É um filme bem feito, mas que não sabe o que fazer com sua protagonista. Talvez preocupados demais em deixar material para uma sequência, ou simplesmente abandonaram todos os traços que fizeram a Cruella virar uma personagem consagrada para se adequar a um modelo de "anti-herois" que não se justifica.
Chupou tudo de Alien, menos o principal: a atmosfera. Talvez por não querer parecer maçante, o filme já começa em um frenesi e o contexto nos é apresentado durante os créditos iniciais, por meio de manchetes de jornal. A construção de vínculo dos personagens já existe previamente, mas só tenta se desenvolver durante a ação. Ninguém quer saber o nome da cachorrinha da coadjuvante no meio de uma perseguição tensa em que personagens estão morrendo, porém o filme faz questão de separar umas 4 linhas de diálogo pra isso. O personagem do TJ Miller toda hora te puxando para fora da ambientação, com referências inoportunas à cultura pop e estilo bobalhão clássico dos filmes do gênero. Mesmo tendo curta duração, há diversas barrigas que em nada ajudam o desenvolver da trama. Edição amadora que abusa no uso de câmera lenta para causar impacto. Mesmo a Kristen Stewart ser apenas uma xerox da Ripley (até na escolha das roupas íntimas), ela está bem no filme, apesar da pouca profundidade (sem trocadilhos) da sua personagem. Os pontos altos ficam para o design de produção de modo geral. Gostaria de ter visto as estruturas com mais nitidez, mas o filme teimava em embaçar a tela e jogar filtros escuros o tempo inteiro. O orçamento foi alto, dinheiro não era desculpa.
Quis ser tantas coisas, mas só conseguiu ser esquecível mesmo. Pena.
Personagens descaracterizados, falta de química entre as protagonistas, piadas que não funcionam, MacGuffins simplórios. Não sei como consideram esse filme ser uma evolução de "Esquadrão Suicida"
O lado bom fica para o design de produção. É um filme muito bonito esteticamente. Deveria ter aproveitado ser +16 e ousado mais nas cenas de luta.
Um epílogo que poderia ser resolvido em 10 minutos extras no último episódio, se o intuito fosse unicamente de contar o que aconteceu com o Jesse. Ao fazer um longa metragem com temas mais sóbrios que os usualmente vistos na série de TV, vê-se que o objetivo de Gilligan era o de prestigiar os fãs com uma exaltação ao personagem do Jesse, que apesar de ter construído carisma e arcos próprios ao longo das temporadas, perdeu o holofote para o Walter no final da série.
Dito isso, o filme cumpre bem seu objetivo, fazendo justiça ao personagem e privilegiando explorar seu psicológico pós-Heisenberg ao invés de iniciar um novo conflito de influências (o que certamente seria mais palatável para grande parte do público). Não diria que é um filme necessário, já que o exercício do telespectador pensar qual foi o final de Jesse na 5a temporada acabou se perdendo. Por outro lado, adicionou camadas relevantes para diversos personagens, agrandando mais aos fãs de longa data do que quem apenas se divertia com os confrontos e golpes de Heisenberg.
Tirando algumas forçações de barra do roteiro, é um epílogo competente.
Tentaram juntar muitas histórias em um único filme, sem conseguir apresentar decentemente nenhum personagem. Vale como homenagem ao lore de Hellboy e pelas cenas de ação, mas peca em atuações caricatas, humor frágil e direção inexperiente.
Foi tudo o que H20 tentou ser e fracassou. É uma homenagem à franquia como um todo, mas especialmente ao Halloween original. Acredito que quem chegar de paraquedas agora e começar por este filme, apenas considerará ser um slasher comum ou até mesmo um filme "ruim". Sem spoilers: Jamie Lee Curtis está excelente, a trilha é a melhor da franquia, o roteiro não tenta ser sério demais.
Halloween, já na sua primeira cena, evoca tudo o que funcionou no original. Michael é uma figura quieta e perturbadora, motivada por sabe-se lá o quê e que intimida sem fazer nada. Os créditos iniciais recriam a abertura do filme de 1978, com a mesma fonte arredondada e com cores fortes brilhantes, só que agora temos uma abóbora apodrecida (representando o estado em que a franquia/Myers estavam) voltando à vida. O filme já me ganhou aí. Então, somos apresentados à nova Laurie e sua família. Depois da noite de horror de 1978, virou uma mulher traumatizada e obcecada por segurança. É fantástico o contraste da jovem assustada e tímida do original, com a senhora durona, porém desequilibrada dos dias atuais. Laurie aqui se torna a "stalker", só que ao contrário de Myers que só busca a violência, ela procura a proteção daqueles que ama. Diversas cenas do original são recriadas, só que agora do ponto de vista da Laurie. Tal como ela observando a neta pela janela da escola, quando é arremessada da varanda de casa e desaparece, ou quando procura por Michael nos armários. Como o "novo Dr. Loomis" falou, é o efeito do predador em sua vítima. Temos, então, Michael em sua essência. Diferentemente do que pregavam a sequências que foram excluídas da cronologia, Myers não é obcecado unicamente por Laurie. Ela que se tornou obcecada por ele. Os assassinatos continuam com motivação dúbia e o confronto final ocorre por mera consequência de atos de outros personagens. O filme enfraquece ao colocar o psiquiatra como o arquiteto daquilo tudo. Ele tenta dar uma explicação científica do que Michael faz, porém todos os filmes que buscaram fazer isso (principalmente o remake de Rob Zombie) esquecem que este não é o objetivo do filme. Não há um roteiro elaborado, uma motivação mística para que Michael mate, pois ele não precisa disso. Myers é o bicho-papão, o mal encarnado, e pronto. Outro ponto fraco são personagens que são introduzidos e somem sem explicação, há um excesso de secundários aqui só para aumentar o "body count" de Myers, outros nem para isso serviram. O enredo possui uma veia cômica, que é até bem-vinda, e condensa tudo que a franquia teve de positivo, engasgando um pouco em um plot twist previsível e desnecessário. Ademais, é aquilo que os fãs do original sempre mereceram, mas nunca tiveram.
Não é perfeito, explicadinho, nem mirabolante. E, porra, não precisa ser. É Halloween!
Não que seja efetivamente ruim, mas é que a possibilidade de poder ter sido algo tão grandioso incomoda demais. Tenta apagar tudo que os filmes anteriores fizeram. Ainda que estes não sejam excelentes, fazem parte da trilogia. Ignorá-los ou desrespeitá-los,
Apesar do roteiro não ser tão surpreendente, passa uma belíssima mensagem ao final e, que somada às impecáveis trilhas e artes gráficas, conseguem trazer um ótimo sentimento de satisfação.
Talvez seja tão bom por ser tão despretensioso. Consegue jogar no fácil, com um roteiro simples e direto, e ainda assim arriscar, ao fazer piadas adultas e referências a coisas dos anos 70 em um filme infantil. A dublagem em inglês é ótima e consegue ser muito bonito graficamente mesmo com um orçamento, digamos, tímido. Adaptaram o jogo muito bem.
Com a frustração já reprimida e a consciência um pouco mais limpa, dou talvez a resenha mais completa que já fiz nesse site. De prontidão já aviso que terão SPOILERS eventuais (acho as marcações do filmow feias, por isso o aviso). Primeiramente, a Piada Mortal de Alan Moore é um clássico, diria que incomparável, um exímio trabalho que une psicologia de alto nível, heróis e arte gráfica de forma majestosa em uma revista tão curta. Fanatismo à parte, considero a melhor graphic novel do Batman. Dito isso, o estúdio de animação da DC tinha uma baita responsabilidade ao traduzir a obra para a tela, principalmente pois Moore renega qualquer tipo de releitura já feita sobre seus trabalhos. É um cara bem perturbado, seja dito. Tal estúdio, responsável por trabalhos excelentes como Ponto de Ignição e Por Trás do Capuz, vem pecando na qualidade de suas animações nos últimos anos nos controversos filmes envolvendo Damian Wayne, com desenhos sem detalhamento, serrilhados e toscos. Portanto, seria preciso uma nova abordagem estética para apresentar em A Piada Mortal. O que não fizeram. Mantiveram o nível amador de animação, com cenários estáticos bonitos e os planos centrais desenhados sem capricho. O mais decepcionante disso tudo é a falta de vida no olhar dos personagens, que seria essencial nessa animação. O Coringa tem um rosto longo genérico, com olhos escondidos por sombreamento irreal sendo que durante os Flashbacks eu acharia que a animação foi feita por algum adolescente sem recurso, e ainda estaria ruim. Em uma ou outra cena que há algum tipo de cuidado em retratar as distorções fisiológicas que o personagem necessitaria passar para envolver o espectador em sua loucura. A dublagem está ruim. Sim, trata-se das vozes de Kevin Conroy, Mark Hamill e Tara Strong. Três excelentes dubladores que amam a franquia e já entregaram atuações espetaculares em trabalhos anteriores. Vejo que a direção de dublagem que deve ter estragado tudo. Em muitas cenas as vozes eram abafadas por sons de cenário, cenas onde o diálogo precisaria de extrema atenção de quem está assistindo são invadidas ou por uma entonação fraca ou por alguma interação barulhenta com os objetos de fundo. Não há paixão. A pior parte é, certamente, o roteiro. Quando soube que estenderiam a história para desenvolver a Batgirl, me animei, queria que houvesse mais carga dramática no evento trágico que ocorre na história, e há, mas da forma errada. O filme possui uma duração um pouco maior do que a maiores das animações da DC, coisa de 5~10 minutos a mais, sendo que os 30 minutos iniciais são completamente descartáveis e execráveis. O tal desenvolvimento de Barbara Gordon resume-se à uma história boba envolvendo um bandido sociopata, um amigo gay clichê e uma relação de amor com o Batman. É compreensível uma paixão freudiana da Batgirl com seu mentor, porém ela jamais deveria ser recíproca, chega a ser desagradável ver o Bruce tão sem pudores assim. Todo esse arco inicial não leva a nada, o bandido some da história (jurava que iriam ousar e fazê-lo ser capanga do Coringa e estuprar a Barbara durante o sequestro do Jim), nada dali é reaproveitado depois e o peso na paraplegia da Batgirl é que agora o morcegão não vai mais poder fornicar com sua filha adotiva, que peninha. Em relação ao arco que realmente interessa, Batman X Coringa, adicionaram tanta coisa ridícula e cortaram o clímax essencial. Em primeiro lugar, a trupe de capangas do Joker não é bizarra que nem na HQ, é cômica e vergonhosa, além de terem feito o Batman matar(!) um deles. Colocaram um momento musical tão absurdo que pensei em fechar o vídeo e ir tomar algum calmante. Pura vergonha alheia, dava para terem feito isso de uma forma tão mais impactante... Vale ressaltar que não ousaram com o aval de Rated-R, é sim a animação mais sombria da DC, pero no mucho. Talvez o momento mais frustrante dessas alterações tenha sido o final. A HQ é bem ambígua quanto ao resultado do conflito, tendo como metáfora a piada contada pelo Coringa envolvendo a luz que se apagaria e mataria o lunático e o farol dos carros se apagando enquanto Batman estrangula seu rival. Na animação tudo é ignorado e não, o Batman não matou ali, pode apostar, foda-se a ambiguidade e a dramaticidade da cena, não é mesmo? Vamos mostrar a Oráculo que é bem melhor. Sério? Assistindo a essa animação só consigo amar mais a HQ. Caso alguém esteja lendo até aqui, faça um favor a si e leia a obra. Mas leia com vontade, não como se fosse mais uma história de Batman X Coringa, mas como um homem X si mesmo. Cada quadrinho importa, cada monólogo renderia uma monografia inteira acerca da psique humana. Deleite-se com a arte e veja que o Coringa é a pessoa mais consciente do mundo, ou não. Faço então um grande favor ao Sr. C, “memórias podem ser vis [...] se for para ter um passado, que ele seja múltipla escolha.” Imagino esse filme sendo melhor do que ele realmente é, já que a correção dessa bomba não virá durante muito tempo, por que não trancar a realidade para sempre? HÁ HÁ HÁ!
Gostei do que vi, mas acho que apenas isso. Qualquer expectativa de trama é quebrada, propositalmente, em todas as cenas, parecendo que o filme não leva a lugar nenhum. E talvez realmente não leve.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraÉ um filme bem feito, mas que não sabe o que fazer com sua protagonista. Talvez preocupados demais em deixar material para uma sequência, ou simplesmente abandonaram todos os traços que fizeram a Cruella virar uma personagem consagrada para se adequar a um modelo de "anti-herois" que não se justifica.
Puro-Sangue
3.2 232 Assista AgoraQuem é cool aí, meu? - O Filme
Ameaça Profunda
3.0 629 Assista AgoraChupou tudo de Alien, menos o principal: a atmosfera. Talvez por não querer parecer maçante, o filme já começa em um frenesi e o contexto nos é apresentado durante os créditos iniciais, por meio de manchetes de jornal.
A construção de vínculo dos personagens já existe previamente, mas só tenta se desenvolver durante a ação. Ninguém quer saber o nome da cachorrinha da coadjuvante no meio de uma perseguição tensa em que personagens estão morrendo, porém o filme faz questão de separar umas 4 linhas de diálogo pra isso.
O personagem do TJ Miller toda hora te puxando para fora da ambientação, com referências inoportunas à cultura pop e estilo bobalhão clássico dos filmes do gênero.
Mesmo tendo curta duração, há diversas barrigas que em nada ajudam o desenvolver da trama. Edição amadora que abusa no uso de câmera lenta para causar impacto.
Mesmo a Kristen Stewart ser apenas uma xerox da Ripley (até na escolha das roupas íntimas), ela está bem no filme, apesar da pouca profundidade (sem trocadilhos) da sua personagem.
Os pontos altos ficam para o design de produção de modo geral. Gostaria de ter visto as estruturas com mais nitidez, mas o filme teimava em embaçar a tela e jogar filtros escuros o tempo inteiro. O orçamento foi alto, dinheiro não era desculpa.
Quis ser tantas coisas, mas só conseguiu ser esquecível mesmo. Pena.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KPersonagens descaracterizados, falta de química entre as protagonistas, piadas que não funcionam, MacGuffins simplórios. Não sei como consideram esse filme ser uma evolução de "Esquadrão Suicida"
O lado bom fica para o design de produção. É um filme muito bonito esteticamente. Deveria ter aproveitado ser +16 e ousado mais nas cenas de luta.
Resumindo em uma palavra: cringe.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraUm JoJo cujo stand é nada menos que Hitler.
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 843 Assista AgoraUm epílogo que poderia ser resolvido em 10 minutos extras no último episódio, se o intuito fosse unicamente de contar o que aconteceu com o Jesse.
Ao fazer um longa metragem com temas mais sóbrios que os usualmente vistos na série de TV, vê-se que o objetivo de Gilligan era o de prestigiar os fãs com uma exaltação ao personagem do Jesse, que apesar de ter construído carisma e arcos próprios ao longo das temporadas, perdeu o holofote para o Walter no final da série.
Dito isso, o filme cumpre bem seu objetivo, fazendo justiça ao personagem e privilegiando explorar seu psicológico pós-Heisenberg ao invés de iniciar um novo conflito de influências (o que certamente seria mais palatável para grande parte do público).
Não diria que é um filme necessário, já que o exercício do telespectador pensar qual foi o final de Jesse na 5a temporada acabou se perdendo. Por outro lado, adicionou camadas relevantes para diversos personagens, agrandando mais aos fãs de longa data do que quem apenas se divertia com os confrontos e golpes de Heisenberg.
Tirando algumas forçações de barra do roteiro, é um epílogo competente.
Hellboy
2.6 422 Assista AgoraTentaram juntar muitas histórias em um único filme, sem conseguir apresentar decentemente nenhum personagem. Vale como homenagem ao lore de Hellboy e pelas cenas de ação, mas peca em atuações caricatas, humor frágil e direção inexperiente.
Deviam ter ido com bem mais calma nesse Reboot.
Rush: No Limite da Emoção
4.2 1,3K Assista AgoraRip Niki Lauda
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraNão tô num comício pra ver filme por causa de discurso.
Vice
3.5 488 Assista AgoraMeia estrela a mais só pela cena durante os créditos.
Halloween
3.4 1,1KFoi tudo o que H20 tentou ser e fracassou.
É uma homenagem à franquia como um todo, mas especialmente ao Halloween original. Acredito que quem chegar de paraquedas agora e começar por este filme, apenas considerará ser um slasher comum ou até mesmo um filme "ruim".
Sem spoilers: Jamie Lee Curtis está excelente, a trilha é a melhor da franquia, o roteiro não tenta ser sério demais.
Spoilers:
Halloween, já na sua primeira cena, evoca tudo o que funcionou no original. Michael é uma figura quieta e perturbadora, motivada por sabe-se lá o quê e que intimida sem fazer nada. Os créditos iniciais recriam a abertura do filme de 1978, com a mesma fonte arredondada e com cores fortes brilhantes, só que agora temos uma abóbora apodrecida (representando o estado em que a franquia/Myers estavam) voltando à vida. O filme já me ganhou aí.
Então, somos apresentados à nova Laurie e sua família. Depois da noite de horror de 1978, virou uma mulher traumatizada e obcecada por segurança. É fantástico o contraste da jovem assustada e tímida do original, com a senhora durona, porém desequilibrada dos dias atuais. Laurie aqui se torna a "stalker", só que ao contrário de Myers que só busca a violência, ela procura a proteção daqueles que ama.
Diversas cenas do original são recriadas, só que agora do ponto de vista da Laurie. Tal como ela observando a neta pela janela da escola, quando é arremessada da varanda de casa e desaparece, ou quando procura por Michael nos armários. Como o "novo Dr. Loomis" falou, é o efeito do predador em sua vítima.
Temos, então, Michael em sua essência. Diferentemente do que pregavam a sequências que foram excluídas da cronologia, Myers não é obcecado unicamente por Laurie. Ela que se tornou obcecada por ele. Os assassinatos continuam com motivação dúbia e o confronto final ocorre por mera consequência de atos de outros personagens.
O filme enfraquece ao colocar o psiquiatra como o arquiteto daquilo tudo. Ele tenta dar uma explicação científica do que Michael faz, porém todos os filmes que buscaram fazer isso (principalmente o remake de Rob Zombie) esquecem que este não é o objetivo do filme. Não há um roteiro elaborado, uma motivação mística para que Michael mate, pois ele não precisa disso. Myers é o bicho-papão, o mal encarnado, e pronto. Outro ponto fraco são personagens que são introduzidos e somem sem explicação, há um excesso de secundários aqui só para aumentar o "body count" de Myers, outros nem para isso serviram.
O enredo possui uma veia cômica, que é até bem-vinda, e condensa tudo que a franquia teve de positivo, engasgando um pouco em um plot twist previsível e desnecessário.
Ademais, é aquilo que os fãs do original sempre mereceram, mas nunca tiveram.
Não é perfeito, explicadinho, nem mirabolante. E, porra, não precisa ser. É Halloween!
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraNão que seja efetivamente ruim, mas é que a possibilidade de poder ter sido algo tão grandioso incomoda demais.
Tenta apagar tudo que os filmes anteriores fizeram. Ainda que estes não sejam excelentes, fazem parte da trilogia. Ignorá-los ou desrespeitá-los,
vide a morte ridícula dos Três Guerreiros
Na Mira do Chefe
3.7 360"It's an inanimate fucking object"
"YOU'RE AN INANIMATE FUCKING OBJECT!"
Kubo e as Cordas Mágicas
4.2 635 Assista AgoraApesar do roteiro não ser tão surpreendente, passa uma belíssima mensagem ao final e, que somada às impecáveis trilhas e artes gráficas, conseguem trazer um ótimo sentimento de satisfação.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraResumir esse filme a patriotismo exacerbado é ser alienado demais.
Batman: O Retorno da Dupla Dinâmica
3.5 44 Assista AgoraCatwoman: A gente podia fugir para a Europa, ir para um Café e viver feliz para sempre.
Robin: Santo final decepcionante, Batman!!
Só essa referência fez o filme ganhar uma estrela a mais. Melhor produção da DC deste ano.
Angry Birds: O Filme
3.4 389 Assista AgoraTalvez seja tão bom por ser tão despretensioso. Consegue jogar no fácil, com um roteiro simples e direto, e ainda assim arriscar, ao fazer piadas adultas e referências a coisas dos anos 70 em um filme infantil. A dublagem em inglês é ótima e consegue ser muito bonito graficamente mesmo com um orçamento, digamos, tímido. Adaptaram o jogo muito bem.
É Fada!
2.0 314filme da kéfera filme da kéfera filme da kéfera FILME DA KÉFERA FILME DA KÉFERA FILME DA KÉFERA
Boa tarde
Batman: A Piada Mortal
3.3 495 Assista AgoraCom a frustração já reprimida e a consciência um pouco mais limpa, dou talvez a resenha mais completa que já fiz nesse site. De prontidão já aviso que terão SPOILERS eventuais (acho as marcações do filmow feias, por isso o aviso).
Primeiramente, a Piada Mortal de Alan Moore é um clássico, diria que incomparável, um exímio trabalho que une psicologia de alto nível, heróis e arte gráfica de forma majestosa em uma revista tão curta. Fanatismo à parte, considero a melhor graphic novel do Batman.
Dito isso, o estúdio de animação da DC tinha uma baita responsabilidade ao traduzir a obra para a tela, principalmente pois Moore renega qualquer tipo de releitura já feita sobre seus trabalhos. É um cara bem perturbado, seja dito. Tal estúdio, responsável por trabalhos excelentes como Ponto de Ignição e Por Trás do Capuz, vem pecando na qualidade de suas animações nos últimos anos nos controversos filmes envolvendo Damian Wayne, com desenhos sem detalhamento, serrilhados e toscos.
Portanto, seria preciso uma nova abordagem estética para apresentar em A Piada Mortal. O que não fizeram. Mantiveram o nível amador de animação, com cenários estáticos bonitos e os planos centrais desenhados sem capricho. O mais decepcionante disso tudo é a falta de vida no olhar dos personagens, que seria essencial nessa animação. O Coringa tem um rosto longo genérico, com olhos escondidos por sombreamento irreal sendo que durante os Flashbacks eu acharia que a animação foi feita por algum adolescente sem recurso, e ainda estaria ruim. Em uma ou outra cena que há algum tipo de cuidado em retratar as distorções fisiológicas que o personagem necessitaria passar para envolver o espectador em sua loucura.
A dublagem está ruim. Sim, trata-se das vozes de Kevin Conroy, Mark Hamill e Tara Strong. Três excelentes dubladores que amam a franquia e já entregaram atuações espetaculares em trabalhos anteriores. Vejo que a direção de dublagem que deve ter estragado tudo. Em muitas cenas as vozes eram abafadas por sons de cenário, cenas onde o diálogo precisaria de extrema atenção de quem está assistindo são invadidas ou por uma entonação fraca ou por alguma interação barulhenta com os objetos de fundo. Não há paixão.
A pior parte é, certamente, o roteiro. Quando soube que estenderiam a história para desenvolver a Batgirl, me animei, queria que houvesse mais carga dramática no evento trágico que ocorre na história, e há, mas da forma errada. O filme possui uma duração um pouco maior do que a maiores das animações da DC, coisa de 5~10 minutos a mais, sendo que os 30 minutos iniciais são completamente descartáveis e execráveis. O tal desenvolvimento de Barbara Gordon resume-se à uma história boba envolvendo um bandido sociopata, um amigo gay clichê e uma relação de amor com o Batman. É compreensível uma paixão freudiana da Batgirl com seu mentor, porém ela jamais deveria ser recíproca, chega a ser desagradável ver o Bruce tão sem pudores assim. Todo esse arco inicial não leva a nada, o bandido some da história (jurava que iriam ousar e fazê-lo ser capanga do Coringa e estuprar a Barbara durante o sequestro do Jim), nada dali é reaproveitado depois e o peso na paraplegia da Batgirl é que agora o morcegão não vai mais poder fornicar com sua filha adotiva, que peninha.
Em relação ao arco que realmente interessa, Batman X Coringa, adicionaram tanta coisa ridícula e cortaram o clímax essencial. Em primeiro lugar, a trupe de capangas do Joker não é bizarra que nem na HQ, é cômica e vergonhosa, além de terem feito o Batman matar(!) um deles. Colocaram um momento musical tão absurdo que pensei em fechar o vídeo e ir tomar algum calmante. Pura vergonha alheia, dava para terem feito isso de uma forma tão mais impactante... Vale ressaltar que não ousaram com o aval de Rated-R, é sim a animação mais sombria da DC, pero no mucho. Talvez o momento mais frustrante dessas alterações tenha sido o final. A HQ é bem ambígua quanto ao resultado do conflito, tendo como metáfora a piada contada pelo Coringa envolvendo a luz que se apagaria e mataria o lunático e o farol dos carros se apagando enquanto Batman estrangula seu rival. Na animação tudo é ignorado e não, o Batman não matou ali, pode apostar, foda-se a ambiguidade e a dramaticidade da cena, não é mesmo? Vamos mostrar a Oráculo que é bem melhor. Sério?
Assistindo a essa animação só consigo amar mais a HQ. Caso alguém esteja lendo até aqui, faça um favor a si e leia a obra. Mas leia com vontade, não como se fosse mais uma história de Batman X Coringa, mas como um homem X si mesmo. Cada quadrinho importa, cada monólogo renderia uma monografia inteira acerca da psique humana. Deleite-se com a arte e veja que o Coringa é a pessoa mais consciente do mundo, ou não.
Faço então um grande favor ao Sr. C, “memórias podem ser vis [...] se for para ter um passado, que ele seja múltipla escolha.” Imagino esse filme sendo melhor do que ele realmente é, já que a correção dessa bomba não virá durante muito tempo, por que não trancar a realidade para sempre? HÁ HÁ HÁ!
Batman: A Piada Mortal
3.3 495 Assista AgoraDeclaro aqui a maior decepção do ano.
Não sei nem como começar a criticar o trabalho feito, só digo que cagaram forte em tudo que o Moore construiu.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraConfesso que fugi para um canto escuro e apertei as mãos com os olhos fechados
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraAcho que não assisti ao mesmo filme que a galera abaixo.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraGostei do que vi, mas acho que apenas isso. Qualquer expectativa de trama é quebrada, propositalmente, em todas as cenas, parecendo que o filme não leva a lugar nenhum. E talvez realmente não leve.
Um Lobisomem Americano em Londres
3.7 612Apaixonado pelos diálogos na cena do cinema.