A cada cena o filme nos lembra o quanto a guerra não faz sentido e que certos inimigos são capazes de morrer para matar aqueles que odeiam. A inocência do Norman dialoga brilhantemente com a frieza da guerra que recai sobre Wardaddy.
Que delícia ver esse personagem tão fechado em si mesmo e tão receptivo ao mesmo tempo. Philip Seymor faz uma composição genial e merecedora do Oscar vencido. A única coisa que causa incômodo é a troca muito rápida do foco entre Henry e os criminosos.
Um filme que faz você chorar várias vezes. A apresentação de como o sistema judiciário estadunidense era e ainda é racista causa profundo impacto. Talvez pareça uma obra ficcional, mas já foi uma realidade tomada como normal, legal e necessária para a manutenção da segregação racial. Michael B. Jordan tem aqui um dos melhores papéis da carreira.
Se aproxima mais da essência da trilogia do que o anterior, mas sofre com resoluções apressadas e efeitos especiais que desligam a imersão. Infelizmente a Helena Shaw soa soberba e muito chata em alguns momentos, mesmo tendo boas tiradas. E temos novamente um inimigo nazista super maligno, e a abordagem já desgastada da viagem no tempo, capaz de destruir a suspensão de descrença de muitos. A cereja desse projeto medíocre é o Teddy, super desnecessário.
Que nas próximas décadas, Indiana Jones descanse em paz.
Surpreendentemente magnética e tensa, a história caminha sempre sobre o forte perigo de fracasso do plano central. A reviravolta era um pouco previsível, mas bem pouco mesmo. Acaba sendo um dos poucos Amazon Original bons.
Impossível não rir de nervoso com tanta cena maluca. O roteiro disso deveria ter sido engavetado. Personagens chatos, burros e carregados de piadinhas. Só cheirando esse pó branco para chegar ao fim dessa loucura. O que deu na Elizabeth Banks pra ela aceitar entrar nessa bomba?
Difícil digerir um personagem como o Ralphie, mas no mundo real é bem comum encontrar homens assim. A forma como a entrada na seita o coloca a margem da realidade é arrepiante de tão assustador. O final traz uma questão envolvendo desejos homoafetivos latentes que geralmente esses homens tentam manter a margem de suas vidas, sobre camadas de ideologias de superioridade masculina.
Uma biografia levemente interessante, mas apenas na fase da infância do personagem. Tye Sheridan é lindo demais, mas não entrega atuação aqui. Já Ben Affleck se destaca como esse tio nerd/filosófico.
Apesar das mensagens sociais, essa paixão que se constrói ao longo de um dia é exigir demais da suspensão de descrença. Esse casal não tem química alguma. Só cheguei ao final por estar apaixonadinho pelo Charles Melton. A paixão acabou aqui.
Inverossímil e arrastado demais. As questões morais levantadas sofrem com esse roteiro vazio e automático. Impossível não dormir nos primeiros 30 minutos.
Uma temática triste e muito monótona. Apesar do correto enfoque nas reflexões sobre relações passadas, há poucas explicações sobre certas motivações e o final levanta uma questão fundamental:
Os visuais permanecem maravilhosos e a direção de James Wan é encantadora, mas o roteiro aqui consegue ser medíocre demais e está carregado de momentos chatos e poucas piadas funcionando bem. A chatice só desaparece por causa da química entre Arthur e Orm, que sabem conduzir a história e tornam várias cenas divertidas. Queria ver mais da Mera, mas claramente a personagem perdeu importância e tempo de tela. Um fim agridoce desse universo da DC que teve poucos filmes bons, e que termina com uma das piores cenas pós-créditos que já vi na vida.
Que presença incrível do Austin Butler. Cenas tão surreais que estou doido para ler biografias sobre Presley para saber o que é mais real e o que é mais drama. A fantasia apresentada pelo Baz Luhrmann é mágica e divertida em grande parte dele. O final é triste, mas além de esperado é impactante. O único ponto baixo é a maquiagem muito falsa do Tom Hanks.
Não funcionou comigo. Quase nenhuma piada me fez sentir algo que não fosse vergonha alheia. A dublagem em PT-BR é estranha, mas as piadas em inglês funcionaram menos ainda. Dormi umas 5x até conseguir terminar.
Uma linda adaptação, afetada por um excesso de frases expositivas. Como o roteiro parece se dedicar a públicos mais jovens, não tenha grandes expectativas. Ao menos as referências, os visuais e a relação estabelecida entre Tim e Pikachu compensam e fazem valer a pena ver até o fim.
Um emocionante encerramento da jornada de Wolverine, na triste constatação de que os mutantes sucumbiram diante dos humanos. A esperança, no entanto, teima em se manifestar em Logan e Charles. Que direção maravilhosa do Mangold. A experiência em P&B é lindíssima, mas talvez seja mais impactante com quem já teve experiências anteriores.
Um pouco previsível em vários momentos, mas a mensagem sobre a perda do controle é forte na atuação do Nick Robinson, que carrega essa obra nas costas, mesmo o roteiro sendo um pouco lento em momentos que poderiam ter um peso dramático maior.
Aqui certamente é a melhor atuação de Nick Robinson (possível empate com 'Love, Simon')
Uma biografia que poderia ser interessante, mas acaba sendo uma história lenta e chata. Louis Hofmann parece estar no automático. A única coisa que me conquistou é o sorriso debochado que ele faz constantemente.
Uma história divertida e tocante. Juan Paiva e Lucas Penteado arrebentam. A perfeição dessa biografia só não vem pelo roteiro correr com os períodos de gravação e experimentação da dupla.
Apesar de não ser tão terrível, é um dos momentos mais genéricos e sem profundidade que o cinema de super-heróis já teve. Nada aqui se destaca positivamente. As interações entre o trio principal tentam salvar esse projeto, mas soam artificiais. O roteiro é corrido, e Monica acabou encarregada de dar explicações expositivas sobre tecnologias em excesso. Frases de efeito demais e um humor vergonhoso (cena do planeta cantante é horripilante) completam esse filme forjado no mais puro desinteresse. Tivesse sido um filme com destaque da Capitã Marvel, talvez fosse mais efetivo. Colocar duas personagens que aparecem em séries do Disney+ retira toda a empatia que se poderia ter previamente.
Depois desse fundo do poço, abandono aqui esse universo da Marvel. Deveriam ter encerrado após o auge de 2019.
Corações de Ferro
3.9 1,4K Assista AgoraA cada cena o filme nos lembra o quanto a guerra não faz sentido e que certos inimigos são capazes de morrer para matar aqueles que odeiam. A inocência do Norman dialoga brilhantemente com a frieza da guerra que recai sobre Wardaddy.
Capote
3.8 373 Assista AgoraQue delícia ver esse personagem tão fechado em si mesmo e tão receptivo ao mesmo tempo. Philip Seymor faz uma composição genial e merecedora do Oscar vencido. A única coisa que causa incômodo é a troca muito rápida do foco entre Henry e os criminosos.
Luta Por Justiça
4.2 250 Assista AgoraUm filme que faz você chorar várias vezes. A apresentação de como o sistema judiciário estadunidense era e ainda é racista causa profundo impacto. Talvez pareça uma obra ficcional, mas já foi uma realidade tomada como normal, legal e necessária para a manutenção da segregação racial. Michael B. Jordan tem aqui um dos melhores papéis da carreira.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino
3.2 327 Assista AgoraSe aproxima mais da essência da trilogia do que o anterior, mas sofre com resoluções apressadas e efeitos especiais que desligam a imersão. Infelizmente a Helena Shaw soa soberba e muito chata em alguns momentos, mesmo tendo boas tiradas. E temos novamente um inimigo nazista super maligno, e a abordagem já desgastada da viagem no tempo, capaz de destruir a suspensão de descrença de muitos. A cereja desse projeto medíocre é o Teddy, super desnecessário.
Que nas próximas décadas, Indiana Jones descanse em paz.
A Guerra do Amanhã
3.2 710 Assista AgoraSurpreendentemente magnética e tensa, a história caminha sempre sobre o forte perigo de fracasso do plano central. A reviravolta era um pouco previsível, mas bem pouco mesmo. Acaba sendo um dos poucos Amazon Original bons.
O Urso do Pó Branco
2.9 331 Assista AgoraImpossível não rir de nervoso com tanta cena maluca. O roteiro disso deveria ter sido engavetado. Personagens chatos, burros e carregados de piadinhas. Só cheirando esse pó branco para chegar ao fim dessa loucura. O que deu na Elizabeth Banks pra ela aceitar entrar nessa bomba?
Manodrome
2.7 33Difícil digerir um personagem como o Ralphie, mas no mundo real é bem comum encontrar homens assim. A forma como a entrada na seita o coloca a margem da realidade é arrepiante de tão assustador. O final traz uma questão envolvendo desejos homoafetivos latentes que geralmente esses homens tentam manter a margem de suas vidas, sobre camadas de ideologias de superioridade masculina.
Bar Doce Lar
3.5 132 Assista AgoraUma biografia levemente interessante, mas apenas na fase da infância do personagem. Tye Sheridan é lindo demais, mas não entrega atuação aqui. Já Ben Affleck se destaca como esse tio nerd/filosófico.
O Sol Também é uma Estrela
3.2 112Apesar das mensagens sociais, essa paixão que se constrói ao longo de um dia é exigir demais da suspensão de descrença. Esse casal não tem química alguma. Só cheguei ao final por estar apaixonadinho pelo Charles Melton. A paixão acabou aqui.
Ghost in the Shell - The New Movie
3.6 11Animação linda, mas existem conteúdos prévios que se não forem vistos, levam a uma inviável compreensão dessa história.
Rubikon: Ponto Sem Retorno
2.2 26 Assista AgoraInverossímil e arrastado demais. As questões morais levantadas sofrem com esse roteiro vazio e automático. Impossível não dormir nos primeiros 30 minutos.
Um Bairro Distante
3.9 37Uma temática triste e muito monótona. Apesar do correto enfoque nas reflexões sobre relações passadas, há poucas explicações sobre certas motivações e o final levanta uma questão fundamental:
o que faz Thomas continuar nesse casamento fracassado?
Aquaman 2: O Reino Perdido
2.9 294 Assista AgoraOs visuais permanecem maravilhosos e a direção de James Wan é encantadora, mas o roteiro aqui consegue ser medíocre demais e está carregado de momentos chatos e poucas piadas funcionando bem. A chatice só desaparece por causa da química entre Arthur e Orm, que sabem conduzir a história e tornam várias cenas divertidas. Queria ver mais da Mera, mas claramente a personagem perdeu importância e tempo de tela. Um fim agridoce desse universo da DC que teve poucos filmes bons, e que termina com uma das piores cenas pós-créditos que já vi na vida.
Elvis
3.8 759Que presença incrível do Austin Butler. Cenas tão surreais que estou doido para ler biografias sobre Presley para saber o que é mais real e o que é mais drama. A fantasia apresentada pelo Baz Luhrmann é mágica e divertida em grande parte dele. O final é triste, mas além de esperado é impactante. O único ponto baixo é a maquiagem muito falsa do Tom Hanks.
Clube da Luta Para Meninas
3.4 227 Assista AgoraNão funcionou comigo. Quase nenhuma piada me fez sentir algo que não fosse vergonha alheia. A dublagem em PT-BR é estranha, mas as piadas em inglês funcionaram menos ainda. Dormi umas 5x até conseguir terminar.
Pokémon: Detetive Pikachu
3.5 670 Assista AgoraUma linda adaptação, afetada por um excesso de frases expositivas. Como o roteiro parece se dedicar a públicos mais jovens, não tenha grandes expectativas. Ao menos as referências, os visuais e a relação estabelecida entre Tim e Pikachu compensam e fazem valer a pena ver até o fim.
Logan Noir
4.2 9Um emocionante encerramento da jornada de Wolverine, na triste constatação de que os mutantes sucumbiram diante dos humanos. A esperança, no entanto, teima em se manifestar em Logan e Charles. Que direção maravilhosa do Mangold. A experiência em P&B é lindíssima, mas talvez seja mais impactante com quem já teve experiências anteriores.
Being Charlie
3.3 28Um pouco previsível em vários momentos, mas a mensagem sobre a perda do controle é forte na atuação do Nick Robinson, que carrega essa obra nas costas, mesmo o roteiro sendo um pouco lento em momentos que poderiam ter um peso dramático maior.
Aqui certamente é a melhor atuação de Nick Robinson (possível empate com 'Love, Simon')
O Falsificador
2.7 6 Assista AgoraUma biografia que poderia ser interessante, mas acaba sendo uma história lenta e chata. Louis Hofmann parece estar no automático. A única coisa que me conquistou é o sorriso debochado que ele faz constantemente.
A Queda
3.2 739 Assista AgoraImpactante para quem tem fobia de altura, e com uma reviravolta legal e fotografia realista. As mãos irão suar, certamente.
Projeto Almanaque
3.4 550 Assista AgoraRepresentação bem louca de uma viagem no tempo, e tudo caminha bem até
a quebra da regra da viagem ser em grupo.
O final é tão previsível que entragaram logo na cena do espelho.
Nosso Sonho
3.8 179Uma história divertida e tocante. Juan Paiva e Lucas Penteado arrebentam. A perfeição dessa biografia só não vem pelo roteiro correr com os períodos de gravação e experimentação da dupla.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
2.8 516 Assista AgoraO primeiros 30min são tão intragáveis que abandonei. Homem-Formiga deveria ter ficado apenas naquele primeiro filme de 2015.
As Marvels
2.7 404 Assista AgoraApesar de não ser tão terrível, é um dos momentos mais genéricos e sem profundidade que o cinema de super-heróis já teve. Nada aqui se destaca positivamente. As interações entre o trio principal tentam salvar esse projeto, mas soam artificiais. O roteiro é corrido, e Monica acabou encarregada de dar explicações expositivas sobre tecnologias em excesso. Frases de efeito demais e um humor vergonhoso (cena do planeta cantante é horripilante) completam esse filme forjado no mais puro desinteresse. Tivesse sido um filme com destaque da Capitã Marvel, talvez fosse mais efetivo. Colocar duas personagens que aparecem em séries do Disney+ retira toda a empatia que se poderia ter previamente.
Depois desse fundo do poço, abandono aqui esse universo da Marvel. Deveriam ter encerrado após o auge de 2019.
E que cena pós-crédito preguiçosa, reciclando personagem X-Men da Fox com um CGI de 2003