao arco original das HQs, que o inspirou (em Batman #655, no arco Batman e Filho) apresentando várias diferenças, e isso pode pesar como ponto negativo na avaliação de leitores mais assíduos dos quadrinhos. Apesar de um pouco amenizada no longa (o que é até compreensível, já que o personagem tende a ganhar empatia com o público, por ser o personagem de maior destaque na trama. O Batman assume aqui o posto de coadjuvante) a personalidade de Damian é extremamente arrogante, prepotente e irritante. À partir do terceiro ato, quando se espera uma redenção e compreensão (a famosa lição aprendida) por parte do personagem, ela vem, mas de forma inesperada e brusca. Outro ponto não favorável, é que por vezes, durante os embates, a ação, apesar de extremamente bem feita, parece forçada. Um exemplo, é a cena em que Damian têm os braços atravessados pelas lâminas do Exterminador, e mesmo assim, posteriormente prossegue na luta (!!), digna de um espadachim. Mas um fato, verdadeiramente decepcionante, foi a omissão do embate entre o Damian e o Asa Noturna. Ao invés de mostrar todo o desenrolar da luta, o diretor simplesmente prefere ignorá-lo aqui, que com um rápido corte de cena, apresenta o desfecho e suas consequências. Nos créditos finais, o diretor mostra apenas trechos estáticos da luta, o que só deixa o espectador mais frustrado.
Concluindo, apesar de todo o mérito, desde a qualidade da animação às cenas de combate, O Filho do Batman decepciona nos detalhes. A sensação de nostalgia das antigas animações da DC se mescla em nuances de desgosto. De todo modo é uma animação que vale a pena ser conferida, especialmente por apresentar um novo Robin, que facilmente poderia ser explorado, e acertado em futuros filmes.
"A floresta Aokigahara, conhecida também como "Sea of Trees", localizada aos pés do Monte Fuji, é famosa por ter um alto índice de suicídios. Dois homens, o americano Arthur Brennan (Matthew McConaughey) e o japonês Takumi Nakamura (Ken Watanabe), vão até lá com este pensamento, mas acabam iniciando uma jornada de reflexão e sobrevivência na tentativa de responder suas questões existenciais." Essa sinopse é mais legal e instigante! ;)
Um dos melhores filmes que já vi! É incrível como o Jean-Pierre Jeunet consegui expor tão bem os detalhes da vida sob a perspectiva de uma personagem, de forma tão perspicaz. A trilha sonora também é muito boa, como a maioria das soundtracks de filmes franceses.
Nem mesmo as elaboradas cenas de combate salvam o filme de um roteiro superficial. A trama segue sempre linear, tentando não sair dos eixos, e no final fica a certeza de que Jet-Li luta como ninguém, mas atuar... PS: Sou fã do Jet-Li, mas convenhamos que como ator ele é um ótimo lutador.
Sete Anos no Tibet
3.8 397 Assista AgoraÉ o tipo de filme que se assiste esperando uma emoção e consequente reflexão, que não vêm, infelizmente. O filme peca nesse sentido, mas de fato há uma riqueza técnica enaltecedora em sua construção e as atuações são boas. Talvez a falta de emoção no roteiro deixe a sensação de um filme longo e arrastado.
Tirando o Atraso
2.7 432 Assista AgoraCheio de piadas sexistas e racistas, piadas sobre pedofilia, drogas e afins do gênero. Pior que isso é a mudança brusca no terceiro ato, tentando passar uma lição de moral que não existe ali.
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraKingsman é uma homenagem aos filmes de espionagens. A ação é bem conduzida e o roteiro de Matthew Vaughn diverte, apesar de um tanto quanto exagerado. A violência é estilizada e o filme é cheio de trucagens de câmera e edição que misturadas com a trilha sonora fica ainda melhor. Só poderia ser um pouco mais curto.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraAnotem: Será o melhor filme de 2016.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraTerrence Malick não faz filmes, mas obras. Talvez esse seja seu filme com maior grau de espiritualidade. The Tree of Life é um filme para apreciar e refletir. Malick expõe sobre duas formas básicas de encarar a vida: A forma da natureza, e a forma da graça. Como artifício para explanar essa teoria, ele reconta a infância de Jack, o primogênito de 3 irmãos, numa família, regida por um pai claramente conduzido pela forma da natureza; rígido, autoritário, e uma mãe conduzida pela forma da graça, amável e doce. A educação intransigente do pai, acaba por desfalcar o primogênito, que no decorrer da história implica em dúvidas e dilemas morais e espirituais, que irão nortear seu caminho pela forma da natureza ou pela forma da graça, e são esses dois elementos que pontuam todo o filme. O filme mostra a infância de Jack, que nos dias atuais ainda sente o peso da influência do pai, e a morte de um dos irmãos na adolescência. A teoria do Big Bang, o Criador, o científico, o divino estão presentes, e enchem os olhos em imagens incríveis, cortesia de Emmanuel Lubezki, um dos diretores de fotografia de maior renome atualmente. A Árvore da vida contrapõe as dificuldades da vida com a beleza do universo. Muitos podem não chegar a compreensão da essência do filme, e então considerá-lo avulso e complicado. Mas no fim, pra mim, a compreensão é de que a forma da natureza e a forma da graça, são dois rumos que, apesar de distintos, se completam.
2019: O Ano da Extinção
3.0 808Vampirismo já é um lugar comum no cinema, tanto, que hoje é praticamente um gênero na indústria. Se Crepúsculo (Twilight, 2008) é uma franquia pífia, e que de certa forma distorceu a imagem dos vampiros no cinema (vampiros que brilham na luz uma ova!), pelo menos serviu para popularizar e abrir novos caminhos ao gênero no cinema e na TV (Vampire Diaries manda lembranças, afinal, qual outra série de TV com o tema, se destacou tanto desde Buffy e Angel?). Daybreakers (batizado terrivelmente, no Brasil, como 2019 - O Ano da Extinção) dos irmãos Spierberg, se mostra original pela forma como aborda e explora o tema.
A Paixão de Cristo
3.7 1,2K Assista AgoraNo longa, Gibson explora do recurso de câmera-lenta em momentos de grande carga dramática. Jesus, apanhando e caindo em câmera lenta é uma imagem dolorosa e de grande impacto. Logicamente, não é o filme mais violento já lançado, mas choca e comove. É possível sentir as imagens, e se esse era o intuito de Gibson, ele cumpriu o seu papel. A fotografia não deixa a desejar e a trilha sonora é um dos elementos que contribuem na composição da essência do filme, sendo tocante.
Analisando o filme em si, como uma obra fechada, suas qualidades são menores que seus defeitos. O diretor Mel Gibson peca na construção do roteiro e de seus personagens. O filme contém flashbacks, que vão e voltam no tempo, mostrando diálogos entre Jesus e aqueles que o cercavam. É possível que durante o filme seja difícil de identificar, precisamente, Maria Madalena, alguns dos discípulos ou, em dados momentos, até mesmo a Virgem Maria, o que pode levar o público à algumas armadilhas de interpretação. No filme, personagens de grande importância bíblica, como o discípulo João, entram mudos e saem calados.
Apesar de sabermos que o sofrimento de Cristo foi aterrador, muitos condenaram a violência explícita. E realmente a violência é um dos recursos mais utilizados por Gibson. Não seria equivocado dizer que as lições de amizade, perdão e esperança presentes na Bíblia são minimizados pra priorizar o flagelo.
Bom, em defesa de Mel Gibson: É impossível agradar à todos, nem Jesus consegui tal façanha.
O Mar de Árvores
3.3 92 Assista AgoraObrigado por trocarem a sinopse, pela que pedi! ;)
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraO filme, de imediato, me fez lembrar de duas outras produções: Ultaviolet (2006) e The Fifth Element (1997), do próprio Luc Besson, sendo superior ao primeiro (no quesito técnico fotografia empatam), e bem inferior ao segundo, respectivamente. O roteiro é ágil e o visual é bacana. É um filme de ação que coloca em pauta um mito da ciência, e que simultaneamente tenta injetar alguma dose filosófica, levando o espectador um lugar já comum no cinema: a discussão do tempo e espaço.
R.I.P.D.:Agentes do Além
2.7 592 Assista AgoraO filme aposta numa fórmula comum, e o roteiro é bem previsível. Bebe na fonte de MIB e Os Caça Fantasmas, mas se perde nos diálogos e roteiro fracos.
Operação Invasão
3.9 628 Assista AgoraO roteiro pode não ser dos melhores, mas a ação vale cada minuto.
O Filho do Batman
3.5 144 Assista AgoraA verdade é há um bom tempo, eu não assistia a uma animação da DC. Os pontos altos do filme são as cenas de ação, bem coreografadas e violentas, e os diálogos bem elaborados. Na parte gráfica, a qualidade das animações da DC, aqui realizada por um time de animadores japoneses, é mantida.
Vale ressaltar que o enredo do filme está longe de ser fiel ao arco original das HQs, que o inspirou (em Batman #655, no arco Batman e Filho) apresentando várias diferenças, e isso pode pesar como ponto negativo na avaliação de leitores mais assíduos dos quadrinhos. Apesar de um pouco amenizada no longa (o que é até compreensível, já que o personagem tende a ganhar empatia com o público, por ser o personagem de maior destaque na trama. O Batman assume aqui o posto de coadjuvante) a personalidade de Damian é extremamente arrogante, prepotente e irritante. À partir do terceiro ato, quando se espera uma redenção e compreensão (a famosa lição aprendida) por parte do personagem, ela vem, mas de forma inesperada e brusca. Outro ponto não favorável, é que por vezes, durante os embates, a ação, apesar de extremamente bem feita, parece forçada. Um exemplo, é a cena em que Damian têm os braços atravessados pelas lâminas do Exterminador, e mesmo assim, posteriormente prossegue na luta (!!), digna de um espadachim.
Mas um fato, verdadeiramente decepcionante, foi a omissão do embate entre o Damian e o Asa Noturna. Ao invés de mostrar todo o desenrolar da luta, o diretor simplesmente prefere ignorá-lo aqui, que com um rápido corte de cena, apresenta o desfecho e suas consequências. Nos créditos finais, o diretor mostra apenas trechos estáticos da luta, o que só deixa o espectador mais frustrado.
Concluindo, apesar de todo o mérito, desde a qualidade da animação às cenas de combate, O Filho do Batman decepciona nos detalhes. A sensação de nostalgia das antigas animações da DC se mescla em nuances de desgosto. De todo modo é uma animação que vale a pena ser conferida, especialmente por apresentar um novo Robin, que facilmente poderia ser explorado, e acertado em futuros filmes.
http://boxcinematografico.tumblr.com/post/96822908886/o-filho-do-batman-son-of-batman-2014
O Mar de Árvores
3.3 92 Assista Agora"A floresta Aokigahara, conhecida também como "Sea of Trees", localizada aos pés do Monte Fuji, é famosa por ter um alto índice de suicídios. Dois homens, o americano Arthur Brennan (Matthew McConaughey) e o japonês Takumi Nakamura (Ken Watanabe), vão até lá com este pensamento, mas acabam iniciando uma jornada de reflexão e sobrevivência na tentativa de responder suas questões existenciais."
Essa sinopse é mais legal e instigante! ;)
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraUm dos melhores filmes que já vi! É incrível como o Jean-Pierre Jeunet consegui expor tão bem os detalhes da vida sob a perspectiva de uma personagem, de forma tão perspicaz. A trilha sonora também é muito boa, como a maioria das soundtracks de filmes franceses.
Inquietos
3.9 1,6K Assista AgoraUm filme simples e magnífico. Com um timbre melancólico, mas acima de tudo feliz.
Street Fighter: A Lenda de Chun-Li
1.8 430 Assista AgoraPéssimo. Lutando com The King Of Fighters, entre outros, pelo posto de pior adaptação dos games para as telonas.
O Mestre das Armas
3.8 233Nem mesmo as elaboradas cenas de combate salvam o filme de um roteiro superficial. A trama segue sempre linear, tentando não sair dos eixos, e no final fica a certeza de que Jet-Li luta como ninguém, mas atuar...
PS: Sou fã do Jet-Li, mas convenhamos que como ator ele é um ótimo lutador.