Percebam que a tradução muda completamente o contexto do nome original do longa, "Strangerland" se traduz para "Terra de estranhos". Agora, de que forma esse nome impacta na história? Simples, uma mulher e um homem que, apesar de viverem juntos a anos, não tinha qualquer tipo de relacionamento no mínimo mais próximo, tanto um com o outro quanto com os próprios filhos. Os quais, tiveram que "desaparecer" para que finalmente fossem notados e permitisse, assim, o encontro dos outros. É interessante perceber que é o primeiro longa da diretora Kim Farrant após uma série de documentários extremamente intimistas, o que diz muito sobre o filme em si. Quando você passa a entender o contexto no qual certos filmes são produzidos, e quem os faz, eles tomam outra conotação. As atuações dão o tom, de que, de fato o importante não é o sumiço, e nem o por quê dele acontecer, mas sim, o que ele provoca nos personagens. Uma trama extremamente madura, talvez pelo fato de ter sido refletido em tela por alguém que sabe perfeitamente a história que está contando.
Preguiçoso. Mais uma vez a Netflix utiliza dos seus algoritmos para construir uma obra "original" baseada nas tendências do que oferece. Uma pitada de Orphan Black, futuros distópicos (convergente, filhos da esperança ...) e o sucesso de Fragmentado e sua abordagem a respeito de múltiplas personalidades, e o resultado é esse: um filme autoexplicativo, com diversos furos de roteiro e uma péssima construção de personagens.
Só eu que fiquei no mínimo incomodado com o desdém com o qual trataram a relação entre as irmãs? Pelo amor de Deus né, viveram uma vida juntas e nas diversas mortes que ocorreram o máximo que a Noomi Rapace passou foi um "Ah não :/". Além da motivação da Segunda-feira, que foi tratada pelas personagens sobreviventes como plausível, do tipo: "Ok, apesar de você ter tramado a morte das próprias irmãs, foi por uma boa causa, afinal, agora dois bebês podem nascer :D".
Quis acreditar no potencial do filme, mas foi bem difícil continuar assistindo.
Na nóia de fazer 1 filme por semana, acabaram perdendo uma ótima oportunidade de contar uma história que valia a pena ser contada. Ótimo argumento, medíocre em sua realização.
Diluída demais. Netflix aproveitou a chance de falar sobre um tabu e como consequência, faturando em cima disso. A polêmica já era prevista e aguardada. No quesito série, personagens estereotipados e que não acompanharam as mudanças que ocorreram nos últimos 10 anos (o livro foi lançado em 2007).
Imagino que pelo fato de ter assistido sem esperar nada, acabei por perceber muitas tentativas de criar um clima que fosse parecido com o filme original, entretanto sem imitá-lo e ainda por cima criando novas situações de tensão. Nesse quesito, o filme é bem sucedido, já que encontra boas resoluções e sabe utilizar de sua proposta mais atual (utilizando de drones e pequenas câmeras nos personagens).
Excelente, só peca em considerar como vilões somente os contrabandistas que enviam as pessoas em botes de borracha, parecendo ignorar que existe um conflito tão grande na região de onde os refugiados saíram, que para eles é mais viável atravessar o mar sem segurança nenhuma do que permanecer no local onde estavam. Detalhe para algumas pessoas nos restaurantes à beira mar que parecem alheias com toda a situação.
Um dos piores roteiros em relação a construção de personagem e diálogos, por vezes até inacreditável. Destaque para Saoirse, que mesmo assim consegue entregar uma boa atuação, mesmo que chorando sangue pelo material com que teve que trabalhar.
O final desce pior ainda na garganta pelo fato de mostrar que no fim das contas ela só voltou pra casa. Já o pai, por não saber, usou o famoso "olho por olho, dente por dente", sendo a única maneira de se sentir menos impotente perante a situação.
Tem umas transições muito boas de cenário, somente. Trata as mulheres como se não existissem outras além de modelos. O filme constrói um personagem moralmente "elevado", mas que de artista não tem nada.
The Border Fence
3.9 3A cena final.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraTalvez o filme que melhor respeite a máxima: "Show, don't tell".
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraDedo no cu e gritaria.
Terra Estranha
2.5 122 Assista AgoraPercebam que a tradução muda completamente o contexto do nome original do longa, "Strangerland" se traduz para "Terra de estranhos". Agora, de que forma esse nome impacta na história? Simples, uma mulher e um homem que, apesar de viverem juntos a anos, não tinha qualquer tipo de relacionamento no mínimo mais próximo, tanto um com o outro quanto com os próprios filhos. Os quais, tiveram que "desaparecer" para que finalmente fossem notados e permitisse, assim, o encontro dos outros. É interessante perceber que é o primeiro longa da diretora Kim Farrant após uma série de documentários extremamente intimistas, o que diz muito sobre o filme em si. Quando você passa a entender o contexto no qual certos filmes são produzidos, e quem os faz, eles tomam outra conotação. As atuações dão o tom, de que, de fato o importante não é o sumiço, e nem o por quê dele acontecer, mas sim, o que ele provoca nos personagens. Uma trama extremamente madura, talvez pelo fato de ter sido refletido em tela por alguém que sabe perfeitamente a história que está contando.
Orações para Bobby
4.4 1,4KQuem diria que um filme para televisão sobre questão homossexual seria tão bem feito? Dá um banho em diversos filmes com milhões de investimento.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraO feito de realizar um filme sobre tudo e nada ao mesmo tempo é, no mínimo, surpreendente.
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista AgoraPreguiçoso. Mais uma vez a Netflix utiliza dos seus algoritmos para construir uma obra "original" baseada nas tendências do que oferece. Uma pitada de Orphan Black, futuros distópicos (convergente, filhos da esperança ...) e o sucesso de Fragmentado e sua abordagem a respeito de múltiplas personalidades, e o resultado é esse: um filme autoexplicativo, com diversos furos de roteiro e uma péssima construção de personagens.
Só eu que fiquei no mínimo incomodado com o desdém com o qual trataram a relação entre as irmãs? Pelo amor de Deus né, viveram uma vida juntas e nas diversas mortes que ocorreram o máximo que a Noomi Rapace passou foi um "Ah não :/". Além da motivação da Segunda-feira, que foi tratada pelas personagens sobreviventes como plausível, do tipo: "Ok, apesar de você ter tramado a morte das próprias irmãs, foi por uma boa causa, afinal, agora dois bebês podem nascer :D".
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraRumo ao oscar de melhor mixagem de som.
Nós que Aqui Estamos Por Vós Esperamos
4.3 416Um dos títulos mais assustadores de todos os tempos.
A Descoberta
3.3 388 Assista AgoraNa nóia de fazer 1 filme por semana, acabaram perdendo uma ótima oportunidade de contar uma história que valia a pena ser contada. Ótimo argumento, medíocre em sua realização.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraDiluída demais. Netflix aproveitou a chance de falar sobre um tabu e como consequência, faturando em cima disso. A polêmica já era prevista e aguardada. No quesito série, personagens estereotipados e que não acompanharam as mudanças que ocorreram nos últimos 10 anos (o livro foi lançado em 2007).
Bruxa de Blair
2.4 1,0K Assista AgoraImagino que pelo fato de ter assistido sem esperar nada, acabei por perceber muitas tentativas de criar um clima que fosse parecido com o filme original, entretanto sem imitá-lo e ainda por cima criando novas situações de tensão. Nesse quesito, o filme é bem sucedido, já que encontra boas resoluções e sabe utilizar de sua proposta mais atual (utilizando de drones e pequenas câmeras nos personagens).
A Bruxa de Blair
3.1 1,6KFuncionou em uma época sem a internet de hoje.
4.1 Miles
3.7 24Excelente, só peca em considerar como vilões somente os contrabandistas que enviam as pessoas em botes de borracha, parecendo ignorar que existe um conflito tão grande na região de onde os refugiados saíram, que para eles é mais viável atravessar o mar sem segurança nenhuma do que permanecer no local onde estavam. Detalhe para algumas pessoas nos restaurantes à beira mar que parecem alheias com toda a situação.
Minha Nova Vida
3.6 289 Assista AgoraUm dos piores roteiros em relação a construção de personagem e diálogos, por vezes até inacreditável. Destaque para Saoirse, que mesmo assim consegue entregar uma boa atuação, mesmo que chorando sangue pelo material com que teve que trabalhar.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraO filme definitivo do lema "merda acontece".
Depois de Lúcia
3.8 1,1KO final desce pior ainda na garganta pelo fato de mostrar que no fim das contas ela só voltou pra casa. Já o pai, por não saber, usou o famoso "olho por olho, dente por dente", sendo a única maneira de se sentir menos impotente perante a situação.
Vikings (1ª Temporada)
4.3 779 Assista AgoraA Temporada brincou de esconde esconde consigo mesma e ganhou, porque até o final ainda não se encontrou.
O Mundo de Andy
3.9 357Aquela última risada foi de partir o coração.
Cashback, Bem-vindo ao Turno da Noite
3.7 523Tem umas transições muito boas de cenário, somente. Trata as mulheres como se não existissem outras além de modelos. O filme constrói um personagem moralmente "elevado", mas que de artista não tem nada.
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraAgridoce por natureza.
Felicidade
4.1 377É assustador como certas situações do filme parecem tão reais que ele quase se passa por um documentário da vida humana.
Mr. Robot (2ª Temporada)
4.4 518Encheu muita linguiça, isso sim.
Jovens Adultos
3.0 874 Assista AgoraO final quebra o filme, mas não as atuações.