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Últimas opiniões enviadas

  • Luan

    TRANSAMERICA
    Direção: Duncan Tucker
    Ano: 2005
    Assistido em: 21/04/2024

    O grande desafio de toda pessoa LGBT é a aceitação, e não apenas dos outros, como família e amigos, mas a aceitação interna, você se reconhecer e se assumir tanto quanto a sua orientação sexual quanto a sua identificação de gênero é algo complexo. Como um homem gay, sei o quão difícil é se aceitar antes de qualquer coisa, mas as pessoas trans têm uma dificuldade muito maior, porque não consigo nem imaginar como deve ser horrível se olhar no espelho e não aceitar a imagem que está sendo refletida.

    Bree é uma mulher trans que está fazendo preparativos para sua operação de transição de gênero. Quando ela finalmente consegue seu almejado sonho, seu mundo vira de cabeça para baixo ao descobrir que ela teve um filho, e que a mãe do garoto cometeu suicídio deixando uma adolescente de 17 anos completamente desorientada no mundo. Caberá a Bree ir em busca desse filho sem revelar para ele que ela na realidade é seu pai biológico.

    Transamerica é uma mistura de diversos tipos de filmes em um só, temos o drama sobre a dificuldade de um pai se conectar com filho, temos o road movie com uma dupla incomum viajando estrada afora à medida que vão se conhecendo melhor, e temos um filme LGBT que discute as dificuldades de uma pessoa trans e gay ser aceita pela sociedade, mas essa salada que poderia ocasionar em um filme desastroso, é bem organizada pelo diretor/roteirista Duncan Tucker, que sabe orientar todos os temas propostos sem que nenhum apague o outro e sem que o roteiro descambe agressivamente para um lado, mantendo o equilíbrio na produção como um todo.

    Apesar de hoje em dia não ser politicamente correto uma mulher interpretar uma mulher trans, em 2005, ninguém dava a mínima para isso, independente da polêmica ou não, o que é inegável é que a Felicity Huffman está impecável no papel de Bree, ela consegue transmitir o medo, a angústia e os receios da personagem, e nos faz torcer para que tudo dê certo na vida dela. De igual modo, Kevin Zegers também se destaca como o problemático Toby, ambos têm muita química, e funcionam bem em cena, é muito bonito ver como eles se ajustaram e aprenderam a se aceitar mesmo diante das incompatibilidades.

    Transamerica é um filme à frente do seu tempo, talvez hoje ele tivesse um impacto muito maior do que há 19 anos atrás, inegavelmente estava na vanguarda, um filme que levantou discussões em uma época em que a sociedade ainda era muito mais resistente do que é hoje em dia. E é disso que precisamos, de produções que tenham o atrevimento de discutir tabus, de incomodar a sociedade, porque só assim nós vamos conseguir combater preconceitos e pensamentos retrógrados, para quem sabe um dia conseguimos evoluir para um momento em que nenhuma pessoa tenha que se sentir acuada por simplesmente querer ser quem ela verdadeiramente é

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  • Luan

    UNITED 93
    Direção: Paul Greengrass
    Ano: 2006
    Assistido em: 21/04/2024

    O dia 11 de setembro de 2001 foi daqueles que parou o planeta, o poderoso Estados Unidos estava sendo atacado dentro de casa, isso não era visto há uns 60 anos mais ou menos, sendo a última vez em Pearl Harbor. E quem teria coragem de atacar o mais poderoso país do mundo em seu próprio território?! Demorou um tempo para entendermos o que foi aquele atentado terrorista, e mais ainda para compreendermos quais eram os planos originais da Al-Qaeda. Hoje sabemos que eram quatro aviões sequestrados, entretanto, apenas três atingiram seus objetivos, e United 93 chega com a proposta de nos mostrar de uma maneira fictícia, o que teria ocorrido dentro daquele voo naquela manhã de terça-feira.

    O que seria um voo simples entre Newark e São Francisco, logo se torna um verdadeiro pesadelo quando membros do grupo terrorista da Al-Qaeda sequestram o voo. Desesperados, os passageiros tentam de todas as formas impedir que os criminosos completem seu plano, que era usar o avião para atacar uma instituição do governo americano.

    Eu não sou muito fã do Paul Greengrass, ele tem um estilo de direção que me incomoda demais, ele sempre pega histórias recentes e faz o filme mais frio e sem graça possível. Esse é o terceiro trabalho dele no qual vejo os mesmos problemas, estamos diante de uma situação desesperadora, mas é simplesmente impossível você se importar com os personagens porque o diretor não se dedica a desenvolver ninguém. Tudo que ocorre dentro do avião é ficção, mas do lado de fora é realidade, então ao invés de desenvolver aquelas pessoas que estão ali dentro, ele passa a primeira hora de filme nos mostrando a sala de controle aéreo norte-americano, todo mundo desorientado, igual um bando de barata tonta perdido em meio aos ataques iniciais. Entendo a importância de contextualizar, de mostrar o caos que estava acontecendo naquele dia, mas você não precisa de uma hora de nomes e números de avião em verde em uma tela, mostrando a rota de um lado para o outro. Isso é extremamente sem graça, foi extremamente chato, de forma que quantos os personagens no interior do avião estavam em risco, eu não estava nem aí para ninguém, porque simplesmente era impossível me importar com alguém ali dentro.

    Com roteiro fraquíssimo, o diretor abusa dos seus vícios já conhecidos, ele não consegue (ou não sabe) fazer uma cena de plano aberto, é tudo fechado, tudo com close na cara das pessoas, com um trimilique irritante de câmera, enfim, os personagens não tem nenhum grande intérprete que se destaque, a trilha sonora é apagada, resumindo Greengrass pega uma história que tinha tudo para ser excelente e faz de qualquer jeito.

    United 93 tinha tudo para ser um clássico, mas por culpa das manias de seu diretor acaba se tornando algo completamente descartável. Aquele ano marcava 5 anos da tragédia, e curiosamente, sabe-se lá porque raios Hollywood decidiu lançar dois filmes sobre o evento, este sobre o voo 93, e World Trade Center (2006) de Oliver Stone que retratava dois bombeiros que ficaram presos nos escombros das Torres, ambos extremamente superficiais, ambos extremamente sem graça, ambos sem conseguir demonstrar nem 1% do impacto que aquele dia teve, do choque, do horror, no final eles apenas deram a impressão de que tudo que Hollywood queria era se aproveitar que a carnificina ainda estava fresca na cabeça do povo americano e do mundo, e assim lançar qualquer coisa para ganhar dinheiro em cima.

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  • Luan

    ORPHAN
    Direção: Jaume Collet-Serra
    Ano: 2009
    Assistido em: 20/04/2024

    Me recordo que quando esse filme foi lançado em 2009, ele causou bastante burburinho. Particularmente nunca quis assisti-lo, o motivo? Simples, já sabia toda a sua história, já que meus colegas do cursinho do pré-vestibular tinham contado toda trama e suas reviravoltas, logo perdi o interesse. Mas passado mais de uma década, escutando um podcast, fiquei sabendo do caso da menina Natalia Grace, que é muito similar com esse filme, bom similar até a página dois, então, decidi que era a hora de ir atrás do filme.

    Após o trauma de perder um filho, o casal John e Kate decidem adotar uma nova criança. No orfanato, eles conhecem uma pequena Esther, uma garota vinda da Rússia que aparentemente era o perfeito encaixe para a vaga em aberto naquela família. Porém, não demora nada para Kate perceber que esta não é uma garotinha normal de 9 anos como ela dizia ser. Só que Kate não poderia imaginar, é que toda sua família está em grave perigo.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Eu amo thrillers, é meu gênero favorito, entretanto confesso que é muito fácil eles apelarem para o absurdo, ao ponto de beirar o ridículo. Consigo aceitar plenamente uma adulta com distúrbio hormonal se passando por uma garotinha de 9 anos, mas eu não consigo aceitar o quão fácil ela consegue manipular um casal de adultos, e amedrontar um adolescente com seus 13 anos mais ou menos. Todo mundo ali é tão inocente, tão puro e tão bonzinho, que Esther facilmente consegue direcioná-los para onde ela bem entende, e outra, mesmo sendo uma mulher de 33 anos, o corpo dela não é de um adulto, e mesmo assim ela consegue prodígios absurdos, ela mata pessoas com uma facilidade assustadora, parece até que são bonecas, enfim, não são detalhes que prejudiquem totalmente o filme, mais fazem com que a suspensão da descrença vá para as cucuias.

    Orphan é protagonizado pelos excelentes Vera Farmiga, Peter Sarsgaard, e Isabelle Fuhrman, que estava muito bem, ela conseguiu me fazer acreditar em determinados momentos no teatro da sua personagem. Entretanto a direção de Jaume Collet-Serra é a mesma, e até estranho perceber que mesmo passados 15 anos ele continua com os mesmos vícios, aqui ele fica o tempo todo criando jumpscares vagabundos, forçando uma atmosfera pouco natural, você sente a quilômetros que determinadas cena não vão dar em nada, e só estão ali para encher linguiça. Outro incômodo é o roteiro, que termina completamente aberto, não nos dando respostas sobre o real destino de alguns personagens, é de uma preguiça absurda por parte dos roteiristas que não se deram o trabalho de escrever uma conclusão satisfatória, ou quem sabe eles até fizeram, e o Collet-Serra que não filmou ou simplesmente cortou na edição final.

    Produto de seu tempo, Orphan cheira a thrillers dos anos 2000, aqueles com psicopatas super inteligentes e mocinhos super burros que não enxergam um palmo na frente de seus narizes, facilitando bastante o trabalho dos vilões. Não é um filme revolucionário que vai marcar, ou entrar para a história, mas garante uma diversão momentânea graças a sua história mirabolantes que é feita para divertir e não necessariamente ser marcante.

    PS: Eu no lugar da Kate teria curado a psicopatia dessa menina na base de tapa na primeira má resposta que ela me dava, ia fazer ela ficar mansinha em dois tempos.

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  • Marcos Davi Oliveira
    Marcos Davi Oliveira

    oi. quem eh esse homem jovem no gif da sua foto do perfil?

  • Martins
    Martins

    Muito grato!!

  • Miguel Pardal Alexandre
    Miguel Pardal Alexandre

    Oi gilberto, tudo bem? Te convido pro LOKI GEEK, um grupo sobre filmes, séries, animes, games, HQ e mangas onde você pode opinar, trocar experiências, receber indicações e muito+!

    A participação é totalmente aberta a qualquer um que tiver vontade, bastando respeitar os colegas e o ambiente seguro de ofensas que buscamos proporcionar.

    (se o convite aparecer como revogado, me avise).

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