Apesar de exigir muito do expectador, considero um bom filme em diversos aspectos técnicos (ex.: fotografia) e pela temática que lhe serve de background. Aparentemente um sci-fi, o filme tem como proposito principal apresentar um tratado sobre a existência humana a partir de falas densas e altamente reflexivas.
A galaxia é utilizada no filme para acentuar e tornar palpável a solidão do protagonista. E, diante da desumanização que a solidão proporciona, o final do filme evidencia que o contato, a memória e o amor são potências que tornam os seres, humanos. O que realmente importa, no final das contas.
Na minha opinião, o filme é fraco pois optou-se por abordar uma temática extremamente complexa do campo da política por meio de uma narrativa rápida e cheia de cenas de apelo sexual/comercial, ao invés de trabalhar com um texto mais lento e uma construção profunda dos personagens e do contexto. Tirando os protagonistas, pouco foi informado sobre os demais participantes da trama (apesar de terem uma função importante). Outro exemplo da superficialidade do filme está na construção da relação dos personagens com o contexto ao qual estão inseridos. Na cena em que um dos personagens é capturado e assassinado, um dos protagonistas, que era amigo próximo dele, diz que está triste pela morte do amigo, e na cena seguinte, já está nos amassos com o outro protagonista. O filme continua tratando o assassinato como um fato comum do passado.
Além disso, não entendo porque os filmes que se intitulam como de 'LGBT' tem que, na maioria avassaladora das vezes, ser um filme extremamente comercial e que reforça os estereótipos de sempre da cultura gay. Foram escolhidos como protagonistas dois personagens que reproduzem um padrão estético altamente excludente (sarado, masculo, branco ou moreno claro, cabelo liso, etc). Fico me perguntando: Será que a maioria dos gays árabes se indentificam com esse padrão? Ou, no caso do Brasil, será que os brasileiros se identificam nesse padrão? Certamente não. Coincidência ou não, o homossexual que é assassinado logo na primeira parte do filme é o afeminado... Cadê os homossexuais negros, gordos, deficientes, pobres, afeminados, idosos, etc, nos filmes? No final das contas, o fim humanitário e conscientizador que o filme se propõe acaba sendo anulado pelo preconceito que ele próprio alimenta.
Esse filme é absurdamente bom! Muito bem desenvolvido, tem diálogos tragicômicos, ora irônicos, ora melancólicos. Seus personagens são bem construídos, complexos em suas personalidades, não caindo na vala comum do 'vilão e mocinho'.
Me tocou também a utilização de diversos símbolos que ganham destaque na trama, como é o caso do sol, que por meio do calor, oprime, desgasta, dilacera cada um dos personagens, assim como o ambiente que serve de cenário para o filme.
Fiquei muito feliz por ter sido esse filme o primeiro que assisti em 2014. Sinal de boa sorte! risos.
Eu só tenho uma pergunta a fazer em relação a este filme:
O filme narra o início da formação do Legião Urbana. Por que o Renato rocha foi "solenemente ignorado"? Não importa que ele tenha tido desavenças com os demais membros do grupo (pois o fê também teve e foi mostrado), pois ele foi importante no Legião, e, logo, foi importante na vida do Renato.
Se eu fosse o Rocha ou um membro da família dele eu ficaria extremamente magoado com essa produção.
Então, ví ontem Anna Karenina e achei o filme, numa perspectiva geral, muito bom. Entretanto, acho que ele é cheio de altos e baixos que prejudicam o resultado final.
(Atenção: Spoiler)
-- Pontos Positivos --
Em relação aos pontos positivos, não poderia começar expressando minha opinião sem falar do estilo de narrativa. Ao meu ver, foi uma opção extremamente criativa a ideia de retratar grande parte da história dentro de um Teatro. Achei interessantíssimo, por exemplo, como que um único espaço é utilizado para retratar diversas situações, por exemplo, o sótão como a parte pobre da sociedade Russa, e o saguão principal como o local dos bailes da aristocracia. Faço uma menção honrosa pra cena da corrida de cavalos que, para mim, foi sensacional!
Ainda sobre os pontos positivos, achei o recurso de "paralisar os personagens" (não sei o termo técnico disso), um meio extremamente cativante de apresentar algo no campo do não dito. Duas cenas aqui merecem destaque: No momento do baile quando a Karenina está dançando com o Vronsky e todo as pessoas presentes ficam paralisadas (evidenciando a atração entre os dois no decorrer da valsa, bem como a raiva da princesa); O outro momento (e ai volto novamente nessa cena) é quando, na corrida de cavalos, no momento que o Vronsky sofre o acidente, tudo para e, somente o leque da Karenina está em movimento, fazendo um barulho ritmado como se fosse um coração, demonstrando o estado de apreensão da protagonista.
Outro ponto positivo da trama são, como muitos aqui já disseram, fotografia, figurinos e maquiagem. Tudo esta meticulosamente bem pensado.
-- Pontos negativos --
Bom, se há muitos pontos positivos, há negativos que me impedem de dar 5 estrelas ao filme (infelizmente). E, ao meu ver, os pontos negativos estão todos localizados, digamos assim, no campo do "conteúdo".
Em primeiro lugar, o roteiro. O livro de Tolstói tem vários personagens, cada um com sua complexidade, dilemas, etc. Sei que a passagem do livro para a película na grande maioria dos casos acarreta em perdas, mas acho que o filme poderia ter preocupado um pouco mais nesse sentido. Tem momentos que acho o filme extremamente corrido e que impedem o expectador de compreender a situação. Não fica bem explicado. Por exemplo, a relação da Karenina com o filho dela, ou então, a paranoia que ronda a protagonista nas cenas finais do filme. Tudo ocorre muito de repente. Acho que a temática do filme exigia uma dedicação maior à construção psicológica dos personagens.
Ligado ao que disse, surge um segundo problema que identifico no filme que é a escolha dos atores. Da mesma forma que considerei magistral a esolha do Jude Law para o papel de Karenin, achei extremamente infeliz a escolha da Keira Knightley para o papel principal da trama. Não me entendam mal: Não estou dizendo que ela não é uma boa atriz. Só achei que era necessário para a ocasião uma atriz com maior experiência e com capacidade dramática maior. Nas partes finais do filme, quando Karenina fica viciada em morfina, era o momento em que a protagonista tinha que se transformar, fazendo emergir toda a carga dramática do personagem. Contudo, não foi o que aconteceu. Me parece que Keira não "chega lá". Uma atriz que pensei ser adequada para o papel seria a Marion Cotillard (levando em consideração a atuação dela em "Piaf" - que atuação é aquela, meu Deus. Perfeita! --). Aliás, quando falo que falta uma carga dramática, é nesse sentido que quero dizer: Levem em consideração o Nicholson em "O iluminado" e a Cotillard em "Piaf".
O filme é bacana, mas a atuação da Marion Cottilard... Caramba! Ela está estupenda. Já vi esse filme 3 vezes e sempre fico impressionado como que ela consegue interpretar a Piaf ao ponto de desaparecer as suas peculiaridades. Ela muda voz, trejeitos, postura, andar, tudo!
Com esse filme a Marion provou que é uma atriz de muito talento.
Eu achei legal, mas o que me conquistou foi o fato de ter se voltado pra discutir o tema da amizade. E mais, mostrar de forma não pejorativa que um homem pode sentir falta de ter uma amigo sem cair na xacota o ter sua sexualidade colocada em dúvida.
Ao meu ver, essa película sofre da "síndrome de Amelie poulan": Todo mundo comenta, todo mundo acha ótimo, mas quando eu vou ver... que tristeza! A história é beeem fraquinha, os personagens são muito superficiais, e, até mesmo a dublagem em alguns momentos não parece estar bem sincronizada...
Daí fico me perguntando, porque será que o povo gosta tanto desse filme. Tenho três opções: A) O filme se passa em paris (e óbviamente, tudo que se passa em paris, é cult, é legal de gostar); B) Tem relacionamento a três, ou C) O Louis Garrel faz pegação com um garoto no final do filme.
Sugestões para quem escolheu cada uma das opções:
A) Quer ver filme francês? Procurem por Louis Malle "30 anos esta noite" B) Quer ver pegação a três? Vejam "os sonhadores" do Bertolucci C) Quer ver filme gay FODA? Vejam "os rapazes da banda". Não tem um beijo ou pegação, mas é o melhor "filme gls" (tenho um pouco de preconceito com essa sigla) que ja vi na minha vida!
De ínício tive a resistência que muitos aqui se manifestaram ter, mas com o desenrolar do filme... Fica muito claro como que o nosso corpo também é formado por relações de poder, por ideologias, por formas de ver o mundo...
Ser forte é muito mais do que apenas "ser forte". É um sintoma de uma sociedade altamente competitiva, individualista e excludente, que não admite nada aquém do primeiro lugar.
Essa antropologia do corpo que o documentário propõe me ajudou a perceber a complexidade que está por detrás do "rato de academia". Aprendi bastante!
" O Exorcista" é um tipo de filme que NUNCA deveria ter tido uma sequência. Me desculpe aqueles que gostaram, mas "O exorcista II" e o "Exorcista III" são uma porcaria!
Aliás, gosto muito de tudo que trata/se refere a amizade. Ser amigo de alguém é uma coisa que cada vez menos se tem na atualidade. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o trabalho, com ganhar dinheiro, com casar e ter filhos, etc, e se esquecem do quão gostoso pode ser dividir-se com um amigo. E, consequentemente, esse desprezo reflete no cinema.
Filmes assim são bons para serem assistidos e para que nunca nos esqueçamos do que é ser amigo. Aliás, este filme é uma ode a amizade!
Olha, o Woody Allen é um excelente diretor e, acredito eu, pouquíssimas pessoas ousariam discordar disso.
Contudo, há momentos em que até os excelentes diretores não são tão excelentes assim. Diferentemente de outros filmes recentes do Woody como "Meia noite em paris", "Tudo pode dar certo" e "Vicky Cristina Barcelona", em "Para Roma..." o diretor não estava em seus melhores dias.
É bem verdade que há diálogos excepcionais, estando o próprio Woody Allen muito bem no papel que se propôs fazer, tomadas lindas, e críticas interessantes, como a do personagem que de repente se torna uma celebridade. Contudo, ainda acho um filme fraco, com um enredo pouco amarrado, inclusive, com a própria cidade de roma. Por exemplo, em "Meia noite em paris", é difícil pensa-lo em outro lugar que não seja paris. Já o "Para roma.." não tem uma ligação com a cidade de roma. Não agrega algo a cidade, sabe?
Em síntese, não foi um filme que me empolgou. Não dá aquela vontade de ficar vendo várias vezes o mesmo filme, aquele desejo de entrar nele e viver aquela realidade... é um filme comum, que, se não fosse do Woody Allen, provavelmente passaria despercebido pelos cinemas de arte por ai.
O filme é pouco para o padrão Woody Allen de qualidade.
Love
3.1 70 Assista AgoraApesar de exigir muito do expectador, considero um bom filme em diversos aspectos técnicos (ex.: fotografia) e pela temática que lhe serve de background. Aparentemente um sci-fi, o filme tem como proposito principal apresentar um tratado sobre a existência humana a partir de falas densas e altamente reflexivas.
A galaxia é utilizada no filme para acentuar e tornar palpável a solidão do protagonista. E, diante da desumanização que a solidão proporciona, o final do filme evidencia que o contato, a memória e o amor são potências que tornam os seres, humanos. O que realmente importa, no final das contas.
Trinta Anos Esta Noite
4.3 142Eu sou maravilhado por esse filme. Diria que é o meu filme favorito.
Além da Fronteira
3.8 440 Assista AgoraNa minha opinião, o filme é fraco pois optou-se por abordar uma temática extremamente complexa do campo da política por meio de uma narrativa rápida e cheia de cenas de apelo sexual/comercial, ao invés de trabalhar com um texto mais lento e uma construção profunda dos personagens e do contexto. Tirando os protagonistas, pouco foi informado sobre os demais participantes da trama (apesar de terem uma função importante). Outro exemplo da superficialidade do filme está na construção da relação dos personagens com o contexto ao qual estão inseridos. Na cena em que um dos personagens é capturado e assassinado, um dos protagonistas, que era amigo próximo dele, diz que está triste pela morte do amigo, e na cena seguinte, já está nos amassos com o outro protagonista. O filme continua tratando o assassinato como um fato comum do passado.
Além disso, não entendo porque os filmes que se intitulam como de 'LGBT' tem que, na maioria avassaladora das vezes, ser um filme extremamente comercial e que reforça os estereótipos de sempre da cultura gay. Foram escolhidos como protagonistas dois personagens que reproduzem um padrão estético altamente excludente (sarado, masculo, branco ou moreno claro, cabelo liso, etc). Fico me perguntando: Será que a maioria dos gays árabes se indentificam com esse padrão? Ou, no caso do Brasil, será que os brasileiros se identificam nesse padrão? Certamente não. Coincidência ou não, o homossexual que é assassinado logo na primeira parte do filme é o afeminado... Cadê os homossexuais negros, gordos, deficientes, pobres, afeminados, idosos, etc, nos filmes? No final das contas, o fim humanitário e conscientizador que o filme se propõe acaba sendo anulado pelo preconceito que ele próprio alimenta.
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraEsse filme é absurdamente bom! Muito bem desenvolvido, tem diálogos tragicômicos, ora irônicos, ora melancólicos. Seus personagens são bem construídos, complexos em suas personalidades, não caindo na vala comum do 'vilão e mocinho'.
Me tocou também a utilização de diversos símbolos que ganham destaque na trama, como é o caso do sol, que por meio do calor, oprime, desgasta, dilacera cada um dos personagens, assim como o ambiente que serve de cenário para o filme.
Fiquei muito feliz por ter sido esse filme o primeiro que assisti em 2014. Sinal de boa sorte! risos.
Recomendadíssimo!
Jovem e Bela
3.4 477 Assista Agora"A bela da tarde" 2: O retorno
Os Amantes Passageiros
3.1 648 Assista AgoraUma palavra define: Frustração.
Anos 80: A Década Que Nos Criou
4.1 10Alguém tem link para download? Procurei na net e não achei nada...
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KEu só tenho uma pergunta a fazer em relação a este filme:
O filme narra o início da formação do Legião Urbana. Por que o Renato rocha foi "solenemente ignorado"? Não importa que ele tenha tido desavenças com os demais membros do grupo (pois o fê também teve e foi mostrado), pois ele foi importante no Legião, e, logo, foi importante na vida do Renato.
Se eu fosse o Rocha ou um membro da família dele eu ficaria extremamente magoado com essa produção.
O Dia que Durou 21 Anos
4.3 226Excelente documentário!
Will & Grace (6ª Temporada)
4.4 21Onde baixar?
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraEntão, ví ontem Anna Karenina e achei o filme, numa perspectiva geral, muito bom. Entretanto, acho que ele é cheio de altos e baixos que prejudicam o resultado final.
(Atenção: Spoiler)
-- Pontos Positivos --
Em relação aos pontos positivos, não poderia começar expressando minha opinião sem falar do estilo de narrativa. Ao meu ver, foi uma opção extremamente criativa a ideia de retratar grande parte da história dentro de um Teatro. Achei interessantíssimo, por exemplo, como que um único espaço é utilizado para retratar diversas situações, por exemplo, o sótão como a parte pobre da sociedade Russa, e o saguão principal como o local dos bailes da aristocracia. Faço uma menção honrosa pra cena da corrida de cavalos que, para mim, foi sensacional!
Ainda sobre os pontos positivos, achei o recurso de "paralisar os personagens" (não sei o termo técnico disso), um meio extremamente cativante de apresentar algo no campo do não dito. Duas cenas aqui merecem destaque: No momento do baile quando a Karenina está dançando com o Vronsky e todo as pessoas presentes ficam paralisadas (evidenciando a atração entre os dois no decorrer da valsa, bem como a raiva da princesa); O outro momento (e ai volto novamente nessa cena) é quando, na corrida de cavalos, no momento que o Vronsky sofre o acidente, tudo para e, somente o leque da Karenina está em movimento, fazendo um barulho ritmado como se fosse um coração, demonstrando o estado de apreensão da protagonista.
Outro ponto positivo da trama são, como muitos aqui já disseram, fotografia, figurinos e maquiagem. Tudo esta meticulosamente bem pensado.
-- Pontos negativos --
Bom, se há muitos pontos positivos, há negativos que me impedem de dar 5 estrelas ao filme (infelizmente). E, ao meu ver, os pontos negativos estão todos localizados, digamos assim, no campo do "conteúdo".
Em primeiro lugar, o roteiro. O livro de Tolstói tem vários personagens, cada um com sua complexidade, dilemas, etc. Sei que a passagem do livro para a película na grande maioria dos casos acarreta em perdas, mas acho que o filme poderia ter preocupado um pouco mais nesse sentido. Tem momentos que acho o filme extremamente corrido e que impedem o expectador de compreender a situação. Não fica bem explicado. Por exemplo, a relação da Karenina com o filho dela, ou então, a paranoia que ronda a protagonista nas cenas finais do filme. Tudo ocorre muito de repente. Acho que a temática do filme exigia uma dedicação maior à construção psicológica dos personagens.
Ligado ao que disse, surge um segundo problema que identifico no filme que é a escolha dos atores. Da mesma forma que considerei magistral a esolha do Jude Law para o papel de Karenin, achei extremamente infeliz a escolha da Keira Knightley para o papel principal da trama. Não me entendam mal: Não estou dizendo que ela não é uma boa atriz. Só achei que era necessário para a ocasião uma atriz com maior experiência e com capacidade dramática maior. Nas partes finais do filme, quando Karenina fica viciada em morfina, era o momento em que a protagonista tinha que se transformar, fazendo emergir toda a carga dramática do personagem. Contudo, não foi o que aconteceu. Me parece que Keira não "chega lá". Uma atriz que pensei ser adequada para o papel seria a Marion Cotillard (levando em consideração a atuação dela em "Piaf" - que atuação é aquela, meu Deus. Perfeita! --). Aliás, quando falo que falta uma carga dramática, é nesse sentido que quero dizer: Levem em consideração o Nicholson em "O iluminado" e a Cotillard em "Piaf".
Piaf - Um Hino ao Amor
4.3 1,1K Assista AgoraO filme é bacana, mas a atuação da Marion Cottilard... Caramba! Ela está estupenda. Já vi esse filme 3 vezes e sempre fico impressionado como que ela consegue interpretar a Piaf ao ponto de desaparecer as suas peculiaridades. Ela muda voz, trejeitos, postura, andar, tudo!
Com esse filme a Marion provou que é uma atriz de muito talento.
Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraAdoro a cena que o Firth contracena com a Julianne Moore. Meo Deos! É a melhor cena do filme!
Os Garotos da Banda
3.8 5Link pra download por favor!
Eu Te Amo, Cara
3.3 659 Assista AgoraEu achei legal, mas o que me conquistou foi o fato de ter se voltado pra discutir o tema da amizade. E mais, mostrar de forma não pejorativa que um homem pode sentir falta de ter uma amigo sem cair na xacota o ter sua sexualidade colocada em dúvida.
O Casamento a Três
3.0 34 Assista AgoraAlguém tem link pra download?
Canções de Amor
4.1 829 Assista AgoraUma palavra define pra mim esse filme: Decepção.
Ao meu ver, essa película sofre da "síndrome de Amelie poulan": Todo mundo comenta, todo mundo acha ótimo, mas quando eu vou ver... que tristeza! A história é beeem fraquinha, os personagens são muito superficiais, e, até mesmo a dublagem em alguns momentos não parece estar bem sincronizada...
Daí fico me perguntando, porque será que o povo gosta tanto desse filme. Tenho três opções: A) O filme se passa em paris (e óbviamente, tudo que se passa em paris, é cult, é legal de gostar); B) Tem relacionamento a três, ou C) O Louis Garrel faz pegação com um garoto no final do filme.
Sugestões para quem escolheu cada uma das opções:
A) Quer ver filme francês? Procurem por Louis Malle "30 anos esta noite"
B) Quer ver pegação a três? Vejam "os sonhadores" do Bertolucci
C) Quer ver filme gay FODA? Vejam "os rapazes da banda". Não tem um beijo ou pegação, mas é o melhor "filme gls" (tenho um pouco de preconceito com essa sigla) que ja vi na minha vida!
Maior, Mais Forte, Mais Rápido*
3.8 26Eu achei esse documentário fantástico!
De ínício tive a resistência que muitos aqui se manifestaram ter, mas com o desenrolar do filme... Fica muito claro como que o nosso corpo também é formado por relações de poder, por ideologias, por formas de ver o mundo...
Ser forte é muito mais do que apenas "ser forte". É um sintoma de uma sociedade altamente competitiva, individualista e excludente, que não admite nada aquém do primeiro lugar.
Essa antropologia do corpo que o documentário propõe me ajudou a perceber a complexidade que está por detrás do "rato de academia". Aprendi bastante!
O Exorcista II: O Herege
2.1 307 Assista AgoraPodre.
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraO problema desse filme, não é bem o filme, mas as tentativas (frustradas) de continuação.
O Exorcista III
2.6 196 Assista Agora" O Exorcista" é um tipo de filme que NUNCA deveria ter tido uma sequência. Me desculpe aqueles que gostaram, mas "O exorcista II" e o "Exorcista III" são uma porcaria!
Os Goonies
4.1 1,3K Assista AgoraNossa, esse filme marcou demais a minha infância!
Vi e revi inúmeras vezes. Que saudade!
Conta Comigo
4.3 1,9K Assista AgoraQue grata surpresa encontrar esse filme aqui!
Aliás, gosto muito de tudo que trata/se refere a amizade. Ser amigo de alguém é uma coisa que cada vez menos se tem na atualidade. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o trabalho, com ganhar dinheiro, com casar e ter filhos, etc, e se esquecem do quão gostoso pode ser dividir-se com um amigo. E, consequentemente, esse desprezo reflete no cinema.
Filmes assim são bons para serem assistidos e para que nunca nos esqueçamos do que é ser amigo. Aliás, este filme é uma ode a amizade!
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraOlha, o Woody Allen é um excelente diretor e, acredito eu, pouquíssimas pessoas ousariam discordar disso.
Contudo, há momentos em que até os excelentes diretores não são tão excelentes assim. Diferentemente de outros filmes recentes do Woody como "Meia noite em paris", "Tudo pode dar certo" e "Vicky Cristina Barcelona", em "Para Roma..." o diretor não estava em seus melhores dias.
É bem verdade que há diálogos excepcionais, estando o próprio Woody Allen muito bem no papel que se propôs fazer, tomadas lindas, e críticas interessantes, como a do personagem que de repente se torna uma celebridade. Contudo, ainda acho um filme fraco, com um enredo pouco amarrado, inclusive, com a própria cidade de roma. Por exemplo, em "Meia noite em paris", é difícil pensa-lo em outro lugar que não seja paris. Já o "Para roma.." não tem uma ligação com a cidade de roma. Não agrega algo a cidade, sabe?
Em síntese, não foi um filme que me empolgou. Não dá aquela vontade de ficar vendo várias vezes o mesmo filme, aquele desejo de entrar nele e viver aquela realidade... é um filme comum, que, se não fosse do Woody Allen, provavelmente passaria despercebido pelos cinemas de arte por ai.
O filme é pouco para o padrão Woody Allen de qualidade.