Boa distração! O Jesse Plemons tá sensacional hahaha. Não consigo lembrar de um filme de comédia com uma trilha sonora que tenha chamado tanto a minha atenção quanto aconteceu com esse filme. Gostei muito!
Muito bem filmada a cena do ovo na mansão. Difícil não associar a escolha do ovo com outro jogo (batata quente). Até acredito que tenha sido o propósito pq depois a gente descobre que o ovo não servia de nada. Ainda acho que poderia ter sido melhor se tudo terminasse na cena em que o personagem do Jesse Plemons revela que era tudo parte de um plano dele. Aquela cena foi o ápice do filme.
E a cena da ânsia de vômito: 10/10. Sei que muita gente se identificou e eu me incluo rs.
Uma obra-prima dessas, bicho. Até parece que o filmow tem estrelinhas suficientes pra avaliar esse filmão. Deixemos sem avaliação então em homenagem a magnitude dessa pérola da sétima arte.
Gostei bastante do Viggo Mortensen. O mesmo pras crianças. Realmente consegui acreditar que todos eram irmãos e se importavam uns com os outros. Nem preciso dizer como a fotografia é lindíssima, as locações são um vislumbre.
O trabalho com as cores é muito bom. A trilha sonora é bem diversa e a cena com Sweet Child O' Mine é uma das melhores do filme, ainda mais se você somar a cena da privada rs pois eu adoro esse balanço entre drama e comédia. Apesar de tudo, acho que o filme só peca na cena em que as crianças aparecem, sem muitas justificavas, dentro do Steve. Sem contar o conflito instaurado sobre a briga pelas crianças na justiça que acabou não ocorrendo. Deu a impressão de que essa parte do roteiro foi um pouco preguiçosa, o que resultou em um desfecho corrido. Fiquei esperando o avô surgir para tomar as crianças de volta, mas nada aconteceu. E o filho "rebelde" voltou a gostar do pai e aceitar a vida excêntrica do nada? Outra coisa que já citaram também é o exagero na inteligência das crianças. Acho entendível que eles tenham um conhecimento extenso sobre diversos assuntos pelo modo que foram educadas pelo pai + o tempo livre que tinham, sem as distrações que a gente está acostumado no ~mundo civilizado~ mas, mesmo assim, achei um pouco forçado. Não que eu não tenha gostado da crítica proposta na cena entre a filha caçula do Ben vs. os tios dela e os primos. A cena do Noam Chomsky não vai sair da minha cabeça por muito tempo. Respeito e admiro muito o Chomsky e só de ver aquela cena já me deu vontade de favoritar o filme rs.
Apesar dessas poucas coisinhas, acho que Captain Fantastic vale muito a pena! É mais um pra lista de "queria morar dentro desse filme/queria conhecer esses personagens" :)
Só dava vontade de rir naquela cena do exorcismo. Ou de dormir. Como você leva a sério um cara gritando "Everybody...Put your hands on her?!" Tava mais pra show do que pra exorcismo. E eu nunca vi um hospital tão vazio na minha vida!
Fiquei cada vez mais impressionada com a coragem sem limites da Scarlett. Cada vez que surgia um lugar ainda mais apertado e claustrofóbico, eu pensava: "Não entro aí NEM se o Harry Potter aparecer pra me entregar a Pedra Filosofal pessoalmente". Mal termino de pensar, aparece Scarlett liderando o grupo nas passagens milimétricas, nadando nas águas escuras de 500 anos, traduzindo as línguas mortas, curando as pessoas, virando o jogo e salvando o mocinho no final...Quisera eu!
Querendo ser uma mutante matriculada na Xavier's School for Gifted Youngsters desde a saudosa época de X-Men Evolution no SBT. Mutant and Proud <3 Independente de algumas coisinhas que não me agradaram, já tô esperando o próximo!
Sim, a sinopse parece pouco criativa à primeira vista (exceto o fato da protagonista ser surda e muda), mas achei o filme sensacional! Curto, direto e com boas atuações.
Maddie é tão maravilhosamente inteligente (o que é um alívio para o gênero) que houve momentos em que eu me esquecia da tensão do filme e queria bater palmas pra certas atitudes dela. E gostei do final. Podem chamar de clichê, piegas, o que for...Mas não ia aceitar bem um final em que ela morre depois de lutar tanto (e tão bem!) pra permanecer viva.
Você que tá aí na dúvida se assiste ou não, acho que deveria dar uma chance :)
A cada obra-prima do Haneke que assisto, reforço ainda mais a certeza que os filmes dele me assustam muito mais do que qualquer filme de terror já produzido. Amour não é exceção. A crueza está presente aqui, e meu coração pesado também. Duas horas intensas e irreparáveis. Difícil te esquecer, Emmanuelle Riva.
A fórmula do filme já foi mais do que explorada em diversos outros momentos do cinema, mas não consigo dar menos estrelas. Culpem o Jake Gyllenhaal por isso. A entrega dele é invejável! (Só pra variar). Rachel McAdams e Forest Whitaker estão excelentes também! Só espero ver a atriz mirim que fez a Leila em mais filmes. Teve um momento em específico em que achei ela mais competente do que muita gente veterana no cinema.
Adam Jones é um cara arrogante (como ele mesmo sabe) e demonstra aquele clichê do chefe nervosão e exigente mas que, na verdade, é um "gênio". Não teria nada contra isso, contanto que o filme fosse melhor desenvolvido e não simplesmente jogasse os personagens no enredo em situações difíceis de acreditar. Só deu pra acreditar na reação do Michel mesmo, afinal o cara colocou ratos no restaurante do "amigo". Mas CLARO que aqueles não eram os críticos da Michelin...Afinal, Adam consegue tudo o que quer! E nem preciso mencionar a falta de relevância do romance dele com a Helene. Não bastava ele torrar as paciências da moça pra trabalhar com ele, mover montanhas pra ela ser "demitida" e depois praticar agressão verbal e física contra a moça pra eles terminarem juntos no final!!! Não dava pra Helene ser somente uma chef almejando um crescimento na carreira, né? Como eu disse no começo, o elenco é bom. O que não convence é esse enredo e o desenvolvimento dos personagens. Ainda tô tentando entender, por exemplo, a participação de 5 minutos da maravilhosa Uma Thurman.
Mas as comidas tão de parabéns! Merecem estrelinhas haha
Ignorem o pôster e vejam o filme que vale muito a pena! Todo mundo já falou isso e faço questão de reforçar, caso você aí que está lendo esteja na dúvida. Terceiro filme do Falardeau que vejo... Terceiro filme dele que gosto!
Mais triste ainda é pensar como essa história se passa nos anos 70 mas que, o que ocorreu, infelizmente, poderia acontecer hoje. Mais de 40 anos se passaram e parece que o atraso permanece. Final dolorido e válido pra quem acha que família só pode ser composta por um homem, uma mulher e as crianças.
Atuações excelentes e apresentadas de maneira sensível, como o filme requer.
Sinceramente? Nem sei direito como avaliar esse filme. Fiquei pensando sobre o incômodo que ele me causou praticamente durante o dia todo. Sendo assim, só vou reforçar meu amor pela Eva Green e meu espanto por ver o Matt Smith no filme, pois, por descuido, não notei o nome dele nos créditos iniciais. Curioso ver ele em outro papel que não como 11th Doctor em DW.
A cena final foi bem desnecessária. Mas confesso que fiquei surpreendida com a parte em que o psicopatinha lá engana todo mundo. Aquela surpresa que te pega rapidamente, sabe? Depois pensamos o quão não surpreendente é ao lembrar que as pessoas realmente não teriam muitos escrúpulos em uma situação dessa. Quanto aos diversos tipos de preconceito: Nenhuma novidade.
Quem gostou ou ao menos se interessou, recomendo a série "The Vault". Todos os episódios estão disponível nos Youtube. A série também tem atuações um tanto amadoras, mas prendeu muito mais a minha atenção e achei que foi melhor executada que o filme, por incrível que pareça. Acho que os caras são muito bons com cliffhanger. Não conseguia parar de ver a série! Creio que ambos tiveram algumas limitações devido ao baixo orçamento porém, se fosse pra recomendar só um, eu recomendaria a série.
Não sei se é por ter me identificado com ele durante alguns momentos, se é por estar na faculdade, mas eu realmente fiquei me perguntando o que irá acontecer com ele depois daquele final, como a morte da Rachel vai afetar a vida dele e coisas assim. Fiquei me perguntando também o que aconteceu com o Earl. É impossível não gostar dele! Além disso, fui a única pessoa que REALMENTE não confiou no Greg narrando e achou que a Rachel ia morrer desde a hora em que ele fala que ela não vai morrer? Não consigo confiar e gostar desse tipo de recurso (nem com livros). Nem tenho o que falar da cena no hospital e a outra no quarto da Rachel...Foram lindas! A música (que na verdade tava no filme do Greg) na cena do hospital quase me levou junto.
Como muita gente falou por aí, teve momentos em que lembrei do Wes Anderson. Acho que isso se deve as cores pastéis, as câmeras "vintage", o jeito meio deslocado e esquisito dos personagens também... E as referências...Tem nem o que falar! Dei muita risada. Um jeito bem engraçado de homenagear clássicos do cinema. Adorei!
"- Como deve ser? - perguntou. - Ele está perdido lá. Acha que está totalmente sozinho e que desistimos dele. Que tipo de efeito isso pode surtir no psicológico de um homem? - Em seguida, virou-se de novo para Venkat. - Fico me perguntando o que ele está pensando neste instante."
Diário de Bordo: Sol 61 "Por que o Aquaman consegue controlar baleias? Elas não são mamíferos! Não faz sentido."
Só vou deixar esse trecho do livro incrível que deu origem a esse filme espetacular. Nunca sei direito o que dizer sobre As Horas, pois só assistindo pra entender, pra sentir, pra se identificar com Virginia, Laura e Clarissa.
"Damos festas, abandonamos as nossas famílias para vivermos sós no Canadá, batalhamos para escrever livros que não mudam o mundo apesar das nossas dádivas e dos nossos imensos esforços, das nossas absurdas esperanças. Vivemos as nossas vidas, fazemos seja o que for que fazemos e depois dormimos: é tão simples e tão normal como isso. Alguns atiram-se de janelas, ou afogam-se, ou tomam comprimidos; um número maior morre por acidente, e a maioria, a imensa maioria é lentamente devorada por alguma doença ou, com muita sorte, pelo próprio tempo. Há apenas uma consolação: uma hora aqui ou ali em que as nossas vidas parecem, contra todas as probabilidades e expectativas, abrir-se de repente e dar-nos tudo quanto jamais imaginámos, embora todos, excepto as crianças (e talvez até elas), saibamos que a estas horas se seguirão inevitavelmente outras, muito mais negras e mais difíceis. Mesmo assim, adoramos a cidade, a manhã, mesmo assim desejamos, acima de tudo, mais." (The Hours - Michael Cunningham)
Assisti ontem de novo e lembrei os motivos por ter favoritado esse filme logo na primeira vez que assisti. Comecei a me questionar novamente o quão impressionante é a motivação das pessoas quando elas possuem esse desejo de viver, por continuar.
Tudo se foi. Restou o toque, o afeto. Restou quebrar as defesas e sentir realmente o que é ser querido ao encontrar o corpo do outro. Restou confiar e emitir confiança com o único sentido que não podem nos tirar. Restou um sentido repleto de sentimento.
O clima gelado da Dinamarca se une a um tom pesado que se apresenta no olhar dos personagens e na vivência tão vazia deles. Um filme denso, pesado. Nick parece não ter propósito: Bebe, malha, fuma, se relaciona (automaticamente), lembra do passado, tenta reaver uma ligação com o irmão que ainda parece ser algo que ele valoriza. Fracassa. Começa tudo de novo. Seu irmão, ao contrário, aparentava ter um propósito na vida até que a esposa morre. Tenta cuidar do filho e parece amar Martin, mas se droga o tempo todo, começa a vender os produtos também acreditando que não vai ser pego. Ambos são cercados por um passado já problemático que parece ter deixado marcas irreversíveis, principalmente em Nick por se culpar pela morte precoce do bebê, do irmão. Ambos carregam um olhar de tristeza, como se há muito tivessem perdido a motivação pra qualquer coisa. Passam a impressão de que vivem por viver. Permanecem aqui nesse mundo, sobrevivem. Por fim temos Martin. Que perdeu a mãe e parece também estar perdendo o pai. Martin que se apresenta de forma tão meiga e gentil. Martin que se identifica com o Zorro, um herói. Martin que desenha carinhas felizes na janela enquanto observa o pai lá fora. Martin que consola o tio, quando ele é quem deveria ser consolado com um pai preso e suicida. Martin ainda criança, ainda inteiro, cheio de possibilidades e propósitos a frente.
Thomas Vinterberg, obrigada por me destruir mais uma vez. E ó, pode deixar que eu acabei de favoritar mais esse filme seu.
Posso estar errada mas acredito que quem não gostou do filme deve ter achado muito parado ou não deve ter entendido muita coisa. O filme exige SIM um certo esforço pra tentar entender o que se passa. Ele também é feito de silêncio e, pra mim, isso não deixa o filme nenhum pouco desinteressante ou entediante, muito pelo contrário.
Não é um filme fácil e há várias coisas pra se pensar nele. Muito interessante notar essa representação de Odin através do One-Eye, a concepção de inferno que eles apresentam como naquela parte do barco e, principalmente, o conflito de crenças que permeia o filme. Essa parte é BEM legal pra se pensar.
E Mads Mikkelsen mais uma vez me lembrando o quanto eu gosto dele e os motivos pra não sair jamais da minha lista de atores favoritos. Que atuação fantástica!
Águas Profundas
2.5 363 Assista AgoraSe estão pensando em ver um fime ruim, procurem outro. "Águas Profundas" não serve nem pra isso.
A Noite do Jogo
3.5 671 Assista AgoraBoa distração!
O Jesse Plemons tá sensacional hahaha.
Não consigo lembrar de um filme de comédia com uma trilha sonora que tenha chamado tanto a minha atenção quanto aconteceu com esse filme. Gostei muito!
Muito bem filmada a cena do ovo na mansão. Difícil não associar a escolha do ovo com outro jogo (batata quente). Até acredito que tenha sido o propósito pq depois a gente descobre que o ovo não servia de nada.
Ainda acho que poderia ter sido melhor se tudo terminasse na cena em que o personagem do Jesse Plemons revela que era tudo parte de um plano dele. Aquela cena foi o ápice do filme.
E a cena da ânsia de vômito: 10/10. Sei que muita gente se identificou e eu me incluo rs.
The Room
2.3 492Uma obra-prima dessas, bicho. Até parece que o filmow tem estrelinhas suficientes pra avaliar esse filmão. Deixemos sem avaliação então em homenagem a magnitude dessa pérola da sétima arte.
"I did not hit her...It's bullshit. I did not hit her. I did NOT"
"Oh, hi Mark"
"YOU ARE TEARING ME APART, LISA!"
São diálogos marcantes e dignos de figurarem nas listas com as melhores citações do cinema!
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraGostei bastante do Viggo Mortensen. O mesmo pras crianças. Realmente consegui acreditar que todos eram irmãos e se importavam uns com os outros.
Nem preciso dizer como a fotografia é lindíssima, as locações são um vislumbre.
O trabalho com as cores é muito bom. A trilha sonora é bem diversa e a cena com Sweet Child O' Mine é uma das melhores do filme, ainda mais se você somar a cena da privada rs pois eu adoro esse balanço entre drama e comédia.
Apesar de tudo, acho que o filme só peca na cena em que as crianças aparecem, sem muitas justificavas, dentro do Steve. Sem contar o conflito instaurado sobre a briga pelas crianças na justiça que acabou não ocorrendo. Deu a impressão de que essa parte do roteiro foi um pouco preguiçosa, o que resultou em um desfecho corrido. Fiquei esperando o avô surgir para tomar as crianças de volta, mas nada aconteceu. E o filho "rebelde" voltou a gostar do pai e aceitar a vida excêntrica do nada?
Outra coisa que já citaram também é o exagero na inteligência das crianças. Acho entendível que eles tenham um conhecimento extenso sobre diversos assuntos pelo modo que foram educadas pelo pai + o tempo livre que tinham, sem as distrações que a gente está acostumado no ~mundo civilizado~ mas, mesmo assim, achei um pouco forçado. Não que eu não tenha gostado da crítica proposta na cena entre a filha caçula do Ben vs. os tios dela e os primos.
A cena do Noam Chomsky não vai sair da minha cabeça por muito tempo. Respeito e admiro muito o Chomsky e só de ver aquela cena já me deu vontade de favoritar o filme rs.
Apesar dessas poucas coisinhas, acho que Captain Fantastic vale muito a pena! É mais um pra lista de "queria morar dentro desse filme/queria conhecer esses personagens" :)
Possessão
2.8 1,3K Assista AgoraNão. Apenas não.
Só dava vontade de rir naquela cena do exorcismo. Ou de dormir. Como você leva a sério um cara gritando "Everybody...Put your hands on her?!" Tava mais pra show do que pra exorcismo. E eu nunca vi um hospital tão vazio na minha vida!
Assim na Terra Como no Inferno
3.2 1,0K Assista AgoraFiquei cada vez mais impressionada com a coragem sem limites da Scarlett. Cada vez que surgia um lugar ainda mais apertado e claustrofóbico, eu pensava: "Não entro aí NEM se o Harry Potter aparecer pra me entregar a Pedra Filosofal pessoalmente". Mal termino de pensar, aparece Scarlett liderando o grupo nas passagens milimétricas, nadando nas águas escuras de 500 anos, traduzindo as línguas mortas, curando as pessoas, virando o jogo e salvando o mocinho no final...Quisera eu!
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraQuerendo ser uma mutante matriculada na Xavier's School for Gifted Youngsters desde a saudosa época de X-Men Evolution no SBT. Mutant and Proud <3
Independente de algumas coisinhas que não me agradaram, já tô esperando o próximo!
Uncanny
3.4 16Tentou ser Ex Machina, mas não chegou nem perto. E tem uns diálogos tão sofridos que fiquei até com vergonha alheia.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KSim, a sinopse parece pouco criativa à primeira vista (exceto o fato da protagonista ser surda e muda), mas achei o filme sensacional! Curto, direto e com boas atuações.
Maddie é tão maravilhosamente inteligente (o que é um alívio para o gênero) que houve momentos em que eu me esquecia da tensão do filme e queria bater palmas pra certas atitudes dela. E gostei do final. Podem chamar de clichê, piegas, o que for...Mas não ia aceitar bem um final em que ela morre depois de lutar tanto (e tão bem!) pra permanecer viva.
Você que tá aí na dúvida se assiste ou não, acho que deveria dar uma chance :)
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraA cada obra-prima do Haneke que assisto, reforço ainda mais a certeza que os filmes dele me assustam muito mais do que qualquer filme de terror já produzido.
Amour não é exceção. A crueza está presente aqui, e meu coração pesado também.
Duas horas intensas e irreparáveis. Difícil te esquecer, Emmanuelle Riva.
Abismo do Medo
3.2 883 Assista AgoraFiquei o tempo todo pensando como esse filme passaria tranquilamente no Teste de Bechdel.
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraA fórmula do filme já foi mais do que explorada em diversos outros momentos do cinema, mas não consigo dar menos estrelas. Culpem o Jake Gyllenhaal por isso. A entrega dele é invejável! (Só pra variar).
Rachel McAdams e Forest Whitaker estão excelentes também!
Só espero ver a atriz mirim que fez a Leila em mais filmes. Teve um momento em específico em que achei ela mais competente do que muita gente veterana no cinema.
Pegando Fogo
3.3 545 Assista AgoraGosto de boa parte do elenco, entretanto achei difícil digerir esse filme.
Adam Jones é um cara arrogante (como ele mesmo sabe) e demonstra aquele clichê do chefe nervosão e exigente mas que, na verdade, é um "gênio".
Não teria nada contra isso, contanto que o filme fosse melhor desenvolvido e não simplesmente jogasse os personagens no enredo em situações difíceis de acreditar. Só deu pra acreditar na reação do Michel mesmo, afinal o cara colocou ratos no restaurante do "amigo". Mas CLARO que aqueles não eram os críticos da Michelin...Afinal, Adam consegue tudo o que quer!
E nem preciso mencionar a falta de relevância do romance dele com a Helene. Não bastava ele torrar as paciências da moça pra trabalhar com ele, mover montanhas pra ela ser "demitida" e depois praticar agressão verbal e física contra a moça pra eles terminarem juntos no final!!! Não dava pra Helene ser somente uma chef almejando um crescimento na carreira, né?
Como eu disse no começo, o elenco é bom. O que não convence é esse enredo e o desenvolvimento dos personagens. Ainda tô tentando entender, por exemplo, a participação de 5 minutos da maravilhosa Uma Thurman.
Mas as comidas tão de parabéns! Merecem estrelinhas haha
A Boa Mentira
4.2 360 Assista AgoraIgnorem o pôster e vejam o filme que vale muito a pena! Todo mundo já falou isso e faço questão de reforçar, caso você aí que está lendo esteja na dúvida.
Terceiro filme do Falardeau que vejo... Terceiro filme dele que gosto!
Um Dia Desses
4.3 189Mais triste ainda é pensar como essa história se passa nos anos 70 mas que, o que ocorreu, infelizmente, poderia acontecer hoje. Mais de 40 anos se passaram e parece que o atraso permanece. Final dolorido e válido pra quem acha que família só pode ser composta por um homem, uma mulher e as crianças.
Atuações excelentes e apresentadas de maneira sensível, como o filme requer.
Ventre
3.7 271Sinceramente? Nem sei direito como avaliar esse filme. Fiquei pensando sobre o incômodo que ele me causou praticamente durante o dia todo.
Sendo assim, só vou reforçar meu amor pela Eva Green e meu espanto por ver o Matt Smith no filme, pois, por descuido, não notei o nome dele nos créditos iniciais. Curioso ver ele em outro papel que não como 11th Doctor em DW.
Circle
3.0 681 Assista AgoraNão gostei muito do filme.
A cena final foi bem desnecessária.
Mas confesso que fiquei surpreendida com a parte em que o psicopatinha lá engana todo mundo. Aquela surpresa que te pega rapidamente, sabe? Depois pensamos o quão não surpreendente é ao lembrar que as pessoas realmente não teriam muitos escrúpulos em uma situação dessa. Quanto aos diversos tipos de preconceito: Nenhuma novidade.
Quem gostou ou ao menos se interessou, recomendo a série "The Vault". Todos os episódios estão disponível nos Youtube. A série também tem atuações um tanto amadoras, mas prendeu muito mais a minha atenção e achei que foi melhor executada que o filme, por incrível que pareça. Acho que os caras são muito bons com cliffhanger. Não conseguia parar de ver a série!
Creio que ambos tiveram algumas limitações devido ao baixo orçamento porém, se fosse pra recomendar só um, eu recomendaria a série.
Chef
3.7 784 Assista AgoraAcabei de ver esse filme com fome.
Nunca achei que ia ser otária...Fui otária.
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista AgoraFui ver esse filme não esperando nada e me deparei com o Greg e o Earl me fazendo lembrar tanta coisa da minha adolescência.
Não sei se é por ter me identificado com ele durante alguns momentos, se é por estar na faculdade, mas eu realmente fiquei me perguntando o que irá acontecer com ele depois daquele final, como a morte da Rachel vai afetar a vida dele e coisas assim. Fiquei me perguntando também o que aconteceu com o Earl. É impossível não gostar dele!
Além disso, fui a única pessoa que REALMENTE não confiou no Greg narrando e achou que a Rachel ia morrer desde a hora em que ele fala que ela não vai morrer? Não consigo confiar e gostar desse tipo de recurso (nem com livros).
Nem tenho o que falar da cena no hospital e a outra no quarto da Rachel...Foram lindas! A música (que na verdade tava no filme do Greg) na cena do hospital quase me levou junto.
Como muita gente falou por aí, teve momentos em que lembrei do Wes Anderson. Acho que isso se deve as cores pastéis, as câmeras "vintage", o jeito meio deslocado e esquisito dos personagens também...
E as referências...Tem nem o que falar! Dei muita risada. Um jeito bem engraçado de homenagear clássicos do cinema. Adorei!
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista Agora"- Como deve ser? - perguntou. - Ele está perdido lá. Acha que está totalmente sozinho e que desistimos dele. Que tipo de efeito isso pode surtir no psicológico de um homem? - Em seguida, virou-se de novo para Venkat. - Fico me perguntando o que ele está pensando neste instante."
Diário de Bordo: Sol 61
"Por que o Aquaman consegue controlar baleias? Elas não são mamíferos! Não faz sentido."
Obrigada pelas risadas, Mark!
As Horas
4.2 1,4KSó vou deixar esse trecho do livro incrível que deu origem a esse filme espetacular. Nunca sei direito o que dizer sobre As Horas, pois só assistindo pra entender, pra sentir, pra se identificar com Virginia, Laura e Clarissa.
"Damos festas, abandonamos as nossas famílias para vivermos sós no Canadá, batalhamos para escrever livros que não mudam o mundo apesar das nossas dádivas e dos nossos imensos esforços, das nossas absurdas esperanças. Vivemos as nossas vidas, fazemos seja o que for que fazemos e depois dormimos: é tão simples e tão normal como isso. Alguns atiram-se de janelas, ou afogam-se, ou tomam comprimidos; um número maior morre por acidente, e a maioria, a imensa maioria é lentamente devorada por alguma doença ou, com muita sorte, pelo próprio tempo. Há apenas uma consolação: uma hora aqui ou ali em que as nossas vidas parecem, contra todas as probabilidades e expectativas, abrir-se de repente e dar-nos tudo quanto jamais imaginámos, embora todos, excepto as crianças (e talvez até elas), saibamos que a estas horas se seguirão inevitavelmente outras, muito mais negras e mais difíceis. Mesmo assim, adoramos a cidade, a manhã, mesmo assim desejamos, acima de tudo, mais."
(The Hours - Michael Cunningham)
Sentidos do Amor
4.1 1,2KAssisti ontem de novo e lembrei os motivos por ter favoritado esse filme logo na primeira vez que assisti.
Comecei a me questionar novamente o quão impressionante é a motivação das pessoas quando elas possuem esse desejo de viver, por continuar.
Tudo se foi. Restou o toque, o afeto. Restou quebrar as defesas e sentir realmente o que é ser querido ao encontrar o corpo do outro. Restou confiar e emitir confiança com o único sentido que não podem nos tirar. Restou um sentido repleto de sentimento.
Até na fragilidade encontramos força.
Submarino
4.0 178 Assista AgoraO clima gelado da Dinamarca se une a um tom pesado que se apresenta no olhar dos personagens e na vivência tão vazia deles. Um filme denso, pesado.
Nick parece não ter propósito: Bebe, malha, fuma, se relaciona (automaticamente), lembra do passado, tenta reaver uma ligação com o irmão que ainda parece ser algo que ele valoriza. Fracassa. Começa tudo de novo.
Seu irmão, ao contrário, aparentava ter um propósito na vida até que a esposa morre. Tenta cuidar do filho e parece amar Martin, mas se droga o tempo todo, começa a vender os produtos também acreditando que não vai ser pego.
Ambos são cercados por um passado já problemático que parece ter deixado marcas irreversíveis, principalmente em Nick por se culpar pela morte precoce do bebê, do irmão.
Ambos carregam um olhar de tristeza, como se há muito tivessem perdido a motivação pra qualquer coisa. Passam a impressão de que vivem por viver. Permanecem aqui nesse mundo, sobrevivem.
Por fim temos Martin. Que perdeu a mãe e parece também estar perdendo o pai. Martin que se apresenta de forma tão meiga e gentil. Martin que se identifica com o Zorro, um herói. Martin que desenha carinhas felizes na janela enquanto observa o pai lá fora. Martin que consola o tio, quando ele é quem deveria ser consolado com um pai preso e suicida. Martin ainda criança, ainda inteiro, cheio de possibilidades e propósitos a frente.
Thomas Vinterberg, obrigada por me destruir mais uma vez. E ó, pode deixar que eu acabei de favoritar mais esse filme seu.
O Guerreiro Silencioso
3.1 277 Assista AgoraPosso estar errada mas acredito que quem não gostou do filme deve ter achado muito parado ou não deve ter entendido muita coisa.
O filme exige SIM um certo esforço pra tentar entender o que se passa. Ele também é feito de silêncio e, pra mim, isso não deixa o filme nenhum pouco desinteressante ou entediante, muito pelo contrário.
Não é um filme fácil e há várias coisas pra se pensar nele. Muito interessante notar essa representação de Odin através do One-Eye, a concepção de inferno que eles apresentam como naquela parte do barco e, principalmente, o conflito de crenças que permeia o filme. Essa parte é BEM legal pra se pensar.
E Mads Mikkelsen mais uma vez me lembrando o quanto eu gosto dele e os motivos pra não sair jamais da minha lista de atores favoritos. Que atuação fantástica!
1h30 de filme sem falar uma frase, mas os diálogos estavam ali através dos olhos ou da expressão corporal dele.
Acho que há muitas coisas ainda pra pensar sobre esse filme do Refn. Gostei demais e pretendo rever em breve!