Últimas opiniões enviadas
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Amores Imaginários
1,5K
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Um bom drama. Acho que a homossexualidade ainda é um tabu nos países asiáticos. Não é algo q as pessoas aceitem bem. O filme mostra bem isso quando
o filho adulto, q idolatra o pai e foi criado sozinho por ele, o surpreende ouvindo um discurso para gays idosos e finge q nada está acontecendo, apenas pede pro pai abaixar o volume. Dá pra ver q ele fica um tempinho parado, pensando... talvez até já soubesse ou desconfiasse da homossexualidade dele, mas nunca lidaria com o assunto. Devia achar q era algo muito íntimo do pai e até falta de respeito comentar algo. Da mesma forma, qd o taxista termina o relacionamento com o outro senhor, ele diz q tem uma família incrível, q os filhos o amam, e q ele não se arrepende de nada. É isso, uma realidade amarga.
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O filme é fantástico! Simplesmente fantástico! Infelizmente não teve o reconhecimento merecido. As pessoas torcem o nariz qd o recomendo, o q é uma pena. É tão bem ambientado aos anos 80 que algum desavisado poderia se confundir com um filme produzido à época. Até a qualidade da imagem se encaixa perfeitamente.
Assisti sem saber que de fato haveria um romance entre os personagens principais (o que muito me agradou). A princípio eu só queria saber um pouco mais sobre o passado tenebroso da comunidade LGBT na Polônia, mas o filme acabou sendo muito melhor que isso... até pq, não é nada difícil imaginar como era complicado e perigoso nos anos 80, ainda mais no leste europeu (o que não mudou muito apesar do tempo). A história mostra muito bem esse submundo. Ao mesmo tempo, é muito gostoso acompanhar as trapalhadas, o bom coração e a homossexualidade latente do policial Robert, que é um sujeito pra lá de cativante! O ator q o interpreta é excelente (o filme não seria tão bom sem ele). Qd a paixão entre ele e o Arek explode, o telespectador consegue sentir o gosto do beijo roubado, viver a intensidade e a dor do romance impossível, algo que poucos filmes e pouquíssimos atores conseguem entregar. A química entre os atores tb é muito grande. Li o comentário de alguém aqui dizendo q a cena de sexo entre os dois não foi boa... eu achei perfeita! Linda, intensa, sublime. Tudo que não era nas cenas de sexo entre o policial e a noiva. Além disso, a trilha sonora é perfeita! A música q toca na hora em que o Robert vai salvar a vida do amado é tão perfeita e encaixa tão bem nas cenas, q emociona (ainda que seja uma música polonesa e eu não fale uma palavra em Polonês).
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Como não amar a genialidade do Dolan?? O cara acerta até qd erra! O conceito do filme é bom demais, mas o filme em si é chato, arrastado. Mesmo assim, tem um final incrível... aí vc entende tudo, analisa... e simplesmente não tem como não gostar!
Achei os 3 personagens principais extremamente chatos, desinteressantes, apáticos. A menina talvez seja a mais chata e não convence como alguém de 25 anos. Ela parece muito mais velha. O papel pedia uma atriz mais jovem e carismática. No mais, é aquela velha historinha: o interesse q algumas pessoas despertam na gente, uma certa paixonite, q é muito intensa e acaba tão rápido quanto começou. E muitas vezes nos fazem sofrer como loucos, principalmente qd não se concretiza ou se concretiza, mas não da maneira q gostaríamos.
O menino de cabelos cacheados era carne nova no pedaço, gostava de flertar com todo mundo, além de rico, mimado, egoísta... bem clichê! Percebeu q o casal de amigos estava apaixonado por ele e então o joguinho de sedução se intensificou. Ele alimentou a paixão e a competição dos 2. Adorou se sentir disputado, sentiu o maior prazer do mundo em vê-los brigando no chão, quase aos tapas por causa dele. Até q eles se declararam pro alecrim dourado e o alecrim se cansou e caiu fora, passou a negar q tivesse feito qq investida e passou a ignorá-los. Os amigos ficaram arrasadossss, choraram, sofreram pelo cara... se afastaram um pouco um do outro, mas logo se reconciliaram. A paz entre eles voltou a reinar assim como a paixonite acabou e o menino sumiu do mapa. Foi muito legal a passagem de tempo de 1 ano! Não esperava por aquilo! Mt bom qd o casal de amigos reencontra o Alecrim em uma festa, totalmente ao acaso, e não só ignora, como faz pouco caso dele (muito satisfatório!). O Alecrim nem se importa (aliás, ele nunca tinha se importado mesmo! Kkkk), mas o casal de amigos tb não! Paixonite 100% superada! Na mesma festa os amigos começaram a se atrair por outro menino, e o ciclo irá se repetir! Paralelamente ao filme, histórias de amor de pessoas aleatórias q conversam com as câmeras como se fôssemos seus psicólogos! Aliás, histórias de amor não! De paixões fulminantes q não deram certo ou que chegaram ao fim, como todas as paixões. Achei essas partes das pessoas aleatórias extremamente entediantes, mas como eu disse no início, caíram como uma luva no filme! Qd nos apaixonamos, não raciocinamos direito... as coisas acontecem muito mais na nossa imaginação do q na vida real. A gente idealiza tudo, mas enquanto está acontecendo parece muito real, aquela coisa intensa, doida! Só qd passa q percebemos q não era nada daquilo! Mesmo assim, acontecerá de novo e de novo, toda vez que nos apaixonarmos.