Recomendo esse filme a todas as pessoas que queiram saber um pouco mais sobre o golpe de estado na Ucrânia em 2014 e sobre o genocídio e a guerra civil no Donbass promovido pelas milícias fascistas ucranianas bem como a luta da resistência civil.
Gostaria de fazer apenas um comentário aqui, esse filme não é de Bollywood! Esse filme é de Tollywood, o cinema indiano de língua telugo, são indústrias diferentes e o cinema indiano é muito amplo.
Esse maravilhoso filme nos surpreende como uma espécie de video-clipe em longa metragem do chamado Japanoise (a cena musical do noise japonês) com guitarras elétricas, distorções, répteis... Resta a interpretação do roteiro.
O filme, aparentemente pouco claro, é uma crítica a passividade que nos é imposta socialmente diante da tecnologia empregada pelo mundo capitalista. Essa passividade, como o uso de eletro-choque para conter cidadãos, serve para nos tornar dóceis e pouco críticos diante de absurdos cometidos de modo destrutivo contra o meio ambiente. Daí nessa catástrofe surge a luta entre o protagonista Electric Dragon, forte protetor dos répteis e torturado diversas vezes com choques elétricos na cabeça por não se conformar de modo punk e o seu antagonista, o destruidor Thunderbolt Bhudda, monopolista da eletricidade que subjuga a população às suas vontades e destrói o meio ambiente. Filmaço punk!
Basket Case é um filme que apesar de ser trash é bastante sensível.
Inspirado em filmes assistidos em grindhouses de Nova Iorque na década de 1970 com filmes de kung fu, horror barato e sexploitation, o diretor Frank Henenlotter homenageia o gênio de filmes obscuros, Hershell Gordon, com seus efeitos da criatura horrenda Belial, irmão gêmeo siamês de Duane. Eu diria que é um filme bastante reflexivo sobre conflitos psicológicos apesar do baixo orçamento. É uma versão melhorada do razoável Sisters (1973) de Brian De Palma, só que ambientado como um filme trash.
Apesar de ser um filme trash e cult, Frankenhooker é uma surpresa muito agradável e bastante atual. É um filme que promove o debate sobre os limites do amor de forma irônica e ao mesmo tempo aborda assuntos sérios como o uso de drogas e a prostituição. Essas questões éticas e sociológicas permeiam todo o filme de Frank Henenlotter e assim promove discussões acerca da fetichização e sexualização do corpo feminino nas sociedades capitalistas. Geralmente é associado ao Flesh for Frankenstein (de Paul Morrissey, 1973), porém acredito que a crítica presente nesse filme é muito mais importante.
Não dá pra ficar só na superestrutura e negar o materialismo.
Uma certa crítica feita a montagem e a estética, compreendi isso; Contudo o que ele quis dizer sobre política? Deu a impressão de que ele apenas negou a linguagem e não conseguiu propor nada no lugar. Godard deu "adeus à linguagem" e ficou num ecletismo sem intervenção crítica eficaz sobre a política na contemporaneidade. Portanto me pareceu ser um filme inócuo em relação a filosofia política contemporânea, como é bem comum entre a maioria dos pensadores franceses desde a década de 1960.
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O Sol Abrasador
4.3 1Recomendo esse filme a todas as pessoas que queiram saber um pouco mais sobre o golpe de estado na Ucrânia em 2014 e sobre o genocídio e a guerra civil no Donbass promovido pelas milícias fascistas ucranianas bem como a luta da resistência civil.
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
4.1 322 Assista AgoraGostaria de fazer apenas um comentário aqui, esse filme não é de Bollywood! Esse filme é de Tollywood, o cinema indiano de língua telugo, são indústrias diferentes e o cinema indiano é muito amplo.
Pelo Amor e Pela Morte
3.9 131Filmaço, todos que gostam de Dylan Dog deveriam assistir, bizarrices garantidas!
Dragão Elétrico 80.000V
3.7 11Esse maravilhoso filme nos surpreende como uma espécie de video-clipe em longa metragem do chamado Japanoise (a cena musical do noise japonês) com guitarras elétricas, distorções, répteis... Resta a interpretação do roteiro.
O filme, aparentemente pouco claro, é uma crítica a passividade que nos é imposta socialmente diante da tecnologia empregada pelo mundo capitalista. Essa passividade, como o uso de eletro-choque para conter cidadãos, serve para nos tornar dóceis e pouco críticos diante de absurdos cometidos de modo destrutivo contra o meio ambiente. Daí nessa catástrofe surge a luta entre o protagonista Electric Dragon, forte protetor dos répteis e torturado diversas vezes com choques elétricos na cabeça por não se conformar de modo punk e o seu antagonista, o destruidor Thunderbolt Bhudda, monopolista da eletricidade que subjuga a população às suas vontades e destrói o meio ambiente. Filmaço punk!
O Mistério do Cesto
3.5 146Basket Case é um filme que apesar de ser trash é bastante sensível.
Inspirado em filmes assistidos em grindhouses de Nova Iorque na década de 1970 com filmes de kung fu, horror barato e sexploitation, o diretor Frank Henenlotter homenageia o gênio de filmes obscuros, Hershell Gordon, com seus efeitos da criatura horrenda Belial, irmão gêmeo siamês de Duane. Eu diria que é um filme bastante reflexivo sobre conflitos psicológicos apesar do baixo orçamento. É uma versão melhorada do razoável Sisters (1973) de Brian De Palma, só que ambientado como um filme trash.
Frankenhooker: Que Pedaço de Mulher
3.4 72Apesar de ser um filme trash e cult, Frankenhooker é uma surpresa muito agradável e bastante atual. É um filme que promove o debate sobre os limites do amor de forma irônica e ao mesmo tempo aborda assuntos sérios como o uso de drogas e a prostituição. Essas questões éticas e sociológicas permeiam todo o filme de Frank Henenlotter e assim promove discussões acerca da fetichização e sexualização do corpo feminino nas sociedades capitalistas. Geralmente é associado ao Flesh for Frankenstein (de Paul Morrissey, 1973), porém acredito que a crítica presente nesse filme é muito mais importante.
Adeus à Linguagem
3.5 118 Assista AgoraNão dá pra ficar só na superestrutura e negar o materialismo.
Uma certa crítica feita a montagem e a estética, compreendi isso; Contudo o que ele quis dizer sobre política? Deu a impressão de que ele apenas negou a linguagem e não conseguiu propor nada no lugar. Godard deu "adeus à linguagem" e ficou num ecletismo sem intervenção crítica eficaz sobre a política na contemporaneidade. Portanto me pareceu ser um filme inócuo em relação a filosofia política contemporânea, como é bem comum entre a maioria dos pensadores franceses desde a década de 1960.