Não sei explicar o gosto de vazio que esse filme me deixou, isso não é bem uma reclamação, na verdade até gostei e vi amparo aí. Me identifico com a ausência de um rumo do personagem, o caminho escolhido foi este mesmo: não ter nenhum. Tal liberdade de andar por qualquer lugar, mesmo sem se encaixar em nenhum, é impagável.
O filme conseguiu me fazer rir ao mesmo tempo que, em certas cenas, deu um nó na garganta. Nos mostra o quão difícil é lidar com o bullying sofrido e suportar uma apática convivência familiar. Dawn tentou, mas viu como era penoso se encaixar. O final não ilude.
Uma coisa que me deixou bastante revoltada foi a mãe de Dawn afirmando ao diretor da escola que ela era solitária, criticou ao invés de procurar ser uma companheira.
O encanto que eu senti pelo jeito perturbado de Léon, pela admirável fotografia e pela bonita trilha sonora do filme preencheu minhas reservas de amor por uns 20 anos.
Acho que o Poster do filme já diz muita coisa, sabe. Fiquei muito tempo me pergutando o que se passava na mente de Thérèse, até que os seus próprios olhos começaram a revelar aos poucos sua intenção, aí eu pude perceber o que se escondia atrás das suas expressões inanimadas. Mesmo com aquela monotonia eu vi ação, uma ação quase drástica.
Eu sou praticamente o contrário da Poppy, mas eu confesso que gostei dela, provavelmente porque ela conseguiu ser o oposto de tudo o que sou e não me orgulho em ser. Aquela felicidade toda não me incomodou (só achei um pouco atrapalhada às vezes), vi muita espontaneidade e fiquei admirada com o seu modo de lidar com as coisas.
Uma boa alma me mostrou o curta porque dizia que se lembrava de mim, então nessa primeira vez que o vi senti nostalgia e doeu ao mesmo que tempo me confortou. Assistir esse curta me tira um suspiro profundo porque as coisas ditas são intensas e emociona.
Eu realmente senti tudo intensamente enquanto assistia ao filme e quando tocou ''Heroes'' do David Bowie na cena do túnel entrei em êxtase, foi algo inefável. Digamos que é inocente, mas as coisas que ocorrem acabam surpreendendo. Não sei se é algo d'eu não ser madura o suficiente, só sei que me senti um tiquinho dentro da história, querendo experimentar do mesmo. Sem falar da trilha sonora que é fantástica. Quem se identifica, meio que te faz pensar. Há um momento em que a sua invisibilidade passa a ser enxergada e começam a te ver com outros olhos, aí se aproximam e nasce um laço significativo.
Engraçado que passei grande parte do filme achando tudo isso uma tragicomédia na dose certa e, bem ao final dele, Emilie diz algo que acabou definindo de vez o que achei do filme:
‘’Talvez você case, talvez não. Talvez você more com 27 gatos em um apartamento e seja feliz mesmo assim.’’ Me identifiquei porque é um modo que eu me vejo sendo feliz.
Não sei por que demorei tanto tempo de ver esse filme através de uma indicação, mas antes tarde do que nunca. Caiu como uma luva e fez com que eu me identificasse na forma com que vejo a vida que por vezes passa despercebidamente e eu pouco me importo sentindo-me avulsa de quase tudo e, mesmo com toda essa indiferença, o nada e a vida à toa do protagonista. Faz pensar que até o vazio é profundo, mais até do que o sentir intensamente. E que nada tem lá a sua importância. Impossível não parar e refletir sobre as coisas vagas que se viu e o conteúdo que se leu no filme, seria desperdício não o fazer.
Uma Noite Sobre a Terra
3.8 88 Assista AgoraNew York e Paris, essas duas histórias me conquistaram.
Buffalo '66
4.1 302Senti um alívio tão grande com o final desse filme, até suspirei.
Férias Permanentes
3.6 57 Assista AgoraNão sei explicar o gosto de vazio que esse filme me deixou, isso não é bem uma reclamação, na verdade até gostei e vi amparo aí. Me identifico com a ausência de um rumo do personagem, o caminho escolhido foi este mesmo: não ter nenhum. Tal liberdade de andar por qualquer lugar, mesmo sem se encaixar em nenhum, é impagável.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KQuão belo e triste?
Uma pequena parte de mim se foi junto com Túmulo dos Vagalumes.
Cabeças Falantes
4.6 62É curioso como você acaba se identificando com o alguns desejos, uns simples, outros utópicos. O final arranca um sorriso, é lindo, mesmo.
Desordem
3.6 4Gostei bastante do curta.
Mesmo simples, deixa uma profunda reflexão.
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraEu sorri no final.
Bem-Vindo à Casa de Bonecas
3.9 228O filme conseguiu me fazer rir ao mesmo tempo que, em certas cenas, deu um nó na garganta. Nos mostra o quão difícil é lidar com o bullying sofrido e suportar uma apática convivência familiar. Dawn tentou, mas viu como era penoso se encaixar. O final não ilude.
Uma coisa que me deixou bastante revoltada foi a mãe de Dawn afirmando ao diretor da escola que ela era solitária, criticou ao invés de procurar ser uma companheira.
Não Sou Eu, Eu Juro!
4.4 579O encanto que eu senti pelo jeito perturbado de Léon, pela admirável fotografia e pela bonita trilha sonora do filme preencheu minhas reservas de amor por uns 20 anos.
Ninguém Quer Brincar Comigo
3.8 33Sensibiliza bastante, mas fiquei com uma pontinha de preocupação com o garotinho...
Fiquei aqui pensando em como ele poderia se proteger da sua realidade, além do frio.
Therese D.
3.4 160Acho que o Poster do filme já diz muita coisa, sabe. Fiquei muito tempo me pergutando o que se passava na mente de Thérèse, até que os seus próprios olhos começaram a revelar aos poucos sua intenção, aí eu pude perceber o que se escondia atrás das suas expressões inanimadas. Mesmo com aquela monotonia eu vi ação, uma ação quase drástica.
Simplesmente Feliz
3.4 254Eu sou praticamente o contrário da Poppy, mas eu confesso que gostei dela, provavelmente porque ela conseguiu ser o oposto de tudo o que sou e não me orgulho em ser. Aquela felicidade toda não me incomodou (só achei um pouco atrapalhada às vezes), vi muita espontaneidade e fiquei admirada com o seu modo de lidar com as coisas.
Reflexões de um Horizonte
4.5 426Uma boa alma me mostrou o curta porque dizia que se lembrava de mim, então nessa primeira vez que o vi senti nostalgia e doeu ao mesmo que tempo me confortou. Assistir esse curta me tira um suspiro profundo porque as coisas ditas são intensas e emociona.
O Avião de Papel
4.4 756 Assista AgoraFiquei encantada e achei o curta tão lindo por conta dos traços graciosos.
As 7 Mortes de Pedro, o Menino Que Coleciona Crânios …
4.2 54Deveras interessante e que triste final, mas consegue ser belo ao mesmo tempo.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraEu realmente senti tudo intensamente enquanto assistia ao filme e quando tocou ''Heroes'' do David Bowie na cena do túnel entrei em êxtase, foi algo inefável. Digamos que é inocente, mas as coisas que ocorrem acabam surpreendendo. Não sei se é algo d'eu não ser madura o suficiente, só sei que me senti um tiquinho dentro da história, querendo experimentar do mesmo. Sem falar da trilha sonora que é fantástica. Quem se identifica, meio que te faz pensar. Há um momento em que a sua invisibilidade passa a ser enxergada e começam a te ver com outros olhos, aí se aproximam e nasce um laço significativo.
Sete Vidas
4.0 1,8K Assista AgoraEsse filme me toca de uma maneira que eu não sei explicar.
Resposta de Mulheres: Nosso Corpo, Nosso Sexo
4.3 48 Assista Agora''Eu não preciso ser um objeto.''
Contraponto
3.4 27Uma frase da Lygia Fagundes telles no início, uma melodia de uma música dos Mutantes e uma fotografia fenomenal.
Uma Mulher é Uma Mulher
4.1 268Engraçado que passei grande parte do filme achando tudo isso uma tragicomédia na dose certa e, bem ao final dele, Emilie diz algo que acabou definindo de vez o que achei do filme:
''Não sei se isso é uma comédia ou uma tragédia. Em todo caso é uma obra-prima.''
Ah, e aquelas piscadinhas de olhos da Ângela era uma graça.
Vida
3.9 8Incrível como a música que toca ao fundo toca tão fundo quanto esse momento.
Que curta lindo de viver.
O Fim
4.3 6Dá vontade de fazer parte, de fazer a mesma viagem.
Esqueça o Filtro Solar e Acredite no Conhecimento
3.9 31‘’Talvez você case, talvez não. Talvez você more com 27 gatos em um apartamento e seja feliz mesmo assim.’’ Me identifiquei porque é um modo que eu me vejo sendo feliz.
Um Homem que Dorme
4.4 195Não sei por que demorei tanto tempo de ver esse filme através de uma indicação, mas antes tarde do que nunca.
Caiu como uma luva e fez com que eu me identificasse na forma com que vejo a vida que por vezes passa despercebidamente e eu pouco me importo sentindo-me avulsa de quase tudo e, mesmo com toda essa indiferença, o nada e a vida à toa do protagonista. Faz pensar que até o vazio é profundo, mais até do que o sentir intensamente. E que nada tem lá a sua importância. Impossível não parar e refletir sobre as coisas vagas que se viu e o conteúdo que se leu no filme, seria desperdício não o fazer.