Pelas críticas favoráveis que eu andei lendo nos últimos meses, eu estava bem empolgado pra ver e amar o filme, mesmo não curtindo muito o cinema do Larraín. E embora eu tenho gostado da direção dele aqui, comparado aos seus filmes anteriores, achei o roteiro do filme bem fraco. Não entendi porque ele tá sendo lido como uma revolução no modo de fazer biopics, sendo que ele não oferece nada de novo nesse sentido. Biopics que optam por contar um período específico da trajetória do homenageado ao invés do esquema "do nascimento até a morte", viraram praticamente o padrão desde os anos 2000. Narrativa não linear também já tá manjadíssimo. Mas o que realmente me incomodou aqui foi o excesso de frases impactantes que colocaram na boca de Jackie. A gata dá várias aulas de história, controla tudo e todos ao seu redor, samba na cara dos macho. Sinto uma ânsia no filme em desfazer a imagem "bela, recatada e do lar" que Jackie construiu em vida, provando que ela era uma mulher de personalidade forte e dona de si, o que eu não duvido que ela de fato era, mas no contexto do filme essa postura atrevida soa deslocada. Ao invés de criar o retrato de uma mulher destemida, o filme acaba mostrando uma personagem que parece mimada. E enquanto um filme sobre uma esposa em luto, o filme vira um amontoado de clichês. Muita cena de chororô, frase de efeito, passando mal em corredores e correndo desesperada pelos lugares. Coisa que nem telefilme anda fazendo mais. O mérito do filme fica na mão de Natalie (que na minha opinião merece um Oscar mais por Jackie do que por "Cisne Negro") e Mica Levi, que entrega em sua trilha sonora o aspecto mais inovador e ousado do filme.
E sobre o pessoal reclamando que "a suruba foi desnecessária". A série teve duas cenas de sexo até agora, num total de 13 episódios. Em todos episódios acontece pelo menos uma cena de luta. Ninguém acusa da violência ser "gratuita", mas por que dizem isso sobre o sexo? Se for tirar a porcentagem das cenas de sexo em tempo de tela, acho que não chega a 5%. Todas as cenas de luta geralmente envolvem os 3 personagens que sabem lutar (Wolfgang, Sun e Will).É de se esperar que todos os personagens experienciem suas sexualidades, então nada mais natural que todos sintam quando um deles transa. E transar no dia do aniversário (ou em qualquer ocasião que a gente fica muito feliz) é super natural. Então eu realmente queria entender como as cenas de sexo são "gratuitas" e "desnecessárias". Diferente da primeira, onde apenas 4 personagens participaram, dessa vez vemos como todos eles estão mais conectados. E chamar aquilo de "suruba" é totalmente não entender a série, né. As reclamações de vocês só mostram que as diretoras estão certíssimas em colocar sexo sim. Enquanto cenas de sexo forem mais polêmicas do que cenas de violência, atos como este são muito poderosos. PS: e demitir o boyzinho que fazia o Capheus porque ele não aceitou as cenas de sexo também é super justificável e já aconteceu antes em diversos filmes e séries. Não dá pra limitar o desenvolvimento da narrativa pelos gosto dos atores.
Não entendi pq foi cadastrado como algo a parte quando o próprio Netflix coloca o especial como primeiro episódio da segunda temporada. E acho bizarro a galera julgando como "ambicioso". Gente, foi o primeiro episódio, tem mais 10 pra vir. Acho que foi um episódio muito eficaz em adiantar a trama em alguns meses e resolver alguns conflitos que poderiam tomar muitos episódios. A cena do aniversário pode parecer um pouco desconexa, mas claramente é um presente pros fãs, então vale a licença poética. A única coisa que me incomodou é que
com exceção da cena em que a Nomi e a Sun conversam, os outros sensates ignoram totalmente a trama do Sussurros. Depois do que rolou no último episódio, acho que todos já deveriam estar mais preocupados com o Will e cientes do risco que correm.
Eu nem senti o tempo passar. Acho curioso esse tipo de comentário falando que o filme "não precisava" ser tão longo. Vocês são novos por aqui e acham que só existe cinema narrativo? Achei divertidíssima essa reunião de família e o filme é uma aula de direção. Um dos melhores do ano, sem dúvida.
Muito bem dirigido, ótima estreia desse moço. Amei muito o primeiro capítulo do filme e achei que em termos de roteiro ele perde um pouco a força depois
Todo mundo aplaudindo a diversidade racial do elenco (o que de fato é super massa e deve ser celebrado mesmo) mas não vi um comentário sobre a total ausência de personagens LGBTs.
Todo mundo aplaudindo a diversidade racial do elenco (o que de fato é super massa e deve ser celebrado mesmo) mas não vi um comentário sobre a total ausência de personagens LGBTs.
Eu queria um movimento LGBT que lutasse contra o kinky shaming do mesmo jeito que implora pra poder casar. Ver esse filme numa sessão onde obviamente existiam outros gays e ouvir gargalhadas zombando de parafilias me doeu.
Jackie
3.4 740 Assista AgoraPelas críticas favoráveis que eu andei lendo nos últimos meses, eu estava bem empolgado pra ver e amar o filme, mesmo não curtindo muito o cinema do Larraín. E embora eu tenho gostado da direção dele aqui, comparado aos seus filmes anteriores, achei o roteiro do filme bem fraco. Não entendi porque ele tá sendo lido como uma revolução no modo de fazer biopics, sendo que ele não oferece nada de novo nesse sentido. Biopics que optam por contar um período específico da trajetória do homenageado ao invés do esquema "do nascimento até a morte", viraram praticamente o padrão desde os anos 2000. Narrativa não linear também já tá manjadíssimo.
Mas o que realmente me incomodou aqui foi o excesso de frases impactantes que colocaram na boca de Jackie. A gata dá várias aulas de história, controla tudo e todos ao seu redor, samba na cara dos macho. Sinto uma ânsia no filme em desfazer a imagem "bela, recatada e do lar" que Jackie construiu em vida, provando que ela era uma mulher de personalidade forte e dona de si, o que eu não duvido que ela de fato era, mas no contexto do filme essa postura atrevida soa deslocada. Ao invés de criar o retrato de uma mulher destemida, o filme acaba mostrando uma personagem que parece mimada.
E enquanto um filme sobre uma esposa em luto, o filme vira um amontoado de clichês. Muita cena de chororô, frase de efeito, passando mal em corredores e correndo desesperada pelos lugares. Coisa que nem telefilme anda fazendo mais.
O mérito do filme fica na mão de Natalie (que na minha opinião merece um Oscar mais por Jackie do que por "Cisne Negro") e Mica Levi, que entrega em sua trilha sonora o aspecto mais inovador e ousado do filme.
Os Beatniks
3.3 4Odeio quando o pôster me ilude a acreditar que vai rolar altos menage mas aí vou ver e é a heterozice monogâmica de sempre.
Sense8 (2ª Temporada)
4.3 892 Assista AgoraE sobre o pessoal reclamando que "a suruba foi desnecessária". A série teve duas cenas de sexo até agora, num total de 13 episódios. Em todos episódios acontece pelo menos uma cena de luta. Ninguém acusa da violência ser "gratuita", mas por que dizem isso sobre o sexo? Se for tirar a porcentagem das cenas de sexo em tempo de tela, acho que não chega a 5%.
Todas as cenas de luta geralmente envolvem os 3 personagens que sabem lutar (Wolfgang, Sun e Will).É de se esperar que todos os personagens experienciem suas sexualidades, então nada mais natural que todos sintam quando um deles transa. E transar no dia do aniversário (ou em qualquer ocasião que a gente fica muito feliz) é super natural. Então eu realmente queria entender como as cenas de sexo são "gratuitas" e "desnecessárias". Diferente da primeira, onde apenas 4 personagens participaram, dessa vez vemos como todos eles estão mais conectados. E chamar aquilo de "suruba" é totalmente não entender a série, né.
As reclamações de vocês só mostram que as diretoras estão certíssimas em colocar sexo sim. Enquanto cenas de sexo forem mais polêmicas do que cenas de violência, atos como este são muito poderosos.
PS: e demitir o boyzinho que fazia o Capheus porque ele não aceitou as cenas de sexo também é super justificável e já aconteceu antes em diversos filmes e séries. Não dá pra limitar o desenvolvimento da narrativa pelos gosto dos atores.
Sense8 (2ª Temporada)
4.3 892 Assista AgoraNão entendi pq foi cadastrado como algo a parte quando o próprio Netflix coloca o especial como primeiro episódio da segunda temporada.
E acho bizarro a galera julgando como "ambicioso". Gente, foi o primeiro episódio, tem mais 10 pra vir. Acho que foi um episódio muito eficaz em adiantar a trama em alguns meses e resolver alguns conflitos que poderiam tomar muitos episódios. A cena do aniversário pode parecer um pouco desconexa, mas claramente é um presente pros fãs, então vale a licença poética.
A única coisa que me incomodou é que
com exceção da cena em que a Nomi e a Sun conversam, os outros sensates ignoram totalmente a trama do Sussurros. Depois do que rolou no último episódio, acho que todos já deveriam estar mais preocupados com o Will e cientes do risco que correm.
Sieranevada
3.8 22 Assista AgoraEu nem senti o tempo passar. Acho curioso esse tipo de comentário falando que o filme "não precisava" ser tão longo. Vocês são novos por aqui e acham que só existe cinema narrativo?
Achei divertidíssima essa reunião de família e o filme é uma aula de direção. Um dos melhores do ano, sem dúvida.
Please Like Me (4ª Temporada)
4.4 210que final lindo da porra
Os Olhos de Minha Mãe
3.6 180 Assista AgoraMuito bem dirigido, ótima estreia desse moço. Amei muito o primeiro capítulo do filme e achei que em termos de roteiro ele perde um pouco a força depois
Gostaria mais se o filmes fosse sobre a relação dela com o cara que matou a mãe
E alguém precisa arrumar essa sinopse que tá super errada.
Please Like Me (4ª Temporada)
4.4 210Destruída com esse quinto episódio. :'(
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraEsse filme é a vingança da galera de humanas.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraEsquerdinha, mas elitista, né mores.
Tickled
3.8 101melhor que black mirror
Palácios de Pena
2.3 3Bizarro.
3% (1ª Temporada)
3.6 772 Assista AgoraTodo mundo aplaudindo a diversidade racial do elenco (o que de fato é super massa e deve ser celebrado mesmo) mas não vi um comentário sobre a total ausência de personagens LGBTs.
3%
3.8 178Todo mundo aplaudindo a diversidade racial do elenco (o que de fato é super massa e deve ser celebrado mesmo) mas não vi um comentário sobre a total ausência de personagens LGBTs.
Brazil Jungle
2.4 1Da série no Brasil é o único que dá pra ver sem sofrer de vergonha alheia, porque pelo menos nesse os boys estão caladinho rs
Fala Comigo
2.9 183 Assista AgoraEu queria um movimento LGBT que lutasse contra o kinky shaming do mesmo jeito que implora pra poder casar.
Ver esse filme numa sessão onde obviamente existiam outros gays e ouvir gargalhadas zombando de parafilias me doeu.
American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)
3.9 716 Assista AgoraFinal kibado, estamos de olho.
Divinas Divas
4.3 133 Assista AgoraEloína é meu espírito animal <3
Tomcat
3.0 23O Teddy awards desse ano só me deu decepções.
O Ninho
3.7 5A boa notícia é que é melhor que "Beira Mar". E a má é que é uma versão piorada de "Stonewall"
O Ornitólogo
3.5 84stop obsessão gay com catolicismo 2016
O Monstro no Armário
3.7 237 Assista Agoraeu não curto twink mas esse Connor tem uma diagramação que nossa senhora.
Te Prometo Anarquia
2.6 50Fui jurando que ia ser um filme bonitinho.
Easy (1ª Temporada)
3.6 113 Assista AgoraDave Franco atua muito mal meu deus