Minari tem tantas camadas que fica difícil falar assim, de forma tão simplória. Acredito que é um daqueles filmes que fica na sua cabeça por dias, que transmite esperança e ao mesmo tempo, te mostra a realidade de forma crua, sem romantizar. O sonho americano, a vontade de vencer, a ânsia de viver da terra e ao mesmo tempo, preservar suas raizes culturais. Que grata surpresa!
Menção honrosa para Yoon Yeo-Jeong que rouba a cena em todos os momentos, como a vovó engraçada - que não parece uma vovó de verdade-, principalmente na relação com o netinho extremamente fofo.
Suspense interessante para observar a Sarah Paulson fora do universo criado pelo Ryan Murphy. Achei a atuação dela bem acima do que eu esperava, e me surpreendi com a entrega. Gosto muito e tento acompanhar os projetos que ela se envolve e aqui, foi uma grata surpresa. A história é boa e o enredo da mãe narcisista, que merecia a Suzane von Richthofen como filha, tem um ritmo legal que consegue prender. É divertido, cumpre a proposta, e só peca nos minutos finais, quando apela muito para o clichê, trazendo uma explicação para algo que seria mais interessante, se ficasse subentendido.
Cumpre muito bem aquilo que se propõe a ser: um filme à la sessão da tarde pra assistir com a família e se emocionar em algumas partes bonitinhas. É a minha primeira experiência assistindo a Maísa, e acho que ela segurou bem.
Seria Apóstolo uma versão comercial e uma tentativa blockbuster de The Witch? É nítido que toda a construção bebe muito dessa fonte. A proposta é interessante e remete até certo ponto, muito ao "clássico" da A24. Carregado de simbologias, Apóstolo consegue ir além e demonstrar a ascensão da fé ao lado da política, bem como o seu declínio. A briga pelo poder se torna a mensagem principal e a partir daí, assistimos um desenrolar com cenas chocantes, mas que não utilizam de jump scare pra isso - ponto positivo, aliás.
A trama se desenvolve de maneira lenta. Assistimos discursos que remetem o medo que a cultura anglo-saxonica continua nutrindo pelo comunismo. Durante o desenrolar, é comum nos discursos do profeta termos e falácias que deixaria Karl Marx orgulhoso. Entretanto, em alguns momentos o nível desce consideravelmente.
A tensão criada naquela sociedade formada, é o ponto chave, e acredito que se trabalhassem somente nisso, seria show de bola. O problema maior, é que precisa ser comercial e aí, mais perto do ato final começaram a enfiar um misticismo jogado - e diria que até preguiçoso - ligado totalmente a fantasia, com direito a uma deusa plantada dentro de um celeiro, e uma criatura onde o rosto não é revelado.
De qualquer forma, os altos e baixos continuam no desenrolar, e o final, acaba sendo um tanto quanto atropelado e previsível. Não é difícil deduzir o que acontece no fim.
De modo geral, é um ótimo entretenimento - pra quem está disposto e é paciente. Não espere por jump scare, e tampouco por demônios e de fato, rituais pagãos. Apóstolo irá te chocar ao mostrar a ganância do ser humano e quais as últimas consequências pra conseguir a ascensão do poder, ou a fé alheia em prol do benefício próprio. Por fim, destaco o trabalho da sonoplastia e reitero a minha decepção com a inserção de elementos fantasiosos demais que, enfraquece consideravelmente a atmosfera construída.
É uma experiência diferente dentro das propostas de romances gay que já assisti, entretanto, achei cringe em diversos aspectos. A motivação por trás do crime passional que permeia a história, é pouco desenvolvida. As relações na prisão são muito fantasiosas e em alguns momentos, parece um soft porn que proporciona muita vergonha alheia (fora alguns comportamentos problemáticos).
Além disso, o contexto político chileno na década de 70, passou totalmente batido (e entendo que esse não era o foco, mas poderia não ser tão sutil como foi apresentado). Por fim, o desenvolvimento dos personagens é extremamente raso e que se torna ainda mais intragável com as atuações ruins. Faltou muito, muito mesmo. Não é horrível, mas é imemorável e arrastado.
Melancólico e solitário. Greta mergulha no universo LGBT, mas com um olhar triste e marcado pela solidão. Acompanhamos o sonhador enfermeiro Pedro, que transmite a solidão no meio gay a partir de certa idade, e se depara com a dependência entrelaçada ao amor.
A partir daí, a relação construída e desenvolvida ao longo da trama, transmite um nó na garganta, em decorrência principalmente, da condição do personagem principal, e das pessoas ao seu redor. Sua vida silenciosa, melancólica e carente, envolve de uma forma esplêndida - boa parte disso, se deve ao brilhante talento e grandiosidade de Marco Nanini. Destaco também a personagem Daniela, que demonstra certa complexidade e é o apoio de Greta. Aliás, a saudação aos tempos de ouro do cinema, se torna um atrativo também. Por fim, mas não menos importante, é curioso e de certa forma bonito, o modo como é abordado as formas de expressão de gênero.
Minha única ressalva é em relação a escolha da atriz que interpreta Daniela. Sabemos o quanto a representatividade importa, e além disso, já estamos caminhando para um momento onde é essencial reivindicar os espaços. Meire interpretada pela Gretta Starr merecia um destaque um pouco maior.
- Você acha que vale a pena apostar nesta história? - É a única que eu tenho, meu amor.
Tudo aqui funciona muito bem naquilo que se propõe. É interessante enxergar como as produções também estão se adaptando nesse período, e como isso pode contribuir para novas ideias (tentando manter uma visão otimista). A ambientação que ilustra a quarentena, deixou tudo ainda mais instigante e merece elogios. Acredito que possa servir de exemplo, onde o baixo orçamento nem sempre é desculpa para produções ruins. Divertido, simples e assustador na medida certa.
Ruim seria elogio perto dessa bagunça sem fim e arrastada. A proposta que poderia ser bem interessante, entrega uma trama lenta, confusa e mal elaborada. As motivações são rasas, as cenas de ação são tediosas e o final, consegue ser um dos mais decepcionantes que eu já assisti. Acredito que a Vera Farmiga aceitou participar dessa empreitada para tocar as cortinas da mansão.
O pior de tudo, é que a parte dos alienígenas que poderia dar um fôlego para esse desastre, também é pouco explorada.
Por fim, destaco o plot sobre a tomada de poder na sociedade - e a forma que isso sempre afetará os desfavorecidos economicamente - que é o que motiva a dar 1 estrela. Ruim, péssimo, terrível.
Elenco grandioso para uma história tão grande quanto. É incrível a forma que a trama envolve, a ponto de não querer desgrudar até descobrir toda a verdade. Pra quem gosta de uma boa investigação policial, Knives Out entrega isso muito bem. Rian Johnson totalmente perspicaz em trabalhar as reviravoltas sem deixar pontas soltas. My house, my rules, my coffee!
Eu acho interessante essas histórias onde situações extremas que envolvem a “perda” de um dos sentidos para sobrevivência, mas nesse caso não funcionou tanto. O maior problema aqui, foi a ausência da aflição que esses filmes geralmente proporcionam ao público, sendo a cereja do bolo para a imersão da história. Isso se junta as escolhas estúpidas dos personagens e o final previsível e preguiçoso. Não querendo comparar, mas já comparando: A Quiet Place continua sendo o melhor dessa tendência.
Repetindo a mesma fórmula de “A Culpa é das Estrelas”, "A Cinco Passos de Você" funciona tão bem quanto. É um romance adolescente, com um baita dramalhão de fundo que envolve e comove conforme acompanhamos a construção dessa relação. Gostei bastante e consegui me emocionar e me conectar com a história. Destaque para a atuação da Haley como Stella, que convence muito bem.
Imaginei que seria um comfort movie, mas na verdade, achei cansativo em alguns pontos.
Rafi, uma mulher de 37 anos se apaixona por David, um cara de 23 anos. A partir daí, acompanhamos uma trama arrastada e que, em diversos momentos, particularmente, senti preguiça e raiva em relação a imaturidade do personagem.
Paralelamente, acompanhamos a relação da Rafi, com a sua terapeuta, e essa troca entre as personagens segurou bem. De qualquer forma, consegui enxergar uma certa beleza no final. Destaque para esse envolvimento entre a Uma Thurman e a Meryl Streep.
É uma proposta interessante que carrega uma reflexão/crítica curiosa, sobre as consequências de conseguir - facilmente - tudo aquilo que deseja. Eu consegui imergir no universo do filme, e não achei perda de tempo, é até surpreendente pra quem não espera nada. Acredito que peca em algumas coisas que se propõe, principalmente nas cenas de suspense que são bem fracas e no drama que não comove. É mediano e só.
Minha primeira experiência com a Jessica Lange no cinema, e posso dizer que foi apenas ok. A atuação dela é muito boa e é um dos pontos que seguram esse roteiro decepcionante. O filme tem seus pontos altos, mas que desmoronam com uma resolução final totalmente decepcionante.
Terminando essa parte dois, tenho algumas considerações:
O título em português (A Morte Te Dá Parabéns) intimida e me levou a pensar que seria um slasher que segue a mesma linha de Scream, e de fato alguns momentos remete, porém neste caso vamos além. No caso dessa sequência onde nos deparamos com uma mudança completa enxergo que o título continua adequado, o que é interessante: Tree morre trocentas vezes e revive o seu aniversário. Olhando por essa ótica, particularmente, consegui me desvencilhar da expectativa criada em cima de outras obras, e melhorou a experiência.
Achei essa guinada para o Sci-fi interessante, rendendo momentos eletrizantes, engraçados e fofos ao mesmo tempo. É um filme teen, mas um bom filme teen.
Uma trama muito interessante que é desperdiçada com um roteiro totalmente bagunçado. Se eles soubessem aproveitar o plot dos últimos 15 minutos, seria um baita filme. Uma pena.
Personagens pouco construídos e com esteriótipos que já conhecemos. A história não se aprofunda e trata de maneira rasa um assunto tão delicado. Entendo o peso social, e a importância que o filme pode ter ao atingir um público desinformado, mas é só isso. De forma particular, não consegui me conectar com a narrativa e dessa forma, não dá para destacar pontos altos. É bem comercial e não é difícil imaginar sendo exibido na Sessão da Tarde.
Premissa interessante para uma a proposta que não funciona. O roteiro em si é arrastado e até a metade, esconde o seu verdadeiro triunfo: a atuação da Natalie Portman. De modo geral, o filme faz críticas ao cenário da música pop e leva elementos que fazem parte da superstição que envolve o meio. Algo simples - e arrisco a dizer chato -, mascarado com uma atuação incrível da Natalie e uma fotografia maravilhosa.
Não apresenta nada de novo, mas a trama é envolvente e o elenco ajuda bastante - eu realmente achei os atores bem bonzinhos. Tem a cara de outras coisas que o Del Toro se envolveu, e é um ótimo passatempo, MESMO. De forma geral, cumpre aquilo que promete.
Farofa gostosinha de assistir. A história é tosca, o desenrolar é previsível e o resto nem chama tanta atenção assim. Achei os atores teen até que mais ou menos - não são tão ruins assim -, e pra completar, a Octavia Spencer faz parecer ser melhor do que realmente é. Já vi piores por aí, não foi tempo perdido.
A proposta é super interessante, principalmente pela crítica no fundo sobre a questão dos padrões de beleza. O problema maior mesmo é a forma como é executado. O filme se perde e a trama se torna monótona e bem chata em alguns momentos. Pra terminar de assistir, tive que começar, dormir e depois terminar pra ter propriedade pra falar mal.
As duas estrelas se deve a fotografia e a ambientação que é bem feita. Confesso que quando saiu, esperava uma coisa mais divertida e a decepção foi bem grande. Fica aqui registrada a minha insatisfação e o sentimento de tempo perdido.
A premissa é muito interessante, acho que por isso que fiquei tão curioso pra assistir. O problema mesmo, é o notável baixo orçamento. Pesquisando mais a respeito, descobri que o intérprete do Brian Barnes (Clint Carney), é o roteirista. A sensação que tenho, é que o filme foi todo desenvolvido por diversão entre amigos.
As atuações são péssimas, os diálogos são rasos e idiotas. Não sei se é proposital, não sei se é independente, ou se nenhuma grande produtora se interessou pela história. O que salva mesmo, é o plot final.
Minari - Em Busca da Felicidade
3.9 551 Assista AgoraMinari tem tantas camadas que fica difícil falar assim, de forma tão simplória. Acredito que é um daqueles filmes que fica na sua cabeça por dias, que transmite esperança e ao mesmo tempo, te mostra a realidade de forma crua, sem romantizar. O sonho americano, a vontade de vencer, a ânsia de viver da terra e ao mesmo tempo, preservar suas raizes culturais. Que grata surpresa!
Menção honrosa para Yoon Yeo-Jeong que rouba a cena em todos os momentos, como a vovó engraçada - que não parece uma vovó de verdade-, principalmente na relação com o netinho extremamente fofo.
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraSuspense interessante para observar a Sarah Paulson fora do universo criado pelo Ryan Murphy. Achei a atuação dela bem acima do que eu esperava, e me surpreendi com a entrega. Gosto muito e tento acompanhar os projetos que ela se envolve e aqui, foi uma grata surpresa. A história é boa e o enredo da mãe narcisista, que merecia a Suzane von Richthofen como filha, tem um ritmo legal que consegue prender. É divertido, cumpre a proposta, e só peca nos minutos finais, quando apela muito para o clichê, trazendo uma explicação para algo que seria mais interessante, se ficasse subentendido.
Pai em Dobro
3.0 130 Assista AgoraCumpre muito bem aquilo que se propõe a ser: um filme à la sessão da tarde pra assistir com a família e se emocionar em algumas partes bonitinhas. É a minha primeira experiência assistindo a Maísa, e acho que ela segurou bem.
Apóstolo
3.0 426Seria Apóstolo uma versão comercial e uma tentativa blockbuster de The Witch? É nítido que toda a construção bebe muito dessa fonte. A proposta é interessante e remete até certo ponto, muito ao "clássico" da A24. Carregado de simbologias, Apóstolo consegue ir além e demonstrar a ascensão da fé ao lado da política, bem como o seu declínio. A briga pelo poder se torna a mensagem principal e a partir daí, assistimos um desenrolar com cenas chocantes, mas que não utilizam de jump scare pra isso - ponto positivo, aliás.
A trama se desenvolve de maneira lenta. Assistimos discursos que remetem o medo que a cultura anglo-saxonica continua nutrindo pelo comunismo. Durante o desenrolar, é comum nos discursos do profeta termos e falácias que deixaria Karl Marx orgulhoso. Entretanto, em alguns momentos o nível desce consideravelmente.
A tensão criada naquela sociedade formada, é o ponto chave, e acredito que se trabalhassem somente nisso, seria show de bola. O problema maior, é que precisa ser comercial e aí, mais perto do ato final começaram a enfiar um misticismo jogado - e diria que até preguiçoso - ligado totalmente a fantasia, com direito a uma deusa plantada dentro de um celeiro, e uma criatura onde o rosto não é revelado.
De modo geral, é um ótimo entretenimento - pra quem está disposto e é paciente. Não espere por jump scare, e tampouco por demônios e de fato, rituais pagãos. Apóstolo irá te chocar ao mostrar a ganância do ser humano e quais as últimas consequências pra conseguir a ascensão do poder, ou a fé alheia em prol do benefício próprio. Por fim, destaco o trabalho da sonoplastia e reitero a minha decepção com a inserção de elementos fantasiosos demais que, enfraquece consideravelmente a atmosfera construída.
O Príncipe
3.3 25É uma experiência diferente dentro das propostas de romances gay que já assisti, entretanto, achei cringe em diversos aspectos. A motivação por trás do crime passional que permeia a história, é pouco desenvolvida. As relações na prisão são muito fantasiosas e em alguns momentos, parece um soft porn que proporciona muita vergonha alheia (fora alguns comportamentos problemáticos).
Além disso, o contexto político chileno na década de 70, passou totalmente batido (e entendo que esse não era o foco, mas poderia não ser tão sutil como foi apresentado). Por fim, o desenvolvimento dos personagens é extremamente raso e que se torna ainda mais intragável com as atuações ruins. Faltou muito, muito mesmo. Não é horrível, mas é imemorável e arrastado.
Greta
3.5 74 Assista AgoraMelancólico e solitário. Greta mergulha no universo LGBT, mas com um olhar triste e marcado pela solidão. Acompanhamos o sonhador enfermeiro Pedro, que transmite a solidão no meio gay a partir de certa idade, e se depara com a dependência entrelaçada ao amor.
A partir daí, a relação construída e desenvolvida ao longo da trama, transmite um nó na garganta, em decorrência principalmente, da condição do personagem principal, e das pessoas ao seu redor. Sua vida silenciosa, melancólica e carente, envolve de uma forma esplêndida - boa parte disso, se deve ao brilhante talento e grandiosidade de Marco Nanini. Destaco também a personagem Daniela, que demonstra certa complexidade e é o apoio de Greta. Aliás, a saudação aos tempos de ouro do cinema, se torna um atrativo também. Por fim, mas não menos importante, é curioso e de certa forma bonito, o modo como é abordado as formas de expressão de gênero.
Minha única ressalva é em relação a escolha da atriz que interpreta Daniela. Sabemos o quanto a representatividade importa, e além disso, já estamos caminhando para um momento onde é essencial reivindicar os espaços. Meire interpretada pela Gretta Starr merecia um destaque um pouco maior.
- Você acha que vale a pena apostar nesta história?
- É a única que eu tenho, meu amor.
Cuidado Com Quem Chama
3.4 630Tudo aqui funciona muito bem naquilo que se propõe. É interessante enxergar como as produções também estão se adaptando nesse período, e como isso pode contribuir para novas ideias (tentando manter uma visão otimista). A ambientação que ilustra a quarentena, deixou tudo ainda mais instigante e merece elogios. Acredito que possa servir de exemplo, onde o baixo orçamento nem sempre é desculpa para produções ruins. Divertido, simples e assustador na medida certa.
A Rebelião
2.6 126 Assista AgoraRuim seria elogio perto dessa bagunça sem fim e arrastada. A proposta que poderia ser bem interessante, entrega uma trama lenta, confusa e mal elaborada. As motivações são rasas, as cenas de ação são tediosas e o final, consegue ser um dos mais decepcionantes que eu já assisti. Acredito que a Vera Farmiga aceitou participar dessa empreitada para tocar as cortinas da mansão.
O pior de tudo, é que a parte dos alienígenas que poderia dar um fôlego para esse desastre, também é pouco explorada.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraElenco grandioso para uma história tão grande quanto. É incrível a forma que a trama envolve, a ponto de não querer desgrudar até descobrir toda a verdade. Pra quem gosta de uma boa investigação policial, Knives Out entrega isso muito bem. Rian Johnson totalmente perspicaz em trabalhar as reviravoltas sem deixar pontas soltas. My house, my rules, my coffee!
O Último Suspiro
3.0 138 Assista AgoraEu acho interessante essas histórias onde situações extremas que envolvem a “perda” de um dos sentidos para sobrevivência, mas nesse caso não funcionou tanto. O maior problema aqui, foi a ausência da aflição que esses filmes geralmente proporcionam ao público, sendo a cereja do bolo para a imersão da história. Isso se junta as escolhas estúpidas dos personagens e o final previsível e preguiçoso. Não querendo comparar, mas já comparando: A Quiet Place continua sendo o melhor dessa tendência.
A Cinco Passos de Você
3.6 513 Assista AgoraRepetindo a mesma fórmula de “A Culpa é das Estrelas”, "A Cinco Passos de Você" funciona tão bem quanto. É um romance adolescente, com um baita dramalhão de fundo que envolve e comove conforme acompanhamos a construção dessa relação. Gostei bastante e consegui me emocionar e me conectar com a história. Destaque para a atuação da Haley como Stella, que convence muito bem.
Terapia do Amor
3.1 348 Assista AgoraImaginei que seria um comfort movie, mas na verdade, achei cansativo em alguns pontos.
Rafi, uma mulher de 37 anos se apaixona por David, um cara de 23 anos. A partir daí, acompanhamos uma trama arrastada e que, em diversos momentos, particularmente, senti preguiça e raiva em relação a imaturidade do personagem.
Paralelamente, acompanhamos a relação da Rafi, com a sua terapeuta, e essa troca entre as personagens segurou bem. De qualquer forma, consegui enxergar uma certa beleza no final. Destaque para esse envolvimento entre a Uma Thurman e a Meryl Streep.
O Quarto dos Desejos
3.0 374 Assista AgoraÉ uma proposta interessante que carrega uma reflexão/crítica curiosa, sobre as consequências de conseguir - facilmente - tudo aquilo que deseja. Eu consegui imergir no universo do filme, e não achei perda de tempo, é até surpreendente pra quem não espera nada. Acredito que peca em algumas coisas que se propõe, principalmente nas cenas de suspense que são bem fracas e no drama que não comove. É mediano e só.
Fala Comigo
2.9 183 Assista AgoraAmor Estranho Amor do século 21.
Segredo de Sangue
3.0 161 Assista AgoraMinha primeira experiência com a Jessica Lange no cinema, e posso dizer que foi apenas ok. A atuação dela é muito boa e é um dos pontos que seguram esse roteiro decepcionante. O filme tem seus pontos altos, mas que desmoronam com uma resolução final totalmente decepcionante.
Senti falta de uma morte. A história pedia uma morte no final.
A Morte Te Dá Parabéns 2
3.0 713Terminando essa parte dois, tenho algumas considerações:
O título em português (A Morte Te Dá Parabéns) intimida e me levou a pensar que seria um slasher que segue a mesma linha de Scream, e de fato alguns momentos remete, porém neste caso vamos além. No caso dessa sequência onde nos deparamos com uma mudança completa enxergo que o título continua adequado, o que é interessante: Tree morre trocentas vezes e revive o seu aniversário. Olhando por essa ótica, particularmente, consegui me desvencilhar da expectativa criada em cima de outras obras, e melhorou a experiência.
Achei essa guinada para o Sci-fi interessante, rendendo momentos eletrizantes, engraçados e fofos ao mesmo tempo. É um filme teen, mas um bom filme teen.
O Limite da Traição
3.2 596Uma trama muito interessante que é desperdiçada com um roteiro totalmente bagunçado. Se eles soubessem aproveitar o plot dos últimos 15 minutos, seria um baita filme. Uma pena.
Boy Erased: Uma Verdade Anulada
3.6 402 Assista AgoraPersonagens pouco construídos e com esteriótipos que já conhecemos. A história não se aprofunda e trata de maneira rasa um assunto tão delicado. Entendo o peso social, e a importância que o filme pode ter ao atingir um público desinformado, mas é só isso. De forma particular, não consegui me conectar com a narrativa e dessa forma, não dá para destacar pontos altos. É bem comercial e não é difícil imaginar sendo exibido na Sessão da Tarde.
Vox Lux - O Preço da Fama
2.9 223Premissa interessante para uma a proposta que não funciona. O roteiro em si é arrastado e até a metade, esconde o seu verdadeiro triunfo: a atuação da Natalie Portman. De modo geral, o filme faz críticas ao cenário da música pop e leva elementos que fazem parte da superstição que envolve o meio. Algo simples - e arrisco a dizer chato -, mascarado com uma atuação incrível da Natalie e uma fotografia maravilhosa.
Esquadrão Suicida
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Histórias Assustadoras para Contar no Escuro
3.1 551 Assista AgoraNão apresenta nada de novo, mas a trama é envolvente e o elenco ajuda bastante - eu realmente achei os atores bem bonzinhos. Tem a cara de outras coisas que o Del Toro se envolveu, e é um ótimo passatempo, MESMO. De forma geral, cumpre aquilo que promete.
Ma
2.6 633 Assista AgoraFarofa gostosinha de assistir. A história é tosca, o desenrolar é previsível e o resto nem chama tanta atenção assim. Achei os atores teen até que mais ou menos - não são tão ruins assim -, e pra completar, a Octavia Spencer faz parecer ser melhor do que realmente é. Já vi piores por aí, não foi tempo perdido.
Vestido Maldito
2.6 202 Assista AgoraA proposta é super interessante, principalmente pela crítica no fundo sobre a questão dos padrões de beleza. O problema maior mesmo é a forma como é executado. O filme se perde e a trama se torna monótona e bem chata em alguns momentos. Pra terminar de assistir, tive que começar, dormir e depois terminar pra ter propriedade pra falar mal.
As duas estrelas se deve a fotografia e a ambientação que é bem feita. Confesso que quando saiu, esperava uma coisa mais divertida e a decepção foi bem grande. Fica aqui registrada a minha insatisfação e o sentimento de tempo perdido.
Dry Blood
2.7 12A premissa é muito interessante, acho que por isso que fiquei tão curioso pra assistir. O problema mesmo, é o notável baixo orçamento. Pesquisando mais a respeito, descobri que o intérprete do Brian Barnes (Clint Carney), é o roteirista. A sensação que tenho, é que o filme foi todo desenvolvido por diversão entre amigos.
As atuações são péssimas, os diálogos são rasos e idiotas. Não sei se é proposital, não sei se é independente, ou se nenhuma grande produtora se interessou pela história. O que salva mesmo, é o plot final.