Francisco

Simplesmente, único.

Filme dramático, policial e horror, baseado no mangá Sasori. Estreou em 25 de agosto de 1972 contendo muito sadismo e maldade por parte de uma facção dos guardas. No que tange a Matsushima Nami, Interpretada pela belíssima atriz, Meiko kaji, muita resiliência para suportar tantas torturas psicológicas e físicas. Não obstante a cada cena neste primeiro épico de 4 filmes, as falas foram substituídas pelos olhares enigmáticos, profundos que na ausência de palavras, já prediziam os mais profundos ressentimentos de Nami e o fatídico destino que aguardava no fim do túnel os tiranos. Após sofrer em demasia na prisão, ocorre uma rebelião das detentas onde muitas acabam mortas por tiros ou queimadas vivas. Todavia, Nami vai atrás de sua vingança...atrás do responsável por arquitetar boa parte de seu sofrimento. Seu idiota ex namorado que estava mais interessado em subir de cargo em seu emprego. A morte deste é na base da faca...Se não me engano, foram cinco facadas em cenas memoráveis. Mas por tudo que a protagonista sofre neste primeiro arco, fiquei com a sensação de que a vingança dela foi muito rápida mesmo assim, muito realista. No que se refere aos efeitos especiais não vão com grande esperança de ver algo grandioso. Primeiro pela época das filmagens; segundo pelo próprio estilo mais "direto". A balada musical é entoada pela própria atriz, a canção "Urami Bushi " que, posteriormente, foi utilizada por Tarantino no consagrado Kill Bill. Não é o tipo de filme americano que muitas pessoas gostam hoje em dia. Há cenas discretas e muito sensuais. Esse filme cuja categoria se enquadra mais nos cults fez por merecer a grande fama que foi no Japão até nos dias atuais.
Filme Magistral