"Ten minutes ago, I saw death everywhere. Now it's just the opposite, look at the sea, the waves, the sky. Life may be sad, but it's always beautiful." Pura poesia. Entendo os que não se fascinaram tanto pela obra, é necessário estar num estado de espírito muito específico para conseguir apreciar cada cena, fotografia e partes do roteiro, por mais desconexas que possam parecer. É, antes de tudo, um filme experiental e vejo como um ensaio sobre o amor e a liberdade. É como ler um livro, divagar numa obra filosófica ou passar horas olhando e analisando cada mínimo detalhe de uma pintura. Deve-se, antes de se permitir ver, sentir. "Film is like a battleground. There's love, hate, action, violence, death... in one word: emotion."
"I love it this way... my feet against the tar, which is soft from the spring heat, the slight breeze that runs across your entire body, especially your crotch. You feel an incredible power being naked under a dome of stars, while a giant city is dressed, dodging cars all around you five flights down. I don't think of anything while I'm doing the actual tugging, least of all the heavy sex fantasies I have to resort to indoors. Just my own naked self and the stars breathing down, and it's beautiful. Time sure flies when you're young and jerking off." ♥
A sensação é que os caras tão ali interpretando eles mesmos. Sem pressões, roteiros, apenas dois amigos high as fuck com uma câmera. E, recomendo assistir tão chapada quanto eles, fica impossível não curtir.
"This is history! This is history! Right here, right now, this is history! [...] But people will never, ever, ever forget the way that you made them feel. There's a chemistry between the band and the audience. There's something magnetic drawing the two to each other. The love, and the vibe, and the passion and the rage and the joy that come in from the crowd. If anything, that's what Oasis was." ♥
Esse pessoal que avalia filme que é pra ser trashy com os mesmos critérios que avalia algo do Kubrick dá sono demais. É o mesmo naipe do pessoal que acha que só é "cultura" aquilo que ele gosta, que enche a boca pra menosprezar funk e rap.
É quase impossível não se identificar em algum momento com Enid ou Seymour (no meu caso, um poucos dos dois juntos). Me senti totalmente representada e acolhida pelos personagens e suas crises. A sensação de deslocamento e de não saber o que fazer com a "liberdade", principalmente no meio em que estamos - como um produto da sociedade - é maçante. Se torna realmente difícil conseguir manter qualquer tipo de relação, seja com outrem ou com o mundo. Como foi dito anteriormente nos comentários, "é a busca por algo real e significativo em um mundo moderno feito de plástico".
"I used to think about one day, just not telling anyone, and going off to some random place. And I'd just... disappear. And they'd never see me again."
"Alex disse que o padre simbolizava Deus, e as crianças, a inocência perdida. E nós três, uma Eva pós moderna e seus dois Adões, banidos do jardim sagrado para sofrer pela eternidade porque havíamos pecado. Nós percebemos nossa nudez e usufruímos do fruto proibido. O que foi apenas um beijo... um toque... mudou tudo. A caixa de Pandora foi aberta... mas, o que era mais interessante... era que eu não tinha certeza se algum de nós queria fechá-la de novo."
PS: Só acho que Eddy e Stuart também tinham que ter se pegado, afinal, era notável que Eddy não estava plenamente satisfeito no relacionamento.
Caralho. De verdade, eu não recomendo esse filme para qualquer pessoa que tenha passado por qualquer abuso físico ou até mesmo psicológico. O enredo e cada cena deste foram desenvolvidos de forma genial à fim de fazer o espectador sentir na pele a agonia de cada personagem.
Vemos claramente uma obra que pode ser estudada no âmbito social, e que, infelizmente, está presente e MUITO em nossa sociedade. A família de "bem" e "tradicional" que por trás das mascaras esconde situações cotidianas de abuso. O pai que "cuida" de sua família enquanto mantém-se autoritário, violento, totalmente patriarcal à ponto de não só abusar de todas as mulheres daquela família, mas também permitir que outros homens abusem da mesmas, assim como ele também machuca seu filho à fim de ensiná-lo que o único com autoridade e "rebeldia" naquela casa deve ser ele. Tudo nesse filme é meticulosamente planejado. O lugar do pai na mesa, por exemplo, no centro, um simbolismo de poder. E nas entrevistas com o pessoal que está investigando vemos como apenas ele tem direito a voz. É tirado totalmente qualquer liberdade e voz às mulheres, ele responde por elas e afirma por elas sobre o que elas acham e sentem. E, quando a mãe fala, vemos como é algo totalmente falso, algo que claramente foi ensaiado no mínimo umas 10 vezes. "Ele é como um pai para elas, elas o adoram, ele leva elas na escola". O final, então, só nos agoniza ainda mais. Ficamos esperando o filme inteiro por algum sinal de justiça, torcendo para que algo ali mostrasse o que estava realmente acontecendo, por uma denúncia de alguma das meninas, por simplesmente alguma coisa. Só alguma coisa. Essa incapacidade de mudar o contexto nos deixa absurdamente com raiva. Não sabemos quem matou ele, se foi algo em conjunto, se todos viram que seria melhor, ou se apenas uma o fez e agora a Vó irá fazer o papel dele de autoritária, como vemos no final ela mandando fechar a porta. Uma parte de mim prefere acreditar que não, que eles se livraram daquele fardo e irão buscar ajuda e assistência, mas um lado meu sabe como esse tipo de coisa não funciona, sabe como a sociedade prefere manter isso debaixo dos tapetes e negar-se à acreditar nesse tipo de denúncia.
Não é a toa que o título original se chama "Cracks". Como vemos pouco a pouco, toda a estrutura de harmonia e admiração que é criada é quebrada pouco a pouco. Miss G., que, ganha vida numa Eva Green mais linda e doentia do que nunca, nos mostra como muitas vezes precisamos criar vidas paralelas à fim de nos livrarmos do peso e frustração de nossa existência. Ela, que como vemos pela foto, passou também a vida naquele lugar, vê em suas histórias de liberdade tiradas de um livro tudo o que sempre quis ser e não pode. E, com a chegada de Fiamma, isso se intensifica: a garota é a imagem refletida de seus desejos. A figura falsa de Miss G., antes de mostrar-nos sua verdadeira face, encanta todos facilmente, de modo que vemos como as garotas se espelham nela e seguem todos seus comandos, inclusive agridem sua nova colega quando acha que a mesma está gerando caos. O filme é ótimo em retratar perfeitamente o que a inveja, desejo e frustrações podem causar. E não achei que ele romantiza os abusos, sejam ele psicológicos ou físicos. Pelo contrário. No início do filme ele mostrou como todos viam a Miss G., como tudo era supostamente normal, até que foi-se pouco a pouco mostrando a realidade de modo cru, chocante, à ponto de nos incomodarmos com cada acontecimento, e o pior: nada parecia ter solução. Até mesmo quando a Di supostamente relatou o que havia visto não vimos nada ser feito sobre isso, afinal, aquele era um lugar exemplar e recatado, imagine se um "boato" desses cai a tona por aí?! O pior é saber que isso é algo REAL e que acontece mais do que imaginamos em nossa sociedade.
"O que se ama é o conceito. Você ama mais o conceito do que a ele. É a distância que você ama, mas, quando não há mais distância... quando... quando não há mais oceano para atravessar, e o que há para atravessar é um corredor... Enfim."
"- A irmã disse que Deus criou tudo. Mas ela não se questiona quem criou Deus. - O mal de quem acredita em Deus, é que a fé comanda seu intelecto. Na minha opinião, religiões sempre causam morte e destruição. Mas, estávamos discutindo Platão..."
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista Agora"I'm here to talk about one of the most important qualities a student or soldier can have: patience."
O Demônio das Onze Horas
4.2 430 Assista Agora"Ten minutes ago, I saw death everywhere. Now it's just the opposite, look at the sea, the waves, the sky. Life may be sad, but it's always beautiful."
Pura poesia. Entendo os que não se fascinaram tanto pela obra, é necessário estar num estado de espírito muito específico para conseguir apreciar cada cena, fotografia e partes do roteiro, por mais desconexas que possam parecer. É, antes de tudo, um filme experiental e vejo como um ensaio sobre o amor e a liberdade. É como ler um livro, divagar numa obra filosófica ou passar horas olhando e analisando cada mínimo detalhe de uma pintura. Deve-se, antes de se permitir ver, sentir.
"Film is like a battleground. There's love, hate, action, violence, death... in one word: emotion."
Diário de um Adolescente
3.8 779 Assista AgoraDi Caprio, eu te venero.
E você novinho é um baita de um pãozinho.
Diário de um Adolescente
3.8 779 Assista Agora"I love it this way... my feet against the tar, which is soft from the spring heat, the slight breeze that runs across your entire body, especially your crotch.
You feel an incredible power being naked under a dome of stars, while a giant city is dressed, dodging cars all around you five flights down. I don't think of anything while I'm doing the actual tugging, least of all the heavy sex fantasies I have to resort to indoors.
Just my own naked self and the stars breathing down, and it's beautiful.
Time sure flies when you're young and jerking off." ♥
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista Agora"That's what I love about music. One of the most banal scenes is suddenly invested with so much meaning."
Segurando as Pontas
3.4 565 Assista AgoraA sensação é que os caras tão ali interpretando eles mesmos. Sem pressões, roteiros, apenas dois amigos high as fuck com uma câmera. E, recomendo assistir tão chapada quanto eles, fica impossível não curtir.
Oasis: Supersonic
4.3 96"This is history! This is history! Right here, right now, this is history!
[...]
But people will never, ever, ever forget the way that you made them feel. There's a chemistry between the band and the audience. There's something magnetic drawing the two to each other. The love, and the vibe, and the passion and the rage and the joy that come in from the crowd. If anything, that's what Oasis was." ♥
Oasis: Supersonic
4.3 96Já tô chorando.
Não é Mais um Besteirol Americano
2.6 641 Assista AgoraEsse pessoal que avalia filme que é pra ser trashy com os mesmos critérios que avalia algo do Kubrick dá sono demais. É o mesmo naipe do pessoal que acha que só é "cultura" aquilo que ele gosta, que enche a boca pra menosprezar funk e rap.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KGente. Que filme forte, sensível, intenso. Eu nem sei o que falar. Eu tô sentindo demais, eu estou completamente extasiada.
Ghost World: Aprendendo a Viver
3.7 539É quase impossível não se identificar em algum momento com Enid ou Seymour (no meu caso, um poucos dos dois juntos). Me senti totalmente representada e acolhida pelos personagens e suas crises. A sensação de deslocamento e de não saber o que fazer com a "liberdade", principalmente no meio em que estamos - como um produto da sociedade - é maçante. Se torna realmente difícil conseguir manter qualquer tipo de relação, seja com outrem ou com o mundo. Como foi dito anteriormente nos comentários, "é a busca por algo real e significativo em um mundo moderno feito de plástico".
"I used to think about one day, just not telling anyone, and going off to some random place. And I'd just... disappear. And they'd never see me again."
Amores Urbanos
3.3 98Ansiosa para ver.
Pethit é amor. <3
Três Formas de Amar
3.8 272 Assista Agora"Alex disse que o padre simbolizava Deus, e as crianças, a inocência perdida. E nós três, uma Eva pós moderna e seus dois Adões, banidos do jardim sagrado para sofrer pela eternidade porque havíamos pecado. Nós percebemos nossa nudez e usufruímos do fruto proibido. O que foi apenas um beijo... um toque... mudou tudo. A caixa de Pandora foi aberta... mas, o que era mais interessante... era que eu não tinha certeza se algum de nós queria fechá-la de novo."
PS: Só acho que Eddy e Stuart também tinham que ter se pegado, afinal, era notável que Eddy não estava plenamente satisfeito no relacionamento.
Repulsa ao Sexo
4.0 462 Assista AgoraQual a dificuldade de homem de aceitar um "não"?
Depois que a gente sai matando é vista como a "louca"...
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraCaralho. De verdade, eu não recomendo esse filme para qualquer pessoa que tenha passado por qualquer abuso físico ou até mesmo psicológico.
O enredo e cada cena deste foram desenvolvidos de forma genial à fim de fazer o espectador sentir na pele a agonia de cada personagem.
Vemos claramente uma obra que pode ser estudada no âmbito social, e que, infelizmente, está presente e MUITO em nossa sociedade. A família de "bem" e "tradicional" que por trás das mascaras esconde situações cotidianas de abuso. O pai que "cuida" de sua família enquanto mantém-se autoritário, violento, totalmente patriarcal à ponto de não só abusar de todas as mulheres daquela família, mas também permitir que outros homens abusem da mesmas, assim como ele também machuca seu filho à fim de ensiná-lo que o único com autoridade e "rebeldia" naquela casa deve ser ele.
Tudo nesse filme é meticulosamente planejado. O lugar do pai na mesa, por exemplo, no centro, um simbolismo de poder. E nas entrevistas com o pessoal que está investigando vemos como apenas ele tem direito a voz. É tirado totalmente qualquer liberdade e voz às mulheres, ele responde por elas e afirma por elas sobre o que elas acham e sentem. E, quando a mãe fala, vemos como é algo totalmente falso, algo que claramente foi ensaiado no mínimo umas 10 vezes. "Ele é como um pai para elas, elas o adoram, ele leva elas na escola".
O final, então, só nos agoniza ainda mais. Ficamos esperando o filme inteiro por algum sinal de justiça, torcendo para que algo ali mostrasse o que estava realmente acontecendo, por uma denúncia de alguma das meninas, por simplesmente alguma coisa. Só alguma coisa. Essa incapacidade de mudar o contexto nos deixa absurdamente com raiva. Não sabemos quem matou ele, se foi algo em conjunto, se todos viram que seria melhor, ou se apenas uma o fez e agora a Vó irá fazer o papel dele de autoritária, como vemos no final ela mandando fechar a porta. Uma parte de mim prefere acreditar que não, que eles se livraram daquele fardo e irão buscar ajuda e assistência, mas um lado meu sabe como esse tipo de coisa não funciona, sabe como a sociedade prefere manter isso debaixo dos tapetes e negar-se à acreditar nesse tipo de denúncia.
Crash: Estranhos Prazeres
3.6 330 Assista AgoraWhite people are crazy.
Violência Gratuita
3.8 739 Assista AgoraQue tortura psicológica, que raiva.
E, sim, infelizmente, a ficção é real.
Sedução
3.6 567Não é a toa que o título original se chama "Cracks". Como vemos pouco a pouco, toda a estrutura de harmonia e admiração que é criada é quebrada pouco a pouco. Miss G., que, ganha vida numa Eva Green mais linda e doentia do que nunca, nos mostra como muitas vezes precisamos criar vidas paralelas à fim de nos livrarmos do peso e frustração de nossa existência. Ela, que como vemos pela foto, passou também a vida naquele lugar, vê em suas histórias de liberdade tiradas de um livro tudo o que sempre quis ser e não pode. E, com a chegada de Fiamma, isso se intensifica: a garota é a imagem refletida de seus desejos.
A figura falsa de Miss G., antes de mostrar-nos sua verdadeira face, encanta todos facilmente, de modo que vemos como as garotas se espelham nela e seguem todos seus comandos, inclusive agridem sua nova colega quando acha que a mesma está gerando caos. O filme é ótimo em retratar perfeitamente o que a inveja, desejo e frustrações podem causar. E não achei que ele romantiza os abusos, sejam ele psicológicos ou físicos. Pelo contrário. No início do filme ele mostrou como todos viam a Miss G., como tudo era supostamente normal, até que foi-se pouco a pouco mostrando a realidade de modo cru, chocante, à ponto de nos incomodarmos com cada acontecimento, e o pior: nada parecia ter solução. Até mesmo quando a Di supostamente relatou o que havia visto não vimos nada ser feito sobre isso, afinal, aquele era um lugar exemplar e recatado, imagine se um "boato" desses cai a tona por aí?! O pior é saber que isso é algo REAL e que acontece mais do que imaginamos em nossa sociedade.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraSou a personificação da Tristeza.
Sitcom: Nossa Linda Família
3.6 25Deixa a família tradicional brasileira ver isso.
PS: Nunca mais verei um rato da mesma forma.
Jovem e Bela
3.4 477 Assista Agora"Em meu interior eu não sentia quase nada. Mas quando eu relembrava, em casa... ou no colégio... eu tinha vontade de recomeçar."
Amores Imaginários
3.8 1,5K"O que se ama é o conceito. Você ama mais o conceito do que a ele. É a distância que você ama, mas, quando não há mais distância... quando... quando não há mais oceano para atravessar, e o que há para atravessar é um corredor... Enfim."
Jovem Aloucada
3.2 337 Assista AgoraMenos repressão e mais liberdade, carne y el queso.
A Excêntrica Família de Antonia
4.3 359"- A irmã disse que Deus criou tudo. Mas ela não se questiona quem criou Deus.
- O mal de quem acredita em Deus, é que a fé comanda seu intelecto. Na minha opinião, religiões sempre causam morte e destruição. Mas, estávamos discutindo Platão..."