O filme trabalha uma questão importantíssima sobre a liberdade de expressão de cineastas chineses, suas consequências e seus percalços no seio familiar. Tem sucesso em retratar seu lado da questão, embora não tenha intenção nenhuma de apresentar um contexto da necessidade política de "censura" no país, da dinâmica Taiwan->Hong Kong->China ou de aprofundar o significado de liberdade na perspectiva chinesa, e isso pode até ser suficiente para seu propósito, mas em alguns momentos soa quase como um panfleto pronto do interesse ocidental. Vale o aviso de que: a questão não é tão simples que se possa compreender ou tomar lados apenas vislumbrando um lado da moeda, sem o contexto histórico adequado ou com um conceito raso de "liberdade" em mente.
Um drama avassalador com transformações políticas e sociais chinesas como pano de fundo, passando pelo entrave econômico até a China desenvolvida. Pontual, imersivo e humano, nada menos que uma obra maravilhosa!
Ken Loach conseguiu de novo me deixar com aquela sensação de ter o estômago socado. O que o diretor faz é expor as feridas do sistema de tal maneira que a sensação de impotência é quase insuportável. Você sabe que é real, e mesmo latente pra outras classes, pra nós trabalhadores, essa podridão é facilmente identificável, ainda mais nesse momento político.
Em tempos como os atuais, esse documentário ajuda quem repete como papagaio tudo que vê nas redes sociais, a ter uma pequena noção do trabalho tecido pela a mídia a serviço do imperialismo de descreditar e desestabilizar governos de esquerda e centro-esquerda na América do Sul e Central; a visualizar o interesse econômico de pintar como autoritários ou opressores governos que se negaram a ceder às imposições de subserviência dos EUA e FMI; e o quanto a prosperidade econômica da América Latina é uma afronta as grandes potências.
Uma bela e respeitosa homenagem de Yoji Yamada ao clássico "Era uma vez em Tóquio" de Yasujiro Ozu. Yamada nos faz perceber a relevância do tema e a necessidade de abordá-lo que ainda existe nos dias atuais. Foi gratificante revisitar a história pela ótica de outro grande do cinema japonês.
Um fragmento interessantíssimo da história, o filme aborda dois assuntos que me despertam grande interesse: história do Japão e Segunda Guerra Mundial. Longe de ser uma propaganda americana e demonização do Japão, Emperor leva o embate a uma ótica diferente. O entendimento mais amplo da cultura de um povo, dos preceitos de lealdade, devoção e honra. Além da ambiguidade do papel do Imperador, hora uma divindade, hora um fantoche na mão do poder militar, desde os tempos do xogunato. Enfim, uma grata surpresa que passou despercebida no seu lançamento.
Antes de assistir ao documentário conversava com um amigo sobre a falta de fé na humanidade e então me foi dito que ao ver "O Sal da Terra" eu perderia de vez toda e qualquer esperança no ser humano. Bom o que posso dizer é que dificilmente esse é um documentário apenas sobre Sebastião Salgado. O fotografo aqui é meramente uma testemunha da condição humana, um canal de ligação entre realidades. Um grande artista que com seu trabalho consegue nos mostrar o quanto o ser humano é podre e asqueroso, e que realmente, não há esperança pra humanidade. Mais do que tudo, "O Sal da Terra" é um manifesto contra a desigualdade social, a miséria, a fome e a demonstração que a nossa prosperidade como sociedade é proveniente da desgraça de outra parcela do mundo, como dito no filme: um problema de partilha. Somos capazes de crescer e desenvolver, esbanjamos, enquanto outros seres humanos vivem em condições degradantes, em tamanho sofrimento. É vergonhoso. "Nossa história é uma história de guerras" e também de sofrimento e opressão. Frequentemente ao assistir, me perguntava como um homem que presenciou a tudo isso não ficou louco, depois de ter seu espírito quebrado e testemunhar tanta coisa com tamanha sensação de impotência. Ainda devo mencionar as fotografias espetaculares e exaltar Sebastião Salgado como um dos maiores artistas do nosso tempo. Algo que observei é a capacidade incrível que Salgado tem de se misturar com as pessoas, mesmo com todas as diferenças culturais, consegue se tornar um deles, até com os animais. E é graças a isso que consegue nos mostrar tão bem esse mundo sobre outra ótica, e uma face da humanidade que frequentemente nos esquecemos que existe. Documentário obrigatório.
Achei muito interessante o conceito do filme. O enredo coloca na mesa alguns aspectos a serem considerados sobre I.A. pouco explorados em outros longas do gênero, de maneira analítica e de certa forma filosófica, tecendo algo como um processo de "evolução" inevitável e humanização das mesmas. O foco aqui talvez não seja somente a tecnologia envolvida ou as capacidades de uma entidade com I.A., mas provavelmente a complexidade de adaptação e "existência" de algo do tipo em um futuro não muito distante. Além disso o trio principal mostra atuações inspiradíssimas! Sci-fi de qualidade e ótimo entretenimento! Quem sabe com uma possível continuação...
Filme de estréia de Hideo Gosha, Sanbiki no Samurai é um clássico chambara e traz atuações excelentes, além de personagens marcantes e carismáticos. O enredo é muito bem construído e aborda temas como lealdade, vingança e o mais importante: abuso de poder e opressão. Cada cena de luta é de encher os olhos. Sem dúvida entrou para meus favoritos do cinema nipônico!
Simplicidade, gentileza, valores, temas familiares, enfim: um cinema minimalista e humano, esse é o cinema de Ozu. Interpretação sensacional de Chishu Ryu, parceiro de longa data nos seus filmes. Com certeza figura entre os melhores do diretor que eu já vi, uma verdadeira aula, não só no aspecto humano mas no aspecto técnico. Cada vez que vejo um filme do Ozu, comprovo a grandiosidade do diretor, e do cinema nipônico.
Takeshi Kitano definitivamente é o mestre da dualidade. Seus filmes hora tem natureza violenta, hora cômica e sensível. E Kikujiro é justamente a segunda opção. Um filme leve, despretensioso e cativante, porém, sem deixar a violência totalmente de lado. A atuação, tanto de Kitano como a do garoto são perfeitamente equilibradas e realmente passam as sensações de ternura, alegria e decepção no decorrer do longa, muitas vezes sem necessidade de diálogos, valendo-se apenas da linguagem corporal. Além disso, cada enquadramento é uma massagem aos olhos. Parte do mérito aqui também é do mestre Joe Hisaishi. Uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi!
O filme é excelente e entrega o que propõe, mas como alguns já disseram aqui: a idéia merecia ser melhor explorada. Isso não tira seu mérito, mas senti que outros aspectos interessantes foram deixados de lado, como maiores questionamentos sobre a existência e morte, a parte filosófica. Sou fã do Koreeda mas talvez esse seja o menor de seus filmes. E a trilha sonora foi fraca pra proposta do longa.
Caramba tô perplexo até agora! Suspense perturbador, atuações sensacionais principalmente do Kyung-gu Sol. O cinema sul coreano tá se especializando nesse gênero e deixando qualquer filme hollywoodiano no chinelo! Ao final, me veio na hora a frase dita pelo professor no começo do filme:
Tanto o primeiro filme quanto o segundo me deixaram muito satisfeito. Assisti com um sorriso no rosto e me arrepiei em vários momentos. Uma das mais competentes adaptações pra live action que eu já vi, sem dúvida. A ambientação de Kyoto, e do Japão pós Restauração Meiji, e a caracterização de quase todos os personagens ficou perfeita. O pessoal do Oniwabanshu ficou muito bom, principalmente Aoshi e a Misao. Sojiro ficou tão parecido, que me surpreendeu. As pequenas mudanças no roteiro já eram de se esperar, e não comprometeram em nada o resultado final. Enfim: SENSACIONAL, e que venha o próximo!
Representação e reflexão sobre os anseios e desejos mais obscuros do ser humano, que não são apenas produtos do meio social, mas também fazem parte do lado animal, asqueroso e doentio. Aqui o ser humano definha a sua forma mais suja, podre e vil.
Um grande clássico de Hitchcock que mistura o suspense característico com uma grande quantidade de diálogos e considerações psicanalíticas o que torna o enredo bem mais interessante. Um dos diálogos logo no início me chamou atenção:
- I think the greatest harm done to the human race was done by poets. They keep filling peoples's heads with delusions about love writing as if it were a symphony orchestra, or a flight of angels. People fall in love because they respond to certain hair colouring or mannerisms that remind them of their parents.The point is that people read about love as one thing and experience it as another. Or they expect kisses to be like lyrical poems embraces to be like Shakesperian drama.
A Family Tour
3.3 2O filme trabalha uma questão importantíssima sobre a liberdade de expressão de cineastas chineses, suas consequências e seus percalços no seio familiar. Tem sucesso em retratar seu lado da questão, embora não tenha intenção nenhuma de apresentar um contexto da necessidade política de "censura" no país, da dinâmica Taiwan->Hong Kong->China ou de aprofundar o significado de liberdade na perspectiva chinesa, e isso pode até ser suficiente para seu propósito, mas em alguns momentos soa quase como um panfleto pronto do interesse ocidental. Vale o aviso de que: a questão não é tão simples que se possa compreender ou tomar lados apenas vislumbrando um lado da moeda, sem o contexto histórico adequado ou com um conceito raso de "liberdade" em mente.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraSatoshi Kon sorri de algum lugar depois desse filme!
Até Logo, Meu Filho
4.3 28Um drama avassalador com transformações políticas e sociais chinesas como pano de fundo, passando pelo entrave econômico até a China desenvolvida. Pontual, imersivo e humano, nada menos que uma obra maravilhosa!
Você Não Estava Aqui
4.1 242 Assista AgoraKen Loach conseguiu de novo me deixar com aquela sensação de ter o estômago socado. O que o diretor faz é expor as feridas do sistema de tal maneira que a sensação de impotência é quase insuportável. Você sabe que é real, e mesmo latente pra outras classes, pra nós trabalhadores, essa podridão é facilmente identificável, ainda mais nesse momento político.
Assunto de Família
4.2 400 Assista AgoraCom 'Shoplifters' Koreeda definitivamente pavimenta seu caminho rumo ao Olimpo do cinema japonês.
Ao Sul da Fronteira
4.0 73Em tempos como os atuais, esse documentário ajuda quem repete como papagaio tudo que vê nas redes sociais, a ter uma pequena noção do trabalho tecido pela a mídia a serviço do imperialismo de descreditar e desestabilizar governos de esquerda e centro-esquerda na América do Sul e Central; a visualizar o interesse econômico de pintar como autoritários ou opressores governos que se negaram a ceder às imposições de subserviência dos EUA e FMI; e o quanto a prosperidade econômica da América Latina é uma afronta as grandes potências.
Todo o Dinheiro do Mundo
3.3 229 Assista AgoraDeveria se chamar "All the Greed in the World"
Uma Família de Tóquio
3.9 16Uma bela e respeitosa homenagem de Yoji Yamada ao clássico "Era uma vez em Tóquio" de Yasujiro Ozu. Yamada nos faz perceber a relevância do tema e a necessidade de abordá-lo que ainda existe nos dias atuais. Foi gratificante revisitar a história pela ótica de outro grande do cinema japonês.
O Mar Mais Silencioso Daquele Verão
4.0 28A parceria Takeshi Kitano/Joe Hisaishi é algo que nunca dá errado. Sempre na mosca! Que trilha sonora! Que filme!
Imperador
3.5 46Um fragmento interessantíssimo da história, o filme aborda dois assuntos que me despertam grande interesse: história do Japão e Segunda Guerra Mundial.
Longe de ser uma propaganda americana e demonização do Japão, Emperor leva o embate a uma ótica diferente. O entendimento mais amplo da cultura de um povo, dos preceitos de lealdade, devoção e honra. Além da ambiguidade do papel do Imperador, hora uma divindade, hora um fantoche na mão do poder militar, desde os tempos do xogunato. Enfim, uma grata surpresa que passou despercebida no seu lançamento.
O Sal da Terra
4.6 450 Assista AgoraAntes de assistir ao documentário conversava com um amigo sobre a falta de fé na humanidade e então me foi dito que ao ver "O Sal da Terra" eu perderia de vez toda e qualquer esperança no ser humano.
Bom o que posso dizer é que dificilmente esse é um documentário apenas sobre Sebastião Salgado. O fotografo aqui é meramente uma testemunha da condição humana, um canal de ligação entre realidades. Um grande artista que com seu trabalho consegue nos mostrar o quanto o ser humano é podre e asqueroso, e que realmente, não há esperança pra humanidade.
Mais do que tudo, "O Sal da Terra" é um manifesto contra a desigualdade social, a miséria, a fome e a demonstração que a nossa prosperidade como sociedade é proveniente da desgraça de outra parcela do mundo, como dito no filme: um problema de partilha. Somos capazes de crescer e desenvolver, esbanjamos, enquanto outros seres humanos vivem em condições degradantes, em tamanho sofrimento. É vergonhoso.
"Nossa história é uma história de guerras" e também de sofrimento e opressão. Frequentemente ao assistir, me perguntava como um homem que presenciou a tudo isso não ficou louco, depois de ter seu espírito quebrado e testemunhar tanta coisa com tamanha sensação de impotência.
Ainda devo mencionar as fotografias espetaculares e exaltar Sebastião Salgado como um dos maiores artistas do nosso tempo. Algo que observei é a capacidade incrível que Salgado tem de se misturar com as pessoas, mesmo com todas as diferenças culturais, consegue se tornar um deles, até com os animais. E é graças a isso que consegue nos mostrar tão bem esse mundo sobre outra ótica, e uma face da humanidade que frequentemente nos esquecemos que existe. Documentário obrigatório.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraAchei muito interessante o conceito do filme. O enredo coloca na mesa alguns aspectos a serem considerados sobre I.A. pouco explorados em outros longas do gênero, de maneira analítica e de certa forma filosófica, tecendo algo como um processo de "evolução" inevitável e humanização das mesmas. O foco aqui talvez não seja somente a tecnologia envolvida ou as capacidades de uma entidade com I.A., mas provavelmente a complexidade de adaptação e "existência" de algo do tipo em um futuro não muito distante. Além disso o trio principal mostra atuações inspiradíssimas! Sci-fi de qualidade e ótimo entretenimento! Quem sabe com uma possível continuação...
Três Samurais Fora da Lei
4.4 18Filme de estréia de Hideo Gosha, Sanbiki no Samurai é um clássico chambara e traz atuações excelentes, além de personagens marcantes e carismáticos. O enredo é muito bem construído e aborda temas como lealdade, vingança e o mais importante: abuso de poder e opressão. Cada cena de luta é de encher os olhos. Sem dúvida entrou para meus favoritos do cinema nipônico!
Era Uma Vez Um Pai
4.2 17 Assista AgoraSimplicidade, gentileza, valores, temas familiares, enfim: um cinema minimalista e humano, esse é o cinema de Ozu. Interpretação sensacional de Chishu Ryu, parceiro de longa data nos seus filmes. Com certeza figura entre os melhores do diretor que eu já vi, uma verdadeira aula, não só no aspecto humano mas no aspecto técnico. Cada vez que vejo um filme do Ozu, comprovo a grandiosidade do diretor, e do cinema nipônico.
Verão Feliz
4.0 43Takeshi Kitano definitivamente é o mestre da dualidade. Seus filmes hora tem natureza violenta, hora cômica e sensível. E Kikujiro é justamente a segunda opção. Um filme leve, despretensioso e cativante, porém, sem deixar a violência totalmente de lado. A atuação, tanto de Kitano como a do garoto são perfeitamente equilibradas e realmente passam as sensações de ternura, alegria e decepção no decorrer do longa, muitas vezes sem necessidade de diálogos, valendo-se apenas da linguagem corporal. Além disso, cada enquadramento é uma massagem aos olhos. Parte do mérito aqui também é do mestre Joe Hisaishi. Uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi!
A Delicadeza do Amor
3.9 919 Assista AgoraTinha um pôster do Gritos e Sussurros do Bergman no escritório do Charles. Mais alguém reparou?
Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan
4.0 143 Assista AgoraApós o falecimento do Nimoy me lembrei da cena final, onde
vemos a cápsula com o corpo do Spock na Gênesis, e dá aquela esperança de que ele não morreu, e que o veremos novamente
Depois da Vida
3.9 70O filme é excelente e entrega o que propõe, mas como alguns já disseram aqui: a idéia merecia ser melhor explorada. Isso não tira seu mérito, mas senti que outros aspectos interessantes foram deixados de lado, como maiores questionamentos sobre a existência e morte, a parte filosófica. Sou fã do Koreeda mas talvez esse seja o menor de seus filmes. E a trilha sonora foi fraca pra proposta do longa.
Um Santo Vizinho
3.7 421 Assista AgoraBill Murray = mestre do universo!
Sem Misericórdia
4.0 80Caramba tô perplexo até agora! Suspense perturbador, atuações sensacionais principalmente do Kyung-gu Sol. O cinema sul coreano tá se especializando nesse gênero e deixando qualquer filme hollywoodiano no chinelo! Ao final, me veio na hora a frase dita pelo professor no começo do filme:
- Um cadáver não é mais uma pessoa, é evidência
Samurai X: Inferno de Kyoto
4.1 176 Assista AgoraTanto o primeiro filme quanto o segundo me deixaram muito satisfeito. Assisti com um sorriso no rosto e me arrepiei em vários momentos. Uma das mais competentes adaptações pra live action que eu já vi, sem dúvida.
A ambientação de Kyoto, e do Japão pós Restauração Meiji, e a caracterização de quase todos os personagens ficou perfeita. O pessoal do Oniwabanshu ficou muito bom, principalmente Aoshi e a Misao. Sojiro ficou tão parecido, que me surpreendeu.
As pequenas mudanças no roteiro já eram de se esperar, e não comprometeram em nada o resultado final.
Enfim: SENSACIONAL, e que venha o próximo!
Sozinho Contra Todos
4.0 313Representação e reflexão sobre os anseios e desejos mais obscuros do ser humano, que não são apenas produtos do meio social, mas também fazem parte do lado animal, asqueroso e doentio.
Aqui o ser humano definha a sua forma mais suja, podre e vil.
Quando Fala o Coração
4.0 161Um grande clássico de Hitchcock que mistura o suspense característico com uma grande quantidade de diálogos e considerações psicanalíticas o que torna o enredo bem mais interessante. Um dos diálogos logo no início me chamou atenção:
- I think the greatest harm done to the human race was done by poets. They keep filling peoples's heads with delusions about love writing as if it were a symphony orchestra, or a flight of angels. People fall in love because they respond to certain hair colouring or mannerisms that remind them of their parents.The point is that people read about love as one thing and experience it as another. Or they expect kisses to be like lyrical poems embraces to be like Shakesperian drama.
E Ingrid Bergman, como sempre, fantástica <3
Ladrão de Sonhos
3.8 120Surrealismo, steampunk e Ron Pearlman falando francês? Sensacional! hahaha