Como adaptação, é divertida e bem executada. De resto, é apenas mais uma aventura épica com vilão inútil e facilmente derrotável. O que salva o roteiro da chatice é o elenco dedicado e capaz de fazer piadinhas legais. É aquela Sessão da Tarde que poucos vão parar para ver.
Uma maravilhosa recapitulação da justiça que recai sobre os perpetradores da ditadura em nosso vizinho, sem aplicação de lei da anistia e tentativas de apagar esse período. Mitre consegue resumir um longo processo sem eliminar momentos importante e pontes com momentos do passado. Roteiro, fotografia, caracterização visual de 1985/1986, tudo está em um nível de excelência.
Requer total atenção, pois cada cena está carregada de mensagens e uma beleza visual e sonora única. Uma das melhores interpretações do Leonardo DiCaprio e uma ótima presença de Tom Hardy. O roteiro já foi visto antes, mas sua execução é excelente (melhor direção do Iñarritu)
Que entrega do Will Smith! O roteiro entrega cenas realistas e dolorosas, que se prolongam mais do que o coração é capaz de suportar. Poucos personagens podem ser mais irritantes do que o Jim Fassel do Ben Foster. A fotografia e a edição são tão imersivas que quando a história acaba, já vem a vontade de rever
Conceito interessante de documentário. Ouvir a história desse trio pelos membros ainda vivos é bem divertido, e em vários momentos, emocionante. Recomendo o livro base para o doc: ‘Beastie Boys Book’, onde há detalhes muito ricos sobre a trajetória e imagens raras.
Quando a arte imita a vida com intensidade. As seguidas indecisões da protagonista são muito realistas, assim como as cenas de diálogos simples e enérgicos. Se no começo Julie parece ser antipática é
por não se sentir plenamente uma adulta e não se importar tanto com os sentimentos daqueles que estão ao seu redor, e ela só passará a dar valor a isso quando eventos transformadores mudarem suas percepções sobre a vida
. Uma bela mensagem, de que devemos buscar o que nos preenche como adultos, mas que erraremos nesse processo, vai doer e vamos aprender algo ao final.
Não se engane com os lentos minutos iniciais, pois a história é supervibrante. Esse personagem em sua fase mais decadente renascendo sob uma direção quase indescritível do Iñarritu é apaixonante. Ao mergulhar nos aspectos profundos da interpretação teatral, o filme passeia por cenários e planos supertensos, mas lotados de reflexões sobre a posição no mundo e a ressignificação dos sentidos da vida e da arte. Ao final, você duvidará se certos momentos foram reais, e a mensagem estará cristalizada.
Vi quando tinha 13 anos e não fez sentido. Essa obra só faz sentido depois que você chegou a vida adulta. Só então esses caras vão fazer sentido. Quase 30 anos depois, a válvula de escape masculina principal continua sendo a violência, especialmente em grupos. Os sinais de que algo sombrio cresce no íntimo do protagonista são tantos, mas no mundo real tão pouco seria levado a sério até que o pior acontecesse.
A cada cena o filme nos lembra o quanto a guerra não faz sentido e que certos inimigos são capazes de morrer para matar aqueles que odeiam. A inocência do Norman dialoga brilhantemente com a frieza da guerra que recai sobre Wardaddy.
Que delícia ver esse personagem tão fechado em si mesmo e tão receptivo ao mesmo tempo. Philip Seymor faz uma composição genial e merecedora do Oscar vencido. A única coisa que causa incômodo é a troca muito rápida do foco entre Henry e os criminosos.
Um filme que faz você chorar várias vezes. A apresentação de como o sistema judiciário estadunidense era e ainda é racista causa profundo impacto. Talvez pareça uma obra ficcional, mas já foi uma realidade tomada como normal, legal e necessária para a manutenção da segregação racial. Michael B. Jordan tem aqui um dos melhores papéis da carreira.
Se aproxima mais da essência da trilogia do que o anterior, mas sofre com resoluções apressadas e efeitos especiais que desligam a imersão. Infelizmente a Helena Shaw soa soberba e muito chata em alguns momentos, mesmo tendo boas tiradas. E temos novamente um inimigo nazista super maligno, e a abordagem já desgastada da viagem no tempo, capaz de destruir a suspensão de descrença de muitos. A cereja desse projeto medíocre é o Teddy, super desnecessário.
Que nas próximas décadas, Indiana Jones descanse em paz.
Surpreendentemente magnética e tensa, a história caminha sempre sobre o forte perigo de fracasso do plano central. A reviravolta era um pouco previsível, mas bem pouco mesmo. Acaba sendo um dos poucos Amazon Original bons.
Impossível não rir de nervoso com tanta cena maluca. O roteiro disso deveria ter sido engavetado. Personagens chatos, burros e carregados de piadinhas. Só cheirando esse pó branco para chegar ao fim dessa loucura. O que deu na Elizabeth Banks pra ela aceitar entrar nessa bomba?
Difícil digerir um personagem como o Ralphie, mas no mundo real é bem comum encontrar homens assim. A forma como a entrada na seita o coloca a margem da realidade é arrepiante de tão assustador. O final traz uma questão envolvendo desejos homoafetivos latentes que geralmente esses homens tentam manter a margem de suas vidas, sobre camadas de ideologias de superioridade masculina.
Uma biografia levemente interessante, mas apenas na fase da infância do personagem. Tye Sheridan é lindo demais, mas não entrega atuação aqui. Já Ben Affleck se destaca como esse tio nerd/filosófico.
Apesar das mensagens sociais, essa paixão que se constrói ao longo de um dia é exigir demais da suspensão de descrença. Esse casal não tem química alguma. Só cheguei ao final por estar apaixonadinho pelo Charles Melton. A paixão acabou aqui.
Inverossímil e arrastado demais. As questões morais levantadas sofrem com esse roteiro vazio e automático. Impossível não dormir nos primeiros 30 minutos.
Uma temática triste e muito monótona. Apesar do correto enfoque nas reflexões sobre relações passadas, há poucas explicações sobre certas motivações e o final levanta uma questão fundamental:
Os visuais permanecem maravilhosos e a direção de James Wan é encantadora, mas o roteiro aqui consegue ser medíocre demais e está carregado de momentos chatos e poucas piadas funcionando bem. A chatice só desaparece por causa da química entre Arthur e Orm, que sabem conduzir a história e tornam várias cenas divertidas. Queria ver mais da Mera, mas claramente a personagem perdeu importância e tempo de tela. Um fim agridoce desse universo da DC que teve poucos filmes bons, e que termina com uma das piores cenas pós-créditos que já vi na vida.
Que presença incrível do Austin Butler. Cenas tão surreais que estou doido para ler biografias sobre Presley para saber o que é mais real e o que é mais drama. A fantasia apresentada pelo Baz Luhrmann é mágica e divertida em grande parte dele. O final é triste, mas além de esperado é impactante. O único ponto baixo é a maquiagem muito falsa do Tom Hanks.
Não funcionou comigo. Quase nenhuma piada me fez sentir algo que não fosse vergonha alheia. A dublagem em PT-BR é estranha, mas as piadas em inglês funcionaram menos ainda. Dormi umas 5x até conseguir terminar.
Uma linda adaptação, afetada por um excesso de frases expositivas. Como o roteiro parece se dedicar a públicos mais jovens, não tenha grandes expectativas. Ao menos as referências, os visuais e a relação estabelecida entre Tim e Pikachu compensam e fazem valer a pena ver até o fim.
Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes
3.6 510 Assista AgoraComo adaptação, é divertida e bem executada. De resto, é apenas mais uma aventura épica com vilão inútil e facilmente derrotável. O que salva o roteiro da chatice é o elenco dedicado e capaz de fazer piadinhas legais. É aquela Sessão da Tarde que poucos vão parar para ver.
Argentina, 1985
4.3 335Uma maravilhosa recapitulação da justiça que recai sobre os perpetradores da ditadura em nosso vizinho, sem aplicação de lei da anistia e tentativas de apagar esse período. Mitre consegue resumir um longo processo sem eliminar momentos importante e pontes com momentos do passado. Roteiro, fotografia, caracterização visual de 1985/1986, tudo está em um nível de excelência.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraRequer total atenção, pois cada cena está carregada de mensagens e uma beleza visual e sonora única. Uma das melhores interpretações do Leonardo DiCaprio e uma ótima presença de Tom Hardy. O roteiro já foi visto antes, mas sua execução é excelente (melhor direção do Iñarritu)
Emancipation - Uma História de Liberdade
3.8 134 Assista AgoraQue entrega do Will Smith! O roteiro entrega cenas realistas e dolorosas, que se prolongam mais do que o coração é capaz de suportar. Poucos personagens podem ser mais irritantes do que o Jim Fassel do Ben Foster. A fotografia e a edição são tão imersivas que quando a história acaba, já vem a vontade de rever
(especialmente a parte em que os escravocratas se dão fatalmente mal)
Beastie Boys Story
4.3 19 Assista AgoraConceito interessante de documentário. Ouvir a história desse trio pelos membros ainda vivos é bem divertido, e em vários momentos, emocionante. Recomendo o livro base para o doc: ‘Beastie Boys Book’, onde há detalhes muito ricos sobre a trajetória e imagens raras.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 606 Assista AgoraQuando a arte imita a vida com intensidade. As seguidas indecisões da protagonista são muito realistas, assim como as cenas de diálogos simples e enérgicos. Se no começo Julie parece ser antipática é
por não se sentir plenamente uma adulta e não se importar tanto com os sentimentos daqueles que estão ao seu redor, e ela só passará a dar valor a isso quando eventos transformadores mudarem suas percepções sobre a vida
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraNão se engane com os lentos minutos iniciais, pois a história é supervibrante. Esse personagem em sua fase mais decadente renascendo sob uma direção quase indescritível do Iñarritu é apaixonante. Ao mergulhar nos aspectos profundos da interpretação teatral, o filme passeia por cenários e planos supertensos, mas lotados de reflexões sobre a posição no mundo e a ressignificação dos sentidos da vida e da arte. Ao final, você duvidará se certos momentos foram reais, e a mensagem estará cristalizada.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraVi quando tinha 13 anos e não fez sentido. Essa obra só faz sentido depois que você chegou a vida adulta. Só então esses caras vão fazer sentido. Quase 30 anos depois, a válvula de escape masculina principal continua sendo a violência, especialmente em grupos. Os sinais de que algo sombrio cresce no íntimo do protagonista são tantos, mas no mundo real tão pouco seria levado a sério até que o pior acontecesse.
Corações de Ferro
3.9 1,4K Assista AgoraA cada cena o filme nos lembra o quanto a guerra não faz sentido e que certos inimigos são capazes de morrer para matar aqueles que odeiam. A inocência do Norman dialoga brilhantemente com a frieza da guerra que recai sobre Wardaddy.
Capote
3.8 372 Assista AgoraQue delícia ver esse personagem tão fechado em si mesmo e tão receptivo ao mesmo tempo. Philip Seymor faz uma composição genial e merecedora do Oscar vencido. A única coisa que causa incômodo é a troca muito rápida do foco entre Henry e os criminosos.
Luta Por Justiça
4.2 250 Assista AgoraUm filme que faz você chorar várias vezes. A apresentação de como o sistema judiciário estadunidense era e ainda é racista causa profundo impacto. Talvez pareça uma obra ficcional, mas já foi uma realidade tomada como normal, legal e necessária para a manutenção da segregação racial. Michael B. Jordan tem aqui um dos melhores papéis da carreira.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino
3.2 332 Assista AgoraSe aproxima mais da essência da trilogia do que o anterior, mas sofre com resoluções apressadas e efeitos especiais que desligam a imersão. Infelizmente a Helena Shaw soa soberba e muito chata em alguns momentos, mesmo tendo boas tiradas. E temos novamente um inimigo nazista super maligno, e a abordagem já desgastada da viagem no tempo, capaz de destruir a suspensão de descrença de muitos. A cereja desse projeto medíocre é o Teddy, super desnecessário.
Que nas próximas décadas, Indiana Jones descanse em paz.
A Guerra do Amanhã
3.2 710 Assista AgoraSurpreendentemente magnética e tensa, a história caminha sempre sobre o forte perigo de fracasso do plano central. A reviravolta era um pouco previsível, mas bem pouco mesmo. Acaba sendo um dos poucos Amazon Original bons.
O Urso do Pó Branco
2.9 332 Assista AgoraImpossível não rir de nervoso com tanta cena maluca. O roteiro disso deveria ter sido engavetado. Personagens chatos, burros e carregados de piadinhas. Só cheirando esse pó branco para chegar ao fim dessa loucura. O que deu na Elizabeth Banks pra ela aceitar entrar nessa bomba?
Manodrome
2.6 34Difícil digerir um personagem como o Ralphie, mas no mundo real é bem comum encontrar homens assim. A forma como a entrada na seita o coloca a margem da realidade é arrepiante de tão assustador. O final traz uma questão envolvendo desejos homoafetivos latentes que geralmente esses homens tentam manter a margem de suas vidas, sobre camadas de ideologias de superioridade masculina.
Bar Doce Lar
3.5 132 Assista AgoraUma biografia levemente interessante, mas apenas na fase da infância do personagem. Tye Sheridan é lindo demais, mas não entrega atuação aqui. Já Ben Affleck se destaca como esse tio nerd/filosófico.
O Sol Também é uma Estrela
3.2 112Apesar das mensagens sociais, essa paixão que se constrói ao longo de um dia é exigir demais da suspensão de descrença. Esse casal não tem química alguma. Só cheguei ao final por estar apaixonadinho pelo Charles Melton. A paixão acabou aqui.
Ghost in the Shell - The New Movie
3.6 11Animação linda, mas existem conteúdos prévios que se não forem vistos, levam a uma inviável compreensão dessa história.
Rubikon: Ponto Sem Retorno
2.2 26 Assista AgoraInverossímil e arrastado demais. As questões morais levantadas sofrem com esse roteiro vazio e automático. Impossível não dormir nos primeiros 30 minutos.
Um Bairro Distante
3.9 37Uma temática triste e muito monótona. Apesar do correto enfoque nas reflexões sobre relações passadas, há poucas explicações sobre certas motivações e o final levanta uma questão fundamental:
o que faz Thomas continuar nesse casamento fracassado?
Aquaman 2: O Reino Perdido
2.9 299 Assista AgoraOs visuais permanecem maravilhosos e a direção de James Wan é encantadora, mas o roteiro aqui consegue ser medíocre demais e está carregado de momentos chatos e poucas piadas funcionando bem. A chatice só desaparece por causa da química entre Arthur e Orm, que sabem conduzir a história e tornam várias cenas divertidas. Queria ver mais da Mera, mas claramente a personagem perdeu importância e tempo de tela. Um fim agridoce desse universo da DC que teve poucos filmes bons, e que termina com uma das piores cenas pós-créditos que já vi na vida.
Elvis
3.8 759Que presença incrível do Austin Butler. Cenas tão surreais que estou doido para ler biografias sobre Presley para saber o que é mais real e o que é mais drama. A fantasia apresentada pelo Baz Luhrmann é mágica e divertida em grande parte dele. O final é triste, mas além de esperado é impactante. O único ponto baixo é a maquiagem muito falsa do Tom Hanks.
Clube da Luta Para Meninas
3.4 232 Assista AgoraNão funcionou comigo. Quase nenhuma piada me fez sentir algo que não fosse vergonha alheia. A dublagem em PT-BR é estranha, mas as piadas em inglês funcionaram menos ainda. Dormi umas 5x até conseguir terminar.
Pokémon: Detetive Pikachu
3.5 671 Assista AgoraUma linda adaptação, afetada por um excesso de frases expositivas. Como o roteiro parece se dedicar a públicos mais jovens, não tenha grandes expectativas. Ao menos as referências, os visuais e a relação estabelecida entre Tim e Pikachu compensam e fazem valer a pena ver até o fim.