Esse filme foi indicado por um crítico de cinema do jornal Zero Hora para o meu Trabalho de Conclusão de Curso no ano retrasado, e somente hoje eu consegui assistir ao longa. Fiz muito bem. Me parece que o diretor quis enfatizar a evolução de um homem que estava cercado de problemas, e, muito graças a Stephanie, ele evoluiu, mas de uma maneira natural e dentro dos limites reais de um ser humano, e não naquele monte de utopias que estamos acostumados a ver em alguns filmes americanos, porque no encerramento do filme foi possível perceber que muita coisa que aconteceu, se manteve, as feridas continuam, mas a vida também, tudo segue. Stephanie é outra personagem que obviamente vale destacar, porque aos poucos foi se adaptando às deficiências e a parceria com Alain fez ambos superarem alguns medos.
Filme tão belo quanto a personagem Riyo, que esbanja delicadeza em torno de seus medos e indecisões. Gostei muito da trilha sonora, que seguiu o estilo suave da história e das atuações, principalmente da pequena participação de Toshirô Mifune, último filme desse proeminente artista.
Que método original e "criativo" o personagem Robert encontrou para se vingar do seu desafeto, hein? Decorou a placa da moto do rapaz, perseguiu-o pacientemente, praticou sequestro, fez uma cirurgia de mudança de sexo, o transformou em uma linda mulher, e depois fez sexo com ela! hahaha
Brincadeiras a parte, achei esse filme genial pela maneira que ele foi conduzido: o protagonista, que inicialmente se mostrava somente como um profissional bem sucedido e com inúmeras preocupações provocadas com as perdas, mantinha uma mulher dentro de sua casa com o objetivo de concretizar suas metas como cirurgião plástico. Entretanto, no decorrer da trama e o aprofundamento de toda a história de Robert, o diretor optou em escancarar o perfil doentio, frio e prepotente do personagem, criando uma nova visão sobre ele. Essa foi um olhar mais superficial que tive do filme, que certamente abriu debate para outros temas, como o debate sobre os limites das experiências feitas por cientistas, e também sobre a transgeneridade, que, confesso, foi o primeiro filme que lembro ter visto. Tudo isso com muita sensualidade, surpresas e ótimas atuações.
Como já foi dito, eu ainda estou para ver um filme ruim que o Ricardo Darin trabalhou, porque já esse foi o 4º que assisti e todos estão acima da média. O Conto Chinês é uma espécie de filme que conta com uma história relativamente simples, mas, aos poucos, vai te cativando cada vez mais.
Filme genial! Incrível como a narrativa leve, unido com várias passagens de muito humor, intensifica a crítica que esse filme quer passar. Sim, esse filme é, acima de tudo, um filme para reflexão. Desde os primeiros 20 minutos, é possível perceber que o filme vai além de uma simples comédia, e passa a questionar os costumes nossos, cidadãos comuns da zona urbana, que vivem em rotinas extremamente regradas, abrindo mão de nossas liberdades com o objetivo de enriquecer e consumir. Em contrapartida, o filme vai mais além ao enaltecer a cultura e os costumes da tribo de Xixo, no qual não há leis, regras e todos vivendo em igualdade. Em Os Deuses Devem Estar Loucos, a cultura "dominante" e respeitada é a do nativo, diferente do que presenciamos diariamente, e isso fica evidente quando o narrador, interpretando os pensamentos de Xixo, começa a estranhar as bobagens e as atitudes esquisitas dos "homens brancos". Como se não fosse o bastante, nessa produção ainda podemos observar duas realidades nada cômicas presentes em muitos países africanos: a miséria e a guerra civil. Enfim, não é uma obra-prima, mas é um filme muito inteligente e me conquistou desde o início, além de garantir boas risadas.
O filme é muito bom. Por conta de produções como essa que eu vou observar o cinema japonês sempre com muito respeito e admiração. Em Zatoichi, pude acompanhar ótimas lutas e uma série de cenas em que a intuição, inteligência e o sentido apurado fazem a diferença nas batalhas.
Filme gostoso de assistir, que valoriza a diversidade da cultura brasileira com muita comédia e ótimas atuações. Sou descendente de baianos, meus avôs viveram no campo e, como muitos, migraram para a cidade grande. Mesmo com a distância e inseridos em um espaço muito diferente do que viveram, mantiveram a tradição, sempre com muito sertanejo e para sentirem um pouco a vida no sertão que viveram. Sempre quando assisto Mazzaropi, um dos símbolos do cinema nacional, eu "puxo" essas lembranças, das origens da minha família, e que, com muito orgulho, eu tenho um pouco do sangue desse povo.
Talvez tenha sido um dos últimos a ter assistido pela primeira vez essa obra-prima. Demorei pra ver, mas hoje a oportunidade veio e certamente foram 3 horas do meu dia muito bem aproveitadas. Atuações excelentes (é sério, TODOS foram sensacionais), história que te prende a todo momento (é difícil manter a atenção 100% com um longa desse tamanho, poucos conseguem), e o final é INCRIVELMENTE triste. Quem tem coração um pouco mais mole inundará a casa inteira. Eu já falei dos personagens, mas não dá para deixar de enaltecer os personagens trabalhados por Tom Hanks e Michael Clarke Duncan: impecáveis e inesquecíveis, somente isso. Daqui 100 anos, não tenho dúvidas que a atuação desses dois será reconhecida e destacada.
Eu não dei uma nota muito maior que três, mas acredito que a média de avaliação desse filme poderia ser melhor. Não é o melhor produzido no Brasil, mas a maneira que eles mostraram a cultura do povo do Pelourinho foi muito interessante e gostoso de assistir, rindo da própria dor, "festeiros", alegres com a vida que levam de uma maneira muito singular, e ainda somado com a atuação excelente de Lázaro Ramos, um dos melhores artistas desse país. "Ó Pai, ó" me fez rir muito e refletir também.
Nas duas vezes que achei um filme com a dupla Meryl Streep e Jack Nicholson, Ironweed e este, em ambas eu fiquei um pouco decepcionado. Achei A Difícil Arte de Amar um filme mediano pra bom, com atuações ótimas atuações dos gênios citados e só.
Mais uma obra-prima de Chaplin. Não tenho mais o que dizer sobre ele, é um mito, um mestre do cinema. As cenas do leão e as perseguições frequentes do burrinho (quanto ódio desse animal, mais bravo que o tigre hahaha) ao Carlitos são engraçadíssimas, e, além disso, como não ficar apreensivo com o número de equilibrista? Sem dúvida, um filme marcante pelo humor, pelo drama, pelas atuações da dupla Chaplin e Purvience, etc.
O diálogo é tudo nesse filme! Impressionante como todos interpretam muito bem os momentos "dialógicos" entre os casais. É um filme simples, o próprio poster acima pode ser considerado um "spoiler", mas é a mais pura comédia, prende atenção inteiramente nesses 80 minutos.
Antes de qualquer coisa, contesto a dublagem de O Lado Bom da Vida, foi muito ruim e isso influenciou muito na minha nota. Achei um bom filme, Bradley Cooper mitou na atuação, Jennifer Lawrence e Robert De Niro, lenda, foram ótimos também, embora não tenha visto nada de fenomenal da primeira ter ganho um Oscar (lembrando que vi o filme no dublado e isso pode ter prejudicado). Entretanto, para filmes igualmente premiados como esse, já assisti outros bem melhores.
Ótimo filme! A história tem inúmeras reviravoltas, momentos que te prendem bastante a atenção e os diálogos, que foram muito bem elaborados, dão um tempero a mais na dinâmica do filme. O final foi surpreendente pra mim, em nenhum momento desconfiei da "sacada". Comecei muito bem pelo cinema argentino, Nove Rainhas será o primeiro de muitos filmes que assistirei dos "hermanos".
no início, houve uma preocupação intensa do diretor em enfatizar o problema da fome na França, e a medida do tirano rei Luis foi distribuir comida podre ao povo. Depois do fracasso, em nenhum momento mais foi citado esse problema, os franceses devem ter morrido de fome e não apareceram mais na 2ª metade do filme. Eu estava realmente querendo saber o iria ser feito, mas simplesmente ignoraram essa parte.
Se fosse só por isso, eu daria 3,5 ou até 4 estrelas para esse filme - a atuação de Leonardo Di Caprio, tendo que interpretar dois personagens com perfis diferentes, não foi pouca coisa -, mas o final... aquele final, sério, não rolou:
era um verdadeiro arsenal, todos os soldados atiraram ao mesmo tempo e nenhum dos mosqueteiros morreu. Reconheço que havia uma "aura brilhante" sobre a imagem de D'Artagnan e ninguém queria matá-lo pela sua importância, mas nem isso, creio eu, justifica aquela cena. A seguir, o Rei Luis tenta matar o seu irmão e o destemido mosqueteiro mais importante entra em sua frente para morrer em seu lugar. Muito bonito, mas o drama a seguir foi chato pra caralho de assistir. Perdeu os pontos aí.
Dito isso, avalio o filme em 3 estrelas, ou seja, dá pra assistir e curtir numa boa, se não forem insuportáveis como eu. rs
Esclarecedor e transparente. Interessante notar que o diretor não se preocupou em "dar voz" somente a importantes fontes dos EUA e professores, filósofos e políticos brasileiros, mas também para personagens que eram a favor do golpe de 64, como Newton Cruz e Jarbas Passarinho, fugindo da ideia de documentário "chapa branca" já citado nestes comentários. Acredito que "O Dia que Durou 21 Anos" é uma produção que deve ser difundida para colégios e universidades porque soube tratar o tema com muita competência, de forma plural e imparcial.
Um filme que conta a história de Chaplin é um filme que falará sobre o cinema em seu formato mais puro e belo. Às vezes, sinto-me pouco sintonizado com o meu tempo, com a minha geração, ao admirar tanto esse gênio, cujo melhores filmes foram produzidos na época de nascimento da minha avó e que faleceu 13 anos antes de eu nascer. Nada disso importa. Essa produção de Richard Attenborough sobre a vida de "Chas" (não conhecia essa maneira como era chamado) só intensifica ainda mais o meu encantamento pelo trabalho grandioso de Chaplin.
Como alguns aqui,eu também imaginei que ia ver uma comédia romântica, contendo aquela história "batida" e a lindíssima Audrey Tautou atuando praticamente sozinha, "salvando" o filme. No entanto fui surpreendido com as atuações, com a fotografia e a narrativa alinear, fundamental para acompanharmos a trama pela perspectiva de Loic, dando-nos uma visão completamente inversa sobre o que havíamos pensado sobre esse "relacionamento". Em síntese, esse filme foge do clichê e te surpreende até o fim.
Achei um bom filme. Considero o diálogo e o antagonismo entre os grupos políticos as partes mais envolventes. A partir desse filme, acho que posso me aprofundar sobre o tema, e iniciar um variado estudo sobre a história de lutas a favor da igualdade racial nos EUA.
Mais um filme de David Fincher que me impressiona pela história, pelas atuações (Freeman, Pitt e Spacey gênios), fotografia, e tudo mais. Tudo que acontece te prende a atenção naturalmente, quando você espera não haver possibilidades pra melhorar, acontece o fim, AQUELE fim. Meus adjetivos são os melhores possíveis para definir essa obra-prima!
Um filme que tinha tudo para ser bem divertido, mas foi piorando no decorrer da história. Na minha opinião, faltou verossimilhança ao período histórico trabalhado no filme, somente as roupas e os castelos dão alusões medievais nas cenas, e, tirando Frances O'Connor, as atuações dos protagonistas foram bem monótonas. Tenho outras observações, mas acho que vou parar por aqui.
Eu subestimei esse filme, achei que iria ser aquele filme que "cagaria" regras sobre coleta de esgoto, lixo, desperdício, etc. mas não. Furtado quebrou, e muito, a minha cara. Gostei muito da opção do diretor em fazer um filme metalinguístico, não costumo assistir esse estilo com frequência. E o resultado ficou ainda melhor, pois Wagner Moura e Camila Pitanga são feras demais:
os dois juntos interpretaram 4 personagens, o personagem original deles, com a competência de sempre, e os personagem do curta Monstro da Fossa, inexperientes e fracos.
Eles são tão bons que atuam mau de forma proposital! hahaha Agora vamos ser francos: será mesmo que Lazaro Ramos e Camila Pitanga não são capazes de apresentar os eventos da FIFA, sendo vetados daquela maneira? Nada contra a Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, mas o que motivou o veto de artistas tão feras? E olha que esse nem é o melhor filme deles. Não vou me estender mais, porque vão achar que estou sendo leviano ao pensar que a FIFA foi racista nesse episódio. Ops, falei.
E.T.: O Extraterrestre
3.9 1,4K Assista AgoraUm grande clássico! Cenas e trilha sonora memoráveis e, sem dúvida nenhuma, um filme muito gostoso de assistir.
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista AgoraEsse filme foi indicado por um crítico de cinema do jornal Zero Hora para o meu Trabalho de Conclusão de Curso no ano retrasado, e somente hoje eu consegui assistir ao longa. Fiz muito bem. Me parece que o diretor quis enfatizar a evolução de um homem que estava cercado de problemas, e, muito graças a Stephanie, ele evoluiu, mas de uma maneira natural e dentro dos limites reais de um ser humano, e não naquele monte de utopias que estamos acostumados a ver em alguns filmes americanos, porque no encerramento do filme foi possível perceber que muita coisa que aconteceu, se manteve, as feridas continuam, mas a vida também, tudo segue. Stephanie é outra personagem que obviamente vale destacar, porque aos poucos foi se adaptando às deficiências e a parceria com Alain fez ambos superarem alguns medos.
A Mulher Prometida
3.7 18Filme tão belo quanto a personagem Riyo, que esbanja delicadeza em torno de seus medos e indecisões. Gostei muito da trilha sonora, que seguiu o estilo suave da história e das atuações, principalmente da pequena participação de Toshirô Mifune, último filme desse proeminente artista.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraQue método original e "criativo" o personagem Robert encontrou para se vingar do seu desafeto, hein? Decorou a placa da moto do rapaz, perseguiu-o pacientemente, praticou sequestro, fez uma cirurgia de mudança de sexo, o transformou em uma linda mulher, e depois fez sexo com ela! hahaha
Brincadeiras a parte, achei esse filme genial pela maneira que ele foi conduzido: o protagonista, que inicialmente se mostrava somente como um profissional bem sucedido e com inúmeras preocupações provocadas com as perdas, mantinha uma mulher dentro de sua casa com o objetivo de concretizar suas metas como cirurgião plástico. Entretanto, no decorrer da trama e o aprofundamento de toda a história de Robert, o diretor optou em escancarar o perfil doentio, frio e prepotente do personagem, criando uma nova visão sobre ele.
Essa foi um olhar mais superficial que tive do filme, que certamente abriu debate para outros temas, como o debate sobre os limites das experiências feitas por cientistas, e também sobre a transgeneridade, que, confesso, foi o primeiro filme que lembro ter visto. Tudo isso com muita sensualidade, surpresas e ótimas atuações.
Um Conto Chinês
4.0 852 Assista AgoraComo já foi dito, eu ainda estou para ver um filme ruim que o Ricardo Darin trabalhou, porque já esse foi o 4º que assisti e todos estão acima da média. O Conto Chinês é uma espécie de filme que conta com uma história relativamente simples, mas, aos poucos, vai te cativando cada vez mais.
Os Deuses Devem Estar Loucos
3.8 299Filme genial! Incrível como a narrativa leve, unido com várias passagens de muito humor, intensifica a crítica que esse filme quer passar. Sim, esse filme é, acima de tudo, um filme para reflexão. Desde os primeiros 20 minutos, é possível perceber que o filme vai além de uma simples comédia, e passa a questionar os costumes nossos, cidadãos comuns da zona urbana, que vivem em rotinas extremamente regradas, abrindo mão de nossas liberdades com o objetivo de enriquecer e consumir. Em contrapartida, o filme vai mais além ao enaltecer a cultura e os costumes da tribo de Xixo, no qual não há leis, regras e todos vivendo em igualdade. Em Os Deuses Devem Estar Loucos, a cultura "dominante" e respeitada é a do nativo, diferente do que presenciamos diariamente, e isso fica evidente quando o narrador, interpretando os pensamentos de Xixo, começa a estranhar as bobagens e as atitudes esquisitas dos "homens brancos". Como se não fosse o bastante, nessa produção ainda podemos observar duas realidades nada cômicas presentes em muitos países africanos: a miséria e a guerra civil. Enfim, não é uma obra-prima, mas é um filme muito inteligente e me conquistou desde o início, além de garantir boas risadas.
Zatoichi
3.8 93O filme é muito bom. Por conta de produções como essa que eu vou observar o cinema japonês sempre com muito respeito e admiração. Em Zatoichi, pude acompanhar ótimas lutas e uma série de cenas em que a intuição, inteligência e o sentido apurado fazem a diferença nas batalhas.
O Jeca Macumbeiro
3.5 22Filme gostoso de assistir, que valoriza a diversidade da cultura brasileira com muita comédia e ótimas atuações. Sou descendente de baianos, meus avôs viveram no campo e, como muitos, migraram para a cidade grande. Mesmo com a distância e inseridos em um espaço muito diferente do que viveram, mantiveram a tradição, sempre com muito sertanejo e para sentirem um pouco a vida no sertão que viveram. Sempre quando assisto Mazzaropi, um dos símbolos do cinema nacional, eu "puxo" essas lembranças, das origens da minha família, e que, com muito orgulho, eu tenho um pouco do sangue desse povo.
À Espera de Um Milagre
4.4 2,1K Assista AgoraTalvez tenha sido um dos últimos a ter assistido pela primeira vez essa obra-prima. Demorei pra ver, mas hoje a oportunidade veio e certamente foram 3 horas do meu dia muito bem aproveitadas. Atuações excelentes (é sério, TODOS foram sensacionais), história que te prende a todo momento (é difícil manter a atenção 100% com um longa desse tamanho, poucos conseguem), e o final é INCRIVELMENTE triste. Quem tem coração um pouco mais mole inundará a casa inteira. Eu já falei dos personagens, mas não dá para deixar de enaltecer os personagens trabalhados por Tom Hanks e Michael Clarke Duncan: impecáveis e inesquecíveis, somente isso. Daqui 100 anos, não tenho dúvidas que a atuação desses dois será reconhecida e destacada.
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraAdoro o trabalho do Tim Burton. Com aquela alegria radiante e sempre fiel ao dono, o Sparky é tão parecido com um cachorro que tive, me identifiquei!
Ó Paí, Ó
3.2 476Eu não dei uma nota muito maior que três, mas acredito que a média de avaliação desse filme poderia ser melhor. Não é o melhor produzido no Brasil, mas a maneira que eles mostraram a cultura do povo do Pelourinho foi muito interessante e gostoso de assistir, rindo da própria dor, "festeiros", alegres com a vida que levam de uma maneira muito singular, e ainda somado com a atuação excelente de Lázaro Ramos, um dos melhores artistas desse país. "Ó Pai, ó" me fez rir muito e refletir também.
A Difícil Arte de Amar
3.4 110 Assista AgoraNas duas vezes que achei um filme com a dupla Meryl Streep e Jack Nicholson, Ironweed e este, em ambas eu fiquei um pouco decepcionado. Achei A Difícil Arte de Amar um filme mediano pra bom, com atuações ótimas atuações dos gênios citados e só.
A cancão de Mark e a tortada de Rachel foram as melhores partes do filme
O Circo
4.4 227 Assista AgoraMais uma obra-prima de Chaplin. Não tenho mais o que dizer sobre ele, é um mito, um mestre do cinema. As cenas do leão e as perseguições frequentes do burrinho (quanto ódio desse animal, mais bravo que o tigre hahaha) ao Carlitos são engraçadíssimas, e, além disso, como não ficar apreensivo com o número de equilibrista? Sem dúvida, um filme marcante pelo humor, pelo drama, pelas atuações da dupla Chaplin e Purvience, etc.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KO diálogo é tudo nesse filme! Impressionante como todos interpretam muito bem os momentos "dialógicos" entre os casais. É um filme simples, o próprio poster acima pode ser considerado um "spoiler", mas é a mais pura comédia, prende atenção inteiramente nesses 80 minutos.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraAntes de qualquer coisa, contesto a dublagem de O Lado Bom da Vida, foi muito ruim e isso influenciou muito na minha nota. Achei um bom filme, Bradley Cooper mitou na atuação, Jennifer Lawrence e Robert De Niro, lenda, foram ótimos também, embora não tenha visto nada de fenomenal da primeira ter ganho um Oscar (lembrando que vi o filme no dublado e isso pode ter prejudicado). Entretanto, para filmes igualmente premiados como esse, já assisti outros bem melhores.
Nove Rainhas
4.2 463 Assista AgoraÓtimo filme! A história tem inúmeras reviravoltas, momentos que te prendem bastante a atenção e os diálogos, que foram muito bem elaborados, dão um tempero a mais na dinâmica do filme. O final foi surpreendente pra mim, em nenhum momento desconfiei da "sacada". Comecei muito bem pelo cinema argentino, Nove Rainhas será o primeiro de muitos filmes que assistirei dos "hermanos".
O Homem da Máscara de Ferro
3.5 498 Assista AgoraBoas atuações, boa trilha sonora e ótima fotografia. Só acho que O Homem da Máscara de Ferro pecou na história e explico o porquê:
no início, houve uma preocupação intensa do diretor em enfatizar o problema da fome na França, e a medida do tirano rei Luis foi distribuir comida podre ao povo. Depois do fracasso, em nenhum momento mais foi citado esse problema, os franceses devem ter morrido de fome e não apareceram mais na 2ª metade do filme. Eu estava realmente querendo saber o iria ser feito, mas simplesmente ignoraram essa parte.
Se fosse só por isso, eu daria 3,5 ou até 4 estrelas para esse filme - a atuação de Leonardo Di Caprio, tendo que interpretar dois personagens com perfis diferentes, não foi pouca coisa -, mas o final... aquele final, sério, não rolou:
era um verdadeiro arsenal, todos os soldados atiraram ao mesmo tempo e nenhum dos mosqueteiros morreu. Reconheço que havia uma "aura brilhante" sobre a imagem de D'Artagnan e ninguém queria matá-lo pela sua importância, mas nem isso, creio eu, justifica aquela cena. A seguir, o Rei Luis tenta matar o seu irmão e o destemido mosqueteiro mais importante entra em sua frente para morrer em seu lugar. Muito bonito, mas o drama a seguir foi chato pra caralho de assistir. Perdeu os pontos aí.
Dito isso, avalio o filme em 3 estrelas, ou seja, dá pra assistir e curtir numa boa, se não forem insuportáveis como eu. rs
O Dia que Durou 21 Anos
4.3 226Esclarecedor e transparente. Interessante notar que o diretor não se preocupou em "dar voz" somente a importantes fontes dos EUA e professores, filósofos e políticos brasileiros, mas também para personagens que eram a favor do golpe de 64, como Newton Cruz e Jarbas Passarinho, fugindo da ideia de documentário "chapa branca" já citado nestes comentários. Acredito que "O Dia que Durou 21 Anos" é uma produção que deve ser difundida para colégios e universidades porque soube tratar o tema com muita competência, de forma plural e imparcial.
Chaplin
4.2 363Um filme que conta a história de Chaplin é um filme que falará sobre o cinema em seu formato mais puro e belo. Às vezes, sinto-me pouco sintonizado com o meu tempo, com a minha geração, ao admirar tanto esse gênio, cujo melhores filmes foram produzidos na época de nascimento da minha avó e que faleceu 13 anos antes de eu nascer. Nada disso importa. Essa produção de Richard Attenborough sobre a vida de "Chas" (não conhecia essa maneira como era chamado) só intensifica ainda mais o meu encantamento pelo trabalho grandioso de Chaplin.
Bem Me Quer, Mal Me Quer
4.0 522Como alguns aqui,eu também imaginei que ia ver uma comédia romântica, contendo aquela história "batida" e a lindíssima Audrey Tautou atuando praticamente sozinha, "salvando" o filme. No entanto fui surpreendido com as atuações, com a fotografia e a narrativa alinear, fundamental para acompanharmos a trama pela perspectiva de Loic, dando-nos uma visão completamente inversa sobre o que havíamos pensado sobre esse "relacionamento". Em síntese, esse filme foge do clichê e te surpreende até o fim.
Lincoln
3.5 1,5KAchei um bom filme. Considero o diálogo e o antagonismo entre os grupos políticos as partes mais envolventes. A partir desse filme, acho que posso me aprofundar sobre o tema, e iniciar um variado estudo sobre a história de lutas a favor da igualdade racial nos EUA.
Seven: Os Sete Crimes Capitais
4.3 2,7K Assista AgoraMais um filme de David Fincher que me impressiona pela história, pelas atuações (Freeman, Pitt e Spacey gênios), fotografia, e tudo mais. Tudo que acontece te prende a atenção naturalmente, quando você espera não haver possibilidades pra melhorar, acontece o fim, AQUELE fim. Meus adjetivos são os melhores possíveis para definir essa obra-prima!
Linha do Tempo
3.0 133 Assista AgoraUm filme que tinha tudo para ser bem divertido, mas foi piorando no decorrer da história. Na minha opinião, faltou verossimilhança ao período histórico trabalhado no filme, somente as roupas e os castelos dão alusões medievais nas cenas, e, tirando Frances O'Connor, as atuações dos protagonistas foram bem monótonas. Tenho outras observações, mas acho que vou parar por aqui.
Saneamento Básico, O Filme
3.7 708 Assista AgoraEu subestimei esse filme, achei que iria ser aquele filme que "cagaria" regras sobre coleta de esgoto, lixo, desperdício, etc. mas não. Furtado quebrou, e muito, a minha cara. Gostei muito da opção do diretor em fazer um filme metalinguístico, não costumo assistir esse estilo com frequência. E o resultado ficou ainda melhor, pois Wagner Moura e Camila Pitanga são feras demais:
os dois juntos interpretaram 4 personagens, o personagem original deles, com a competência de sempre, e os personagem do curta Monstro da Fossa, inexperientes e fracos.
Agora vamos ser francos: será mesmo que Lazaro Ramos e Camila Pitanga não são capazes de apresentar os eventos da FIFA, sendo vetados daquela maneira? Nada contra a Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, mas o que motivou o veto de artistas tão feras? E olha que esse nem é o melhor filme deles. Não vou me estender mais, porque vão achar que estou sendo leviano ao pensar que a FIFA foi racista nesse episódio. Ops, falei.